Disclaimer: Harry Potter não me pertence e blábláblá. Obrigada Tia Jo por criar esse mundo mágico. Amamos você.
Nota da Autora: Oi gente, essa é a primeira 'não one-shot' que eu posto aqui no FF., e espero que vocês gostem.
Esse é um conjunto de ficlets sem sequencia obrigatória, mas ainda sim com uma sequencia (?) ou seja, se você quiser ler um capítulo qualquer sozinho, dá certo, mas todos se conectam de alguma forma.
Sobre os posts: EU, DEFINITIVAMENTE, NÃO CONTROLO O TEMPO! O que eu quero dizer é que, se eu estiver inspirada, podem sair 3 capítulos em uma semana, mas se eu não sofrer nenhum surto, podem demorar meses (meses mesmo) para sair outro capítulo. E mais, eu sou expert em perder o caderno em que eu escrevo, então é meio complicado, sabe? (Eu também tenho uma longfic em outro site, e o caderno ficou perdido por 4 meses. Sim, eu quase fui linchada)
Importante sobre a fic: cada capítulo é narrado sob o Ponto de Vista de um deles (James e Lily), começando pela Lily. Pode ser que, mais pra frente, eu faça um especial com o Ponto de Vista do Sirius, mas, por enquanto, nada garantido.
Sem mais enrolar, espero que gostem (:
- Ruiva, eu desafio você a beijar o Prongs. – ele me disse.
Isso era algo bem 'Sirius'. Nós 6 estávamos passando a última semana de férias na casa de Lene. E por '6' eu quero dizer: eu - Lily Evans -, Marlene McKinnon, Emmeline Vance, Sirius Black, Remo Lupin e James Potter.
Em questão de segundos eu me vi levantando e me dirigindo ao ser, vulgo Potter, que já me aguardava de pé.
'Uau, Lily Evans prestes a beijar James Potter sem nem pestanejar!' – Bom, nem tão radical assim, se considerarmos que os beijos do Potter já são algo frequente no meu dia-a-dia. Seguidos por um tapa, da minha parte, claro.
Olhei para o ser a minha frente e vi que um sorriso confiante estampava seu rosto, combinando com seus cabelos arrepiados. Características rebeldes que contrastavam com seus óculos de aros redondos. Ele mantinha suas mãos nos bolsos e me encarava. Tive que resistir ao impulso de revirar os olhos, afinal, estava prestes a beijá-lo.
- Vamos, Lils, acabe logo com isso! – Emme disse, acompanhada pelas risadas dos outros.
É. Não tem outro jeito.
Suspirei impaciente e em questão de milésimos já estava nas pontas dos pés, puxando-o pela nuca.
- Não se atreva a abrir a boca, Potter. – eu o alertei
- OK, desde que você siga às regras. – ele revidou. Certo, As regras. Dez segundos e olhos fechados.
Ok, Lily Evans, termine logo com isso!
Fechei os olhos e colei nossos lábios. Uma corrente elétrica percorreu meu corpo, como acontecia a cada vez que ele me beijava - o que não significa nada, aposto que aconteceria a mesma coisa se Remo me beijasse – E então comecei a contar os segundos.
Senti as mãos dele saírem dos bolsos e irem pela minha cintura, eu acho – já que elas foram parar no meu quadril. Abusado. Tirei uma das mãos, que antes enlaçava seu pescoço, e a usei para fazer com que ele subisse aquelas coisas grandes e secas com cinco dedos que ele chamava de mãos.
Apenas mais 7 segundos. Eu consigo.
Ouvi o barulho de uma máquina fotográfica e Remo cochichando alguma coisa. E a ironia me fez sorrir. Agora ele tinha uma foto de nosso beijo. Enquanto nem em um jogo de Verdade ou Desafio ele tomava coragem. Potter pareceu pensar a mesma coisa, pois também sorriu.
4 segundos.
Comecei a tamborilar meus dedos em sua nuca e em resposta ele apertou minha cintura, e em seguida, também começou a tamborilar os próprios dedos. E eu tive que conter uma risada, já que o movimento de seus dedos em minha cintura me fazia cócegas.
Levei a minha mão até a curva de seu pescoço, ainda com o tamborilar e reparei que ele segurava um sorriso.
2 segundos.
1.
Nós nos afastamos rindo, mas apenas o suficiente para que eu pudesse apoiar minhas mãos em seu peito e ele afrouxasse o aperto em minha cintura.
Remo e Emme nos encaravam perplexos e Lene estava sentada no colo de Sirius, beijando-o, então provavelmente nenhum havia reparado. Não, eles não estão namorando, apenas 'tem encontros frequentes e não se importam de os outros saberem, mas quando tem a oportunidade, também ficam com outras pessoas'.
E, por Merlin, o Potter continua com suas mãos em minha cintura!
O empurrei para longe e ele parou de rir, mas seu sorriso confiante permaneceu.
- Trégua? – ele estendeu a mão direita, esperando um cumprimento.
- Em seus sonhos, Potter. – eu disse e me virei para voltar ao meu lugar.
