Guerreiros dos Elementos 1: Os Escolhidos

Nesta história, cinco jovens vão ter de unir forças para salvar o mundo da malvada Karen e dos seus aliados, usando os seus poderes mágicos. Vamos conhecer as personagens:

1. Nome: Anne Mary Slate

Elemento que controla: Vento

Personalidade: Ela é uma pessoa alegre, bem-disposta, muito distraída e desastrada.

Aparência: Cabelos castanhos, longos, olhos verdes

2. Nome: Sara Ruth Laker

Elemento que controla: Água

Personalidade: Ela é uma pessoa calma, consciente e fiel

Aparência: Cabelos castanhos, apanhados num rabo-de-cavalo, olhos azuis

3. Nome: Laura Dina Terence

Elemento que controla: Fogo

Personalidade: Calma, tímida e muito inteligente

Aparência: Cabelo preto, longo, olhos castanhos

4. Nome: Marina Teresa McSouth

Elemento que controla: Terra

Personalidade: Zanga-se facilmente, é muito temperamental, desportiva, mandona, mas tem bom coração

Aparência: Cabelos castanhos, pelos ombros, olhos castanhos

5. Nome: Rick Peter Shields

Elemento que controla: Os quatro elementos básicos

Personalidade: Reservado, amigo, bom conselheiro

Aparência: Cabelo loiro, olhos azuis

Vilões:

6. Nome: Karen Drake Salomond

Elemento que controla: Escuridão

Personalidade: Mesquinha, Vaidosa, Controladora

Aparência: Cabelo ruivo, pelos ombros, olhos cinzentos

7. Nome: Walter, Fiore, Alir, Bearth – Os Quatro Demolidores

Elemento que controlam: Cada um controla um elemento. O Walter controla a água, o Alir o vento, o Fiore o fogo e o Bearth a terra.

Personalidade: O Walter é o mais forte, o Fiore é o mais inteligente do grupo, o Alir é vaidoso e o Breath é o mais cruel.

Informação: Os Quatro Demolidores trabalham para a Karen e seguem-na fielmente. É possível dizer que ela os tem completamente na mão. Todos têm como objectivo fazer o que a Karen mandar. Porém, poderão mudar de ideias.

Aparência: O Alir tem cabelo loiro, longo e olhos verdes; o Walter tem cabelo preto, curto e olhos azuis; o Fiore tem cabelo ruivo, curto e olhos cinzentos; o Bearth tem cabelo castanho, pelos ombros e olhos castanhos.

Haverá mais personagens, mas elas irão aparecer depois ou terão menos importância para a história.

Capítulo 1: A Primeira Guerreira

Anne Slate levantou-se cedo numa manhã de segunda-feira. Quer dizer, ela levantou-se cedo porque a sua mãe lhe gritou aos ouvidos até ela se levantar da cama. E assim, a Anne conseguiu levantar-se cedo e preparar-se para a escola. Pelo menos nesse dia, iria chegar cedo.

Ela saiu de casa e começou a caminhar. A escola ficava apenas a cinco minutos a pé. Quando ela ia a meio do caminho um periquito pousou no seu ombro.

Anne: Huh? Um periquito?

Periquito: Querias o quê? Um falcão? – perguntou ele.

Anne: Ah!!

A Anne afastou-se bruscamente, assustada.

Anne: Tu falas! – gritou ela, alarmada.

Periquito: Claro que falo! Se até o Sr. Pires, a peúga, falava com a Júlia Dinheiro, porque é que eu não havia de falar?

Anne: Mas... como é possível?

Periquito: Eu sou mágico. Aliás, esta nem é a minha forma verdadeira. Estou assim por causa de uma maldição. - explicou ele. - Mas o que interessa é que te encontrei.

Anne: O que queres de mim?

Periquito: Quero que te tornes na Guerreira do Vento! – disse ele.

Anne: Guerreira do quê?

Periquito: Do vento! Uma heroína com habilidades do vento. – disse ele, de forma a parecer algo importante.

Anne: E porque é que eu devo tornar-me nessa tal guerreira?

Periquito: Ah, é que a maluca da Karen, uma jovem obcecada pela beleza, quer a beleza eterna e anda a roubar a energia e juventude das outras pessoas. Deves ter ouvido falar de acontecimentos estranhos que têm acontecido na cidade.

Anne: Bom, ouvi sim. No Jornal Nacional falaram disso. Mas eu não estava a prestar muita atenção porque o meu pai estava a gozar com a boca da Manuela Mora Gueldes.

Periquito: Mas percebeste a ideia. Ora, a Karen tem de ser parada pelos Guerreiros dos Elementos, heróis do bem. Há uma profecia que diz que quando o mundo estiver em perigo, os guerreiros do bem terão de acordar para os seus poderes e salvar o mundo.

Anne: E eu sou um desses guerreiros? – perguntou ela.

Periquito: Sim. O teu elemento é o vento.

Anne: Porquê?

Periquito: Sei lá, deve ser por seres uma cabeça de vento.

Anne: ¬¬

Periquito: E o que importa é que agora que tem encontrei, vou acordar os teus poderes e vais lutar contra o mal. – disse ele.

Anne: Quer dizer, vou correr muitos perigos, não é?

Periquito: Sim. Monstros feios, situações complicadas, até podes morrer.

Anne: -.-" Que entusiasmo que me estás a dar. Então e os outros guerreiros? – perguntou ela, curiosa.

Periquito: Ora, havemos de os encontrar. Quando tu acordares para os teus poderes, os outros serão atraídos para esta cidade, se é que eles não moram já aqui. Deixemo-nos de conversas, porque agora vou dar-te os teus poderes!

Anne: Agora não pode ser. Eu tenho de ir para a escola. – disse ela.

Periquito: Ok. Então fazemos assim, depois das tuas aulas terminarem, vou dar-te os teus poderes do vento. - disse ele, abanando a cabeça. - Não te preocupes que eu depois encontro-te.

O Periquito saiu dali a voar e a Anne foi para a escola. Não muito longe dali, numa mansão, mais precisamente na cave da mansão, a Karen estava a olhar-se ao espelho.

Karen: Ah, eu sou tão linda que até tenho ciúmes de mim mesma!

A Karen riu-se.

Karen: Bom, mas tenho de ter mais energia para a dar ao Deus Negro, para ele me dar a beleza eterna. Alir, vem cá!

Das sombras surgiu um jovem de cabelos longos e loiros.

Alir: Chamou-me, madame?

Karen: Não me chames madame que me faz parecer velha! - gritou ela. - Chama-me menina Karen.

Alir: Sim madame.

Karen: -.-" Vá, Alir, arranjei outro lugar onde poderemos tirar energia às pessoas.

Alir: Que lugar?

Karen: No cinema da cidade. As pessoas estão na escuridão e há sempre um grande grupo. Ainda por cima hoje estreia o Harry Potter e a Ordem da Fénix, por isso deve haver muita gente no cinema. – disse ela.

Alir: Ah, mas madame, eu não gosto nada de cinemas. Tenho medo do escuro! - disse ele, tremendo. - E as pessoas estão todas amontoadas. E algumas não se calam! E outras comem pipocas, que engordam!

Karen: Pára com isso Alir! Eu é que quero a beleza eterna e não tu! Deixa de ser vaidoso e vai lá recolher a energia! – gritou ela, zangada.

Alir: Pronto madame, eu faço o que quer. - disse ele e desapareceu.

Algum tempo depois, a Anne terminou as suas aulas e encaminhou-se para casa. Mas a sua amiga Amy foi com ela. A Amy morava perto da Anne. A Amy era uma rapariga avoada, tal como a Anne, mas com bom coração e um pouco coscuvilheira.

Amy: Estou a pensar ir para o clube de fotografia. Deve ser giro, não achas?

Anne: Talvez seja. Podes sempre tentar. Se não gostares do clube, desistes e pronto.

Amy: Sim. Vou fazer isso. – disse ela, sorrindo.

A Anne acabou por se livrar da Amy quando ela teve de ir por outra rua e chegou rapidamente a casa. Abriu a janela do seu quarto e o Periquito entrou.

Anne: Agora é que vou receber os meus poderes?

Periquito: Sim. Toma lá este relógio. - disse ele, lançando um relógio roxo à Anne. - Se carregares no botão de cima e gritares: Poder do Vento, serás envolvida pelo uniforme do vento e ganharás poderes. Experimenta.

Anne: Ok. - disse ela, carregando no botão de cima. - Poder do Vento!

No momento seguinte, uma rajada de vento envolveu o corpo da Anne e a sua roupa mudou para um uniforme roxo, com uma máscara também ela roxa.

Periquito: Assim ninguém te vai reconhecer. – disse ele e nesse momento estremeceu um pouco. - Ah! Estou a sentir algo mau. Anne… vem do cinema da cidade. Vamos até lá, depressa!

Anne: Cinema? Mas porquê? Ah, queres ir ver o filme do Harry Potter? Não sabia que gostavas desse tipo de filmes... aliás, não sei nada sobre ti!

Periquito: ¬¬ Não interessa o que sabes ou não sobre mim! Sinto uma energia negra muito forte vinda do cinema. – explicou ele.

Anne: Ah, estou a ver. Bom, os meus super poderes fazem com que eu possa voar até ao cinema?

Periquito: Não. Não és suficientemente forte para isso. - explicou ele. - Vá, carrega novamente no botão de cima do relógio, grita "Terminar Transformação" e vamos até ao cinema!

Anne: Não achas que vai ser estranho se eu entrar no cinema com um periquito?

Periquito: Ó rapariga, o filme que lá está a ser exibido é o Harry Potter. O filme já é estranho o suficiente, por isso ninguém vai ligar a isso. Vá, vamos embora!

Enquanto isso, o Alir estava no cinema. Tinha decidido recolher a energia... mas já agora, ia ver o filme também.

Alir (pensando): Ai, que fixe! Agora é que o Harry e a outra chinesa se vão beijar!

Mas nesse momento, apareceu a palavra "Intervalo" no ecrã.

Alir: Bolas! Pararam na parte mais interessante.

Uma velhota que estava ali a ver o filme, olhou para ele.

Velhota: Você não precisa de estar a gritar. Esta juventude não tem educação. – disse ela, mal humorada.

Alir: Esteja calada, velha maluca! - gritou ele.

Velhota: O quê? Maluco é você! - gritou ela, começando a atacar o Alir com a sua mala.

O Alir ficou furioso, levantou a mão e lançou a velhota para o outro lado do cinema. As pessoas ficaram a olhar para ele. Ele estalou os dedos e mudou para o seu uniforme verde, com uma capa branca.

Alir: Agora vocês vão perder a vossa energia para que a mestra Karen fique bela para sempre! - disse ele. - Monstro Botox, aparece!

Um monstro feioso, com a pele esticada, apareceu das sombras. Estranhamente, o monsto parecia-se com o José Castelo Negro e a Lili Canetas.

Botox: Estou aqui! – disse ele, saltitando.

Alir: ¬¬ Eu sei que estás ai! Tira a energia a estas pessoas!

Botox: Está bem! Percam a vossa energia! Botox!!

O monstro começou a lançar bocados de pele contra as pessoas. Quando as pessoas começaram a entrar em contacto com a pele, começaram a perder a sua energia e caíram no chão.

Alir: Sim! Vamos conseguir muita energia!

Voz: Pára com isso, seu maluco!

Não, não era a Anne e o Periquito, mas sim a Marina, que estava no cinema nessa altura.

Marina: Como te atreves a estragar o meu dia? Como te atreves a atacar esta gente... e a mim, já agora? Como te atreves a fazer com que o filme já não passe deste intervalo e eu não veja o Harry a beijar a Cho?

Alir: Ora, eu também queria ver essa cena! – disse ele, zangado.

Marina: Pois, mas cortaram logo na melhor parte...

Alir: Pois é, foi uma chatice. - disse ele, aborrecido.

Marina: Vou fazer queixa por isso.

Alir: Fazes bem. Eu também vou fazer queixa. - disse ele, concordando.

Depois, ambos se aperceberam que eram inimigos.

Alir: Espera lá! Estás a enrolar-me, sua miúda parva!

Marina: Parva é a Nicole Richia! – gritou ela, zangada.

Alir: E a Paris Hiltonna também, já agora.

Marina: Concordo. – disse ela, abanando a cabeça.

Botox: Mestre Alir, posso destruir esta miúda?

Alir: Podes. Acaba com ela.

Botox: Morre! - gritou ele, lançando um bocado de pele contra a Marina.

Ela saltou para o lado e desviou-se.

Marina: Bolas! Vocês são maus!

Alir: -.-" A sério? Ainda não tínhamos percebido.

Marina: Qual é o vosso objectivo?

Alir: O nosso objectivo é recolher energia para a linda Karen, para ela ficar bela eternamente. – revelou ele.

Marina: O.o Que objectivo mais parvo...

Alir: Chega! Monstro Botox, mata a rapariga! – gritou ele, furioso por a Marina estar a dizer mal do objectivo da missão dele.

Botox: Sim! Onda de Pele! - gritou ele, começando a lançar pele para todo o lado.

Desta vez a Marina foi acertada em cheio e caiu no chão.

Marina: Ai... estou a ficar fraca...

Alir: Aha! Bem feito! Já ninguém te pode salvar.

Voz: Estás enganado!

Desta vez sim, eram a Anne e o Periquito. Ela já estava de novo transformada em Guerreira do Vento.

Anne: Para parar os malvados!

Periquito: Para fazer com que o mundo seja pacifico...

Anne: Aqui está a guerreira do vento! - gritou ela.

Periquito: E o Periquito!

Anne: Rendam-se agora ou...

Periquito: Prepararem-se para levar nas trombas!

Alir: O.o Credo, vocês devem ser malucos. – disse ele, olhando para eles de alto a baixo.

Anne: Nós vamos vencer-vos. Preparem-se!

Alir: Monstro Botox, ataca esta miúda e o pardal! – ordenou ele, com frieza.

Periquito: Eu sou um periquito! - gritou ele, zangado.

Botox: Vou matar-vos! - gritou ele.

Periquito: Vá, guerreira do vento, usa o teu ataque!

Anne: Cá vai! - gritou ela. - Remoinho Ventoso!

Um remoinho invadiu o cinema e com a força do vento os bocados de pele que estavam nas pessoas começaram a ser apanhados pelo remoinho, soltando as pessoas do efeito da sucção de energia.

Alir: Não! Mata-os Monstro Botox!

Botox: Ataque de Pele! - gritou ele, lançando pele contra a Anne.

Mas o remoinho apanhou a pele e acabou por a desfazer.

Alir: Bolas! Estamos a perder!

Anne: Agora, tomem lá! - gritou ela e o remoinho foi contra o Alir e o Monstro Botox.

Alir e Botox: Ah!!

No momento seguinte, o Alir caiu no chão e o Monstro Botox foi desfeito pelo remoinho.

Alir: Oh não! Fui vencido e perdi a energia que tinha conseguido! - disse ele, zangado. - Vocês vão pagar por isso!

Anne: Experimenta!

Alir: Ai é? Vento Negro! - gritou ele, usando um ataque negro.

Anne: Remoinho Ventoso!

Os dois ataques colidiram no ar e tanto a Anne como o Alir foram atirados ao chão.

Periquito: Estás bem guerreira?

Anne: Estou. - disse ela, levantando-se.

Alir: Grr... maldita! - gritou ele e depois olhou para a sua mão. - Ah! Um arranhão! Que horror! Estou ferido!

Anne: -.-" Por causa de um arranhão?

Alir: Isto vai marcar a minha linda pele. - disse ele, trémulo. - Desta vez, ganhaste. Mas eu volto!

E num ápice, tinha desaparecido. As pessoas começaram a levantar-se do chão, pois a sua energia tinha sido recuperada.

Periquito: Vamos embora daqui guerreira do vento. O nosso trabalho está feito.

Anne: Ok. Até foi fácil. – disse ela, sorridente.

E assim, os dois foram embora, sem notarem que ali no meio daquela gente, estava a Marina, a que viria a ser a guerreira da terra.

Na cave da mansão da Karen...

Karen: O quê? Falhaste?

Alir: Apareceu uma rapariga vestida de roxo e um pardal e venceram-me. - disse ele. - E fizeram-me um arranhão... acho que vai deixar cicatriz.

Karen: Pois, isso é muito chato. Já experimentaste pôr base?

Alir: Não, mas vou pôr depois.

Karen: Óptimo. Temos de tratar da nossa beleza. - disse ela e depois mudou de tom. - Ora bem, tu falhas-te seu burro!

Alir: Peço desculpa madame...

Karen: Assim nunca mais fico com a beleza eterna! - disse ela, zangada. - Podes ir Alir. Não preciso de ti agora. És um incompetente.

O Alir desapareceu, embaraçado. Logo depois, outra figura surgiu. Era o Fiore.

Fiore: O Alir falhou, como eu esperava. Ele é burro.

Karen: Pois Fiore, eu sei que és inteligente. Tu és a pessoa certa para pensar no próximo plano para roubar energia. - disse ela.

Fiore: Claro. Eu farei de tudo para roubar a energia que tanto quer.

Karen: Muito bem, pensa num plano. Amanhã vais executá-lo.

O Fiore desapareceu e apareceu numa outra sala. Estavam lá os outros três Demolidores. O Alir, o vaidoso, estava a tentar disfarçar o seu arranhão. O Walter, que era o mais forte fisicamente, estava a fazer musculação. O Bearth, o mais cruel e poderoso, além de ser o líder dos quatro, estava a gritar com o Alir.

Bearth: Seu burro! Falhaste na tua missão!

Alir: Ora, paciência. - disse ele, sem ligar nenhuma.

Bearth: Temos de conseguir que a nossa mestra Karen tenha a beleza eterna!

Fiore: Ela já me encarregou da próxima missão. – disse ele, orgulhoso. - Walter, tu vens comigo.

Walter: Está bem. De qualquer maneira não tenho nada para fazer.

Fiore: Óptimo. Já estou a ter uma ideia para o próximo plano. – disse ele, sorrindo maliciosamente.

E este capítulo chegou ao fim. Não percam o próximo capítulo!