N/A É isso aí! Eu resolvi fazer uma fic 'Lendo os livros'. Eu AMO esse tipo de história, e, sabe, do nada, me veio a inspiração de começar uma história assim. Aproveitem o cap!

Obs: A história mágica e fantástica de Harry Potter não me pertence. Se me eu tivesse escrito a história... Deu pra entender.

Prológo

Dolores Joana Umbridge não era, no momento, a pessoa mais feliz do mundo. Ela vagava pelos longos corredores de Hogwarts, vazios e silenciosos. Vazios e silenciosos. Isso era novidade para ela. Os pestinhas que estudavam naquela escola nunca, nunca faziam silêncio. Mas, ela não estava surpresa, afinal, era férias de Natal.

Férias, zombou em silêncio, mais como férias para os professores. Paz, finalmente.

Mas, suas preocupações não eram dirigidas para os moleques enxeridos, mas sim, para um aluno em especial. Ele, aquele que lhe dava mais enxaqueca do que qualquer um, que era petulante, um mentiroso. Harry Potter. Ela bufou. Ha! Você-Sabe-Quem de volta!

Ele tinha o diretor nas mãos. Aquele velho com seus sorvetes de limão! Doces trouxas horríveis. Se bem que, ela pensou, tudo que vem dequeles trouxas é horrível. Imprestáveis.

Então, para fazer entrar na cabeça dura do menino que mentir era feio, ela tinha que levar nas próprias mãos. Ela suspirou. O que parecia, suas detenções não eram o suficiente. Ela teria que levar adiante. Mas como?

Dolores Umbridge estava agora no sétimo andar. Ela passou em frente de um quadro de um trasgo dançando balé. Quadros estúpidos. Pensou com desprezo. Ela parou no corredor. Eu preciso de algo que mostre à todos quem Potter realmente é! Pensou andando de um lado para o outro.

Para sua surpresa, uma porta estava ali. Umbridge ficou surpresa. Eu não tinha visto essa porta. Pensou desconfiada. Ela decidiu entrar para verificar.

Na sala na qual a porta protegia era pequena, mas elegante. As paredes eram de um tom de vermelho escuro, e o chão era de mármore. Não havia janelas na sala, mas tinha uma estante protegida com vidro. A estante era de mármore também, mas de um tom mais claro, e parecia, a ela, que se ouvesse janelas com o sol batendo, ela ficaria cega. Na estante, havia somente um livro. Um completamente branco.

Pegou o livro com seus grossos dedos. Olhou pelo lado de fora. Branco. Nenhuma escrita indicando do que poderia ser. Folheou o livro por dentro. Branco. Ótimo, um livro inútil.

Foi então, que um envelope caiu das páginas do livro branco. Umbridge o pegou e o abriu.

Depois de alguns minutos lendo o bilhete do livro misterioso, um sorriso ameaçou rasgar seu rosto de sapo.

Harry entrou no Salão Principal se sentindo aliviado. O ataque ao Sr. Weasley não era sua culpa afinal. Ele não foi possuído por Voldemort! Ele queria rir de alívio.

Mas essa vontade desapareceu assim que viu as caras presunçosas de Dolores Umbridge e Cornélio Fudge.

-O que eles estão fazendo aqui?- Ele ouviu Ron perguntar baixinho.

-Eu não tenho ideia, mas olhe para os rostos deles.- Pediu Harry.

-Isso não pode ser bom.-Mione falou preocupada.

-Hem, hem.-Veio aquele som odiado. Os três estremeceram e fizeram um som de revolta.-Sentem-se, por favor.

Os alunos lentamente fizeram seu caminho para suas mesas.

-Vamos, vamos! Se apressem!-Umbridge falou impaciente.

Logo após todos estarem sentados nos seus lugares, mais ou menos 11 pessoas entraram na sala. Sr. Weasley e Sra. Weasley vinham acompanhados de Gui e Carlinhos. Logo atrás, vinham Tonks, Remus e um enorme cachorro negro, Snuffles ou Padfoot para os mais próximos. Kingsley e Olho-Tonto seguiam de perto. Por último, Amélia Bones e Percy Weasley.

-Mãe/Sra. Weasley! ! Gui! Carlinhos!- Os Weasley, Harry e Mione chamaram, surpresos.

-Olá crianças!-Os dois adultos responderam. Sr. Weasley ainda tinha algumas bandagens enroladas no corpo, mas felizmente, não eram muitas.

-Tonks, Remus, Snuffles!- Harry chamou correndo até eles.

Snuffles deu um latido e pulou em cima de Harry, lambendo seu rosto.

-Argh! Sai de cima!-Harry comandou gargalhando. Hey, lambidas fazem cócegas!

-Chega, Snuffles. Não queremos que Harry fique como uma maça de baba como você.-Remus falou divertido, puxando Padfoot de cima de Harry e guinchando o garoto para cima. Snuffles deu um latido ofendido.

Harry comprimentou os outros.

-Depois desse adorável pedaço carinho, vocês podem se SENTAR?-Umbridge mandou, ironizando no 'adorável'.

Remus estremeceu. A mulher era aquela que tinha estragado sua vida colocando a lei dos lobisomens. E, além disso, sua voz fina e irritante tinha machucado seus ouvidos sensíveis.

Madame Bones, Percy Weasley, e Kingsley foram se sentar na mesa principal, junto com os professores. Os outros se sentaram na mesa da Grifinória. Harry sentou-se no chão, junto com Snuffles e Remus. Ron, os gêmeos, Mione, Gin e Luna, que havia saído de sua mesa para se sentar com seus amigos, se juntaram também.

-Vocês devem estar se perguntando do porque da professora Umbridge ter reunido todos vocês aqui- Diretor Dumbledore falou- Ela me pediu para dar um comunicado. Professora.- Dumbledore deu espaço para umbridge falar.

-Caros alunos-falou com um sorriso que Harry considerou maligno- eu encontrei alguns dias atrás um livro. E vamos ler este livro. Eu recebi uma nota explicando como esse livro funciona, e sobe quem ele era, afinal, as páginas eram em branco. Essa era a nota.- Disse pegando um pedaço pequeno de papel dobrado.

ATENÇÃO

Esse livro é chamado Livro Branco, pois conta a história de quem for pedido. Enquanto um nome não for solicitado, a história continuará em branco.É a história de todos, e ao mesmo tempo de ninguém. O nome solicitado foi de um aluno da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. O Livro Branco mostrará 7 anos de sua vida, começando pouco antes de receber sua carta de Hogwarts. O nome do aluno, é Harry Potter. O livro não conta mentiras.

As histórias dos anos serão divididas. Vocês deverão começar pelo ano 1, depois pelo ano 2, e assim se segue. Assim que se começa uma história, ela não poderá ser interrompida para começar outra. Cada ano deve ser lido do início ao fim, sem saltos ou omissões.

Harry Potter. Me refiro a você agora. Eu sinto pesar em dizer, que esta leitura terá um preço, e esse preço será para você. Cada dor que você sentiu nesses anos, você terá que sentir novamente, e ainda a dor do futuro. Sinto muito.

O livro vai mostrar uma história de cada vez. Assim que uma história acabada, a história automaticamente sumirá nas páginas brancas do livro, e outra surgirá.

Pessoas requisitadas para ler a história: Todos os alunos de Hogwarts,professores, Remus Lupin, Ninfadora Tonks, para o desgosto de alguns Sirius Black (ELE NÃO TEM PERMISSÃO PARA SER PRESO), Kingsley Shacklebolt, a Família Weasley,Alastor Moody, O Ministro da Magia e Amélia Bones. Ninguém mais, a não ser que eu lhes mande uma nota autorizando isso.

Aproveitem, e Harry, lembre-se, as pessoas vão descobrir no que acreditar.

O Destino

P.S.: Os alunos não serão punidos por suas ações passadas.

Houve o silêncio.

-O-o quê?- Harry engasgou- Não! Você não tem o direito de ler a minha vida para todos!

-O que foi Potter? Com medo que descubram seus podres?- Malfoy provocou.

-Cale-se!

-Você ouviu Potter, você não tem escolha.- Umbridge falou.

Harry levantou-se e se dirigiu a saída.

-Onde você pensa que vai, Potter?- Snape peguntou com os dentes cerrados. Só o que me faltava! Ouvir a vida perfeita do Menino de Ouro do diretor!

-Vou-me embora. Já vivi isso uma vez, não preciso viver de novo.-Falou friamente.

-Harry, tanto quanto nós não gostamos disso, todos nós temos que ouvir. Estava escrito na nota.-Ron, surpreendemente falou- Mione e eu também estamos envolvidos nisso, cara. Estamos juntos nessa.-Ron falou baixinho

Harry, cerrando os dentes, sentou-se.

-Espera- Alguém falou devagar- estava escrito que Sirius Black também deve ouvir a história. Ele está aqui?!- A pessoa ficou frenética. Olhando para trás, Harry descobriu que fora Parvati.

O pandemônio reinou. As pessoas gritavam, esperneavam, puxavam os cabelos. Enquanto isso Sirius dava um risada ( ou o que parecia ser uma risada, para um cachorro), Harry escondia o rosto no pelo de Sirius para que não o vissem tremendo de tanto rir, Remus abafava uma risada com a mão, e os outros que sabiam que Sirius era Snuffles, disfarçavam suas risadas como tosses, algumas mais exageradas do que outras. Kingsley não riu, mas os cantos de sua boca tremiam suspeitamente.

-Chega!-O diretor mandou um feitiço colorido para o alto- Sirius Black não fará nada. Nem o ministério fará algo contra ele. Certo?

-Mas, diretor..-Umbridge insistiu.

-A Sra. que teve a ideia de lermos os livros, que vieram com as regras. Acho que não seria certo você mesma quebrar essas regras.-Dumbledore retrucou com os olhos faiscando. Umbridge sentou-se emburrada.

Levou na cara! Era o pensamento vingativo do Trio de Ouro.

-Sirius, acho que já pode voltar para sua forma.

Snuffles latiu de acordo e com um Pop! ele tinha retornado ao normal.

-Estaremos de olho, Sr. Black- Amélia falou.

Sirius somente assentiu e sentou-se novamente. Então, ele ouviu um clique! na sua cabeça. Cada dor que ele já sentiu e vai sentir ele vai sofrer de novo? Os olhos cinzentos viraram pratos de tão grandes.

-Como assim vai sentir a dor de novo?-Perguntou com a voz pequena e meio frenética.

O Trio se entreolhou. Oh, merda!

-Acho que significa que cada dor que for lida no livro referente a Harry, o próprio vai sentir aqui.- Dumbledore respondeu, e o brilho dos seus olhos era quase extinto.

Parecia que Sirius iria ter um treco. Ele ficou branco, e começou a hiperventilar. Remus e Harry foram imediatamente o tranquilizar, embora Remus também estava muito pálido. Harry também não gostava da ideia de reviver o que ele passou, pincipalmente a mordida do basilísco, ou o frio dos dementadores, ou, ele engoliu em seco, a noite do cemitério.

Ele ficou tão pálido quanto os dois , mas se recusou a pensar naquela noite. Mas, você terá que revivê-la de qualquer maneira. Uma vozinha chata na sua cabeça lhe disse. Eu sei, ele disse para a voz, cale a boca. Mas, também estava escrito na nota que todos iriam descobrir no que acreditar. Então, pensou, depois de ler sobre o cemitério, eles não terão mais argumentos para dizer que eu minto. Pelo menos havia um lado positivo.

Depois de acalmarem Sirius, (ou tanto quanto possível, já que agora ele não desgrudava do braço de Harry. Se bem que Remus também estava mais perto deles) Umbridge disse.

-Podemos começar.

Imediatamente, após essas palavras, a capa e as folhas brancas do livro brilharam. Assim que o brilho se foi, todos se espicharam para ver o que tinha acontecido. O livro era fino, no máximo 300 páginas. A capa, antes branca, tinha o nome Harry Potter escrito em verde. Logo abaixo havia um arco de pedra com as palavras 'e a Pedra Filosofal'. Passando por baixo do arco, havia um menino, Harry, voando em uma vassoura para pegar o pomo, com um olhar de soslaio para o leitor. Mais ao lado e atrás do menino havia três cabeças com fileiras de dentes afiados e ferozes. Passando por trás dos arcos de pedra, havia um unicórnio galopando.

-Ai, caramba.- Sirius empalideceu novamente ao ver as três cabeças.

Harry suspirou. Sirius iria ter um ataque do coração até esses livros acabarem.

N/A O que acharam? Bom para um começo? Foi looongo para escrever. Me mandem comentários!

Anne