Ele era um dos soldados das estrelas.

Podia erguer a lança e rasgar os céus, separando as estrelas.

Um guerreiro dourado.

Com a espada, perfurar o solo e atravessar a Terra.

Um cavaleiro de Atena.

Com o escudo, rechaçar meteoros.

Um guardião do universo.

Pulverizar em incontáveis fragmentos um cometa, apenas com um golpe de seu nunchaku.

Podia...

Mas se sentava há muito tempo no mesmo canto, observando o mesmo ponto, ouvindo o sussurro das cachoeiras de Rozan, vigiando pacientemente cada segundo, se nunca perder a conta. Seu coração batia muito devagar, tanto que ele se esqueceu de que era um guerreiro e se lembrou apenas de ser uma sentinela.

Ele tinha paciência.

Ele tinha esperança.

Ele era o guardião.


Saint Seiya não me pertence, e sim ao Masami Kurumada - que não sabia direito diferenciar as qualidades dos signos zodiacais, mas tudo bem.