Estava tudo escuro

Estava tudo escuro. Era noite alta; fazia silêncio. Era assim, geralmente. Agora, que o trio de ouro de Hogwarts concluíra o colégio, eles estavam realmente dedicados à causa da guerra contra Voldemort.

Dumbledore decidira que era melhor continuar usando a velha casa dos Black como sede da Ordem da Fênix, e assim fora. Agora a maior parte dos membros da Ordem morava naquela casa, e isso incluía toda a família Weasley, Harry, Hermione, Alvo Dumbledore, Alastor Moody, Remo Lupin e, ocasionalmente, Severo Snape.

Na verdade, Snape apenas usava a casa para dormir e raramente alguém o encontrava durante o dia, ou mesmo durante as refeições. Era como se ele evitasse todos.

E naquela noite, especificamente, Hermione descera para a cozinha para beber um copo de água e fora para a sala, sentar-se à frente da lareira. Ela olhava fixamente o fogo. Estava cansada. Seus pais estavam fora do país, por isso não estava preocupada por eles, mas sentia saudades. Além disso, Harry saía em várias excursões com Dumbledore, às vezes sendo acompanhado por Rony, mas ela nunca podia ir. Aquilo a deixava irritada, mas por outro lado, ela poderia dedicar o dia inteiro a pesquisas, a estudos, ou ao preparo de poções.

Mesmo assim, ela gostaria ao menos de saber o que seus amigos faziam nessas excursões, pois nem isso ela podia. Ela só queria ajudar. Ela sabia que todos ajudavam a seu modo, mas não lhe parecia certo ficar segura com livros em casa, enquanto todos se arriscavam do lado de fora.

Sua corrente de pensamentos foi interrompida pelo som característico de alguém desaparatando, e ela ouviu o farfalhar de uma capa passar rapidamente do rol de entrada para a cozinha. Professor Snape. Ela não se mexeu. Ele provavelmente ficaria muito bravo se soubesse que ela o vira chegar, que ela estava acordada àquele horário.

Mas ouviu um baque surdo na cozinha e o som de uma jarra de vidro se espatifando no chão, o que a fez esquecer qualquer precaução e correr para a cozinha.

Para sua surpresa, Snape estava sentado à mesa, com os braços cruzados e a cabeça escondida nos braços. Estava tudo quieto. A jarra de água que ela esquecera em cima da mesa agora estava estilhaçada no chão. Ele tinha um copo de vidro na mão, e ela pôde notar que as mãos dele tremiam um pouco. Ouviu-o bufar, parecendo muito irritado com alguma coisa.

Curiosa, ela adentrou a cozinha e, mesmo sabendo que ele ficaria muito irritado, tirou sua varinha do bolso interno das vestes e murmurou para os estilhaços no chão:

- Reparo.

Snape levantou a cabeça, mas não se virou para olhá-la. Ela apontou a varinha para a água que estivera jogada e murmurou:

- Evanesco.

E tudo estava consertado. Ela olhou para Snape, indecisa, e disse:

- Boa noite, professor. Espero que o senhor esteja bem.

E saiu da cozinha antes que ele pudesse responder. É claro que ele não acharia sua intromissão bem vinda. Ele não sabia ver que algumas pessoas se preocupavam com ele, e Hermione era uma dessas pessoas. Ele poderia ter sido o pior monstro com ela durante seus sete anos em Hogwarts, mas ela bem imaginava o quanto era esgotante ter de fazer todos aqueles trabalhos de espionagem para a Ordem durante a noite e, logo de manhã, encontrar um monte de jovens que não estão nem um pouco preocupados com o que ele tinha a ensinar.

Ela entrou em seu quarto, ainda pensando o que poderia ter acontecido. Será que ele sempre chegava assim? Ela sempre imaginou os horrores que ele tinha de fazer sob as ordens de Voldemort, mas nunca havia pensado como ele se sentia em relação a tudo isso. Queria ajudá-lo, mas sabia que ele negaria a necessidade de qualquer ajuda.

Hermione virou-se para o lado e forçou-se a dormir. Estava cansada, preocupada, mas ficar pensando nas coisas daquele jeito só iria atrapalhá-la.

A manhã seguinte trouxe algumas novidades. Em primeiro lugar, quando ela desceu para o café da manhã, a casa estava estranhamente silenciosa. Normalmente, havia muito barulho na casa durante o dia inteiro, pois os gêmeos sempre dariam um jeito de irritar ou de assustar alguém, o que ocasionalmente gerava risos, também.

Mas estava tudo silencioso. Ela viu Moody na sala, bufando, parecendo furioso, e viu que Snape estava tomando café da manhã com eles. Fazia quase seis meses desde que estavam morando na Ordem, e isso nunca acontecera antes. Finalmente já sei o motivo do silêncio, pensou ela, com um sorrisinho divertido.

Todos estavam à mesa, exceto Moody. Ela constatou que os único lugares à mesa eram o do auror, que ela não tomaria por nada nesse mundo, e o lugar que costumava ser dela, com o diferencial de que a cadeira à sua direita, que costumava estar vazia, agora estava ocupada por Snape.

- Bom dia, Mione – disse Molly. – Com fome, querida?

- Ahn... sim, obrigada – disse ela, sem saber ao certo do que estava com vergonha.

E sentou-se ao lado de seu ex-professor, sentindo-se muito incomodada. Ela estava esperando o momento em que ele faria um comentário ferino, mas ele não abriu a boca. Ele mal tocou o prato. E ela notou que as mãos dele ainda tremiam um pouco.

Achando que ele ficaria incomodado com a análise da situação física dele, Hermione voltou-se para seu prato e contemplou a torta de maçãs que Molly preparara na noite anterior. Começou a comer. O silêncio pesava. A presença de Snape parecia mesmo inibir a confusão habitual. E ela tinha certeza de que ele estava consciente disso. Nem Dumbledore estava falando. Os gêmeos comiam quietamente.

Então ela notou que havia algo errado. E que não haviam falado para ela. Outra vez. Ela levantou-se, brava, arrastando a cadeira para trás com violência, o que fez todos olharem para ela, inclusive Snape.

- Algum problema, srta. Granger? – perguntou Dumbledore.

- Visivelmente, mas eu não sei nada sobre isso – resmungou ela. E deixou a cozinha.

Viu Moody na sala. Bem, ela havia pensado em subir as escadas e se trancar no laboratório, improvisado no sótão, mas, se o problema tinha a ver com Snape, como parecia, e Moody estava tão bravo, havia chances de ele contar tudo a ela.

- Professor... – começou ela.

Moody olhou para ela, mas só com o olho móvel.

- Intrigada, Granger? – perguntou o auror.

Ela suspirou.

- É só que há algo errado. Quero dizer, a presença do professor Snape à mesa faria o Harry, o Rony e a Gina ficarem mudos, mas o professor Dumbledore? Ou os gêmeos? Mas ninguém me diz nada. Eu pareço ser a única idiota que não sabe o que acontece nessa guerra imbecil!

Moody agora tinha os dois olhos fixos nela.

- E isso incomoda você? – perguntou ele. – Acredite, é melhor assim. Seus amigos só estão tentando proteger você...

- Eu faço feitiços que eles nunca nem ouviram falar! – exclamou ela, revoltada, sem se preocupar com seu tom de voz. – Eu acho que eu é que devia protegê-los, não?

O olho móvel de Moody correu para algum ponto atrás dela e ela olhou para trás. Todos estavam parados à porta, olhando para ela, menos Snape. Ela revirou os olhos e subiu as escadas.

- Mione... – Rony a chamou.

- Tenho poções complicadas para fazer; não me incomodem hoje – gritou ela, do alto da escada.

Ela chegou ao sótão e se trancou lá dentro. Sentou-se à bancada e escondeu o rosto entre as mãos. A ignorância não era uma bênção. Ela pode ser uma bênção quando não se sabe absolutamente nada, mas saber apenas que havia uma guerra lá fora e que ela não sabia o que estava acontecendo não era uma bênção, pois dava margem aos mais terríveis pensamentos.

Ouviu baterem à porta alguns minutos depois. Ela se levantou e começou a pegar os caldeirões e a separar os ingredientes. Bateram à porta com mais insistência.

- Já disse que estou ocupada!

- Srta. Granger, abra a porta – era a voz de Snape, imperativa, mas baixa e letal, como sempre fora.

Assustada, ela correu para a porta e abriu-a. Seu olhar encontrou o de Snape, e ela afastou-se rápido, para dar passagem a ele. Ela voltou para a bancada, para ter o que fazer e evitar o olhar dele. Ele estaria muito bravo com sua intromissão na noite anterior?

Ouviu o som da porta se fechando e trancando. Respirou fundo, um pouco assustada. Mas continuou organizando as coisas em cima da bancada. Podia sentir o olhar de Snape em si.

- Srta. Granger, uma poção do sono não pode ser tão urgente assim – começou ele, aproximando-se da bancada e olhando pra os ingredientes.

- Eu não ia fazer a poção do sono, professor – murmurou ela. – Eu ainda não peguei os outros ingredientes.

Snape arqueou a sobrancelha esquerda, mas ela não viu isso, pois não o olhava. Ele viu que ela estava vermelha.

- E que ingredientes estão faltando?

- Ahn... semente seca de maçã e... – ela engoliu em seco.

- E o que? – perguntou ele, e ela sentiu raiva na voz dele. – Raiz de visgo-do-diabo?

Ela olhou para ele, aflita.

- É. Sinto ser intrometida, professor, mas estou me sentindo tão estúpida, tão inútil, eu só queria ajudar alguém, mesmo que seja alguém que não vá ver a minha ajuda de bom grado.

Ela foi ao armário para pegar os outros dois ingredientes que faltavam, e os pôs em cima da bancada.

- Você deve ter mais o que fazer – disse ele. – Sem ter que perder o seu tempo com isso.

- Tenho. Mas vou ter tempo, já que não posso sair dessa maldita casa há mais de seis meses – retrucou ela, procurando controlar o tom de ressentimento. Ele não o veria com bons olhos.

Ele não respondeu; mas ela podia sentir os olhos negros dele cravados nela como estacas.

- Professor... o que o senhor veio fazer aqui? – perguntou ela.

Ela viu que ele se virou para a janela. Ela podia jurar que ele estava desconfortável.

- Bom, o senhor não precisa responder – disse ela. – Mas quando alguém sobe aqui normalmente é para me pedir alguma poção. E, como o senhor parece não ter muito tempo para preparar nada... Se quiser que eu saia para procurar...

- Eu vinha ver se tem... essa poção que você está preparando – disse ele, olhando pela janela.

Hermione sorriu.

- Então o senhor não vai brigar comigo se eu reparei que seu corpo inteiro está tremendo...? Como num efeito pós-cruciatus?

Snape virou-se para ela, irritado, com os olhos faiscando de ódio.

- Isso é intromissão, e não é bem vinda, srta. Granger – sibilou ele.

- Ele descobriu que você está com a Ordem, não foi? – perguntou ela. – Por isso o castigo... Por isso você está aqui agora de manhã, como nunca esteve.

Snape olhava para ela com raiva explodindo por seus olhos negros, bufando.

- Eu não estou autorizando alunos a se intrometerem nos meus assuntos...

- Exceto que todos sabem e ninguém se importou em ver se você precisava de ajuda – explodiu ela, levantando-se da bancada e gritando com ele. – Dumbledore te adora, mas ele está mais preocupado com o que vamos fazer sem as suas espionagens no momento, e ninguém mais parece estar em posição de se preocupar, já que o senhor gosta de humilhar todo mundo! Mas você não me assusta mais, então saia agora do meu laboratório, que quando essa porra dessa poção estiver pronta eu o chamo!

Ela bufou e viu que ele estava surpreso. Antes que ele tivesse uma chance de responder, ela voou para a porta, abriu-a e olhou para ele, esperando que ele saísse.

- Eu não pedi a sua preocupação – disse ele.

- Eu a dou sem precisar de pedido – tornou ela. – O laboratório era seu reino em Hogwarts, mas aqui é meu. E não tire isso de mim.

Snape olhou-a, voltando a expressar seu desprezo habitual, e caminhou para fora do laboratório. Ela fechou a porta e trancou-a, e encostou-se a ela lá dentro, respirando rápido. Ela acabara de gritar com Severo Snape e de expulsá-lo do lugar.

Hermione não viu o tempo passar, mas seu estômago roncou quando eram por volta de duas horas da tarde e ela olhou o relógio, estranhando que Molly não viera chamá-la para o almoço. Abriu a porta e desceu. A casa estava silenciosa.

- Ta bem; isso está começando a me assustar – murmurou ela para si mesma.

Chegou à cozinha. Não havia ninguém e nem sinal de que algum almoço fora feito. Olhou a sala, que também estava vazia. Subiu e bateu à porta do quarto dos amigos. Todos estavam vazios. Bateu à porta do diretor e depois da vice-diretora.

- Todos saíram?

- Não, srta. Granger – Snape abriu a porta logo ao lado do quarto de Lupin, o último em cuja porta ela batera. – Ainda estou aqui.

- Mas para onde eles foram? – perguntou ela, apreensiva, olhando para fora.

- Dumbledore, McGonagall, Lupin, Black e Moody foram para o Ministério para uma reunião que acredito que vá durar até amanhã pela manhã – começou ele. – Os Weasley foram acompanhar os gêmeos até o beco diagonal, e o testa rachada foi com eles.

Hermione franziu a testa.

- Mas a Molly não fez o almoço? – perguntou ela, achando estranho.

- Parece que não havia razão; todos iam sair; você, segundo ouvi dizer, não come quando se tranca no laboratório... E eu...

Ele se calou e olhou para algum ponto no nada. E eu não tenho importância, foi o que Hermione teve certeza que ele diria.

- Bom, eu estou com fome – disse ela. – E imagino que o senhor também.

Snape fitou-a, mas não respondeu. Ela sacudiu os ombros.

- Eu vou fazer alguma coisa – ela disse, e virou-se para descer.

- Não tem muito na geladeira – avisou ele.

- Bom... eu sou trouxa, professor – tornou ela, sem se virar. – Eu vou dar um jeito.

Ela parou no alto da escada e virou-se para ele.

- Ei... Se o senhor sabe que não tem muita coisa na geladeira é de se supor que o senhor foi procurar na geladeira?

Snape deu um sorrisinho no canto dos lábios.

- Parece que fui pego, srta. Granger.

Ela sorriu, e ambos acharam estranho.

- Eu virei chamá-lo quando estiver pronto.

E desceu as escadas. Ela não soube que Snape ficou olhando para lá tanto tempo depois que ela já havia saído. Ele suspirou e sacudiu negativamente a cabeça. Entrou em seu quarto e voltou para o livro que estava lendo, sem conseguir sair da mesma página. Estava lendo dez vezes a mesma coisa, mas sua cabeça estava longe. Ele suspirou e fechou o livro. Deitou-se em sua cama e fechou os olhos. Ela estava em todo lugar em sua mente.

Ele fechou os olhos com força, tentando expulsar a imagem dela lhe sorrindo ao pé da escada. Ele nunca a fizera sorrir antes. Ele só a fazia chorar. Mas ela lhe sorrira. E ela estava preocupada com ele. Claro, aquilo não era nada demais para alguém como ela, que se preocupava com todo mundo, mas para ele, justamente ele, aquilo significava muito.

Snape a evitara. Passara os últimos meses a evitando. Desde o primeiro ano ele a admirava, mas lá pelo sexto a admiração começou a se transformar em outra coisa. Ele se preocupava com ela. Ele queria que ela estivesse sempre por perto. Ele queria protegê-la. Mas então aconteceu... Numa noite fria, nas masmorras, ele a viu andando pelos corredores, fazendo sua ronda. Ela vestia uma roupa que não era o uniforme... Era uma calça leve, branca, meio transparente, e ele viu que ela usava uma calcinha fio dental cor de pele por baixo. Seus nervos começaram a trabalhar da maneira mais suja possível. E então ele viu a baby look verde musgo dela. Tinha mangas compridas, nenhum decote, mas era justa. Ele esgueirou-se nas sombras e ficou a observá-la. Nunca antes havia notado o quanto ela estava uma mulher. Não mais a menina que ele acompanhara crescer desde o primeiro ano, a menina cuja inteligência ele se divertia em desafiar. Não, ela era uma mulher. Ele mordeu o lábio inferior, para reprimir esses pensamentos. Tanto lá nas masmorras quanto agora, no Largo Grimmauld, nº 12, deitando em sua cama, sentindo seu corpo responder à sua imaginação e às suas lembranças.

ESSA FIC AQUI É NC-18, M RATED AQUI NO FFNET, POR CENAS DE SEXO EXPLÍCITO E BEM DESCRITO. AS MINHAS LEITORAS NA VERDADE ME PEDEM ESSE TIPO DE CENAS, MAS HÁ SEMPRE QUEM SE OFENDE.

DEVO DIZER: SE NÃO GOSTA, NÃO LEIA. É SIMPLES, NÃO MACHUCA NINGUÉM, NÃO FAZ MAL. SE QUEREM A HISTÓRIA, MAS NÃO AS CENAS DE SEXO, PULEM AS CENAS DE SEXO. NÃO EXISTE NENHUMA DIFICULDADE NISSO.

NESSA FIC VOU AVISAR SEMPRE NO COMEÇO DO CAPÍTULO QUANDO HOUVER CENAS DE SEXO, PQ DESANDEI DE VEZ E PERDI A VERGONHA NA CARA, ENTÃO AS CENAS ESTÃO BEM DETALHISTAS, ATÉ MAIS QUE EM "UMA MUDANÇA INUSITADA", Q A COISA JÁ ERA QUENTE.

EU AVISEI.

ESTOU SENDO MEIO CURTA E GROSSA PQ MINHA AMIGA LEYLA POTH RECEBEU DURAS CRÍTICAS POR "INSÔNIA OU TESÃO DA MADRUGADA", QUE É PORN.

PORRA MEU, ELA AVISOU Q ERA PORN, SÓ LEU QUEM QUIS (AAAAAAAAAHHHH, E EU QUIS!)

LER CENAS DE SEXO E DEPOIS SAIR FALANDO MAL DO AUTOR É COISA DE FALSA BEATA, E EU NÃO SUPORTO ISSO.

TO AVISANDO, ESTÁ AVISADO, E SERÁ AVISADO NO COMEÇO DE TODOS OS CAPÍTULOS QUE TIVEREM UMA CENA ASSIM. EU VIVO NUMA DEMOCRACIA, EM Q EU TENHO O DIREITO DEMOCRÁTICO DE ESCREVER E QUEM QUISER LER CENAS DE SEXO PRA FALAR MAL DEPOIS TEM O DIREITO DEMOCRÁTICO DE TER SEUS COMENTS APAGADOS. COMENTS CONTENDO PALAVRÕES E OFENSAS SERÃO APAGADOS.

PRA QUEM GOSTA DE CENINHAS SÓRDIDAS... EBAAAAAAAAAAAAAAA

APROVEITEM!

ANNINHA SNAPE