Em primeiro lugar, queria dizer que essa é minha primeira fanfic, então por favor não esperem muito disso :) E.. também não esperem uma comédia, pois definitivamente não sou boa nesse gênero, apesar de ser meu favorito ..'' É meio um drama/romance/suspense logo eu, que sempre odiei esse tipo de história x.x mas não tá chato, eu acho " Enfim, leiam e tirem suas próprias conclusões xD E, por favor, deixem reviews, quero saber o que acharam \o Mas sejam sinceros ¬¬
Ok, deu de enrolar XD Leiam, e por mais tedioso que pareça, continuem ó.ò
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Miaka chegou em casa, bateu a porta e se jogou no sofá da sala. Aquela havia sido uma semana realmente cansativa. Enquanto estava deitada ali, deu uma observada geral no estado do pequeno apartamento. O sofá branco já estava meio encardido, e sequer tinha completado dois meses de "vida". A tevê, doada pela avó de Yui, tinha alguns botões faltando, e o controle remoto não funcionava. A mesinha de centro estava lotada de livros didáticos e cadernos, o que dava náuseas na garota de 17 anos. Ainda bem que hoje é sexta-feira, pensou ela.
Miaka dividia o apartamento com a amiga, Yui Hongo, da mesma idade. As duas eram amigas desde pequenas, e sempre se deram muito bem. Porém, nos últimos dias, elas não estavam se entendendo direito. Yui parecia esconder alguma coisa, enquanto Miaka não andava muito bem-humorada, mas conseguiam sobreviver.
Olhou para o relógio na parede. Onze e quinze. E Yui ainda não havia chegado...
Descansou no sofá por mais uns cinco minutos, olhando para o teto e pensando na vida... depois se deu ao luxo de tomar um longo banho, que ajudou a aliviar a tensão do corpo. Vestiu o pijama e foi dormir antes que a amiga voltasse. Não queria falar com ela, pelo menos não hoje...
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Yui parou em frente à porta do apartamento e verificou a hora no seu novo relógio de pulso. Uma da manhã. Ela torceu para que Miaka já estivesse dormindo e abriu a porta silenciosamente. Entrou, pé-ante-pé, e foi para o seu quarto. Estava uma bagunça, como sempre. Ignorou a desorganização, atirou tudo o que estava em cima da cama no chão, e se deitou. Estava tão cansada que acabara caindo no sono, de roupa e tudo.
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tic..tac..tic..tac..tic..
TRIIIIIM!
Miaka soltou um resmungo, apertou o rosto contra o travesseiro e tateou o criado-mudo, a procura do despertador. Não encontrou nada. E segundos depois lembrou que nunca teve um despertador.
TRIIIIIM!
TRIIIIIM!
Foi seguindo o som e chegou no quarto de Yui. Enconstou o ouvido na porta e ouviu aquele 'triiiiim' irritante mais uma vez, depois silêncio. Abriu uma fresta da porta e espiou. Viu a amiga se espreguiçando na cama, com um ar alegre. Fechou a porta novamente e foi à cozinha tomar o café-da-manhã. Mais um vez, custou a raciocinar que Yui também não tinha um despertador. Balançou a cabeça negativamente e falou para si mesma que não tinha nada a ver com a vida dela.
Preparou algumas panquecas, serviu em dois pratos e comeu na mesa de jantar lendo o jornal.
- Bom dia, Miaka.. - disse Yui, que aparentemente surgira do nada depois de alguns minutos.
- Bom dia.
- Ah! Você preparou o café-da-manhã pra mim, obrigada!
- Como sempre faço, oras. O que houve com você, que está toda felizinha? E que maldito despertador era aquele que me acordou às oito da manhã num sábado? - falou Miaka, cedendo à curiosidade.
- Que mau-humor, heim? Logo de manhã cedo.. bom, agora não posso mais acordar feliz sem precisar te dar explicação? Que saco, Miaka, essa sua neurose já tá passando dos limites! E o maldito despertador eu comprei ontem numa lojinha barata aqui perto. Satisfeita agora? - respondeu Yui quase aos berros.. e já não tão sorridente.
- Ah, é? E com que dinheiro? O seu salário mal consegue pagar suas contas do apartamento!
- Ganhei uma promoção, tá? O chefe disse que eu estava trabalhando bem e me deu um bônus.
- Sei.. aquele pão-duro do Mitsukake? Duvido. Duvido mesmo. E mesmo assim, você tá devendo pra um monte de gente e não devia tá gastando com essas regalias inúteis.
- Ótimo então, não acredita se não quiser! Eu gasto meu dinheiro como bem entender, e você não tem nada a ver com isso.
Yui tinha razão. Miaka não tinha nada que estar se metendo na vida dela. Por um instante, teve ódio de si mesma, dessa mania de ditar o que é certo e errado, o que é bom pros outros e o que não é. Saiu da mesa de maneira violenta, derramando o café no jornal, e se trancou no quarto. Yui não pode conter um sorriso de satisfação por ver ela sofrer, mas depois se arrependeu profundamente de desejar mal àquela que um dia fora sua melhor amiga.
Terminou a refeição com calma e rumou para o quarto. Quando passou pelo quarto de Miaka, ouviu uma música.
It's like I'm paranoid looking over my back
It's like a whirlwind inside of my head
It's like I can't stop what I'm hearing within
It's like the face inside inside is right
Beneath my skin
Ah, a música que fala sobre paranóia que Miaka ouve quando tá deprimida, pensou Yui.
Paranóia... deprimida... essas palavras ecoaram na cabeça dela, que se sentiu culpada pela amiga estar daquele jeito. Tentou abafar a consiência pesada com mentiras do tipo 'Ela está bem', 'Não há nada de errado', mas não conseguiu. Bateu na porta de Miaka e pediu permissão para entrar. Não houve resposta.
- Miaka, tá tudo bem? Posso entrar?
Nada.
Bateu uma, duas, três vezes, e nenhum ruído sequer. Abriu a porta devagar, entrou no quarto, e viu.
Viu o corpo de Miaka estendido no chão, inerte.
E viu também uma cartela de remédios vazia.
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Nham, será que exagerei muito pra um primeiro capítulo? o.o'' Essa coisa da Miaka, e tudo XD Mas sei lá, acho que não fui tão mal, considerando a minha falta de experiência D
Esclarescendo alguns pontos.. na verdade, a minha fic não tem nada a ver com Fushigi Yuugi, só tirei o nome dos personagens " Talvez com o desenrolar da história apareçam mais semelhanças.. mas não sei xD
Eu tô achando muita gente vai achar um saco esse primeiro capítulo, mas acreditem, tudo vai melhorar /o/
Ah, aliás, a música citada é Papercut, do Linkin Park - É uma das minhas preferidas \o
Enfim, era isso o.ov Deixem reviews, quero opiniões ii Kissus :
Saku-Chan, repare no uso da palavra 'inerte', penúltima linha, última palavra XDD
