-Aparece do nada- OLÁ PESSOAS!
XD
Não devia ter pego essa mania da Bidinha xD
Caham! Aqui estou eu com mais uma fanfic o/
Uma Uchihacest de presente pra Usagi-chan n.n
É o seguinte, povo! XD
Ela queria uma Uchihacest de aniversário, quando eu perguntei pra ela n.n
SÓ que... que não consigo escrever Uchihacest ù-u
Mas essa saiu e eu adorei n.n
Então...
Avisos:
Conterá yaoi
Conterá incesto
Conterá incesto yaoi
Naruto não me pertence...
Sasuke's PoV
Enjoy!
Palavras
Prólogo – Escusados
A chuva caía lentamente, batendo na minha janela. E eu só observava... Lentamente, cada pingo escorrendo pelo vidro embaçado. Ouvi seus passos lentos se aproximando de meu quarto. Tentei me manter calmo... Embora meu coração batia tão rápido que achei que podia ser ouvido há metros de distância.
Parou em frente a meu quarto, e eu engoli seco. As poucas vezes que parou em frente a este fora para me alertar de um novo treinamento, sempre mais puxado... Desta vez, no entanto, você entrou e fechou a porta. Senti-me na obrigação de perguntar:
- E nossos pais?
- Saíram. – sua voz estava calma, mesmo que sentisse a malícia nesta.
Senti como se aquilo fosse uma idéia ruim, da parte destes. Antes que pudesse raciocinar, já estava à minha frente, com seu mais frio olhar. Levemente colocou a mão em meu rosto e puxou-me para si.
Senti sua língua invadir minha boca, num beijo voraz e sem ternura. Um que era isento de pureza e delicadeza. Um totalmente luxurioso. Um beijo nada inocente, que eu deveria ter aprendido apenas anos depois.
Quando eu já não respirava mais, me soltou. Encarou-me uma última vez e saiu do quarto, fechando a porta num baque.
Você não devia ter feito isso.
ºxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxº
Você continuou com isso por um tempo que eu não sei qual é. Vinha até mim, capturava meus lábios à sua maneira e logo virava as costas e ia embora. E eu sempre lhe encarava. Não sabia como, nem porque... Mas acabei ganhando um sentimento mais forte que o amor fraternal.
O amor feito de amantes.
Me odiava por isso. Mas me odiava ainda mais por me deixar me apaixonar quando tudo o que fazia era me seduzir com olhos frios e palavras cruéis. Não conseguia mais te odiar. A marca era forte demais até mesmo para o ódio.
Porque era a sua marca.
Entretanto eu queria mais. Eu queria que você me amasse do jeito que eu te amava. Sorrisse, fosse gentil comigo. Fosse mais amante e menos irmão. E toda vez que saía daquele jeito, eu gostaria de te perguntar se você me amava.
Não tinha coragem.
Porém, após muito tempo tendo aquela relação, num ato de insanidade e coragem, enquanto você andava até a porta, eu me arrisquei:
- Itachi... Você me ama?
Você não respondeu.
- Tem algum sentimento por mim? – mudei a pergunta, pensando que você não a havia entendido.
- Não. – me falou, sem rodeios.
- Por quê? – minha voz saiu fraca, mas curiosa.
- Eu não amo seres escusados. – e saiu.
Não sei porque... Mas algo naquela resposta me deixou dolorido. Não sabia o que significava "escusado", mesmo sentindo que não era algo bom...
ºxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxº
Minha curiosidade para saber qual era o significado daquela palavra, me levou a biblioteca, uma semana depois daquela "conversa".
Fechei meus olhos, sentindo a poeira daquele dicionário se levantar e entrar em meus olhos. Após a ardência sumir, o abri, começando a folheá-lo até encontrar a letra "e". Sentia a espessura e a velhice daquele livro sob meus dedos, enquanto tentava encontrar a palavra. Meus dedos se sujavam pouco a pouco, com o pó que estava na ponta de cada página amarela.
Encontrei a página da palavra mais rápido que imaginara... Porém o significado de "escusado" demorou a ser entendido por minha mente...
E meu coração.
ºxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxº
O dia acabava lentamente e eu apenas corria. Estava atrasado. Meus pais deveriam estar preocupados. Meu peito doía, mas eu não queria parar, não podia parar. Encarei, de longe, a mansão do Clã Uchiha, enquanto aumentava minha velocidade. Pouco a pouco minha casa ficava mais perto e maior. Abri a porta com uma leve dificuldade, e, ao entrar, notei que não havia as costumeiras empregadas a me receber.
Não liguei, apenas fui para a sala, onde definitivamente minha mãe estaria, servindo chá ao meu pai, que conversava com meu irmão e logo todos eles me receberiam com sorrisos, mesmo que os de Itachi fossem falsos.
Ao entrar na casa, senti o cheiro de sangue impregnar minhas narinas. Sangue quase seco. O desespero tomou conta de mim. Acendi a luz e vi as empregadas mortas, com expressões misturadas entre surpresa e dor. Meus olhos arderam mais uma vez naquele diz, no entanto, por culpa das lágrimas que insistiam em sair.
Era traumatizante demais para alguém. Para uma criança. Para mim. Corri para a sala, onde minha mãe deveria estar servindo chá ao meu pai, conversando com meu irmão e me dando sorrisos, ao me ver. Mesmo que os de Itachi fossem falsos.
Abri a porta num estrondo. Se aquilo era um motim, ou um ataque inimigo, eles estariam vivos, recuperando-se de seus ferimentos.
Assim que a porta correu totalmente, batendo com força no vão, meus olhos se arregalaram em surpresa e medo.
Não era um ataque ninja. Nem um motim. Eles não estavam se recuperando de seus ferimentos.
Ali, bem no meio da sala, estava Itachi, com as mãos ensangüentadas, enquanto observava os dois corpos imóveis. Não demorei a reconhece-los. Os cabelos negros e compridos de minha mãe, espalhados pelo chão. E os de meu pai, cobrindo seu rosto. E meu irmão parado no centro da sala, os observando.
Qualquer um acharia que ele matara todos os inimigos e que tentara socorrer nossos pais, e, não conseguindo, ficando naquela posição, por trauma ou transe.
Eu não.
Sabia que ele estava assim, porque os sentenciara. Porque eles não lhe eram mais necessários, porque eram descartáveis. Porque Itachi os olhava da mesma maneira fria e cruel que olhava para mim, quando estávamos sozinhos. Porque eles eram escusados.
Virou-se para mim e encarou me rosto, molhado pelas lágrimas. Não o encarava, olhava fixamente para meus falecidos pais.
Ouvi os passos de Itachi vindo em minha direção. Parou em minha frente. Ficou à minha altura e me fez encara-lo. Chamou meu nome. Eu ignorei. Não podia responde-lo. Sem mais nada a dizer, lambeu o sangue de suas mãos, friamente. Senti um embrulho no estômago.
- Sasuke... – ouvi meu nome, de novo – Este é o sabor do sangue Uchiha.
Me falou, rapidamente eu senti sua mão viscosa e escorregadia, em meu pescoço. Com plena certeza de que me mataria, fechei os olhos. Um beijo voraz e cruel foi o que me deu. Senti o gosto de sangue misturar-se com minha saliva e descendo como ácido por minha garganta. As lágrimas caíram de novo, enquanto ficava sem ar.
- Sentiu o gosto Sasuke? Este é o gosto do seu sangue. Sangue que você não merece.
Dizendo isso, andou até a porta atrás de mim. Antes que saísse completamente, ousei lhe perguntar:
- Por que não me mata?
- Porque você é fraco. Não tem ódio o suficiente no coração. – me falou, sabendo que eu não tinha ódio nenhum. Não por você, ao menos.
Foi embora sem falar nada mais. Seus passos logo deixaram de ecoar na Mansão Uchiha e o frio me invadiu. Não só por estar órfã... Mas porque eu realmente era escusado para você. Amaldiçoei-me por descobrir o significado dessa palavra que assombraria meus sonhos e me faria lembrar de você.
Escusado – desnecessário.
n.n
eu agradeço a Little English Rose por ser gentil e adorável e me auxiliar com "Porque você é fraco. Não tem ódio o suficiente no coração." Ela pesquisou no orkut, só pra mim n.n
Agradeço muito a ela! n.n
Você é demais 8D
E as pessoas que leram essa fic também n.n
E espero que a Usa-chan tenha gostado n.n
se houver algum erro, me avisem, porque eu não mostrei isso pra minha beta XD
(mostrei, mas era um outro XD)
reviews?
