Disclaimer: Nem chegam perto de serem meus, mas um dia eu compro o Six 3
-- Algo Grande; Por Belisa Vargas.
Primeiro aviso
- James...
- Diga, Lil'.
- Está na hora.
- Mas já?
James se levantou com pressa, conjurando um hobbie. Já era a hora! Nove meses esperando, e já era a hora! O bebê estava nascendo!
- O que você está fazendo?
- Me arrumando para te lev--
- James – Lil' riu. – Está na hora de irmos.
- Eu sei!
- James! O que eu quero dizer é que é hora de irmos embora para casa. – Lil' disse, começando a ficar irritada.
James olhou em volta: eles estavam no ministério.
- O que você está fazendo aqui, Lil'?
- Ora, James... Não posso mais querer ver o pai do meu filho?
Sirius, que os observava da porta do escritório, riu.
- Ela veio até aqui para te vigiar, Prongs.
- Cale a boca, Sarnento.
Segundo aviso.
- James...
- O que foi, Lil'? Está na hora?
James se levantou e foi até Lilian, ajudando-a a se levantar.
- Não, James. Eu quero uma torta de abobora.
- Mas... Agora, querida?
- Quer que seu filho nasça com cara de torta de abobora? Anda logo!
Terceiro aviso.
- James...
- Diga, Lil'.
- Eu estou sentindo uma dor.
- Contrações? Será que já é a hora? – James correu até Lilian, que estava sentada na poltrona mais próxima da lareira.
- James... Minha dor é no pé! Queria que você fizesse uma massagem.
- Querida... Eu estou fazendo um relatório importante para o ministro!
- Quem é?
- O quê?
- Quem é ela?
- Vou fazer a massagem!
Quarto aviso.
James e Lilian haviam ido a um jogo de quadribol da liga juvenil. James gostava dessas coisas, e não fazia mal para Lil' acompanhar o marido.
- James, já é a hora!
- Já tá passado da hora desse cara pegar o pomo mesmo, viu?
- James...
- Você quer uma torta, querida? Já o vendedor passa aqui.
- James! Eu estou sentindo dor!
- Não dá pra massagear o seu pé agora, querida... Passa essa goles, Deron!
- Não é no pé, James.
- Vai! Vai! Olha o pomo na sua cara, seu idiota!
- James... James... JAMES POTTER!
- O que foi, Lilian? Não vê que eu quero prestar atenção no jogo?
- Porque você está gritando?
- Me desculpe. O que você quer?
- O bebê!
- Eu também quero ele.
- James...
- O que é, Lilian?
- A bolsa.
- Mas você nem trouxe bolsa!
- Seu filho vai nascer, James!
- Eu sei. Ele não pode ficar ai dentro pra sempre, não é?
- James! Ele vai nascer agora! – berrou Lilian.
- Agora? Droga!
- Se você quiser ter seu filho no meio de um jogo de quadribol, tudo bem. Mas eu não quero! - Lilian berrava ainda mais.
Está na hora!
- Respiração cachorrinho, Potter – disse Madame Pomfrey.
James obedeceu.
- Não você, Potter. – repreendeu – Lilian Potter.
- Ah, claro que sim. Estava só incentivando-a.
- James... Eu não... acredito... que você... me trouxe... para Hogwarts! – disse Lilian, em meio a respiração.
- Eu estava sob pressão. Para qual outro lugar eu te levaria?
- Em algum hospital trouxa, não sei!
- Lá eu não saberia o resultado do jogo.
Lilian gritou.
- Me desculpe, querida. Volte a respirar.
-Segure a mão dela, Potter.
- A mão de quem Lil' tem que segurar, mad--
- Você! Segure a mão dela, Potter!
- Me chame de James.
- James! James! O que for! – gritou a sra Pomfrey, ficando irritada – Segure a mão dela!
- Tá certo. Porque a madame está gritando?
- Porque você é um amor, Prongs. – disse Sirius, encostado na porta da enfermaria.
- O que você está fazendo aqui, Pulguento?
- Você já foi mais amorosa, Ferrugem.
Lilian gritou. Outra vez.
- Pads! E ai, cara? – disse James, se afastando da esposa – Quanto ficou o jog--?
- Para de se preocupar com esse jogo e segura minha mão!
- Tá brava, ein Foguinho?
- Me deixa ter meu filho, Sarnento.
James apressou-se em se aproximar de Lilian, enquanto Sirius ria, escorado na parede.
- Eu tenho que ser o padrinho dessa criança!
- Tem uma ova! – disse Lilian, ofegante – Venha logo aqui e segure minha mão.
- Por Merlim, Lil', se decida!
- Anda Logo!
Sirius se aproximou de Lilian, receoso: a ruiva já havia tido dias melhores.
- Afaste um pouco os joelhos, Potter.
James olhou para Madame Pomfrey.
- Você não.
Lilian virou os olhos, afastando os joelhos.
- Se você quiser ver, Potter.
- Ora, Madame Pomfrey... Como você quer que Lilian veja? Acho que ela não é flexível o suficiente para olhar ai embaixo.
- Você, James!
- Ah, obrigado, mas acabei de comer.
Lilian gritou, apertando a mão de James e Sirius.
- Ai, Foguinho. Eu sei que eu sou irresistível, mas não precisa levar minha mão de premio.
James fuzilou Sirius.
- Foi mal, não deu pra resistir.
Fez-se silencio na infermaria; o único barulho que havia em quase toda Hogwarts era os gritos e gemidos de Lilian, já que estavam todos de férias.
- Ôh Foguinho... Você tá dando a luz, ou tá morrendo?
Lilian apertou a mão de Sirius, cravando as unhas na pele dele.
Madame Pomfrey encarou Sirius.
- Vocês dois. Fora!
James e Sirius ergueram os ombros. Matar saudades de Hogwarts não seria má idéia.
Algo grande.
- É um menino, James! Um garoto forte e bonito. – Lilian sorria, com o garoto nos braços.
- Claro que não – disse Sirius. – Ele é a cara do Prongs, olha isso!
- Haha – ironizou James – Ele vai ser grande um dia, Sirius. Vai fazer algo grande.
- É, Prongs! O garoto vai salvar o mundo!
- Nunca se sabe, Pads. Nunca se sabe...
