Esta fanfic é baseada na obra: Inu-Yasha. Todos os direitos e personagens citados nesta fanfic com base na história original são de propriedade da autora Rumiko Takahashi, a exceção dos personagens que eu mesma criei.
Legenda:
" " Pensamentos dos personagens
– Fala dos personagens
-x-x-x-x-x- Passagem de tempo de um acontecimento para o outro
(x) Termos e nomes com este símbolo ao lado são explicados no final de cada capítulo
Essa fanfiction é centrada nos sentimentos dos personagens ao se depararem com seus piores medos. Tem romantismo e ação, além do drama pessoal de cada personagem. Essa história começa a partir do episódio 52 de Inu-Yasha, "A verdadeira natureza do youkai (x) não pode ser reprimida" Nesse episódio, Inu-Yasha havia se transformado em youkai completo, por causa da luta contra Gattenmaru (um youkai mariposa) e matou não só o youkai, como também os bandidos humanos que o serviam. Apesar de serem apenas bandidos, Inu-Yasha não se vangloriou da matança, não era daquele jeito que ele queria se tornar um youkai completo. O episódio termina com ele e Kagome conversando a beira de um riacho logo após a matança... E aqui começa minha fic...
Capítulo 1 – A Falta Que Você Me Faz
– Hei, Kagome! Kagome! Acorda!
– Hã? Ayumi? O que foi?
– Eu é que pergunto! A aula já acabou e você nem se mexeu para arrumar a sua bolsa...
A amiga Eri aproximou-se preocupada.
– É, ficou olhando para o nada. Parece até que foi hipnotizada! Você está passando mal?
– Estou bem, meninas. Não se preocupem...
Na verdade, não estava. Sentia-se desanimada e triste. Mas não podia simplesmente contar as suas amigas o que havia acontecido. Até porque, envolvia a outra era. Yuka aproximou-se e teve que remexer na ferida.
– Já sei! Deve ser aquele garoto de quem você falou.
– É! Aquele ciumento, mal educado que te trocou por outra... – Completou Eri, mas as outras duas trataram de correr e cobrir-lhe a boca.
– Está tudo bem... Eu e ele terminamos mesmo... – Kagome levantou-se e colocou a mochila nas costas. Seus cabelos cobriam seu olhar. – Até amanhã.
Após a saída de Kagome, Eri conseguiu livrar-se das outras duas.
– Hei! Vocês estão querendo me sufocar?
– Sua tonta! – Então, Ayumi deu um cascudo na cabeça de Eri.
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Caminhando solitária pelo pátio do colégio, Kagome nem se deu conta quando passou por Houjou.
– Higurashi, como está a dor na coluna?
– O quê? – Levantou o olhar. – Houjou... "Acho que ele esteve falando com o meu avô..." Ah, sim... A coluna... Aquele emplastro que você me mandou ajudou muito... – Fingiu um sorriso. – "Pena que não sirva para coração partido..."
– Você não parece bem... Posso acompanhar você até a sua casa? Sabe, só para ter certeza de que vai ficar bem...
Ela estava muito desanimada para não concordar. Até que a companhia dele era agradável. Ele era um rapaz muito inteligente e gentil. Pelo menos, ele não falaria um monte de besteiras como as amigas dela. Ela não queria que ele subisse toda aquela escadaria do templo, mas ele insistiu em acompanhá-la até a porta de sua casa.
– Obrigada pela companhia, Houjou.
– De nada... Você tem certeza de que está bem?
Ela queria desatar a chorar, mas ao invés disso, engoliu sua tristeza e se despediu pedindo a ele para não se preocupar. Ele lhe entregou um vidrinho com uma essência perfumada e disse que era para dar alívio aos pulmões, por causa da gripe equatoriana que ela havia pego na semana anterior. Quando ele finalmente partiu, ela fechou a porta e repousou a testa na parede fria por um momento. A voz de um certo hanyou ecoou em sua mente. "Não preciso mais de você!" Ela despertou do transe quando sentiu Buyo acariciando-lhe as pernas. Ela tirou os sapatos, pegou o felino no colo e foi para o quarto. Jogou a mochila num canto, colocou o gato sobre a cama, separou uma muda de roupa e foi tomar um banho. Ao voltar para o quarto, primeiro foi até a janela. Observou distante o templo do poço Hone Kui (x) e, sem-querer, deixou escapar um nome querido.
– Inu-Yasha...
Fechou a janela e trocou de roupa. Sentou-se na cama e ficou a fitar os livros sobre a escrivaninha. Na última semana era só o que ela fazia para esquecer. De casa para a escola, da escola para casa e afundar-se nos livros até desmaiar de sono, só para acordar novamente para ir a escola no dia seguinte. Mas, vez por outra, se lembrava do que acontecera na última vez em que o tinha visto.
-x-x-x-x-x- FlashBack -x-x-x-x-x-
Kagome sentou-se atrás do hanyou (x) e o abraçou.
– Inu-Yasha, eu entendo você...
Ele se surpreendeu um pouco, mas aquele gesto o confortava. Colocou sua mão sobre a dela, que repousava sobre seu ombro esquerdo. Mas em seus pensamentos só havia muita confusão e sofrimento. A única certeza de que tinha era a de querer mantê-la em segurança.
"Kagome... Eu não me lembro do que eu fiz quando estava transformado. Isso nunca tinha acontecido antes. Da próxima vez que eu me transformar minhas garras poderão feri-la também. Eu não posso deixar isso acontecer, Kagome... Não posso..." Ele segurou firme a mão dela por um instante e depois a afastou com um tapa e se levantou. Kagome ficou ali, sentada na grama, segurando a mão que ele batera sem entender o que estava acontecendo.
– Inu-Yasha?
Ele mantinha-se de costas para ela. Era difícil ter que magoá-la.
– Você acha que eu me importo com aquelas pessoas que morreram, Kagome?
– Eu sei o que está fazendo... – Disse ela levantando-se.
Então, ele virou-se bruscamente e a olhou com tamanha seriedade que ela ficou receosa.
– Você não sabe de nada... O que você viu foi o verdadeiro Inu-Yasha! Eu, na verdade, até gostei de ter derramado tanto sangue...
– Mentira! Você só está dizendo essas coisas porque acha que eu vou embora! Mas eu não vou! Não vou abandonar você, Inu-Yasha!
Kagome aproximou-se e o abraçou. Ele queria desesperadamente retribuir aquele abraço, mas conteve sua vontade. "Tenho que convencê-la a partir... Perdão, Kagome..." Então, ele se separou dela e deu-lhe um tapa no rosto. Chegou até a arranhar-lhe a face. Ela cobriu o arranhão com uma das mãos e o encarou com os olhos cheios de lágrimas. Sua voz estava embargada.
– Eu não vou abandonar você...
Ele sentia um aperto enorme no peito, mas não podia fraquejar. "Tenho que afastá-la de mim!"
– Sua humana idiota! Você é mesmo muito burra! Você acha que todo esse tempo eu estive realmente preocupado em te proteger? A única coisa para a qual você serve é para achar os fragmentos da Jóia Shikon (x)! Só que agora, já não faz diferença. O Naraku já tem praticamente a Jóia completa. É só pegar os fragmentos daquele lobo fedido e mais algum que estiver perdido por aí. – Cruzou os braços. – Humph! Moleza! Você já me encheu a paciência. Vá embora! Não agüento mais olhar para essa sua cara!
Ela colocou uma das mãos sobre o ombro dele, mas ele a empurrou violentamente, fazendo com que ela batesse contra o tronco de uma árvore. Ele praticamente gritava ao falar.
– Você é surda? – Fez um ar esnobe. – Anda, Kagome, o que está esperando? Se manda! Vou dar a você a chance de sair viva dessa história, desde de que me entregue os fragmentos que estão com você, é claro...
– Você realmente seria capaz de me matar por causa disso? – Mostrou o vidrinho com fragmentos.
– Me dê isso!
Ele foi até ela e a segurou pelo pescoço. Tomou o vidro de sua mão e a jogou no chão. Fingiu um sorriso triunfante.
– Não preciso mais de você! Se quer viver é melhor voltar para aquele seu mundinho esquisito enquanto ainda pode, senão eu vou acabar matando você...
Ele saiu caminhando enquanto ela, com a mão na garganta, tentava recuperar o fôlego. Ela cobriu o rosto com as mãos e chorou silenciosamente.
-x-x-x-x-x- Fim do FlashBack -x-x-x-x-x-
Uma voz familiar ecoou pela casa, trazendo-a de volta a realidade.
– Filha, já estou em casa! – Ao entrar no quarto, a mãe percebeu o olhar cheio de lágrimas da filha e sentou-se ao lado dela, sobre a cama. – Kagome...
– Não é nada, mamãe... Eu vou ficar bem agora que tudo acabou. Eu já estava cansada mesmo de ter que ficar correndo perigo por causa daquela maldita Jóia... Agora posso continuar a minha vida.
Olhou para a mãe e fingiu um sorriso.
– Kagome, você nunca soube como mentir... – Acariciou os cabelos da filha. – Não combina com você. Eu sei que está magoada e se não quiser me contar o que aconteceu, eu entendo. Não quero forçar você a nada. Mas também não quero ver tanta tristeza num rosto que sempre viveu sorrindo... Você sempre vai poder contar com a sua mãe, mesmo que não possa me dizer em palavras o que se passa com você.
A colegial já não agüentava mais. Precisava desabafar. Abraçou a mãe com força e desatou a chorar.
– Por que, mamãe? Por que eu tive que me apaixonar por ele? Por quê?
A mãe abraçou a filha, que soluçava compulsoriamente, tentando confortá-la.
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Na era Feudal (x), Inu-Yasha estava sentado em um galho da Árvore Sagrada (x). Seus pensamentos eram só para uma pessoa. A queria de volta ao seu lado. Mas, acima de tudo, queria que ela estivesse em segurança. E enquanto ele não descobrisse uma forma de controlar aquele monstro que despertara dentro dele, o mais seguro para ela seria estar longe dele. Sentiu alguma coisa bater na sua testa, na verdade, uma pedrinha. Olhou para baixo e viu Miroku.
– Inu-Yasha, precisamos conversar.
– Pare de me encher, Miroku! Não estou com paciência hoje.
– Hoje, ontem, amanhã... Que diferença faz? Tem estado assim todo dia, desde que...
Rapidamente o hanyou desceu da árvore e, antes que o monge completasse a frase, foi erguido no ar pelas vestes.
– Eu já disse que não quero mais falar neste assunto!
Jogou o Monge para o lado e saiu caminhando. Ainda insistente, Miroku levantou-se e, tirando a poeira da roupa, aconselhou o amigo.
– Os problemas não se resolvem sozinhos, Inu-Yasha! Eles devem ser enfrentados!
O hanyou virou-se bruscamente e cerrou o punho.
– E por acaso eu pedi a sua opinião?
– Talvez esse seja o seu problema. Você sempre age como se estivesse sozinho, mas só que você não está! E agora a Kagome está sofrendo, do outro lado daquele poço, por causa desse seu medo idiota!
"Kagome..." Seu corpo tremia ao ouvir aquele nome.
– Você não entende... Ela poderia ter sido morta, por mim... Eu não quero acordar de mais um pesadelo como aquele e ter o sangue dela nas minhas mãos.
– Inu-Yasha... – Se sensibilizou com o amigo. – A Tessaiga é a sua espada protetora. Se você conseguir dominá-la, pesada como está, essa transformação nunca mais vai acontecer...
– Mas enquanto isso não acontecer, Miroku, eu não posso trazê-la de volta...
Inu-Yasha deu as costas e saiu silenciosamente. Silencioso também permaneceu o monge, pois não havia nada mais que pudesse dizer para tentar convencer o hanyou. Apenas retornou para a cabana da velha sacerdotisa.
– E então, Miroku? Conseguiu? – Perguntou Sango enquanto observava o monge sentar-se.
– Não, ele está decidido...
– O Inu-Yasha é mesmo um imbecil! Como é que ele pôde mandar a Kagome embora daquele jeito?! – Exclamou Shippou.
– Ela nem se despediu dessa vez... Já faz uma semana...
– Eu entendo como ele se sente, Sango. Só o que podemos fazer é esperar pelo melhor.
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Inu-Yasha parou diante do poço Hone Kui. Queria ir buscá-la, mas não podia. Lembrou-se do tapa que dera naquele rosto tão gentil e que tanto desejava ver novamente. "Me perdoe..." Um vento frio soprava e os primeiros flocos de neve começaram a cair. Ele olhou para o alto e fechou os olhos. Sacudiu um pouco a cabeça para livrar-se dos pequenos pontos brancos que se acumularam sobre seu rosto. Então, num único golpe, sacou a Tessaiga e golpeou as árvores atrás de si, destruindo a vegetação. Por causa do peso o hanyou não pôde manter erguida sua espada, deixando-a cair rudemente sobre a relva. Do meio da nuvem de poeira que o golpe levantara surgiu Kouga, falando em tom cínico.
– Hei, cara de cachorro! Você já foi melhor com essa espada...
– Ora, vê se não me amola, seu lobo fedido! O que está fazendo aqui?
– Eu não vim aqui para perder meu tempo com você, cachorrinho. Onde está Kagome?
– Humph! – Guardou sua espada. – Como se eu fosse dizer isso a você!
Indignado com aquela resposta, Kouga ergueu o punho.
– Se você não me disser por bem, dirá por mal! Então? Como é que você prefere?
Inu-Yasha sorriu e estalou as garras.
– Eu prefiro ter lobo para o jantar!
O hanyou avançou sobre Kouga, porém este era rápido demais para suas garras e escapou do golpe. Tampouco poderia usar a Tessaiga, pesada como estava. Kouga começou a tirar vantagem por poder desviar dos ataques.
– Há, há! Você é lento demais para me pegar, cara de cachorro!
– Seu lobo de uma figa! Pare de ficar saltando de um lado para o outro e lute!
– Parece que você não vai me dizer onde a Kagome está, então vou ter que ficar por aí até descobrir!
– Não perca seu tempo! Ela foi embora e nunca mais vai voltar!
Aquelas palavras soaram dentro da mente de Kouga como uma facada. Ele parou por um instante, tentando assimilar o que escutara e Inu-Yasha aproveitou para acertar-lhe um soco, bem no queixo. O hanyou recuou um pouco esperando que o lobo revidasse, mas este apenas alisou o local do golpe e encarou Inu-Yasha.
– Como assim ela não vai mais voltar? Para onde ela foi?
– Ela voltou para o mundo dela... Ou você realmente achava que a Kagome pertencia a este lugar?
– O que eu acho não é da sua conta! O que foi que você fez com ela? Foi culpa sua, não foi?!
Inu-Yasha nada disse e se desarmou daquela luta. Não fazia mais sentido brigar daquele jeito ali. Na verdade, ele deveria estar buscando uma maneira de controlar a Tessaiga. Ele virou-se e saiu caminhando.
– Não dê as costas para mim! Me responda! Onde a Kagome está? – Percebeu que seu oponente nem mesmo lhe dera atenção. – Inu-Yasha!
O lobo ficou ali parado até Inu-Yasha desaparecer no meio da floresta. Ele estava furioso, mas acima de tudo queria saber o que tinha acontecido a Kagome. De Inu-Yasha não poderia tirar nenhuma informação, mas... e quanto aos demais?
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Após escutar o desabafo da filha, sua mãe ficou a observar pela janela a neve que caía lá fora, bem leve e delicada. Kagome enxugou as lágrimas com a mão.
– Mamãe, me desculpe...
– Por que, minha filha? Não há vergonha no amor. Venha, eu quero lhe mostrar uma coisa...
As duas desceram as escadas e saíram da casa. Caminharam um pouco e depois pararam.
– O que foi, mamãe?
– Filha, olhe para toda essa neve que cai. O chão está coberto dela, assim como as casas, as plantas. É estranho você olhar para este solo que antes estava tão verde e agora vê-lo assim tão diferente. Você nem o reconhece mais, não é mesmo? Mas observe com atenção... – As duas se abaixaram e ficaram olhando para o chão. Então a mãe afastou a neve até encontrar o solo e nele um pouco de grama. – Apesar dessa cobertura fria, ainda existe muita vida aí embaixo. E não importa quanta neve caia e nem mesmo quanto tempo dure esse gelo, um dia vai acabar e a vida que está por baixo vai fluir novamente.
A mãe levantou-se e ficou observando a Árvore Sagrada, mas Kagome permaneceu sentada observando aquele solo ser coberto novamente pela neve enquanto sua mãe continuava suas sábias palavras.
– Com o amor, também pode acontecer a mesma coisa, minha filha. Ele fica tão soterrado pela tristeza que você nem percebe que ele existe. Mas ele surgirá um dia quando a neve se for...
– Eu não posso mais voltar, mamãe... Ele tomou os fragmentos de mim.
– E você acha que ele não virá buscar você, não é? – Notou a filha abaixar a cabeça.
– E por que ele viria? Ele já tem os fragmentos e... e a Kikyou... Não precisa mais de mim...
Sentindo a tristeza da filha, a mãe abaixou-se e ergueu-lhe o rosto, encarando-a.
– Você tem certeza disso, Kagome? Sabe, eu acho que se Inu-Yasha mandou você de volta sem ter como voltar por si própria, deve ter algum bom motivo, não acha? Tenha fé, minha filha... Essa é a base de todo amor.
Kagome lembrou-se das palavras de Inu-Yasha. "Se quer viver é melhor voltar para aquele seu mundinho esquisito enquanto ainda pode, senão eu vou acabar matando você..." Chegou a conclusão de que sua mãe tinha razão. Apesar do modo rude como a tratou, ele só queria ter a certeza de que ela estaria segura. A única coisa que ela podia fazer agora era ter fé e esperar.
– Mamãe, o que a senhora faria se a vida de alguém com quem a senhora se importa corresse perigo por sua causa?
– Que pergunta, Kagome... Eu não sei, mas acima de tudo, eu ia querer que essa pessoa especial estivesse feliz e segura. Mesmo que isso significasse eu não poder estar com ela... Por quê?
Kagome sorriu, o que deixou sua mãe mais aliviada.
– Por nada... Vamos tomar um chocolate bem quente?
– Eu comprei uma caixa de marshmelow porque eu sei que você adora.
As duas se levantaram e sacudiram a neve de seus corpos. Antes de entrar em casa, Kagome deu mais uma olhada para a Árvore Sagrada. "Por favor, Inu-Yasha, venha logo..."
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Na outra era, Inu-Yasha brigava ferozmente contra um youkai urso. Tinha que tentar de alguma forma, descobrir como manejar a pesada Tessaiga. O youkai praticamente se desfez com o único golpe que deu com sua espada, mas ela ainda era pesada demais para ser empunhada com firmeza. Guardou-a e refletiu um pouco sobre as palavras de Miroku. "..Você sempre age como se estivesse sozinho, mas só que você não está! E agora a Kagome está sofrendo, do outro lado daquele poço, por causa desse seu medo idiota!" Resolveu voltar ao vilarejo.
(x) Youkai – Ser fantástico da cultura japonesa dotado de poderes extraordinários; fantasma; demônio.
(x) Hanyou – Meio-youkai (metade youkai, metade humano). Por ser um cruzamento entre as duas espécies, um hanyou pode, em um dia aleatório do mês, perder todos os seus poderes de youkai e tornar-se totalmente humano. Nesse período, eles procuram abrigo seguro, uma vez que se sentem enfraquecidos pela falta de sua força demoníaca.
(x) Poço Hone Kui – Funciona como elo de ligação entre a era de Inu-Yasha e a era de Kagome. Significa Poço Devorador de Ossos, pois era aonde as pessoas na época feudal jogavam os restos dos youkais mortos que misteriosamente desapareciam depois de alguns dias.
(x) Jóia Shikon – Significa Jóia das Quatro Almas. Um amuleto sobrenatural que concede grande poder, tanto para o bem como para o mal, dependendo da índole de quem o controla. Acredita-se que todo ser vivo possui quatro almas: Arami Tama é "Yuu" que representa a Coragem; Nikimi Tama é "Shin" que representa a Amizade; Fushigi Tama é "Chi" que representa a Sabedoria; Sakimi Tama é "Ai" que representa o Amor. A união dessas quatros almas forma o espírito.
(x) Era Feudal - O termo em japonês é Sengoku Jidai (Era dos Países em Guerra). É uma das cinco eras que compuseram o período medieval japonês, datado entre os anos de 1185 até 1600.
(x) Árvore Sagrada - Árvore localizada próxima ao poço Hone Kui. Foi nessa árvore que Inu-yasha ficou lacrado durante cinqüenta anos, por causa de uma flecha enfeitiçada que a sacerdotisa Kikyou acertou-lhe no coração quando ele tentou roubar a Jóia Shikon. A flecha foi retirada de seu peito por Kagome, libertando-o. O termo em japonês é Goshinboku.
