A Beautiful Mess
Titulo: A Beautiful Mess
Autor: Brenda Karoline (Frida)
Shipper: Edward & Bella
Gênero: Romance, Lemons, Drama, UA.
Censura: +18
Sinopse: Duas coisas bagunçam a vida perfeita de Bella Swan: O pai que, depois de 10 anos viúvo, entra em um relacionamento. E Edward, um homem que era apenas um jogo de sedução divertido, mas que mexe com seus sentimentos mais do que ela esperava.
Disclaimer: Os personagens de Twilight não me pertencem, são todos da autoria de Stephenie Meyer, mas aqui nesta fanfic, eles fazem o que eu quero, como eu quero e quando eu quero.
O enredo da fanfic é meu, e está proibida a cópia e/ou postagem em quaisquer outros sites.
Não seja um leitor BBB, comente!
Prólogo
Bella POV.
Junho de 2003.
De volta aos meus oito anos de idade, eu era apenas mais uma garotinha qualquer, aproveitando o início do verão na populosa Chicago. O sol estava quente lá fora, mas eu não queria sair de casa. Eu havia aprendido na escola que aquele seria o dia mais longo do ano, o dia 21 de junho. Então eu estava na sala de música que havia em minha casa, sentada ao lado da minha mãe enquanto ela tocava uma música alegre e quente para mim. Ela dizia que eu havia sido a inspiração daquela música. Já devia se passar das oito da noite, e o sol ainda brilhava pelas janelas da nossa casa. O céu agora tinha uma cor meio laranja. Era lindo.
- Que tal você me ajudar a tocar a próxima música? - ela ofereceu suavemente, me olhando com um sorriso nos olhos.
- Sério? - perguntei animada. - Você quer que eu toque com você?
- Claro, princesa - ela riu. Eu amava a risada dela. - Você sabe que eu amo quando você toca piano para mim.
- Mas eu não sou tão boa quanto você - murmurei cabisbaixa.
- Deixe de bobagens, princesa. Você toca piano muito bem, e ainda dá um show tocando violino!
- Você realmente acha isso? - perguntei mordendo os lábios, nervosa.
Ela assentiu ainda sorrindo e deu um beijo rápido no topo da minha cabeça. Eu sorri para ela, satisfeita. Minha mãe era a melhor pessoa no mundo - ela e meu pai, claro, mas ela era a melhor pessoa no mundo que sabia tocar piano. E eu amava ouvir ela dizendo que eu tocava bem.
- Então, pequena Srta Isabella, você me concederia a honra de um dueto?
- Claro que sim, mamãe. Você é a única que eu divido o piano.
Ela gargalhou, sabendo que era verdade. Eu não sabia muito bem como dividir as coisas com as pessoas. Não era certo, ela me dizia que isso era ser egoísta e isso não era nada legal. Mas eu só era egoísta com aquilo que eu amava. Então estava tudo bem, né? Só que eu amava muitas coisas.
- Tudo bem, vamos lá. O que você quer tocar? - ela perguntou me olhando.
Vi os cabelos quase loiros dela brilharem por causa do sol e sorri, lembrando-me de uma música que a gente havia escrito juntas. Sorri para ela e me virei para o piano, começando a tocar. Ela entendeu qual música eu queria e então começou a tocar comigo. Era uma música lenta e que sempre me deixava mais calma. Tocamos por algum tempo, e quando acabamos o sol já estava terminando de se por e a sala estava mais escura. Escutamos alguém bater palmas atrás de nós e eu sorri quando vi quem era.
Pulei da cadeira e saí correndo para encontrar meu pai no caminho e ele me pegou em um abraço, dando um beijo em minhas bochechas antes de me colocar no chão novamente.
- Que coisa mais linda de se ver - ele disse, dando um beijo no topo da cabeça da minha mãe quando ela chegou perto de nós dois. - As duas mulheres da minha vida tocando piano enquanto o sol se põe.
- A mamãe terminou a minha música! - eu disse feliz, olhando para cima.
- Ah, é? E como é a música baseada na minha garotinha?
- É linda - respondi sorrindo e ele começou a cutucar minha barrinha me fazendo rir.
- É claro que é linda, minha princesa. Qualquer coisa feita baseada em você é a coisa mais linda do mundo - minha mãe disse.
- Mais linda que a lua? - perguntei e ela assentiu. - Mais linda que as luzes de natal?
- Mais linda do que qualquer outra coisa - meu pai concordou. - Então, agora que minhas lindas garotas terminaram de tocar, o que vamos fazer?
- Filme! - eu disse animada.
Minha mãe concordou e disse que mandaria fazer uma pipoca enquanto eu e meu pai escolhêssemos o filme. Eu vi meu pai olhando apaixonado para ela e sorri. Quando eu crescesse queria ser como os dois.
- Papai? - chamei e ele me olhou. - Você promete que só tem eu e a mamãe na sua vida? Que nós somos suas únicas garotas? - perguntei manhosa e ele riu para mim.
- Sim, meu bem.
- Para sempre?
- Para sempre.
Junho de 2012.
E agora, voltando aos meus dezessete anos, eu era uma garota sozinha sentada em frente ao seu piano, observando o céu escuro de Chicago, enquanto passava meus dedos lentamente pelas teclas do meu enorme piano preto, mas sem realmente apertá-las. Nenhum som saía daquele piano há dez anos e eu sequer me lembrava do seu som. Eu só conseguia lembrar da melodia alegre e quente. Só isso. Às vezes eu me lembrava das risadas enquanto eu e minha mãe tocávamos juntas.
Suspirei, fechando os olhos. Voltando para dez anos atrás, eu tinha minha mãe e meu pai ao meu lado. E chegando no agora eu só tinha o meu pai e ele era tudo para mim. Se ele também fosse embora da minha vida, tudo perderia o sentido. Há dez anos tínhamos sido apenas eu e ele, ninguém entre nós dois. Apenas Isabella e Charlie Swan. E caso ele também partisse, eu não saberia ser apenas Isabella.
Escutei passos atrás de mim, e agradeci mentalmente por não estar chorando.
- Oi, princesa - meu pai disse, passando a mão em meus cabelos, fazendo o afago que só ele sabia. - Resolveu tocar um pouco hoje?
- Você sabe que não - murmurei chorosa. - Eu nunca mais vou tocar piano.
- Minha princesa, você toca tão bem - ele insistiu, sentando-se ao meu lado. - Eu sinto falta de ouvi-la tocar.
- E eu sinto a falta da mamãe, mas isso não vai trazê-la de volta.
Ele respirou fundo, puxando-me para um abraço apertado e sussurrando coisas gentis em meu ouvido. Ouvi ele dizendo que minha mãe ficaria feliz se eu tocasse de novo, que ele também sentia falta dela e que ela não ia gostar de nós ver tristes assim. Eu assenti em seu abraço, me sentindo um pouco melhor. Nem todos os dias eram assim, mas hoje era um dia especial. Eu ainda me lembrava de tocar piano com ela vendo o sol se por. Aquele dia fora o último dia em que tocamos juntas e uma semana depois ela precisou ser internada com urgência. Foram as piores férias de verão da minha vida.
- Tem razão - assenti. - Mas eu não posso tocar piano para você. Me desculpe.
- Tudo bem, princesa. Não precisa tocar se não quiser. Temos sempre um violino à disposição, certo?
Dei um sorriso, sentindo-me carente de repente. Meu pai andava ausente de casa nos últimos meses, de acordo com ele, estavam em uma fase crucial da empresa e então ele tinha muitas reuniões até tarde da noite. Eu não reclamava, por que eu entendia e também assim podia sair com minhas amigas. Eu amo meu pai, amo sua companhia, mas eu ainda tenho dezessete anos e gosto de curtir a vida. Porém, naquele dia em especial, sentindo-o me abraçar, eu notei como eu sentia falta de estar assim com ele.
- Papai? - chamei de repente.
- Sim, princesa?
- Eu ainda sou a única garota em sua vida, né? - perguntei manhosa.
- Sempre, meu bem. Ninguém vai tirar o seu lugar.
Sorri feliz com a sua resposta e afastei-me do abraço, limpando as lágrimas que eu não tinha visto cair e ele sorriu de volta para mim, afagando minhas bochechas rosadas. Eu, assim como ele, tinha uma mania de corar quase sempre. Não importava o motivo.
- Agora, minha princesa, as férias de verão chegaram e eu tenho certeza que você tem um pedido para me fazer - ele sorriu.
- Tenho mesmo - disse fazendo biquinho por ele já imaginar que eu ia querer algo. Eu sempre ficava mais dengosa. - Alice me convidou para ir para a Califórnia com ela. Ela vai ficar na casa dos tios dela e me chamou.
- E nessa casa vai ter meninos? - arqueou as sobrancelhas.
- Claro que não, papai - ri docemente para ele. Será que ele considerava a areia da praia como parte da casa? Ou talvez a varanda? - Você sabe que eu e Alice não somos assim.
- Só estou checando, princesa. Você sabe como os meninos costumam ser nessa idade... Só estão atrás de uma coisa.
Pisquei os olhos inocentemente para ele, fazendo um bico de confusão.
- Que coisa, papai?
Ele grunhiu irritado consigo mesmo por ter iniciado um tópico de conversa que ele não poderia continuar e eu segurei minha risada. É claro que eu sabia o que sexo era. Não era nenhuma virgem de 14 anos. Mas meu pai não precisava saber disso. Tudo o que ele achava que sabia é que eu beijei um garoto, mas achei nojento e ainda não voltei a tentar. Bobinho.
- Uh... nada, princesa. Você pode ir para a Califórnia com a Alice - disse mudando de assunto. - Nada de garotos e bebidas.
- Você sabe que eu só bebo vinho no Natal, e champanhe no ano novo - continuei com meu bico. - E eu nem gosto tanto assim.
- Muito bem, princesa. Continue assim.
Voltei a sorrir de forma doce para ele e ele suspirou, levantando-se.
- Preciso ir dormir agora, pois acordo cedo amanhã. Boa noite, princesa - disse beijando o topo da minha cabeça.
- Boa noite, papai!
Assim que ele saiu um outro tipo de sorriso nasceu em meus lábios e eu peguei meu celular no bolso rapidamente.
~ Califórnia liberada. Que o verão comece. xx - Bella.
Ser a garotinha do papai costumava ter suas vantagens, e eu adorava elas.
N/A: Então, mais uma fanfic postada... Eu estou realmente animada com essa e acho que vocês vão gostar dela (pelo menos eu espero que sim hahaha). Já tenho um bom número de capítulos adiantados, o que quer dizer que não terá atrasos nas postagens, mas isso depende de vocês e dos reviews, uh? Anyways, vocês já viram como nossa Bellinha em aqui, o que acharam dela? E o Edward? Como será que entra nisso tudo? Deixem reviews que eu prometo que volto rapidinho :3 Ah, e claro, obrigada a LeiliPattz que aceitou betar a fanfic e ta sempre me ajudando com ela. s3
Beijos, Frida s2
(ps: qualquer dúvida tem o group de fics, meu twitter e/ou o ask. Os links estão no perfil!)
N/B: Hello, nova fic da Brenda, novas emoções e aqui o trem vai ser bom. Essa Bellinha é danada, mas no fundo tudo o que ela precisa é de muito amor. Tenho certeza que vocês vão gostar dessa fic, eu e a Brenda dedicamos muito tempo a ela, fazendo o melhor para vocês. Comentem! Beijos xx LeiliPattz
