A garota Lestrange

A chuva na cidade batia nas janelas, e as pessoas se assustavam com tamanha violência da água. Alguns bruxos pareciam entender que a filha de uma das mais leais seguidoras do Lorde das Trevas estava nascendo naquele momento, outros nem prestavam muita atenção. A casa dos Lestrange parecia estar como sempre: como se uma grande nuvem negra estivesse cobrindo tudo.

-Bela?Você está bem?

-Estou sim, Rodolfo. Aquela elfa doméstica inútil está cuidando da sua filha?

-Por que você a chama de 'sua filha'? Ela é nossa!

-Dane-se, a elfa está cuidando ou não?

-Está. Você não parece feliz por ela ter nascido.

-Onde está minha varinha? – ela desconversou.

-Ah, depois eu vejo, agora me responda.

-Responder o que? Olha, ela nem tem nome. É apenas mais um inútil no mundo.

A pequena elfa domestica apareceu, segurando a bebê nos braços frágeis.

-Que é, sua imunda? – perguntou rispidamente Belatriz.

-Nada, querida senhora – a elfa disse com sua voz fina e aguda ao mesmo tempo – Vivian apenas queria que a senhora visse sua linda filha.

-Vivian vai ficar na vontade – ela zombou: ela sabia muito bem que elfos falam na terceira pessoa. – Agora saia da minha frente.

-A senhora não vai querer ver sua linda filha? – Vivian perguntou chorosa.

-Ok, deixe-me ver essa garota.

A pequena elfa se empinou na ponta de seus pequenos e desgastados pés e entregou a garotinha com o maior esforço possível.

-Hum. Ela se parece com você, bem saliente, não?

-Mas olha – Rodolfo a interrompeu – Ela tem essa região dos olhos que só você tem.

-São os olhos da família Black – ela ressaltou – Vamos, abra logo os olhos, 'queridinha da mamãe e do papai' – Ela disse ironicamente.

A criança apenas se ajeitou nos braços da mãe.

-Acorda! – Ela disse sacudindo a garotinha.

A criança acordou, mas começou a chorar no mesmo instante: Belatriz nunca gostara de choro de criança...

-Pegue essa coisa!-Belatriz berrou, entregando a criança à elfa, que pacientemente a fez parar de chorar em poucos segundos.

-M-minha senhora... Desculpe Vivian por perguntar, mas que nome a nobre garotinha Lestrange terá?

-Não sei. Pergunte ao Rodolfo.

-Meu senhor...?

-Talvez... Nina? Você concorda, Bela?

-Nina... Bom nome. Nina Lestrange.

-Então, essa é Nina Lestrange.

-Ah, achei minha varinha... CRUCIO! – Belatriz disse apontando para a elfa; que ainda segurava Nina.

Rodolfo no mesmo segundo empunhou sua varinha e disse 'Protego', salvando a elfa ou Nina do sofrimento.

-Você está louca? Você não vê que pode machucar Nina?

-Ah, cala a boca. Elfa, vá alimentar essa coisa.

-Claro minha grande senhora, Vivian irá cuidar muito bem da senhorita Nina... – a elfa murmurou, saindo do quarto com Nina nos braços.

-Vejo que voltou, cara Belatriz.

-Claro, milorde, eu sempre voltarei...

-Você não teve uma... Filha?

-Isso, milorde, o senhor está sempre bem informado...

-Espero que a garota logo venha se reunir a nós.

-Obviamente virá – respondeu Rodolfo por Belatriz.

-Qual o nome da ... menina ?

- Nina, milorde, Nina!

Voldemort agora olhou para todos na mesa, parecendo perfurar a alma de cada um.

-Espero – ele disse olhando cada um, como se estivesse em um tribunal – que os senhores sigam o exemplo de Belatriz e Rodolfo Lestrange. Tragam seus filhos para o caminho certo.

Lucio Malfoy se acertou em sua cadeira.

-Alguma coisa lhe incomoda, Malfoy? – Voldemort perguntou lentamente.

-Não, senhor. Nada.

-Vivian!VIVIAN! – entrou berrando em casa Bellatriz. –ME TRAGA NINA!

-Aqui minha senhora, ela está aqui... –a elfa respondeu entrando tropeçando na varanda com Nina dormindo nos braços.

-Crucio! –Belatriz disse apontando a varinha para a elfa quando ela lhe entregou Nina – por demorar demais.

A elfa guinchou e se contorceu.

-Ela não é um saco de pancadas, Bela.

-Não me diga o que devo fazer Rodolfo. Cala a boca. E segura a Nina.

-Já a matriculasse em Hogwarts?

-Claro. Ela irá ir sim aprender algo naquela escolinha. Se ela não for Sonserina como nós, vou colocá-la num orfanato.

-Não se preocupe, ela será Sonserina sim.

- Lucio me pareceu preocupado hoje.

-Porque você está preocupado com Malfoy?

-Ele é seu cunhado.

-Ah, Ciça sabe cuidar bem dele.

A elfa continuava a se contorcer.

-Ah, para de fazer isso...

Rodolfo bateu na varinha de Belatriz, que o olhou furiosa.

-Nunca mais – ela apontou a varinha ameaçadoramente para ele – faça isso.

A elfa esperou ofegante alguma ordem.

-Saia daqui – Rodolfo ordenou. Vivian saiu imediatamente tropeçando.

-Essa garota me parece doente...

-Por quê?

-Está muito pálida.

-Você também é muito pálida e ninguém reclama.

Um homem arrombou a guinchou de susto.

-Não tem ninguém aqui! – o homem gritou para seus companheiros, que estavam logo atrás.

-Quem são vocês? – Vivian perguntou com a pouca coragem que reuniu.

-Ah, tem uma elfa domestica... – o homem disse aos seus companheiros, alisando seus cabelos negros.

-Onde estão meus senhores? – A elfa perguntou nervosa.

-Em Azkaban. Por quê?

-Azkaban? Como assim?

-Irão pagar o preço por continuar a seguir você-sabe-quem.

A elfa começou a chorar alto. O homem não se interessou com a pobre elfa, começou a vasculhar a casa, procurando por artigos das trevas (o que não era muito difícil de achar). Mais três homens entraram na casa.

-Bob!Encontrou algo? – perguntou um homem ruivo.

-Muita coisa, olhe isso! – o homem que arrombara a porta (possivelmente Bob) disse, apontando para algum objeto que Vivian não conseguia ver.

-Nossa!Esses Lestranges são mesmo sinistros... – disse um homem, que parecia ser o mais novo.

Nina começou a chorar no seu pequeno quartinho, no andar superior.

-Cara, que barulho é esse...? – perguntou Bob.

-Pergunte a elfa!

-Elfa! Que barulho é esse?

-Ah, vocês!Sejam amaldiçoados!Meus senhores irão voltar e dar uma surra em vocês! – Vivian vociferou, ainda que aos prantos.

-É lá em cima!Todos subam as escadas!Com a varinha em mão! – Bob ordenou, apontando para a escada.

Quando chegaram ao andar superior, Nina ainda chorava.

-Isso parece ser... não pode ser...u-um bebê? – disse Bob.

-Ali!Entrem naquele quarto!

Quando entraram no quarto, Nina parou de homens a encontraram e a retiraram do berço encardido, completamente surpresos.

-Alguém sabia que eles tinham uma filha? – perguntou Bob.

-Não – respondeu o homem ruivo.

-Qual será o nome dela?

-Nina. – respondeu Vivian, que aparecera do nada na porta do quarto. – Nina Lestrange.

Alvo Dumbledore, em carne e osso (e toda magia) apareceu na porta do orfanato onde Nina fora deixada, dez anos depois. Ele temia um pouco que a historia que ocorrera muitos anos atrás se repetisse, mas ignorou o temor e entrou no orfanato.

-Preciso falar com Nina Lestrange.

-Por aqui, senhor – disse uma senhora que ajudava no orfanato.

Dumbledore entrou no quartinho, onde Nina estava sentada na cama, olhando para o teto.

-Olá, Sra. Lestrange.

-Quem é você? – Nina perguntou rispidamente.

-Meu nome é Alvo Dumbledore. Sou diretor da escola de magia e bruxaria de Hogwarts.

-Magia? – a garota disse, seus olhos brilhando como se fossem diamantes negros – Bruxos? Então é verdade? Eu sou uma bruxa?

-Fico feliz que a Sra. Tenha entendido isso facilmente. Sim, você é uma bruxa.

-Wow. E meus pais? Eles eram bruxos então ?

-Eles não eram. Eles são bruxos.

-Serio? E qual é o nome da minha mãe? E do meu pai ?

-Belatriz e Rodolfo Lestrange. E sinto em dizer que eles estão em Azkaban, a prisão dos bruxos.

-Prisão? Como assim?

-Eles torturaram até a loucura duas pessoas... aurores. – Dumbledore disse um pouco receoso de que a garota se revoltasse contra ele.

-Elas mereciam. Eles nunca fariam isso sem um por que.

ão, primeiro de setembro, você irá para Hogwarts.

-Mas eu não tenho dinheiro, senhor...

-Não se preocupe. Dei uma passada em Azkaban antes de vir aqui e falei com seus pais. Eles disseram que só ajudariam se você for Sonserina.

-Sonserina?

-Uma das casas da escola Hogwarts. Você saberá mais quando chegar lá.

Nina se arrumou para embarcar no expresso Hogwarts sozinha, praticamente fugindo do orfanato. Ouviu alguma pessoas falando de magia, e seguiu-as, até elas desaparecerem um uma o bilhete em mãos, atravessou a barreira em silencio.

Algumas pessoas passaram por ela, estranhando a semelhança que ela tinha com dois famosos comensais da morte. No exato momento em que o trem deixou a plataforma, ela encontrou uma cabine com apenas um garoto magricela, que olhava para a janela com olhar triste.

-Er... Oi? – ela disse abrindo a porta da cabine – Posso me sentar aqui?

-Ah, claro – o garoto respondeu, esfregando os olhos com os nós dos dedos da mão direita.

Nina se sentou de frente para ele. O garoto tinha cabelos castanho-loiros bem arrumados; olhos castanhos que mais pareciam ser amarelos, como se fosse o Sol em forma de olhos humanos; lábios finos e expressão triste.

-Bem... – Nina começou a falar, um pouco envergonhada – Meu nome é Nina, e o seu?

-Desculpe minha falta de educação. Meu nome é Eugene Pacino. O seu sobrenome é...?

Nina hesitou – Ser filha de pessoas que torturavam outras pessoas não era muito amigável.

-Bem... Ãn... Lestrange – ela respondeu, um pouco receosa – Sou Nina Lestrange.

-Ah, legal – ele respondeu surpreendentemente.

-Você conhece a família... Lestrange? – ela perguntou, apenas para saber se ele conhecia as histórias de tortura de seus pais.

-Bem... Sou mestiço... Não tive muito contato com o mundo bruxo... mas já ouvi falar criado apenas pela minha mãe, e ela é trouxa, sabe.

-Ah, sim – Nina respondeu – E seu pai... você...

-Se eu o conheço? – ele completou por Nina – Quem me dera. Morreu por causa de dois comensais da morte...Por um tal de Jonh...Jonh Green! Olhe, aqui está a foto dele...

Ele mexeu no bolso e retirou do bolso uma foto desgastada.

-Esse aqui – ele apontou para um homem de lábios finos e expressão triste(que parecia ser ele mais velho) – É meu pai. Daniel Pacino. E esse – ele apontou um homem de nariz torto e boca ensangüentada – é o Jonh. Teve outra pessoa envolvida, mas ninguém nunca soube realmente quem. Você já perdeu algum... Parente para algum comensal?

-Comensal?

-Comensal da morte, sabe. Seguidores do Lord das Trevas.

-Eu não sabia que existia esse tal de Lord das Trevas.

-Bem, ele desapareceu depois que ele tentou atacar Harry Potter... Eu estava procurando por ele para dar um 'Oi!' para ele, mas não o achei...

-Uh... Não... Que eu saiba.

-Ah, falando nisso, para que casa você pretende ir? – Eugene perguntou do nada.

-Dizem que minha família foi toda da Sonserina, então... –Nina falou rapidamente corando - E você? – ela desconversou.

-Minha mãe disse que meu pai foi da Lufa-Lufa... A casa dos leais! Iria ser o Maximo...

-Ah, demais...

-Eu sei o que pensam sobre a Lufa-Lufa. E não estou nem ai.

-Eu não fui criada pelos meus tenho idéia do que falam dessa tal Lufa-Lufa...

Alguém bateu na porta.

-Doces, crianças? –perguntou uma senhora com um carrinho de doces.

-Ah...Não, obrigada.

-Foi nada – ela disse e desapareceu pelo trem.

-Preciso te perguntar... Como é realmente o mundo bruxo? – ele perguntou do nada (de novo) corando ainda mais.

-Você é bem aleatório – ela comentou girando os olhos – Bem...eu não sei...

-Meu pai era auror.

-Ah, isso ai. Ops, eu tenho que me vestir, já vamos chegar... – ele disse apontando para a janela: Hogwarts aparecia no horizonte, ao por do Sol.

-Eu tenho que apenas tirar o casaco – ela disse já realmente tirando o grande casaco: por baixo estava uniforme do 1 ano (não havia brasão,pois não haviam ainda sido escolhidos para suas casas).

-Mas eu não. Uh, Licença?

Nina tapou os olhos inocentemente enquanto ele procurava a roupa.O trem foi parando.

! – ele disse rapidamente. – Ah, aqui.

Quando ele terminou de se vestir, os dois saíram do vagão, e procuraram a saída. Não foi muito difícil, porem; havia muita gente na saída.

-Alunos do primeiro ano, aqui! –chamou um gigante barbudo.

Nina se uniu ao bolinho de alunos do primeiro ano, e acabou se perdendo de Eugene.

-Vamos de barco, pessoal! – o gigante anunciou, apontando para os barcos no lago.

'Era para comemorar?' se perguntou Nina.

Ela entrou no barco, onde dividia espaço com mais pessoas.

Hogwarts estava a menos de um km de distancia... Tão perto...

-Vamos agora, a seleção das casas! – anunciou o chapéu seletor, depois da musica que ele sempre cantara.

-Gregory Adams! –chamou a prof. MacGonagall, segurando o chapéu.

Um garoto (extremamente) pálido e de cabelos negros tropeçou até o banquinho.

-Sonserina! –anunciou o chapéu, quando a prof. deixou-o cair sobre a cabeça dele.

Gregory sorriu e foi direto para a mesa da Sonserina, onde outros alunos lhe davam palmadinhas nas costas e boas-vindas.

-Eugene Pacino – chamou a prof.

Eugene foi tremendo se sentar no banquinho.

-Hum...Você seria ótimo na Grifinória...e ótimo também na Corvinal...porém...seria mais produtivo na LUFA-LUFA! – o chapéu anunciou.

Eugene suspirou, aliviado, e foi correndo para a mesa da Lufa-Lufa.

Nina observou-o ir para a mesa, onde a maioria sorria e alguns falavam das qualidades de um lufano. Muitas pessoas foram chamadas depois dele.

-Amy Sanders!

-Sonserina!

-Wilson Aguiar!

-Corvinal!

-Cuddy Simpson!

-Grifinória!

-Nina...Lestrange.

Nina sentiu olhares a acompanharem, seguido de um formigamento no estomago.

-Sonserina! – anunciou o chapéu, quando ele mal tocara em sua cabeça.

Nina foi rapidamente se sentar ao lado de Gregory, enquanto os alunos de sua casa ainda batiam palmas e sorriam para ela.

-Ora, ora, mais um Lestrange-Black na Sonserina! – exclamou um sextanista animado.

-Ãn... Obrigado...? –Nina murmurou.

A seleção continuou, e a Sonserina recebeu apenas mais sete estudantes depois de Nina. A mesa da Corvinal estava quase lotada.

-Boa noite! – falou o diretor Alvo Dumbledore, levantando da cadeira. – Sejam bem vindos alunos novos e bom começo de ano letivo os que estão aqui a mais tempo. Percebo que este ano aumentou consideravelmente os alunos da Corvinal...

Os alunos da Corvinal bateram palmas, assoviaram e sorriram alegremente.

-Ok, Ok... Todas as casas merecem prestigio, não é verdade? Devo relembrar as regras...

Enquanto Dumbledore falava, Nina observava um aluno da Lufa-Lufa chingar um da Sonserina.

-Olá, Lestrange. – Falou uma garota à sua frente, tirando sua atenção da uma das recém chegadas à escola, Amy Sanders.

Amy era pálida e tinha os cabelos ruivos.

-Oi, Sanders.

-Tenho um pressentimento de que seremos amigas. – Amy disse inesperadamente.

Nina ergueu as sobrancelhas.

-Você acha, Sanders?Eu não sou de muitos amigos.

-Eu conheço sua família. São comensais da morte. O meu pai é um deles – Ela murmurou unicamente para Nina – Minha mãe é totalmente contra você-sabe-quem. Eu não me importo, irei seguir o caminho da minha família. E você, Lestrange?

Nina parou para pensar um pouco, e quando ela foi responder, olhou fixamente os olhos castanhos de Amy.

-Não sei...ainda.

Nina bocejou e virou para o lado. O dormitório das garotas Sonserinas era bonito para ela. Dividia o quarto com mais três garotas, incluindo Amy.

Nina se levantou: estava sem sono, e os roncos de uma garota loira não a deixavam dormir. Ela até pensou e fazer alguma coisa que a traumatizasse tanto que nunca mais roncaria, mas estava com preguiça de pensar em alguma coisa realmente boa.

Colocou o uniforme, e seguiu para o centro do salão comunal, se atirando em uma poltrona grande preta, arrumando alguns cadernos na mochila. Alguns quintanistas apareceram dando risadinhas depois de alguns minutos, e pararam quando se depararam com ela, olhando para eles com uma expressão assassina.

-Olá, priminha – disse um garoto atrás dela.

Nina se virou e se deparou com um garoto loiro, de olhos cinzentos... e havia algo nele que era estranhamente familiar.

-Como assim 'priminha'? – Nina perguntou, se levantando para encarar o garoto.

-Meu nome é Draco seu primo. Sua mãe, Belatriz Lestrange, é irmã da minha mãe, Narcisa Malfoy.

-Prove.

-Haha, gostei do seu jeito, garota. Podermos ser bons amigos.

-Todos aqui querem ser meus amigos.

-Nossa. Contando que seus pais eram comensais da morte... fiquei longe de Harry Potter. Você não iria gostar dele. É por causa dele que seus pais estão em Azkaban.

-Eu não acredito em você.

-Tudo bem então – Draco disse, indo para a porta – até mais, Nina.

A conversa que Nina teve com Draco parecia girar na mente dela: ela quase não prestou atenção na primeira aula (mesmo que o Prof. Binns fosse muito chato mesmo). Ela ficou ao lado de Amy na aula de poções, o que fez ela prestar um pouco mais de atenção na aula, já que Amy ficava cutucando ela para ela prestar atenção no prof. fim da aula, para surpresa de Nina, Snape disse que queria conversar com ela.

-Você é a filha de Belatriz e Rodolfo Lestrange? – ele perguntou, observando as feições de Nina (que eram extremamente parecidas com a de Belatriz).

-Sim, senhor.

-Pensei que estivesse morta. Ou no mínimo, desaparecida. É um grande prazer estar em sua presença, Sra. Lestrange.

-Obrigado, professor.

Em um mês, Nina já sabia o bastante para uma aluna do primeiro ano que não sabia que era bruxa até pouco tempo. Amy se tornou sua melhor amiga, mesmo que sarcástica e apaixonada por um garoto do quinto ano.

Eugene se tornou seu melhor amigo.Não andava por todos os lugares com ela na companhia de Amy, mas tirando isso, só se desgrudavam quando iam para aulas separadas, para sues respectivos salões comunais e para irem ao banheiro.

Draco não falou mais com ela depois daquele dia, mas as vezes, Nina o via rir com seus amigos de um garoto de óculos e cabelos negros( que ela achou muito fofo), de um ruivo sardento e uma garota que parecia ser muito vez, ela perguntou para Amy quem era o garoto de óculos, e ela respondeu que era 'uma pessoa não confiável', o que não convenceu muito Nina.

No Halloween, Nina se reuniu com seus colegas da Sonserina. O banquete fora muito também percebera que o trio que Draco geralmente enchia o saco não estava presente na mesa da Grifinó parecia também ter percebido isso, pois estava mais agitado do que o o banquete terminou, fiquei curiosa em saber onde Draco iria pareceu que ele iria mesmo ir para o salão comunal.

Até que...

— Inimigos do herdeiro, cuidado! Vocês serão os próximos, sangues ruins! – Draco gritou, seus olhos cintilando em direção à garota que parecia ser muito inteligente.

Consegui ver o garoto de óculos, o garoto ruivo e Filch, o zelador desprezível olhando para uma gata pendurada que parecia estar morta. Nina queria saber o que estava acontecendo, mas acabou na vontade, pois Snape mandou todos para a cama.