Autor(a): Paula Halle
Beta: Tuca Albuquerque
Shiper: Edward & Bella
Gênero: Romance/ Hentai
Classifcação: +18
Sinopse: O exótico Sheikh Edward Bin Al Rashid de Al Fujayrah, um dos homens mais ricos do mundo árabe, se encontrava em Nova York executando uma auditória rotineira em uma de suas mais importantes filiais da América. O ato, que era apenas algo corriqueiro, se tornou muito mais, quando ele conheceu a exuberante e misteriosa jovem Isabella Swan. Uma moça simples, trabalhadora e enigmática, que escondia, em seus olhos cor de chocolate, profundos segredos... Ele, por sua vez, se viu afoito para desvendá-los um a um, e quem sabe, no percurso, conquistar mais do que a confiança daquela mulher, talvez o seu coração complacente, pois ela, fazendo absolutamente nada, já havia conquistado o dele...
Notas da Historia:
Obs. Os personagens pertencem à tia Steph, mas se fossem meus, há as possibilidades...
Obs. 100% Beward
Obs. Pov. Edward
Obs. Historia para maiores de 18 anos
Capítulo Um
Olhei para os contratos sem interesse algum, os papéis em minhas mãos não prendiam a minha atenção, desejava ter optado pelo helicóptero, pois devia estar havendo uma parada ou alguma merda do tipo, o carro mal se movia.
Joguei os documentos no banco ao meu lado, relaxando contra o assento estofado, deixei a minha cabeça pender em direção ao vidro do carro, mirando um automóvel emparedado, ele se moveu dando lugar para um táxi, então notei uma jovem mulher sentada no banco traseiro.
Ela estava sentada de perfil, longos cabelos castanhos, pele pálida, sobrancelhas escuras, um nariz pequeno e arrebitado, me inclinei mais, tentando pegar outros detalhes de sua aparência, por algum motivo incerto, me senti imediatamente atraído por ela.
Sem sequer me conter, abri a porta da limusine, caminhei até o táxi da moça, abri a porta, ela se virou para mim, me encarando com uma sobrancelha arqueada e sorri.
- Quer uma carona? – me escutei inquerir e o olhar que ela me deu, me fez sorrir mais.
- Er... ...eu já estou em um táxi! – falou como se eu fosse um idiota, dei um pequeno sorriso e apontei para o carro atrás de mim.
- Seria muito mais confortável lá... – ela continuou me olhando como se houvesse algo de errado comigo, por um minuto, eu achei também, mas ao ver o seu sorriso malicioso, eu mudei de ideia, eu fiz o que deveria ter feito...
- Minha mãe sempre diz para não pegar carona com estranhos. – acabo rindo e entrando em seu táxi, ela arregala os olhos e desliza o seu corpo um pouco para o lado e assim me dando um maior espaço, sento-me ao seu lado.
- E ela está absolutamente certa... Eu sou Edward. – ela ainda me olhava como se eu fosse fodidamente louco.
- Isabella.
- É um prazer conhecê-la, Isabella.
- Ok... – peguei a sua mão dando um pequeno aperto, um calor estranho correu por minha pele, me aquecendo de imediato.
Sorrindo, levei a sua mão aos lábios e dei um beijo, ela suspirou.
- Quem é você mesmo?
- Edward Masen. Vai entrar no carro agora?
- Não. - riu retirando a mão da minha e lhe permiti se afastar um pouco.
- Por que não? Aonde vai? Posso levá-la!
- Estou indo a uma entrevista de emprego.
- Perfeito! Eu te levo, então.
- Não vou entrar no seu carro, caro Senhor Edward Masen.
- Por que não?
- Sei lá, você pode ser um psicopata. - murmurou arqueando uma sobrancelha e sorri arqueando a minha em resposta.
- Em uma limusine? - ela olhou para o carro ao lado e deu de ombros.
- Psicopatas pode ser ricos. - ri e ela me encarou com desconfiança, abri a boca para falar, quando ouvi uma leve batida na janela, ambos nos viramos.
- Khay, pode voltar ao carro? - olhei para Hassan e suspirei.
- Em um minuto. - ele me ignorou como sempre e abriu a porta do táxi.
- Vamos nos atrasar.
- L'na. Estou indo... - me voltei para ela que me olhava com o cenho franzido. - Devo ir...
- Sem carona? - a olhei esperançoso.
- Que se dane o meu compromisso.
- Khay... - Hassan voltou a repetir e o ignorei.
- Virá comigo, Ghazal? - ela torceu o seu lindo narizinho.
- Gaz.. o quê?
- Edward Masen, que Ala me proteja, se não vier te arrastarei para fora do carro.
- L'na, Maldito seja! Estou indo! Terá que ficar para outro dia Ghazal.
- Hein? - com um suspiro saí do táxi e olhei em sua direção mais uma vez, dessa vez com pesar. Uma pena...
- Ma'a as-salāmah Ghazal. - voltei para a limusine.
Hassan me acompanhou sentando ao meu lado, ao invés de na frente com o motorista.
A minha atenção voltou imediatamente para o táxi dela e ela me olhava dessa vez, não sei por quanto tempo nos fitamos, e nem o porquê de não conseguirmos desviar os olhos um do outro, mas quando o trânsito finalmente começou a se mover, foi com agonia que eu vi o táxi dela partir em direção a outra rua. Ela me mirava o tempo todo, até que o seu carro sumisse de vista, com um grunhido, olhei para o meu carma pessoal.
- Não preciso de babá.
- Se continuar entrando em taxis e intimidando moças, precisará.
- Não a intimidava.
- Queria arrastá-la para o seu carro.
- Queria ser gentil.
- Queria fodê-la! - sorri.
- Exatamente, por isso fui gentil. - ele riu por fim.
- Estamos na América Khay... As mulheres não vão correr atrás de você só por ser quem é.
- Posso usar a minha aparência, funciona tão bem quanto.
- Sua tia não iria gostar da americana.
- E o que a minha tia tem a ver com isso.
- Percebi como olhava para ela, Khay, e acredite-me, foi melhor assim.
- L'na, às vezes você me irrita.
- Digo o mesmo.
O ignorei e agarrei os meus relatórios e voltei a lê-los, mesmo que a minha mente ainda estivesse na linda Ghazal, contudo Hassan estava certo, ela não pertencia ao meu mundo e nem eu ao dela.
Foi melhor que de nós dois, ela teve juízo para não me acompanhar.
A jovem loira abriu a porta para mim e sorri agradecido, saí da sala de reuniões com Hassan ao meu lado e fui diretamente para a minha sala.
Ao entrar, me joguei no sofá olhando para o teto.
- Devíamos vender todas as filiais da América.
- Tem algo contra a América?
- Não, mas ter que vir até aqui é estressante, podemos vender, sim? - olhei esperançoso para o meu irmão, ele riu.
- Sabe muito bem que não quer realmente fazer isso.
- De fato não quero, mas ainda posso assustar os acionistas, não é?
- Por mim, faça o que quiser, é tua empresa.
- É tua também.
- La, eu não sou um Masen.
- Sim é... Agora não seja um dramático. - ele sorriu.
- Pararei de ser dramático quando voltarmos a nossa casa.
- Que Alá nos proteja, terei que aguentar os seus humores por um mês ainda, não é?
- Eu não tenho humores?
- Acredite-me Khay, você tem! E são terríveis! - ele rolou os olhos.
- Se tenho humores, vou usá-los agora e o deixar trabalhar.
- Vá, vá... - ele sorriu ao partir e com um resmungo me levantei, fui até a mesa ver os trabalhos, havia muito que fazer... Então, eu tive mesmo que me concentrar.
Embora quisesse estar em casa, eu precisava manter as empresas bem, já que provinha delas, parte do dinheiro que ajudava o meu povo.
Infelizmente, como dissera a Hassan, teríamos que passar um mês longe de casa. Fechei os olhos tentando sentir o cheiro da areia e o calor do sol em minha pele, iria ser um longo mês.
Sentindo-me um pouco claustrofóbico por ter que ficar naquela sala, saí para caminhar um pouco. A empresa de importações e exportações Masen, era antiga, pertenceu a muitas gerações de minha família, e mesmo reclamando, tinha um carinho especial por todos os prédios, cresci vindo para cá, viajando em jatos e helicópteros de uma empresa a outra, sempre com o meu pai e Hassan.
Peguei o elevador descendo para o térreo, estava no vigésimo andar ainda, quando as portas se abriram e ela entrou.
- Ghazal? - ela piscou confusa ao me notar ali.
- Oh, Edward Masen. - sorri.
- Lembrou-se de meu nome. Causei uma boa impressão, então! - ela riu.
- Seria difícil me esquecer de nosso encontro, mas vejo que não se lembra do meu. - murmurou entrando no elevador e sorri.
- Eu lembro Ghazal.
- Então? - me olhou com expectativa, enquanto apertava o botão para o décimo andar.
- Isabella. - ela piscou um pouco, e em seguida, sorriu timidamente.
- Realmente se lembrou.
- Nunca esqueceria Ghazal.
- O que diabos é Ghazal? - ri.
- Gazela.
- Eu me pareço com uma gazela? - torceu o bonito narizinho.
- Sim, bonita, delicada, imponente, é de fato, uma Ghazal.
- Ok, e huh, gazela então... Já fui chamada de coisas piores. - sorri, ela era muito divertida.
- Então o que faz aqui Ghazal?
- Entrevista de emprego... Eu já fiz e agora tenho que ir ao RH. Você trabalha aqui?
- Pode se dizer que sim. Que posição vai trabalhar? - ela mordeu o lábio me avaliando.
- Faxineira. - falou por fim.
- O quê? - ela empinou o queixo me desafiando a dizer algo, rapidamente sorri tentando disfarçar o choque.
Essa moça não tinha jeito de faxineira, ela estava mais para o status de princesa, mas o que eu sabia, acabei de conhecê-la.
Antes que qualquer de um nós falássemos algo, as portas se abriram, ela me deu um sorriso tímido.
- Adeus Edward Masen. - e saiu.
Inferno!
Será que Alá queria dizer algo? Era a segunda vez que ele a colocava em meu caminho.
A porta começou a se fechar e rapidamente apertei o botão para que abrissem de novo, era de fato um sinal e eu seria um tolo em ignorá-lo. Rindo, corri até ela e ao alcançá-la, andei mais devagar para ficar ao seu lado.
- Então Ghazal, o que acha de eu levá-la para jantar? - ela parou de andar e me deu mais um daqueles olhares, como se eu fosse um louco.
- Sou a faxineira e você é um dos executivos. O que quer de mim Edward Masen?
- Como sabe que sou um executivo? - deu de ombros.
- Pelas roupas, são obviamente caras.
Hmmm, de fato elas eram, mas ainda não entendi o que a incomodava.
- Então isso é um não? - ela riu.
- Você é persistente, hein?
- Esse sou eu... Então jantar?
- Creio que seja melhor não... Se, se irritar comigo, poderá me demitir e eu preciso muito desse emprego.
- Eu nunca faria tal coisa, usar a minha posição para prejudicá-la seria um ato vergonhoso, traria desonra para a minha família.
- Então tá...
- Isso foi um sim?
- Não.
- Então foi um não?
- Não. - ela sorriu e quis beijá-la.
Ela estava me deixando louco, da melhor maneira possível.
Parou de andar quando chegamos à porta do RH, vi que vários funcionários nos olhavam com curiosidade, mas pouco me importei, me importava com ela.
- Vamos Ghazal, será só um jantar. - ela mordeu o lábio delicioso, cheio, vermelho, como uma deliciosa ameixa.
- Por que quer jantar comigo?
- Para conhecê-la melhor, é claro.
- E depois?
- Depois?
- Sim, me conhecerá melhor, me seduzirá e quando eu estiver apaixonada, irá me chutar? - ao terminar de falar, vi um lampejo de dor em seus olhos e amaldiçoei-me baixinho, era bem óbvio que ela já passara por aquilo.
- Entendo...
- Realmente? - sorri.
- Sim Ghazal, eu lhe deixarei em paz, por enquanto.
- O que isso quer dizer? - mostrei o meu melhor sorriso.
- Ma'a as-salāmah Ghazal. - desejei antes de ir, ela ficou parada a porta, e em seguida, sorriu.
- Adeus Sr. Masen.
- Até breve Ghazal.
Rindo, ela entrou na sala e sorri enquanto voltava para o elevador.
Mocinha bem difícil, Hassan estava certo.
Aquilo iria acabar mal, era óbvio que eu estava mais do que interessado na americana, ela não era como os casos passageiros que tive no passado.
Afinal, eu era um Sheik na América, rico e de boa aparência, claro que me diverti nas visitas anteriores, tanto na América quanto em outros países que visitei. Mas com a bela Ghazal, eu queria mais do que me divertir.
Ela realmente mexia comigo.
E aquilo só me arranjaria problemas. Na verdade, seria um pandemônio se eu voltasse para a casa com uma garota na bagagem, mas maldito seja, eu poderia ver-me exatamente fazendo aquilo...
Ao voltar para a minha sala, sorri ao ver Hassan andando de um lado para o outro.
- Ah, vejo que se recuperou de seus humores.
- L'na, maldita seja! Onde estava?
- Parece que não...
- Khay, eu juro por Alá, um dia ainda me matará do coração. - ri indo até a minha mesa e me sentando.
- Você se preocupa demais.
- Me preocupo na medida certa, ao contrário de você que não se preocupa com nada.
- Hey, eu preocupo com muitas coisas!
- Diga uma então?
- Você! - isso o fez se calar, por um minuto.
- O que quer dizer com isso?
- Me preocupo que esteja na idade de se casar e venha fugido disso.
- Não tenho preocupações com esse assunto.
- Mas deveria ter, não quero que acabe velho e sozinho, além de com um monte de gatos. - ele bufou em uma risada.
- Onde ouviste tamanho disparate?
- Em algum desses programas americanos, não quero que fique para titio. - isso o fez rir abertamente.
- L'na, não precisa temer o meu futuro Khay, mas sim o seu.
- O meu? Ele parece muito bom para mim.
- Ainda não é casado. - bufei.
- Eu sei, e ao contrário de você, Sr. Resmungão, eu me casaria, se encontrasse a mulher certa.
- Sua tia joga milhares de mulheres todos os dias para você.
- Ela é sua tia também. - o corrigi, Hassan estalou a língua.
- Só por falta de opção.
- Queria pensar como você, quem sabe não ficava mais inclinado a chutar a bruxa velha. - ele rolou os olhos.
- Como se tivesse coragem.
- Pior que tem razão. L'na, vou ter que aguentá-la até a minha morte, o meu único consolo é que você terá também, já que se recusa a se casar.
- Não me recuso, só não encontrei a mulher certa.
- Bem, como você mesmo ressaltou, a minha tia desfila milhares de mulheres, nenhuma lhe interessa?
- Elas foram escolhidas para você Khay.
- Com se eu fosse me casar com uma das bonecas, que a minha tia escolheu. - ele arqueou uma sobrancelha.
- E as quer jogar para mim?
- Eu não sei! Você pode ter um gosto mais simples do que o meu. - dei de ombros o que o fez sorrir.
- Me comove como você se preocupa comigo!
- Somos irmãos, alguém tem que se preocupar. - ele sorriu.
Ele foi se sentar, continuei analisando os documentos, ficamos vários minutos em silêncio, cada um preso em seus pensamentos. Mas, mais uma vez, eu não conseguia me concentrar, acho que seria melhor voltarmos ao hotel.
Chega de trabalho por hoje.
- Vamos Hassan. - me levantei agarrando o meu terno, que havia retirado e o recoloquei.
- Quer voltar para o hotel?
- Qualquer lugar.
Ele assentiu e juntos fomos para o elevador. Hassan apertou o botão e fiquei esperando a porta se abrir, estávamos esperando, quando vi uma moça de uniforme cinza e azul passar por nós, ela usava uma toca para esconder os cabelos, quando passou por nos empurrando um carrinho de limpeza, sorri ao reconhecê-la.
- Ghazal. - ela arregalou os olhos e ri me aproximando.
- O que está fazendo? - meio guinchou, meio gritou e sorri.
- Lhe dando um "oi"! Não pode?
- Huh, eu acho que sim, se não se importar.
- Com o que eu me importaria?
- Sou a faxineira.
- Uma muito bonita, por sinal! - ela riu.
- Preciso ir.
- Ah que lastima, mas a verei em breve.
- Bem, trabalhamos no mesmo prédio.
- Sim, trabalhamos. - murmurei com um grande sorriso.
Sou um idiota.
Trabalhamos no mesmo prédio, e como sou o chefe, posso descobrir mais sobre ela, me dando um olhar desconfiado, sorri, mais normalmente, dessa vez, só para acalmá-la.
- Bem, eu preciso ir Ghazal.
- Tudo bem.
- Ma'a as-salāmah. - ela sorriu.
- O que isso quer dizer?
- Vá em paz.
- É árabe?
- Sim, sou árabe.
- Tem certeza? - ri.
- É claro, pelo menos é o que todo mundo gosta de me lembrar. - dei um olhar aguçado para Hassan que estava estranhamente quieto e austero, enquanto falava com Isabella.
- Tudo bem, Sheik, nos vemos por aí, e huh, Ma'a as-salāmah. - murmurou não perfeitamente, mas muito bem para a sua primeira vez.
Tentei não me atentar ao fato de ela me chamar de Sheik, ela sabia, ou só estava me zoando por eu ser árabe? (...) Com os americanos, era sempre difícil dizer...
- Até Isabella. - ela arregalou os olhos com a menção de seu nome, mas em seguida, sorriu satisfeita e partiu.
Voltei para o lado de Hassan, juntos esperamos o elevador.
Ele se manteve em silêncio até chegarmos ao carro, e ao contrário de se sentar na frente como sempre fazia, sentou-se ao meu lado.
- Me vigiando, para que eu não aborde mais moças em taxis? - ele estalou a língua.
- La, só curioso, na verdade.
- Sobre?
- A moça...
- O que tem ela? - perguntei defensivamente e ele riu.
- Gosta dela Khay?
- Bem é claro, ela é linda e muito desconfiada.
- Diz isso porque não quis subir no carro com você?
- É claro, sem contar que quando a vi mais cedo, recusou veemente o meu convite para jantar.
- A viu antes, imaginei, já que não parecia tão surpreso ao vê-la de uniforme.
- Sim, depois que saiu da sala, saí para tomar um ar e nos encontramos.
- E o que pensa de tudo isso?
- Que ela é extraordinária e quero devorá-la. - ele bufou.
- E depois?
- Depois?
- Edward, eu sei que gosta de brincar, mas não é um homem qualquer. É o Sheik de nosso povo, eles o amam, o respeitam e esperam vê-lo casado em breve, mas com uma de nós.
- E se não puder fazê-lo? - soltando um longo suspiro, ele sorriu.
- Então se case com a americana, terá o meu apoio. - sorri.
- Obrigado Hassan, é um bom irmão, mas não creio que me casarei com ela, ela sequer fala comigo.
- Será uma questão de tempo, a moça está interessada, mas deve estar assustada com a sua pessoa. - fiz uma careta.
- Não sabia que eu assustava as mulheres...
- Algumas não estão acostumadas com um homem como você.
Tentei negar ou argumentar, mas ele tinha razão, eu podia desdenhar, brincar e o que for, mas em meus olhos, em cada traço meu, eu era o filho do Sheikh Mohammed Bin Al Rashid, Sheikh Edward bin Al Rashid de Al Fujayrah. E eu tinha grandes responsabilidades, não só com meu povo, como com o meu nome.
- Acha que estou errado, que devo esquecer tudo sobre ela e voltar para casa e me casar com uma das escolhas de minha tia?
- Não Khay, acho que deve se casar por amor.
- Amor. - desdenhei.
Nem sabia se existia.
- Sim, assim como seu pai e nossa mãe.
- Ele era seu pai também. - resmunguei e Hassan sorriu.
- Sim, e sua maior realização foi se casar com uma inglesa.
- Minha tia ficaria louca se eu me cassasse com uma americana. - ri baixinho.
- De acordo com ela, elas são piores que as inglesas.
- L'na, agora que me deu vontade de fazê-lo.
N/A: UHUH mais uma fic \o/
E finalmente, finalmente temos o nosso primeiro, e único Sheikward \o/
E o que será que vira dessa nova aventura?
Estou curiosa pra saber e vocês \o/
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Então as postagens aqui serão todas as terças ok
Ah algumas coisas a dizer
Como Edward e Hassan são árabes, vão ter algumas palavrinhas em Árabes, algumas que vão aparecer muito são
Khay, que siginifica irmão
La - significa não
E L'na, é um xingo, maldito seja praticamente.
O que aparecerão mais creio que são essas, mas terão outras, mas a Bella fara Edward dizer pra nós o que significa.
E sobre o nome do Edward, ser Edward mesmo, e a aparência dele ser mais inglesa, irão saber ao longo da fic. Assim como saberemos por que o Hassan não se considera um Masen, e por que ele se chama Masen as vezes.
Muitas coisas serão reveladas com o tempo ok
Então vão ler para ter suas perguntas respondidas ;)
Então me digam o que acharam, se devo continuar, se vale a pena ler mais desse sheik ;)
fuiiiiiiiii
.
N/B: Mais uma aventura deliciosa da cabecinha de nossa DIVA... Quem será esse tal SHEIKWARD, um cara do bem ou nem tanto? E o que será que Isabella esconde? Hummmm... Só acompanhando e comentando mundo... "Óia nós aqui través!"
TUCA
