Mais uma fanfic emocionante em parecia com minha grande amiga ficwriter: Hikari Nemuru! Ela iniciou a idéia de escrevermos uma fic no Santuário e então desenvolvemos a história baseando no anime.
E dedicamos esta história às nossas Best Friends : Lysley Almada, Carol Coldibeli, Angel Pink, Graziele Lopes, Sthefania Darling, Karine Alves, Mitie Fujimori, Mariane Nobre, Tenshi Aburame e Kamila Marques. Adoramos vocês! *-*
E esperamos você leitor, que goste desta nova aventura!
Boa leitura!
_ Você vai sair daqui! – O monge a empurrava e uma sacerdotisa estava com todas as suas malas – E aqui estão todas as suas coisas!
_ Mas a sacerdotisa chefe vai voltar com uma informação muito importante para mim! – Nakuru se encolhia para não levar um tapa do monge – Algo que explique o que aconteceu comigo!
_ Você é um monstro! – O monge a chuta – Você é a verdadeira morte! Você que devia ter morrido no lugar do nosso amigo! Ele morreu te protegendo! Alias foi você que causou aquele incêndio.
_ Verdade você não merece viver aqui nesse lugar sagrado! – A sacerdotisa a empurrava – Fiquei sabendo que tem pessoas que vão buscar algumas crianças e adolescentes do orfanato aqui perto e vamos te jogar lá para que eles te levem!
_ O que? – Não deu tempo de Nakuru responder, pois o monge a arrastara até lá – Esta me machucando!
Chegando no orfanato, o monge e a sacerdotisa jogam as coisas de Nakuru de qualquer jeito no chão e vão falar com o grupo que estava levando órfãos para serem adotados.
_ Vocês que são aqueles que estão levando órfãos? – O monge se aproxima de um homem de preta bem vestido – Pois aquela pestinha fugiu de casa e não tem para onde ir.
_ Levaremos ela, também. – O homem apontou para Nakuru e o outro confirmou com a cabeça – Obrigado pela ajuda senhor.
_ De nada. – O monge saiu deu um tapa em Nakuru por ela estar chorando – Você é muito chorona, seu monstro.
_ Esse é um até nunca mais! Hahahaha! – Ria a sacerdotisa – Não precisarei olhar mais para a tua cara feia!
_ Do jeito que é feiosa, ninguém vai querer chegar perto de você! – O monge ria muito – A sacerdotisa chefe vai nos agradecer por expulsar esse monstro de nosso templo sagrado.
_ ADEUS! – Os dois gritaram juntos enquanto riam ao mesmo tempo.
Nakuru ficou com a cabeça baixa tentando engolir o choro, quando uma garota da mesma idade, com cabelos na altura da metade da coxa loura, preso em duas marias chiquinhas altas, era esbelta e muito magra, com feições calmas e pacifica, seus olhos eram grandes e muito expressivos, mostravam muita bondade e calma, a cor era de um vermelho vivo e uma pele bem branquinha, vestia um short branco e uma camisa preta, com um sapatinho preto.
A menina se sentou ao lado de Nakuru vendo que ela estava sozinha e triste, queria ajudá-la, mas não sabia o que fazer.
_ Não chore... – Ela mostrava preocupação – Você também vai ser levada por essas pessoas estranhas?
_ Não chegue perto de mim! – Ela gritou se achando um monstro – Eu sou um monstro, sou feia!
_ Eu vi o que aconteceu... Você vai dar ouvidos aqueles dois? – A menina falava calmamente – E alem de tudo te batiam.
_ Por favor, me deixe sozinha! – Chorava ainda mais, pois queria a companhia da menina e ao mesmo tempo não queria – Não da para entender que sou um monstro!
_ Eu queria ir para esse lugar com alguém daqui do Japão , pelo o que soube só estará indo só nós duas. – A menina mostrava tristeza – Tudo bem, te deixarei sozinha.
Nakuru viu que foi grossa e insensível com a garota, então a segurou pelo braço lhe olhando pela primeira vez nos olhos. Fazendo um gesto mudo para que ficasse e a menina entendendo o recado volta a se sentar.
_ Sou Mayumi! – Sorrindo – E você?
_ Sou Nakuru. – Com o olhar triste – É melhor nos conhecermos aos poucos...
_ Entendo...
Assim ficam lá naquele canto esperando o chamado dos misteriosos homens para irem ao aeroporto.
Já dentro do carro os homens davam algumas informações básicas sobre o santuário.
_ Vocês serão aprendizes de amazonas no santuário de Atena e serão treinadas pelos sagrados cavaleiros de ouro, vocês precisaram usar essas mascaras. – O homem olha para as duas pelo retrovisor – Isso quando chegar no santuário.
_ Esta certo. – Falou Mayumi um pouco nervosa – Como será esse negócio de ser amazona?
_ Não quero ir para lá! – Nakuru chorava – Eu quero voltar para a minha irmã!
_ Você foi obrigada vir para cá? – Mayumi estava inconformada – Agora não tem volta...
_ Eu sei...
A viagem toda foram em completo silencio, vez ou outro se escutava os soluços de Nakuru, pois não conseguia controlar a vontade de chorar. Mayumi para confortar Nakuru a abraça, quando ela conseguiu dormir unicamente durante a viagem toda.
No dia seguinte elas haviam chegado no aeroporto, quando avistaram mais homens bem vestidos e um grupo de garotas esperando por elas.
_ Estão todas aqui? – Um homem de óculos escuros e com o cabelo bem arrepiados – Esta certo, temos 24 garotas.
_ Vamos partir que as Atenas as aguardam.
Aquele grupo de garotas seguiam o homem até um ônibus luxuoso até o santuário, enquanto o trajeto as meninas foram se conhecendo e Nakuru ficava isolada num canto, só chorava pela tristeza que sua vida fora desde que seus pais faleceram.
_ Ei, Mayumi, por que aquela garota se isola? – Uma garota de cabelos cacheados louros perguntava preocupada – Ela parece nem um pouco entusiasmada em estar indo ao santuário e ouvi dizer que tem muitos homens bonitos e gostosos.
_ É mesmo! É mesmo! – Concordou outra de cabelos ondulas ruivos – estou ansiosa para saber quem vai ser meu mestre, espero que seja um beeeem bonito.
A conversa rolava solta e Nakuru continuava em seu canto chorando quando Mayumi a abraça de novo.
_ Vamos Nakuru, pare de chorar. – Mayumi a confortava – Que tal conhecer as outras meninas para você não se sinta sozinha?
_ Aiiii como ela é fofa! – Uma garota de cabelos louros, lisos até a cintura com uma mechinha azul – Parece uma boneca de porcelana!
_ Vamos garota animo! – A mesma garota falava – Vamos estar no meio de lindos homens!
Nakuru tentou sorrir, mas com aquela convivência que tinha no templo, faz tempo não sabia o que era sorrir. Perdeu todo o seu encanto de menininha e ser tornado uma casca vazia. Se tornou uma garota introvertida e triste, por causa dos insultos e na falta de confiança que as pessoas faziam questão de demonstrar.
Mas naquele grupo de meninas tinham duas que se isolaram porque não gostaram de nenhuma das futuras companheiras de lutas.
Todas ficaram lá animando Nakuru quando o homem de preto entra lhes avisando para colocarem suas mascaras. Nakuru fez careta quando olhou para a mascara, mas a colocou.
Do lado de fora tinha uma criatura as seguindo a viagem toda e se esconde para poder ver o caminho que as garotas iam fazer para depois as seguirem.
Todos os cavaleiros de ouro já estavam no 13° templo a espera das aspirantes a amazonas e todos estavam curiosos para saber como seriam elas, quando as portas se abrem um cavaleiro de prata as guiavam até as deusas as reverenciando e depois elas imitaram o gesto do rapaz.
As Atenas olhavam uma por uma quando os olhos delas pararam em Nakuru sentindo a tristeza dela somente com o olhar, as fazendo ficarem preocupadas.
_ Vou sortear suas discípulas. – Ela pegou um envelope – Vou começar com você Mu de Áries.
Ela abre o envelope vendo a garota que o cavaleiro iria treinar.
_ Sara, por favor, seu mestre vai ser Mu de Áries. – Sara foi até o cavaleiro se apresentou devidamente e se postando ao lado dele.
_ Próxima vai ser Cristy, por favor, seu mestre vai ser Shion de Áries. – Se dirige até Shion o cumprimentando e se posta ao lado dele.
Assim se procedeu as escolhas e quando chega a vez de Nakuru Saori e Sasha sorriam cúmplices.
_ Nakuru, seu mestre vai ser Dégel de Aquário.
Nakuru abaixou ainda mais a cabeça o cumprimentou e ficou por perto dele.
"_ Mayumi ficou em Sagitário... Mas pelo menos tenho a Milena aqui comigo, ainda bem que conheci algumas das meninas no ônibus."
Kirsten e Hilary não gostaram nenhum pouco de Nakuru ter caído com o aquariano, uma delas queria cair em Aquário.
_ Pelo menos caímos na mesma casa, na de Câncer. – Bufou Kirsten – Eu queria mesmo Aquário! Olha que gatos, principalmente o Dégel.
_ Paciência, amiga! A bebe chorona o pegou. – Hilary começou a rir ao olhar para Nakuru – Olha que patética!
_ Vocês estão dispensados! – O Grande Mestre falou.
Um por um saíram do salão. Mayumi ficou do lado de Nakurua vendo com um ar bem triste, Milena estava junto.
_ Você vai ficar bem, sem estar do meu lado? – Mayumi parecia bem preocupada – Milena olha qualquer problema me avise.
_ Sim, sim!
Os cavaleiros de longe ficaram observando as três garotas conversando e notam o jeito mórbido de Nakuru.
_ Estou vendo que vai ser dificil. – Dégel olhava para Nakuru – Sinto que ela esconde algum segredo que não quis contar durante a reunião.
_ Não só você que esta tendo essa sensação, Dégel. – Os leoninos olhavam preocupados – Será que devemos ficar de olho nela?
_ Melhor... – Os geminianos olhavam para Nakuru de longe – Vamos ficar atentos.
Enquanto isso no Japão a sacerdotisa chefe chegava no templo animada com que conseguira de informações sobre o incidente.
_ Tadaima! – Ela entrava no templo a procura de Nakuru, foi para o quarto dela e o encontrou totalmente vazio – Estranho por que esta vazio?
_ Okairinasai, Miko-sama. – O monge se ajoelhava – Eu a dei para adoção, já que estava em nossos planos, ela já foi levada.
_ O que você fez? – A sacerdotisa estava irritada com que ouvira – Como pode dar a nossa única salvação para adoção e ela esta registrada como minha IRMÃ!
_ Um monstro como aquela menina não merecia permanecer nesse lugar. – O monge não se abalou com a raiva da sacerdotisa – Fiz o que qualquer um faria.
_ E quem é o senhor para mandar e desmandar nesse templo? – Ela olhava irritada para o monge – Eu sei que você e sua gangue nunca gostaram da Nakuru! Porque a registrei como a minha sucessora como sacerdotisa chefe!
_ Mas senhora! Aquela menina sempre foi um estorvo para nós! – O velho monge mostrava sinais de irritação – O que essa menina tem de tão especial?
_ Quer saber mesmo? – Ela olhou friamente para o velho – Sabe o fogo que a envolvia no dia do incidente? Não foi ela que matou o nosso mais experiente sacerdote, pois vi filmagem do acontecido.
_ Claro! – Respondeu irônico – De qualquer jeito sei que não vai ser nada de extraordinário.
_ Te falarei com todas as palavras. – Sorriu provocativa – Ela é as lendárias chamas azuis, imbecil! Ela é a chave da salvação dos selos que o idiotas aqui deixaram ser pegas!
O monge arregalara os olhos impressionado, sempre teve aquela visão que a culpada pelo desastre foi a menina, nunca havia parado para pensar em suas conclusões precipitadas.
_ Eu deixei você e seus incompetentes virem a esse templo para lhes dar uma chance que a matriz pediu, mas vi que fiz uma grande besteira! – A sacerdotisa esbravejou – Vocês não entendem nada de selos, vocês acharam que as meninas que estavam aqui eram só para atrapalhar e trazer problemas! Claro! Vendo no ponto de vista de um cérebro minúsculo que vocês tem, é obvio que vão pensar assim e vão pensar que elas eram os selos que protegem o nosso mundo e a mesma cagada vocês cometeram com a Nakuru!
O monge abaixou a cabeça, estava se sentindo o pior dos seres em estar levando aquela bronca, pois fizeram isso pela quarta vez.
_ E agora? Temos que salvar os selos de que jeito? – A sacerdotisa olhava o friamente – Esfregando sua cara velha nos inimigos?
_ Pelas informações que tive, quando entreguei Nakuru para a adoção que eles eram da Grécia. – Abaixou a cabeça – Então naquele dia do incidente foi o monstro que salvou e ao mesmo tempo matou o sacerdote mestre?
_ O monstro aqui é o senhor! – A sacerdotisa acento um tapa na cara do monge – Ela salvou e protegeu o sacerdote com as chamas azuis, mas pela gravidade dos ferimentos que ele estava não resistiu acabou morrendo. Você sempre precisou de um motivo para que todos se voltassem contra Nakuru, por isso que ela se tornou uma garota incapaz de sorrir por causa dos mau tratos. E incapaz de ter confiança em si própria, sempre se achando a feia, o monstro. Agora vou falar com a matriz para que os transfiram para outro templo, depois desses anos todos vendo Nakuru sofrendo sem motivos nenhum e sem ter culpa de nada.
O monge não disse nada, so ficou fazendo cara de sonso e de quem não tinha culpa de nada. Quando uma sacerdotisa entrou nervosa.
_ Miko-sama, esses senhores aqui que fizeram a burrada! – Empurrou a sacerdotisa que ajudou o monge mais cedo – Eles já estão a muito tempo burlando uma forma de mandar a Nakuru embora desse templo.
_ Obrigada pela informação, pode se retirar. – Ela olhava para os dói com um olhar de pouquíssimos amigos – Então foi isso? Você vão me levar até o orfanato que a levaram.
_ Mas senhorita ela não esta mais lá, as pessoas de adoção a levaram. – O monge no fundo estava contente – Odeio jovens.
_ Eu odeio velhos caquéticos! – Bradou a sacerdotisa – Vocês serão transferidos ainda hoje e vou descobrir em que parte da Grécia levaram a minha irmã.
Já na Grécia Milena e Nakuru já chegaram em Aquário, ambos os cavaleiros mostraram a casa para as meninas. Milena mostrava admiração e encanto pelo lugar, Nakuru também estaca encantada com a arquitetura do lugar, mas a tristeza falou mais alto.
_ Podem ficar a vontade. – Dégel olhou para as duas e se retirou – Sejam bem vindas.
Quando Nakuru escutou a frase ela arregalou os olhos, pois ela nunca tinha sido tratada educadamente. Milena envolve os ombros de Nakuru com o braço.
_ É vamos nos ajeitar e descansar. – Milena a guiava para o quarto – Por favor, Nakuru me conte o que há de errado para poder te ajudar!
_ Vo... vou tentar... – Nakuru tirou a mascara a deixando de canto – Provavelmente você não conheça a historia.
_ Pode ir em frente.
_ Bom... No Japão existem 7 selos sagrados, os deuses xintoístas os criaram para proteger os sagrados portais e como proteção desses selos eles criaram dois guardiões as chamas vermelhas e as azuis. – Nakuru suspirou olhando a amiga – Quando eu era pequena perdi meus pais num acidente de carro e fui adotada por uma família rica, mas foram todos presos por roubarem dinheiro e então voltei para o orfanato, onde uma sacerdotisa me adotou como irmã. A partir desse momento passei a morar no templo com ela. Mas como ela vivia indo em outros templos, a minha irmã passou a me deixar nos cuidados dos monges e sacerdotisas, invés deles cuidarem de mim, eles me mal tratavam falando que era feia e um monstro e por isso eu sou assim meio complexada, falando que sou feia e tudo o mais.
_ Agora entendo da onde vem esse "eu sou um monstro!" ou "não chegue perto sou tremendamente feia!" – Melina a olhou indignada – E ainda você da ouvidos nesses monges idiotas! Nakuru você é linda, com certeza se nossos mestres pudessem ver seu rosto eles iam se apaixonar.
_ Ah! Melina não exagera! Não sou tanto assim! – Nakuru pela primeira vez mostrou um sorriso que deixou Melina feliz – Eu sorri?
_ Aha! Você sorriu! – Melina abraçou Nakuru – Se você falar dessas informações para os nossos mestres, com certeza eles vão ficar contentes. É claro que não vão demonstrar, mas isso vai tirar a preocupação deles.
_ Você tem razão, pude ver que todos os cavaleiros de ouro me olhavam com um tom de preocupação... – Nakuru corava um pouco – Será que falo agora?
_ Vai! – Milena puxava do guarda roupa de Nakuru um vestido muito fofo para ela vestir – Conte tudo com todos os detalhes.
Nakuru trocou de roupa, se ajeitou um pouco e desceu as escadas. Estava tão nervosa em estar indo sozinha conversar com os aquarianos e nem percebeu que Milena estava indo escondida para espiar os três conversando.
Passa pelos dois sem perceber quando..
_ Onde vai? – Uma voz a despertou – Algum problema?
Nakuru engoliu seco e olhou de vagar para o lado. Dégel e Camus repararam que ela estava mais a vontade e havia cessado o choro.
_ Estamos vendo que parou de chorar. – Camus se levantou de onde estava – você tem algo a nos falar?
_ T... Tenho s...sobre uma coisa que eu deveria ter con...contado na reunião demais cedo... – Ela estava corada e agradecia por estar de mascara. Estava desconcertada porque os dois não paravam de olhá-la – Eu quero contar o meu passado e alguns acontecimentos.
_ Muito bem, vamos até a biblioteca. – Dégel levantou da poltrona que estava caminhando até o local juntamente de Camus e Nakuru logo atrás – Como vou ser seu mestre quero que seja sincera...
Eles entraram em uma grande porta e lá estava prateleiras e prateleiras de livros todos organizados e tinha muitas raridades. Nakuru estava encantada com tudo aquilo de livros.
_ Gostou? – Dégel pode ver pelo jeito dela que havia gostado.
_ S...Sim... – Nakuru olhava para aqueles livros todos admirada – M...mas não viemos para ficar olhando os livros.
_ Pode começar quando quiser. – Camus já tirava um pouco o peso da preocupação, por ela estar se abrindo um pouco.
Nakuru narrou todos os acontecimentos desde pequena até os dias de hoje.
_ Então você esta aqui por engano. – Dégel olhou para Camus – Foi obrigada a vir até aqui, essas pessoas são as mesmas que trabalham no templo desde quando era pequena?
_ Sim o monge que vive me mal tratando sempre dava um jeito para que todos me odiassem, na época ele era o chefe e minha irmã foi se tornar a sacerdotisa chefe depois, mas eu já era uma criança traumatizada e complexada por causa deles. – Nakuru abaixou a cabeça – Depois de uns tempos eles passaram a me chamar de monstro, porque acreditavam que fui eu que matei o sacerdote e coloquei o antigo templo em chamas.
_ Foi a partir desse momento que você passou a desacreditar em si própria. – Camus a olhava sério – Agora a única coisa que lhe pedimos é que comece a acreditar em você e deixe de lado o que esses homens falaram. E que acredite em nós, pois estamos aqui para ajudar também.
_ Tem certeza que esta preparada para um árduo treino? – Dégel a olhava num misto de sério com sereno para Nakuru – Na verdade essa lenda que nos contou já ouvimos falar, talvez Atena saiba de mais informações.
_ S... Sim! – Nakuru mostrava confiança, mas no fundo não sabia o que fazer – Estou acostumada com árduos treinos, minha irmã me fazia treinar todos os dias mesmo eu não sabendo o motivo.
Dégel e Camus se olharam estranhando de tanto treino desde pequena e depois a descoberta de um poder misterioso que ninguém tinha visto.
_ No dia do acidente no templo você não sentiu nenhuma anomalia? – Dégel a olhava com um misto de curiosidade – Alguma dor?
_ Na verdade, na hora não senti nada, mas para ser sincera senti um calor em meu peito e foi quando essa energia azulada envolveu meu corpo e a do sacerdote nos protegendo. – Nakuru olhava para os dois curiosa – Talvez desde aquele dia minha irmã já sabia da resposta sobre esse tal poder, so foi ela sair de casa para confirmar a resposta e que estou aqui, ela deve estar preocupada...
Novamente Dégel e Camus entreolharam-se, pois sabiam que não podiam fazer nada para ajudá-la, mas preferiram ficar calados diante da frase.
_ Vamos pensar no que fazer... – Dégel se levantou pegando um livro – "Aquele que possuir as lendárias chamas azuis ou as vermelhas tem a chave da salvação." – Dégel havia terminado de ler aquele trecho em voz alta.
_ Esse seu poder misterioso tem haver com um desses dois poderes. – Camus analisava todos os fatos descritos por Nakuru e depois do trecho lido por Dégel – Eles se assemelham com as tais chamas azuis.
_ Bem observado, Camus. – Dégel ajeitou seus óculos procurando outro trecho – "Aquele detentor das chamas azuis, tem a possibilidade de aprender variados golpes e poderes, pois com ele não há incompatibilidade, ele acumula conhecimentos." – Dégel olhou para Nakuru por cima dos óculos – Quando você foi adotada aprendeu alguma técnica?
_ Hum... – Ficou pensando quando lhe veio a cabeça – Sim, eles me ensinaram a exorcizar algo através da musica.
_ Algo mais? – Os dois indagaram.
_ Como tinha falado eles eram ladrões, chegaram a roubar uma peça raríssima, que é um livro de capa feita de pura prata e toda ornamentada. – Nakuru os observava – A policia chegou a apreender o tal livro, mas do nada ele aparece nas minhas coisas.
_ Esta com ele aqui? – Camus mostrava uma certa curiosidade – Se estiver pode ir buscá-lo.
_ Ele esta aqui comigo sim, vou buscar, já volto!
Nakuru sai correndo na direção das escadarias até os dormitórios entrou no quarto vendo Milena acordada.
_ Como foi Nakuru? – Milena estava toda agitada – Contou a eles?
_ Estou contando algumas coisas, só vim aqui buscar uma coisa e depois te conto tudo. – Nakuru pegou o livro e saiu correndo.
Nakuru cruza o amplo lugar conseguindo chegar até a biblioteca, entrando encontra Dégel sentado lendo o livro sobre a lenda e Camus arrumando uns livros.
_ Desculpa a demora... – Tomando fôlego – Aqui esta o livro.
Dégel e Camus arregalaram os olhos quando viu o livro com a capa prata e brilhava intensamente. Camus pegou o livro das mãos de Nakuru para poder ver melhor os detalhes.
_ Um livro bem trabalhado... – Dégel havia pego o livro e Camus ficou ao seu lado para ver o mesmo – Ele voltou misteriosamente, foi isso?
_ Sim, eu lembro, pois eu mesma que entreguei o livro para a policia. E chegaram a colocar num cofre móvel com senha e tudo. – Nakuru ficou tentando puxar de sua memória todos os detalhes – Horas depois que a policia me deixou no orfanato e fui arrumar minhas coisas, o livro estava dentro da minha mala. É estranho é.
_ Esse livro é muito intrigante, os detalhes e os ornamentos são muito diferentes um do outro, mas da uma harmonia. – Camus analisava a capa – Aconteceu algo mais de estranho?
_ No dia do acidente, ao mesmo tempo que a energia azulada me protegeu, pude ver o livro flutuando no ar brilhando, pareceu que ele criou uma barreira para nos proteger. – Nakuru foi lembrando aos poucos dos detalhes – E depois vendo que estava tudo bem, ele sumiu e ai a policia aparece.
_ Entendo. – Os dois juntos falaram – Vai descansar e depois conversamos.
Nakuru voltou para o quarto aliviada por ter desabafado com os cavaleiros e se sentia muito leve, parecia que o peso de seu passado tivesse ido embora junto com a tristeza. Ela abre a porta a fecha se jogando na cama tirando a mascara e exibia um grande sorriso.
_ Pelo visto desabafar foi bom para você! – Melina estava feliz em ver Nakuru sorrindo – A Mayumi vai ficar muito feliz em te ver sorrindo.
_ Melina foi bom em ter desabafado com você e depois com nossos mestres. – Nakuru se espreguiçava na cama – me sinto leve e feliz!
_ Que bom que resolveu tirar aquele peso de suas costas. – Melina abraçava Nakuru – Aposto que a preocupação deles se aliviou.
_ Sim, sim eles pareciam mais leves também. – Nakuru levantava – Eu quero conhecer as meninas direito.
_ Mas primeiro vamos descansar, você não me parece bem, por ter ficado um dia sem dormir por causa dessa tristeza. – Melina a acalmava – Vamos descansar um pouco e é melhor colocar a mascara para dormir, nunca se sabe...
_ Verdade...
As duas se deitam em suas camas, Nakuru sorria alegre por ter se aberto mais com os cavaleiros e com sua amiga Melina. Logo pegaram no sono, Dégel e Camus abrem uma fresta na porta e ficam observando as duas dormirem tranquilamente. Fecham a porta e se afastam.
_ Precisamos reportar esses fatos para as Atenas. – Dégel disse – O quanto antes falarmos sobre o mal entendido dela estar aqui melhor.
_ Verdade. – Camus ficou pensativo –Como ela sabe da existência do santuário, as Atenas não vão deixar que ela saia daqui.
_ Verdade... – Agora Dégel ficou pensativo – Mas melhor contarmos tudo.
Os dois saem de Aquário, indo na direção do 13° templo, passaram por Peixes vendo Albafica e Afrodite no jardim cuidando das rosas acompanhados pelas aprendizes.
_ Boa tarde Dégel e Camus. – Afrodite os recepcionava – Como esta a menina que esta com vocês?
_ Parou de chorar e se abriu conosco. – Camus viu que os quatro mostravam preocupação com Nakuru – Mas não se preocupe, ela parece um pouco mais contente.
_ Assim fico aliviada. – A menina de cabelos lisos e negros falou – Desde o aeroporto ela estava melancólica e não parava de chorar.
_ Pois é! – A outra de cabelos longos, ondulados louros falou – Ela sempre dizia "não cheguem perto de mim! Sou um monstro!" ou "Sou feia não olhem para mim!"
_ Hum... – Os aquarianos viram que teriam um grande trabalho pela frente – Vamos ter que fazê-la perder esse complexo e o medo.
_ Se precisarem de ajuda estamos disponíveis! – Afrodite olhou para os aquarianos – Quanto mais amigos ela tiver, mais fácil será dela se esquecer um pouco desses medos.
_ Verdade. – Albafica pela primeira vez falou – Vamos ajudar.
_ Obrigado. – Eles agradeceram aos piscianos – E vamos precisar.
Assim eles se despedem dos cavaleiros e suas aprendizes indo para a sala do Grande Mestre, decididos falar sobre a conversa que tiveram com Nakuru mais cedo.
_ Dégel e Camus precisam de algo? – O Grande Mestre falou – É urgente?
_ Sim, senhor.É muito urgente. – Os dois reverenciaram o Mestre – É sobre a Nakuru.
O mestre arregalara os olhos se retirando da sala rapidamente, falando com as deusas, cujas já estavam diante dos cavaleiros.
_ Dégel e Camus ela se abriu à vocês? – Elas pareciam curiosas – O que ela disse a vocês?
_ É uma longa historia. – Continuaram ajoelhados olhando para as deusas – Talvez as senhoritas vão se surpreender.
Eles começaram a contar com todos os detalhes de tudo que Nakuru contara, desde seu passado e seus dias atuais e os mal tratos que recebia no templo que trabalha.
_ Ela veio por engano! – Saori desesperou se - Por isso que não tinham dados dela.
_ O que vamos fazer a respeito? – O Grande Mestre as olhavam – Pretende fazer o que?
_ Vou falar com os homens que a trouxe e pedir para eles voltarem ao orfanato que a encontrou. – Saori pensou – Temos que devolvê-la para a irmã dela.
_ Mas...
_ Ela tem a missão dela. – Sasha sorria a eles – E ela não se encontra aqui no santuário.
_ Sim os sete selos, são poderosos e pelo o que soube eles foram pegos. – Saori olhou para eles, que ambos se surpreenderam – Por isso o Japão esta correndo atrás disso e pelo pouco de informação que tive eles já encontraram a pessoa detentora das chamas vermelhas.
_ Esse é o destino de Nakuru. – Sasha sorriu – Proteger o seu pais.
_ São chamados de selos, mas na verdade são a sete sagradas jóias do deus Ryujin. – Saori ficou pensativa – A oitava jóia é a portadora do espírito do deus dragão.
_ O que podemos fazer com Nakuru enquanto isso? – Dégel perguntou olhando para as deusas.
_ Só a treine, não ensinem nenhuma técnica de Aquário a ela, senão ela pode se tornar uma verdadeira maquina de guerra. – Saori analisava – Pelo menos a ensinem a controlar esse poder.
_ Sim, Atena. – Falaram juntos.
_ Algo mais a nos informar?
_ Não, senhoritas.
Assim os dois reverenciam as deusas se retirando do local voltando para a casa de Aquário. Durante o caminho os dois foram num verdadeiro silencio, quando foi quebrado por Dégel.
_ Parece que a Terra esta em perigo novamente. – Dégel olhava para o céu – Mas dessa vez não poderemos fazer nada a respeito.
_ Verdade. – Camus continuava pensando numa possibilidade de Atena se envolver – Nós podemos nos envolver nessa batalha por estarmos abrigando Nakuru aqui.
_ Podemos sim nos envolver... – Voltando a ficar pensativo – Melhor nos preocupar com o treinamento de nossas discípulas.
_ Sim...
Nakuru e Melina estavam no quarto conversando, Nakuru ainda carregava aquela tristeza, mas já estava mais alegre que antes, conseguia sorrir um pouco.
_ Nakuru ainda esta assim triste, por que?
_ Ah! Me desculpe ainda tenho esse maldito complexo e preocupada com minha irmã.
_ Entendo. – Melina a olhava – Mas vamos levantar esse animo menina!
_ Vou tentar.
Quando os cavaleiros se retiraram as Deusas chamaram alguns responsáveis pela seleção de crianças para o santuário.
_ Obrigada por virem. – As Deusas os cumprimentaram – Houve um mal entendido e preciso que vocês resolvam isso por nós.
_ Que tipo de mal entendido, senhoritas? – Os homens indagaram – No que podemos ser úteis?
_ Hoje recebemos um grupo de jovens vindas de diversas partes do mundo e uma jovem em questão trazida do Japão veio por engano para cá. – Saori olhava para eles – Seu Nome é Nakuru e não cheguei a receber nenhuma informação dela.
_ Nossa vamos verificar isso para a senhorita. – Um deles se levantou saindo do salão.
_ Ele vai entrar em contato com os representantes de nosso grupo no Japão e pediremos para que os familiares da menina venham até aqui para buscá-la. – Reverencia as Deusas e o grande Mestre – Pedimos nossas sinceras desculpas por essa falha.
_ Vocês não tiveram culpa. – Sasha sorria – Mas foi bom dessa jovem ter vindo para cá, pelo menos ela vai aprender a controlar esse poder que esta adormecido dentro dela.
_ Verdade. – Saori concordava – Por favor, peçam para que a irmã da menina venha até aqui no santuário, desconfio que ela seja a portadora de algo muito precioso.
_ Sim, senhorita. – O homem reverencia os três se retirando.
Já no Japão a sacerdotisa chefe e os dois de posição mais baixa estavam a caminho do orfanato. Chegando lá não viram movimento de nada em especial, então a sacerdotisa chefe entra o local indo para a recepção.
_ Com licença. – Ela olhava para a atendente – Gostaria de saber se vocês sabem onde posso encontrar o grupo que levou alguns órfãos hoje de manha?
_ Desculpe, senhorita, mas aqueles homens dificilmente voltam para cá quando não tem pedidos de seu chefe. – A moça olha triste para a sacerdotisa – O que aconteceu?
_ Eles por engano levaram a minha irmã para a Grécia. – A sacerdotisa mostrou o certidão de adoção de Nakuru para a moça – E agora o que eu faço?
_ Me desculpe, senhorita, mas caso eles voltarem peço que a procurem – Já anotando todos os dados da moça – Sinto muito não poder ajudá-la muito.
_ Não se penalize, pois a culpa não é sua. – A sacerdotisa olhava torto para os dois que estavam a seu lado – A culpa é desses dois aqui.
Ela agradece a recepcionista e saem do orfanato, ficava pensando em como ia procurar pela irmã quando um carro preto para em frente do orfanato.
_ Desculpe, mas são vocês os responsáveis pela seleção de criança para adoção? – A sacerdotisa perguntou esperançosa – Por favor, me digam onde esta a minha irmã?
_ Ah! Então você é a irmã da menina chamada Nakuru? – Um deles se voltou a ela – Recebi a informação de meu chefe que ela não tinha registros sobre ela, então deduzimos que foi um grande mal entendido.
_ Sim, foi!
_ Falamos com o nosso chefe e ele achou melhor resolver as coisas daqui um mês, pois ele esta muito ocupado e quer falar pessoalmente com a senhorita. – O outro falou – Daqui um mês nos encontre aqui nesse local que a levaremos até o local onde sua irmã esta.
_ Muito obrigada!
Assim o carro saiu e a sacerdotisa saiu feliz, estava ansiosa não via a hora de ver sua irmã de volta em casa.
Nesse meio tempo os treinos já começaram a toda potencia, Nakuru estava se dando bem com os treinos de combate corpo a corpo, por conta dos treinos que a sacerdotisa já lhe aplicava desde novinha. Todos já estavam no horário de descanso, só dava ela e Degel treinando.
_ Nossa a Nakuru luta bem! - Falou uma das piscianas – A propósito povo, meu nome é Alicia Florença!
_ Bom assim vendo melhor nos apresentarmos, porque ficar chamando os outros de fulaninha de cabelo assado ou de franja assim, é dose! – A outra pisciana falou – Sou Camila Carrot!
_ Já que insistem em saber nossos nomes, que é bom mesmo, pois não queremos saber de idiotas me chamando de fulaninha assim! – Falou uma das cancerianas – Meu nome é Kirsten Loren e essa é a Hilary Murfh!
_ É vocês são bem educadas! – Falou uma das capricornianas – Meu nome é Lola Portenza e essa minha companheira Shany Abhijat.
_ A Mayumi Takamachi vocês ja conhecem, então vou me apresentar! – A outra sagitariana falava com empolgação – Sou Alice Carol!
_ Nossa vez! – As escorpianas se levantavam – Eu sou Karen Lee e eu sou Elizabeth Von Einzbern.
_ Nossa eu sou a unica libriana por aqui! – Sorriu – Sou Mei Chang.
_ Quanta imprudencia nossa. – Sorriram as virginianas – De não termos nos apresentado no aeroporto. Eu sou Shakti Dikshit e essa é Rajani Gandhi!
_ Agora nossa vez! – As leoninas levantavam com entusiasmo – Sou Ágata e Carina Gregorio, somos irmãs!
_ Bom vamos nessa. – Falaram as tres geminianas serias – Sou Abigail Christofis, Samara Ikonomos e Catarina Kaillis.
Enquanto isso na arena Degel e Nakuru continuavam com os treinos fisicos, ela desferia sequencia de socos e chutes e todos eram defendidos por Degel com facilidade.
_ Tente não se exaltar muito. – Degel parou um pouco o treino – Por isso que não consegue dar golpes precisos.
_ Entendi… - Arfando de cansaço – Isso cansa.
_ Vamos descansar um pouco, depois retomaremos.
Nakuru vendo a rodinha das meninas, ela vai correndo para lá, pode ver que as taurinas estavam se apresentando.
_ Falta pouco para acabar, então vamos nós! – Elas levantam empolgadas – Meu nome é Beatriz Pereira e sou brasileira e essa é Cristiana Silva é portuguesa!
_ É a gente! – As arianas se levantam – Eu sou Abigail Strange e essa é a Yuuki Tsukikage.
Nakuru estava la paradinha sem entender nada o que estava acontecendo quando as outras reparam a chegada dela.
_ Nakuru! – Mayumi e Milena correm ao seu encontro – As meniinas se apresentaram a Milena que pena que você não estava aqui!
_ Só ouvi das ultimas. – Sorriu – Mas depois nos apresentamos de novo, certo?
_ Sim!
Já na arquibancada onde os cavaleiros estavam, eles estavam comentando o estilo de luta de Nakuru e pela força que possui.
_ Da para acreditar que uma chorona como aquela podia ter tanta tecnica. – Mascara da Morte ficou olhando na direção das meninas – Para mim aquilo era teatro.
_ Concordo! – Manigold se manifestou – Isso para termos dozinha dela! Bah!
_ Também não é assim. – Shaka se pronunciou – Ela realmente estava triste e pude sentir uma pequena energia se manifestando dentro dela.
_ Verdade e não é qualquer energia. – Asmita analisava – Era cálida, mas era forte.
Camus e Dégel entreolharam se lembrando das tal chamas azuis que Nakuru havia lhes contado.
_ Chamas azuis… - Os dois murmuraram fazendo a atenção de todos se voltarem as eles – Deve ser isso…
_ O que vocês tanto resmungam? – Kardia cruzou os braços – Esta certo que a garota estranha é uma das pupilas de vocês, mas no final de contas que segredo ela esconde?
_ Se contarmos, vocês vão achar que somos loucos. – Camus fechou os olhos – Mas depois contaremos esse segredo, pois ainda não é a hora certa.
Voltando para a rodinha das luluzinhas, todas começaram a contar sobre seus mestres e a pequena quedinha que algumas começaram a ter.
_ Teve gente que roubou meu lugar de direito! – Kirsten ironizou – Pois eu deveria estar no lugar dessa pessoa na casa de Aquario!
_ Hein? – Todas olhavam para Kirsten assustadas.
_ Não acredito Kirsten que você mal entrou no santuário e ja estava jogando suas asinhas para cima de um dos aquarianos? – Disse Karen com um jeito malicioso – Posso saber qual deles? Dégel ou Camus?
_ Ai como você é engracadinha, Karen. – Bufou de raiva – Claro pelo Dégel! E é sua culpa! – Apontando para Nakuru.
_ Mas, mas… eu não tenho culpa… - Nakuru gguejou um pouco – Foi Atena que escolheu o senhor Dégel para me treinar.
_ Não adianta se fazer de santinha, pois você não é! – Hilary pegou uma mecha do cabelo de Nakuru a puxando – Pois a Kirsten era a mais indicada a ficar em Aquario e sendo treinada pelo senhor Dégel!
_ Oooh loura aguada! – Elizabeth segurou a mão de Hilary depois a mordendo – Menos xiliques ta legal?
_ Se foi Atena que escolheu assim, ninguem pode reclamar! – Mayumi a empurrou – Desde o começo vocês não foram com a nossa cara, então saia e vão para o canto de vocês!
_ Nem precisa falar! – As duas falaram – Aqui so tem fracassadas! Hahaahha!
_ Essas metidas! – Karen se irritou começndo a imitá-las – Hahahaha! Gralhas dos infernos!
_ Não liga para elas. – Sorriu Alicia – Não vale a pena ficar triste com isso, afinal você não teve culpa e mesmo que você não tivesse vindo para ca, nenhuma delas iriam cair com o senhor Dégel. Eu acho que as senhoritas Atenas perceberam a olhadas indiscretas das duas para cima dele.
_ Qualquer um dos cavaleiros de ouro é um sonho de consumo das garotas do santuario! – Falou Camila toda empolgada – Ainda meu mestre todo vaidoso. Ai, ai, ai senhor Albafica!
_ Iiiiiih! Isso pega! – Todas falaram juntas, enquanto Camila sonhava acordada com Albafica.
_ Falando neles… - Shany apontava para o grupo vindo – Esta na hora de voltar ao treino.
As outras seguiram seus mestre, enquanto Dégel se sentou olhando para Nakuru.
_ Tudo bem se continuarmos com o treino?
_ Sim, sim! Já estou descansada!
_ Então vamos.
Dégel e Nakuru estavam treinando perto dos cancerianos, Kirsten da uma rasteira em Mascara da Morte fazendo este quase cair em cima de Nakuru, Dégel rapidamente empurra sua discipula para longe do local provavel da queda do canceriano.
_ Você esta bem? – Dégel se aproximava de Nakuru.
_ Estou não se preocupe…
Dégel olhou para o chão quando repara que o joelho de Nakuru estava machucado.
_ Vamos dar um jeito nesse ferimento. – Olhando de canto para Kirsten – Vamos.
_ Sim…
_ Dégel que tal fazermos uma competição entre nossas discipulas? – Mascara da Morte olhava debochado para Nakuru – Duvido que a sua vença Kirsten!
_ Competição? – Dégel estreitou os olhos – O que eu ganho com isso?
_ Nossa quanta frieza, cubo de gelo! – Mascara da Morte colocou um dedo no queixo fazendo cara de pensativo – Bom se a Kirsten vencer faremos uma troca de pupilas, ai eu fico com a Nakuru. Se for o contrario deixaremos a chorona em paz.
_ Mascara da Morte não tenho tempo para as suas brincadeiras. – Mostrando estar nervoso – Mas se você duvida tanto da capacidade de Nakuru aceito o desafio.
_ Se…senhor Dégel? – Nakuru mostrava nervosismo e tristeza com aquilo tudo – Eu.. eu não vou conseguir…
_ Nakuru já faz um mes que você esta treinando e já esta na hora de mostrar o fruto de seus esforços. – Dégel a olhava sério – Você aceita o desafio?
_ Se… se eu me descontrolar e sem querer eu… - Parou de falar lembrando das cenas do incendio – Eu posso machucar alguem se aquilo acontecer!
