Os personagens de Saint Seiya não me pertencem.
Espero que gostem da Fic.
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- Claro Minu, eu irei sim. Amanhã à tarde chegarei e então no dia seguinte poderemos levar as crianças ao parque aquático. Tenho que ir agora avisar Atena. Beijos, amo você! – Desliga o telefone.
Seiya resolve subir as doze casas, para chegar até Atena. Ele chega na casa de Áries e passa por ela sem olhar para trás, pois Mu estava em Janiel. Passa por Touro, Câncer e Gêmeos, mas para na de Leão.
- E ai, Aiolia? Como é que ta?
Apertam as mãos.
- Tudo beleza. Vai visitar Atena?
- Também, mas irei mais para avisá-la que terei de ir ao Japão.
- Entendo, de namorico por lá?
- Eu é que pergunto, quando irá se resolver de uma vez com a Marin? – Sorriu maliciosamente.
- Isso está fora de questão no momento! – Corou levemente.
- Sei... – Ele olhou para seu relógio. – Bom, terei que partir! – Apertou a mão do amigo e sumiu pela casa de Leão.
Então Seiya passa por Virgem, cumprimenta Shaka e então dispara por Libra, que está vazia. Escorpião e Sagitário, Capricórnio, Aquário e finalmente Peixes. Ele passa pela sala do Mestre e encontra Dohko.
- Como está indo o treinamento para os novos cavaleiros?
- Divertido, a concorrência está ótima. – Sorriu tão gloriosamente, que Seiya teve a pequena impressão que viu seus olhos brilharem.
- Imagino que devem ter muita força de vontade. – Ele olhou para a porta que dava direto ao Templo. - Posso ir até Atena, ou terei de derrotar você para isso acontecer?
Dohko deu sua famosa risada rouca.
- Claro que pode ir, Seiya.
Ele prosseguiu e chegando lá não a encontrou. Procurou e não encontrou, opinou por entrar no recinto e a avistou dormindo na cama.
- Saori? – Sussurrou.
- Seiya, é você? – Ela abriu os olhos lentamente.
- Sim, sou eu!
- Qual o motivo da sua visita? – Se sentou.
- Vim avisar que terei que ir ao Japão. Coisa rápida, em quatro dias eu estarei de volta.
- Tudo bem!
- Sentirei a sua falta.
Ela cora ao ouvir as palavras dele.
- Eu também!
- Saori, você ficaria contra os deuses por mim?
- Claro, mas que pergunta, Seiya.
- Eu te amo!
- O que? – Levantou da cama, e devido aos passos que ele dava em sua direção, ela contornava a cama. – Você não poderia ser menos direto?
Ele pulou a cama e ficou cara a cara com ela.
- Não vou lhe fazer mal Saori, só diga que me ama. – Disse ignorando as perguntas dela.
- Não posso, isso seria contra tudo e todos os...
- Mas não seria contra o que você sente! – Ele a interrompeu.
- Por favor, Seiya.
Ele notou o tom de suplica dela.
- Tudo bem, não vou insistir. Só prove que não me ame, diga olhando em meus olhos. "Não amo você, Seiya".
Ela olhou nos olhos dele. Sentiu seus olhos arderem, pois estavam começando a lacrimejar.
- Eu não te am... – Fez uma longa pausa. – Por favor, não me peça para dizer o que não sinto.
- Então você admite que me ama?
- Sim, eu te amo. – Ela o olhou nos olhos, mas desviou rapidamente.
Quando ergueu o olhar e seus olhos voltaram a se cruzar, ele abaixou a cabeça e capturou a sua boca. Ela lançou um gemido quase inaudível. O corpo dele ficou quente e excitado com a reação dela, por simplesmente não ter recuado, mesmo com a parede sólida a menos de 20 cm deles.
Não podia mais se controlar. Os cabelos sedosos, a pele delicada... Suas mãos alcançaram a nuca, as costas, a cintura. Um tremor invadiu o corpo de Saori, que se afastou rapidamente.
- Seiya, não podemos. É sério!
- Tudo bem, não é não. Estou indo embora então.
Será que ela deixará ele sair de sua vida desta maneira? Será que Saori vai resistir às tentações?
Continua...
