Declaração: Glee não me pertence, nem os personagens.
A ideia desta história ficou pairando pela minha cabeça por uns dias, até que eu finalmente resolvi começar a escrever.
Porém, não será uma fic longa. Terá poucos capítulos, mas mais do que eu imaginei no início, serão 6. Será uma mini fic. :P
Enfim... Espero que gostem.
Rachel puxou a barra do vestido um pouco mais para baixo, tentando fazer com que ele não parecesse tão indecente. Usava um vestido vermelho que ficava totalmente colado ao seu corpo, moldando-o perfeitamente. Sem contar que o tamanho fazia com que o bumbum dela ameaçasse seriamente ficar exposto.
Definitivamente não era o tipo de vestido que costumava usar.
Mas sua melhor amiga, Santana Lopez, insistira e, portanto, neste momento, Rachel se encontrava no meio de uma boate tomada por fumaça de cigarro, que deixava o mau cheiro impregnado em seu cabelo, o qual fora lavado e penteado com tanto esmero. Tentou achar espaço por entre as pessoas que lotavam o local, em pleno sábado à noite, para chegar até o balcão do bar, onde Santana estava com Brittany, a namorada dela.
Chegou ao seu destino e se sentou num banco ao lado das duas. Não estava se sentindo nem um pouco à vontade. O motivo por estar ali era que terminara, recentemente, um namoro longo com um cara chamado Jesse St. James. Rachel estivera curtindo uma fossa por um bom tempo, até que Santana decidiu que precisava pôr um fim naquilo.
Então, lá estava ela, com um vestido mais adequado a uma garota de programa, atrás, nas palavras de Santana, de um cara que estivesse disposto a fazê-la lembrar-se de que tinha uma vagina entre as pernas.
Um pouco rude, é verdade, mas Santana era assim mesmo.
Rachel aceitara ir até a boate, mas nem passava pela cabeça dela se jogar nos braços de algum homem que nunca vira antes na vida. Apenas aceitara a proposta da amiga porque ela já estava insistindo há bastante tempo e Rachel temia que ela pudesse se tornar violenta, se fosse necessário.
É, bom, Santana era esse tipo de pessoa que não fazia questão de ser sutil.
Quando Santana disse, de uma maneira muito insistente e convincente, que Jesse não era merecedor de mais nenhuma lágrima e que, provavelmente, a esta altura, nem sequer mais se lembrava de Rachel e deveria estar curtindo a vida com outras mulheres, ela simplesmente aceitou, sem conseguir pensar direito no que estava fazendo.
Rachel e Santana se conheciam há anos, estudaram no mesmo colégio e agora moravam no mesmo apartamento, além de trabalharem para a mesma revista feminina, chamada "Dama de Honra".
Na verdade, essa revista não era apenas voltada para o público feminino, mas sim voltada exclusivamente para as noivas. O que era irônico, porque a maioria das mulheres que trabalhavam lá não era casada, algumas nem sequer tinham sido noivas de alguém na vida. Esse era exatamente o caso de Rachel e Santana.
Em determinado momento, viu um homem, num canto mais afastado, olhando-a fixamente. Prestando um pouco mais de atenção nele, Rachel se deu conta de que o conhecia. Ele trabalhava no mesmo prédio que ela, porém, em outro andar. A redação da revista estava localizada num prédio empresarial de Nova York, onde também ficavam situadas variadas outras empresas.
Aquele homem que a olhava, Finn Hudson, trabalhava para uma empresa de publicidade que ficava um andar abaixo. Os dois já haviam se encontrado no elevador em algumas ocasiões, mas nunca trocaram mais palavras do que um "bom dia" de vez em quando.
Rachel se lembrava dele porque era impossível não se lembrar. Finn era aquele tipo de homem que marcam na memória de uma mulher. Era alto e de porte elegante. A maioria das mulheres que trabalhavam com Rachel já tinha comentado algo sobre ele e sobre como era mulherengo. Reclamavam que Finn mostrava interesse nelas e, quando conseguia o que queria, ia embora, dispensando-as, sem nem ao menos dizer tchau.
Rachel tinha horror a esse tipo de homem, mas negar para si mesma que sentia algum tipo de atração por ele seria inútil. Porém, era só para si mesma que não negava, nunca deixara transparecer para as outras pessoas, ainda mais as fofoqueiras da revista. Além disso, até então, tinha um namorado, o Jesse.
Deprimida por pensar nele novamente, desviou o olhar, sem conseguir manter o contato visual por mais tempo. Rachel era muito inexperiente neste tipo de coisa, não possuía o menor jeito.
Vendo que o casal de mulheres ao seu lado mal dava atenção a ela, resolveu se levantar novamente e ir ao banheiro para checar se a maquiagem ainda estava como deveria estar. Levantou-se e puxou a barra do vestido para baixo novamente. Amaldiçoou a hora em que aceitara usar aquele mero pedaço de pano que não cobria praticamente nada.
Andou pela boate, esbarrando nas outras pessoas novamente, até que trombou em alguém e deu dois passos para trás, desequilibrada. Sentiu duas mãos a segurarem pelos braços e teve que levantar bem a cabeça, mesmo usando um par de sapatos de saltos altíssimos, pois a pessoa na qual tinha trombado era realmente muito alta.
– Ah, me desculpe. – falou, tentando ser ouvida apesar da música.
– Tudo bem.
Era ele. Finn Hudson.
Ele era ainda mais bonito olhando de perto. E Rachel pôde ver um intenso brilho aparecer em seus olhos, ao mesmo tempo em que passava a vista por ela, de cima abaixo. Teve que se segurar para não puxar o vestido mais uma vez. E, mesmo não tendo tanta experiência, soube que aquele brilho era de interesse. Talvez até mesmo desejo. Seu corpo de mulher de 24 anos reagiu automaticamente à tamanha intensidade.
Talvez a atração tão reprimida por ele até então estivessem contribuindo para aquele efeito tão arrebatador. Sentiu um sorriso provocante brotar em seus lábios, ao notar que Finn agora mantinha os olhos fixos neles. Já foi comentado o fato de que os lábios estavam pintados com um vermelho tão forte quanto o do vestido? Pois é, ele parecia estar hipnotizado por eles naquele momento.
Não protestou quando Finn a segurou pela mão e a puxou para um canto mais afastado e isolado da boate, estava completamente envolvida pelo momento.
Finn nem sequer tentou fazer cerimônia e a beijou em cheio nos lábios. A maneira com que o corpo de Rachel se acendeu devido àquele contato a deixou tonta. Ainda bem que ele a estava segurando firmemente pela cintura. Rachel passou os braços em volta do pescoço dele, em busca de maior equilíbrio. Entreabrindo os lábios, retribuiu ao beijo.
Sentiu a língua dele, com gosto de uísque, invadir sua boca e tomar posse dela, sem piedade. Rachel soltou um gemido e se apertou mais contra ele. Havia prometido a si mesma que não faria o que Santana dissera para fazer, mas, naquele momento, esqueceu a promessa que fez e as palavras de sua amiga começaram a fazer todo sentido.
A colônia masculina que vinha dele invadiu as narinas dela, atraindo-a ainda mais. Beijou-o de forma tão faminta quanto ele a beijava. A pressão que sentia entre as pernas atingiu alturas inimagináveis quando ele apertou com força o quadril contra o dela, ao mesmo tempo em que a trazia de encontro a si, com as mãos já posicionadas em se bumbum.
Rachel se separou dele para tentar recuperar o ar, mas, logo em seguida, juntou as bocas novamente. Enganchou os dedos entre os cabelos dele e apertou. Os dois pareciam querer engolir um ao outro, numa loucura que fazia Rachel ter dificuldade para reconhecer a si mesma. Mas, aparentemente, esse era o efeito que ele estava causando nela.
Finn enterrou o rosto em seu pescoço e começou a dar beijos molhados pela região. Rachel apertou os olhos e gemeu outra vez ao senti-lo chupar a pele dali com vontade.
– Você tem um gosto é maravilhoso. – ele disse, com a voz rouca. Rachel já podia sentir a ereção masculina pressionada contra seu ventre, o que fazia com que seu próprio desejo aumentasse ainda mais. – Vamos sair daqui.
Rachel nem sequer titubeou e, rapidamente, respondeu que sim com a cabeça. Ele a pegou pela mão e os dois saíram da boate e pegaram um táxi, depois de Rachel ter dado um rápido aviso a Santana de que estava indo. Finn deu um endereço ao taxista e, durante o trajeto, o casal não conseguia mantes as mãos e as bocas longe um do outro.
Chegaram a um prédio, que ela não sabia qual era, e Finn pagou ao taxista, saindo do carro e esperando por ela. Ele a levou para um apartamento, que deveria ser o dele, e, mal entraram, já estavam agarrados novamente um no outro. Finn a segurou pela cintura e Rachel passou as pernas pela cintura dele, o que fez com que o vestido subisse e a calcinha preta de renda aparecesse.
Finn a levou para um quarto e a deitou na cama, deitando-se por cima. Sugou o pescoço dela novamente. Rachel sabia que aquilo deixaria uma marca, mas nem ao menos estava se importando, queria que ele continuasse. Finn voltou a beijá-la na boca e ela respondeu, com satisfação imensurável.
Os dois gemeram de prazer quando ele começou a se apertar contra ela ritmicamente, roçando as partes íntimas dos dois deliciosamente. Ele já estava duro contra ela e Rachel podia sentir a umidade em sua calcinha e os mamilos se fazerem presentes contra o tecido do vestido.
Foi justamente aí, no mamilos, que ele colocou as mãos e começou a massagear, fazendo Rachel soltar altos sons de desejo pela garganta. Ela pegou a camisa dele e puxou para cima, retirando-a. Cravou os dedos na pele das costas nuas. Rapidamente, desceu as mãos até as calças dele e abriu o zíper. Colocou a mão ali dentro e segurou a ereção, acariciando-a.
A respiração de Finn ficou ainda mais acelerada e ele ficou um tempo apenas com a testa contra a dela, enquanto Rachel passava a mão ao longo de seu membro. Ele se sentou e se livrou da calça, levando a cueca junto. Rachel engoliu saliva ao vê-lo completamente nu.
Finn começou a retirar o vestido dela, deixando-a apenas com a calcinha, que também não ficou ali por muito mais tempo. De uma hora para outra, os dois já estavam nus e abraçados um ao outro, beijando-se como se não houvesse amanhã. Logo depois, Finn deu atenção a ambos os seios, sugando os mamilos com vigor. Segurando-o pelos cabelos, com ambas as mãos, Rachel gemeu alto e reclinou a coluna, indo de encontro a boca dele.
Finn desceu mais um pouco e a mente dela ficou em branco quando ele beijou a parte interna de suas coxas. A latência que sentia em sua intimidade estava ameaçando tirar parte de sua sanidade. Queria que a boca dele fosse um pouco mais para o centro, mas nem sequer precisou dizer em voz alta, já que foi ali justamente que Finn começou a beijá-la.
– Deus do céu! – gritou, quando ele pôs o clitóris entre os dentes e mordeu levemente.
Sentiu que ele sorriu com sua reação e, logo depois, a língua dele percorria toda a extensão de sua vagina e não pôde conter um grito. Finn continuou a provocá-la, com a impressão de que os sons que vinham dela eram a melhor coisa que já ouvira na vida. Rachel começou a balançar o quadril para frente e para trás, no mesmo ritmo em que a língua dele entrava e saia de dentro dela.
Finn trocou a língua pelos dedos e Rachel prendeu a respiração. Ele inseriu o dedo indicador, sentindo a umidade. Logo em seguida, inseriu outro dedo. Rachel já não possuía mais nenhum pensamento coerente.
– Você já está pronta para mim. – ele falou depois de um tempo, contra a boca dela, outra vez deitado por cima. – Totalmente pronta para me receber.
– Sim, sim! Agora!
Como resposta, ele a beijou, sugando seu lábio inferior.
– Quando eu te vi naquela boate, usando aquele vestido, fiquei louco. – sugou o lábio dela novamente. – Louco.
– Sshhh. – Rachel murmurou. – Agora! – pediu de novo. Já não estava mais conseguindo aguentar esperar.
Finn sorriu e se pôs entre as pernas dela, que se abriram para ele.
– Droga, a camisinha! – Finn exclamou.
– Eu tomo pílula.
Usava a pílula há anos, desde que começara a namorar com Jesse, e não havia deixado de tomar depois do término do namoro. Ele voltou a se posicionar entre as pernas dela e, durante um momento em que pareceu estar flutuando, Finn foi penetrando-a até que estava dentro dela totalmente.
Seus corpos se encaixaram de uma maneira surpreendente para ambos. Era uma sensação estranha, de certa forma nova e inesperada, e nenhum dos dois teve ousadia suficiente para expressá-la. Apenas ficaram se olhando bem fixamente por uns instantes, surpreendidos.
Mas não demorou muito até que ele começou o movimento de entrada e saída, fazendo com que os dois corpos recebessem espasmos de prazer, que os dominavam por inteiro. Era mesmo a melhor sensação física do mundo.
Ela o empurrou, para poder ficar por cima, e posicionou as pernas uma de cada lado dele.
Apoiou as mãos no peito de Finn e, olhando-o nos olhos com um sorriso malicioso, começou a se movimentar, montada nele. Finn a agarrou pela cintura e jogou a cabeça para trás, fechando os olhos devido ao prazer que tomava conta dele. Abriu os olhos novamente e a visão dela se movimentando, o rosto tomado pelo desejo, com os cabelos soltos e assanhados ao redor de seu rosto e ombros, foi uma das imagens mais fascinantes e afrodisíacas que já vira.
Ela mordeu o lábio inferior e começou a se mover cada vez mais rápido, rebolando. Ele aumentou o aperto em sua cintura, levantando o quadril de encontro ao dela. O ritmo que Rachel adquirira estava levando os dois à loucura. Ele se sentou, envolvendo-a com os braços por um momento, mas então voltou a deitá-la por baixo, penetrando-a com força.
Rachel podia sentir que estava vindo. Estava vindo e estava tão perto, tão perto. Apertou os olhos com força e cravou as unhas nas costas dele novamente. O orgasmo atingiu-a em cheio, revirando seu mundo de cabeça para baixo e chacoalhando-o violentamente.
– Finn! – gritou, tão alto quanto podia.
Ele a penetrou algumas vezes mais e também foi atingido pelo orgasmo mais intenso que jamais experimentara. Tão intenso que Finn se jogou sobre ela, sem forças para mais nada, juntando os corpos suados.
A respiração dos dois foi se normalizando aos poucos e foi só então que ele se moveu para o lado, saindo de cima. Finn virou a cabeça para olhá-la.
– Você sabe o meu nome?
– Humm... – Rachel murmurou, mas não disse mais nada. Ela relaxou o corpo e deixou o sono vir.
Ele permaneceu olhando-a, tentando se decidir o que aquele "Humm..." significava. Porém, segundos depois, também pegou no sono, imaginando qual seria o nome dela.
Rachel se acordou duas horas depois, sentindo o corpo saciado e satisfeito como há tempos não sentia. Era uma sensação boa, que a deixou deitada ali por mais um tempo, aproveitando. Mas, então, lembrou-se do porque estava se sentindo assim.
Finn Hudson!
Levantou-se num pulo, ficando sentada na cama. Olhou em volta e lembrou-se de ter entrado naquele quarto estrando horas antes. Lentamente, virou a cabeça para o lado, com medo do que estava prestes a ver. Lá estava ele, lindo e maravilhosamente esparramado no colchão, dormindo como se não houvesse problemas no mundo.
Rachel enterrou o rosto nas mãos e depois pressionou os olhos com as pontas dos dedos. Voltou a virar a cabeça na direção de Finn, só para ter certeza. Sim, ele ainda estava lá.
O que ela tinha feito, meu Deus?
Fizera sexo com um homem que mal conhecia, apesar de ter dito a si mesma que não era esse tipo de mulher. E o pior, fora provavelmente o melhor sexo de sua vida. Com um estranho!
Saiu da cama rapidamente, porém, fazendo o máximo para não acordá-lo. Precisava sair de lá o mais rápido possível, antes que Finn acordasse. Nas pontas dos pés, vestiu a calcinha e o vestido, colocou os sapatos nos pés, pegou a bolsa que estava jogada no chão e, deu uma última olhada em Finn, gloriosamente nu em cima da cama. Nossa, ele era mesmo um pedaço de mau caminho. Virando-se, saiu do quarto.
Ao pôr os pés para fora, deu de cara com outro homem. O coração dela disparou e Rachel arregalou os olhos ao se dar conta de que era um amigo de Finn, o que trabalhava com ele. Rachel já o vira algumas vezes também. Não dava para esquecê-lo, uma vez que possuía um estilo de moicano bastante diferente. Devia morar ali também e estava acabando de chegar.
Ele sorriu de forma debochada ao ver Rachel saindo do quarto de Finn.
– Oi, princesa. – cumprimentou.
Baixando a cabeça, ela se apressou em direção a porta, sem devolver o cumprimento, envergonhada. Abriu a porta, sentindo o olhar dele em suas costas o tempo todo e, ao abrir, saiu dali rapidamente, descendo as escadas correndo.
Já começou começando, hein? Hahaha...
