Uma surpresa de Natal

By: Kikumaru Sakuno

(P.S.: história em terceira pessoa)

Ela o via todos os dias na escola. Até se aproximava e trocava algumas palavras. Ficava vermelha só de ouvir falar nele, mas nunca teve coragem de dizer tudo que sentia por ele.

Ela era Sakuno, e ele Ryoma. Ela uma iniciante no tênis. Ele o príncipe desse esporte.

Então, um dia, ela resolveu contar tudo que sentia por ele.

Ryoma-kun! Ryoma-kun! Eu posso falar com você?

Sim?

Será que nós poderíamos conversar em particular?

Ahn... Agora?

De preferência...

Ok! Vamos!

Ryoma e Sakuno saíram andando até longe do alcance de qualquer outro membro da Seigaku.

E então? O que é?

Eu... eu gostaria de dizer pra você que eu gosto muito de você, e queria que você passasse o Natal comigo, Ryoma-kun.

Ahn...? Natal? Eu não gosto...

De mim?

Não, não gosto do Natal.

E de mim? Você gosta?

Ahn... Quem é você mesmo?

Ah! Esquece – diz Sakuno, abaixando a cabeça e voltando para a quadra, deixando Ryoma sozinho em seus pensamentos.

Ryoma então estava tentando lembrar quem era aquela menina.

Quando se lembrou que era Sakuno, resolveu ir a casa da Sra Sumire Ryuzaki, e pedir desculpas a Sakuno, além passar o Natal com ela. Ele havia sido muito grosso.

Na noite de Natal, na casa dos Ryuzaki, a campainha toca.

Sakuno mal queria sair do quarto, então Sumire foi atender a porta.

ECHIZEN?

Sim, Sra Ryuzaki. A sua neta me convidou para passar o Natal com vocês.

Ah... A Sakuno? Entre.

Ao passo que Ryoma entrou, Sumire foi chamar Sakuno

SAKUNOOOOOOOO! RYOMA CHEGOU!

Ahn? Ele veio...?

Sim, Sakuno.

Sakuno então tentou disfarçar que estava chorando, e foi até a sala.

Percebia-se claramente que ela não estava bem. Com as tranças desmanchadas, olhos vermelhos e inchados de tanto chorar.

Simplesmente foi a sala e disse um "Oi, Ryoma-kun" sem nem querer olhar na cara dele, para que ele não percebesse o quanto ela havia chorado.

Sentou-se ao lado da avó, a uma clara distância de Ryoma.

Sakuno, está tudo bem? – disse Sumire e Ryoma, quase em coro.

Não, não está, mas não se preocupem.

Sumire e Ryoma se entreolham

É minha culpa, Sra Ryuzaki. – diz Ryoma.

Sakuno pede licença, e se retira, ao passo que Ryoma pede permissão para ir atrás dela, e sai até o quarto.

Ryoma entra no quarto de Sakuno, e encontra ela na cama, chorando, com muitos lenços de papel.

Sak... Sakuno... Isso tudo, é por minha culpa?

Ah! Agora você sabe meu nome, e está preocupado comigo, né? Agora que viu o estado que eu fico sem você.

Sakuno, você está dizendo que... Me ama?

O silêncio toma conta do quarto. Não se escutava mais nenhum barulho a não ser de Sakuno chorando.

Ryoma então, se aproxima de Sakuno, e lhe dá um selinho.

Sakuno, eu gosto de você. Você... Quer ser minha namorada?

Ryoma-kun... É tudo que eu mais quero!

Então estamos namorando, Sakuno! Então, pare de chorar, e vamos comemorar o Natal, ok?

Sim, Ryoma-kun!

E saem os dois, de mãos dadas, em direção a sala da casa dos Ryuzaki, comemorar o Natal juntos.

"O que era pra ser apenas um convite, e uma declaração, mesmo pensando que não ia ser correspondida, acabou revelando um grande sentimento. As pessoas nascem, crescem, reproduzem-se, e morrem. Tudo num curto espaço de tempo. Mas existem memórias que serão para sempre. Não importa o que aconteça. Eleja uma pessoa agora que te ajudará, e te dará forças pra seguir quando você precisar, agora e eternamente."