Autora: Faith Fatum Black

Ship: Tom Riddle X Ginevra Weasley

Gênero: Drama

Classificação: K +

Beta: Chibi. E pincelado por Agata Riddle.

Observações: UA/RA. Está confusa, eu sei, e isso foi puramente intensional pois as dimensões são e sempre serão confusas. Então é melhor ler com calma e absorver cada idéia.

Se não gostarem do ship, lá no canto direito da tela tem um negocinho caracterizado como "x" e é só clicar nele, okay?

Boa leitura, amados (as)! ;]


Quarta Dimensão

por Faith F. Black

"Uma ilusão. A distinção entre passado, presente e futuro não passa de uma firme e persistente ilusão. (Albert Einstein)

Os fios enferrujados esticavam de maneira ordenada com o passar da escova enquanto tu, absorta em pensamentos involuntários, suspiravas com calma, reclamando do fluxo temporal. Escutas o som melancólico em que ele tocava para si e para ti. Com vestes ricas, assim como as tuas, deslizava os dedos pálidos e de aparência gélida sobre as cordas do violino rubro, como a cor de teus cabelos.

" Einstein é tão cruel.."

Tu, crítica, esbravejas para si e aos céus e notas que ele continuava estático com aquilo que, aos ventos, poderia ser a essência de sua carne. O resto que poderia completá-lo, ou pelo menos uma pequena parte.

Mas reparaste que sorria.

Aquele mesmo sorriso cheio de desdém e malícia vindo dele ao escutar teu suspiro de frustração, enquanto tu, tola, alimentas a idéia de que o frenesi que te consome é devido a ele e ao sentimento em que o tempo dimensional era a causa semi-completa de tua cólera.

Que a culpa restante era das trevas a que Tom pertencia e que você não era sujeita a deixá-las para trás, acreditando que o casulo de sombras conseguiria rachar e adentrar um fio de luz preso a alguma parte de sua alma.

Riddle não sabia amar. E você não sabia deixar de acreditar nessa realidade.

Assim, como por impulso, tentando definir o resto de humanidade que ainda carregava dentro de ti, sussurras que ficaria junto a ele mesmo sabendo de todos os contratempos.

"Não vivemos no mesmo tempo. E eu não existo, Ginevra."

Então se rende a lógica irreal de Einstein, notando a invisibilidade de Tom através do espelho adornado em detalhes. Viraste, ainda segurando a escova, nutrindo o sentimento incrédulo por instantes ao retratar que ele não estava presente diante de seus olhos a procura de resquícios das sombras às quais pertencia. Tremeste por estar ciente de que o espelho transpassava o reflexo da alma. E Riddle não tinha alma.

Tom não existia.


Gosto que pitaquem, portando, gosto de REVIEWS!

Agradeço a Agata Riddle por me dar uma força tremenda e elogiar meu trabalho (que foi muito trabalhoso) e a Chibi que betou lindamente e que também gostou do que fiz! Gostei de conversar com vcs, amadas. =]