Recadinho: Todos sabem que os personagens de Inu Yasha pertencem a Rumiko-sensei né?! XD

Este Fanfic é dedicado a todos os leitores que me acompanham em mais uma saga de InuYasha e Kagome. Agradeço a Diinda que me aconselhou a por as traduções dos títulos de fics e capítulos.

Boa leitura.

Shin Seikatsu

(Uma Nova Vida)

Capítulo I: Odosu (Intimidar).

Sinopse: O casamento de Kagome está se deteriorando, maltratada pelo marido, Naraku, tenta permanecer o maior tempo possível fora de casa com sua filha. Numa situação embaraçosa conhece InuYasha, um galante e simpático investidor da bolsa de valores que, aos poucos, conquista seu coração. Mas o que será que acontecerá à mulher quando seu marido descobrir o que está havendo?

Flashback!!!

Na porta da Igreja os recém-casados riam e brincavam, tentando se esconder do arroz que lhe jogavam sobre a cabeça. Estava tão feliz, seu marido era o amor de sua vida. Um homem bom, gentil que ela amava de forma divina.

- Estou tão feliz, meu amor. – Kagome disse tocando os longos cabelos negros do marido.

- Também estou. – Naraku sorriu tocando a face da mulher – Você é a melhor coisa que me aconteceu.

A garota de olhos azuis e madeixas negras moveu seus lábios, avermelhados e bem desenhados pela maquiagem, num sorriso de forma esplendorosa. Com ele seria feliz até o fim de sua vida. Era isso que queria e nunca voltaria atrás ou era isso que pensava.

Flashback!!!

A mulher olhava algum ponto qualquer imersa na escuridão do quarto. O único barulho que ouvia era o arrastar da cama num vai e vem e os gemidos do homem que estava encima de si fazendo fortes movimentos sobre seu corpo. Naraku estava de olhos fechados, os lábios curvados para baixo tentando prolongar o prazer, levou uma das mãos a um dos seios da mulher e pressionou-o com força, Kagome franziu a testa e fechou os olhos soltando um gemido de dor, algo que fez o marido sorrir.

- Geme para mim. – ele disse quase chegando ao ápice.

Não queria fazer aquilo, não sentia prazer, não sentia a mínima vontade de fazer sexo com ele já havia algum tempo, fora por isso que apenas voltara a expressão sem vida que possuía antes de ele causar-lhe dor, contudo a ela não havia escolha. Naraku ergueu sua mão e estapeou a mulher fazendo-a soltar um gemido de agonia.

- Isso. Isso. – ele sorriu apertando fortemente os braços da mulher, enquanto chegava ao fim do orgasmo, parecia que ver as lágrimas escorrendo nas bochechas da mulher lhe dava mais e mais prazer – Ótimo. – ele suspirou caindo ao lado de Kagome e sem mais palavras adormeceu sem se preocupar.

Esperou alguns minutos até ter certeza que o homem, que estava ao seu lado, já havia dormido. Levantando-se devagar e fazendo o mínimo de barulho a mulher começara a se sentar, colocou os pés no piso gelado e quando foi se levantar as molas do colchão rangeram indiscretamente. Kagome olhara o marido, que apenas mudara a posição que estava dormindo, e suspirou aliviada.

Um pouco abalada ela coloca seu roupão sobre o corpo trêmulo e segue pelo corredor, tateando a parede. Abrira a porta de um quarto e olhara para dentro, não evitou entrar no local e ir até a cama para poder cobrir a filha, que ressonava inocentemente.

- Te amo, filha. – a mulher falou acariciando os cabelos negros da filha e beijando-lhe a testa.

Logo em seguida saíra do quarto e voltara a andar indo até o final do corredor, abrindo a porta e ao entrar chaveou. Recostou suas costas na frígida madeira e colocou a mão sobre a testa, fechando os olhos. Não sabia se agüentaria por tanto tempo. Tudo estava tão... difícil.

Com as mãos ainda trêmulas conseguira abrir o registro de água e ficara por alguns instantes observando a água cair e bater no piso, respingando para todos os lados. Colocara um pé a frente, certificando-se que a água estava em uma temperatura agradável, e sem perder mais tempo fez seu corpo ser atingido pela água morna. Queria se livrar da impureza, por isso pegara o sabonete e esfregava freneticamente na pele, seus olhos azuis focados na pele, que aos poucos ficava vermelha.

Um soluço quebrou o silêncio e depois mais outro, mais outro, por último ela já não mais se segurava e deixava as lágrimas rolarem livremente.

- Okaa-san, ojii-chan, dêem-me força. – ela sussurrava fechando suas pálpebras com força.

Após se acalmar, Kagome enxugara-se e colocando uma roupa para dormir desceu as escadas para poder descansar o que restava de sua noite no sofá da sala, não suportava mais deitar ao lado daquele homem, não conseguia. Colocou a cabeça sobre a almofada e aos poucos o sono a vencia, fechando suas pálpebras até seus pensamentos esvaírem-se dando lugar a sonhos em que o marido não poderia machuca-la.

O som do piano expandia-se pelo grande salão em uma melodia suave. As pessoas sentadas nas poltronas, frente ao grande palco, esboçavam sorrisos inconscientes, aquele som invadiam-lhe os ouvidos de forma que tranqüilizava suas mentes.

No centro do palco havia um grande piano, tocando suas teclas o homem de longos cabelos prateados movia-se suavemente de um lado a outro deixando a vibração do som guiá-lo. Mantinha-se de olhos fechados, a expressão em sua face alva era completamente serena, para ele se havia ou não uma multidão o observando não fazia diferença, naquele momento era apenas ele e seu instrumento numa bela melodia.

Na primeira fileira uma bela mulher vestida a rigor sorria segurando o braço de seu acompanhante que mantinha a face calma, apenas apreciando o ritmo melódico do som. Possuía uma grande semelhança com o pianista, os mesmos cabelos prateados, quase as mesmas alturas, os olhos eram de um dourado luminoso. InuYasha inicialmente não queria ir à apresentação do irmão, ou meio-irmão, como sempre dizia, mas Rin não queria ficar sozinha assistindo por isso pedira ao cunhado para acompanha-la.

- Obrigada InuYasha-sama. – Rin agradeceu ao cunhado num grande sorriso aos sussurros.

- Não há porque agradecer, Rin. – InuYasha deu um meio sorriso a mulher, Rin fora a única mulher que Sesshoumaru amara e isso o deixava feliz, claro que não demonstrava, as únicas "demonstrações de amor" que os irmãos tinham um com o outro eram xingamentos e brigas.

A música parou, todos observavam Sesshoumaru se levantar e ir até a frente do palco. Entre muitos aplausos, onde o público levantou-se para o parabenizar, o homem curvou-se em uma rápida reverência com sua face ainda serena e ergueu-se de forma que pôde olhar diretamente sua esposa. Um meio sorriso, quase imperceptível, passou por seus lábios ao vislumbrar Rin, os cabelos negros penteados perfeitamente em um coque, deixando dois fios de sua franja soltos e rebeldes atrapalhando seus orbes amendoados vez ou outra, sua pele alva e aveludada fazia os pensamentos de Sesshoumaru irem dos mais puros até os mais impuros dos sonhos. Amor era o que sentia por ela sem possuir qualquer dúvida. Meneou levemente a cabeça agradecendo InuYasha por fazer companhia a mulher, o que foi retribuído pelo outro no mesmo gesto.

Sentiu algo vibrar em seu bolso, retirou discretamente o celular e observou o visor vendo que era a agência que utilizava para investir na bolsa de valores.

"- Mas logo nesse horário?" – InuYasha se perguntou pedindo licença a Rin e saindo do salão.

InuYasha atendera o celular e começava a debater metodicamente com a empresa que havia dito que investiu o dinheiro nas ações que ele havia mandado e que as ações haviam subido consideravelmente. Claro que o homem dera um sorriso, havia pesquisado sobre as ações e de intervalos a intervalos de tempos as ações subiam, contudo depois de algum tempo elas baixavam bruscamente.

- Daqui a uma semana quero que venda todas estas ações. – InuYasha ordenou apoiando suas costas em um grande pilar.

Houve alguns instantes em que provavelmente ele havia sido contestado sobre sua decisão, mas InuYasha apenas fechara seus olhos e voltara a ordenar o que fez quem estava do outro lado da linha consentir e logo em seguida desligar.

O homem suspirou havia algum tempo que estava tão solitário. Não teve muito tempo para ficar pensando, a multidão começava a sair, fazendo comentários positivos ao espetáculo visto. Logo em seguida apareceram Sesshoumaru e Rin. O mais velho estava com um dos braços envolta do ombro da esposa, enquanto ficava cumprimentando as pessoas que iam elogiá-lo.

- O que houve InuYasha? Clássicos não faz seu estilo? – perguntou Sesshoumaru se aproximando do mais novo.

- Na realidade eu fiquei entediado com as desafinações. – deu de ombros deixando um sorriso sarcástico nos lábios.

- Falou alguém que sabe algo de desafinação. – disse Sesshoumaru.

- Pronto, meninos. – Rin se intrometeu – Que tal comermos algo antes de irmos embora?

- Agradeço Rin, mas vou para casa. Amanhã tenho uma palestra a participar. – foi a desculpa de InuYasha que sorriu sem graça.

- Está certo. Mais uma vez agradeço por ter me acompanhado, InuYasha-sama. – ela fez mais uma reverência em agradecimento ao que InuYasha achou desnecessário, mas era normal de sua cunhada.

Saindo sem rumo, InuYasha colocou suas mãos nos bolsos e caminhou em direção ao carro, enquanto olhava o céu estrelado.

- Seu irmão está precisando de uma namorada. – Rin disse mexendo nos longos cabelos prateados de Sesshoumaru.

- Talvez. – ele deu de ombros caminhando com Rin para o estacionamento – E é meio irmão.

- Que seja. – ela disse sorrindo ao ficar nas pontas dos pés e dar um beijo na bochecha do marido – Adorei o espetáculo.

- Você diz isso em todos que assiste.

- Porque todos são bons. – ela finalizou a conversa quando entrou no carro.

A região entre os olhos se franziu quando os raios de sol passaram pelos vidros da janela e iluminavam sua face, tentou relutar algumas vezes colocando a mão frente ao rosto, mas se já estava tudo claro era porque já havia amanhecido.

- Já é de manhã. – ela falou sentando-se rapidamente e olhando a hora, tinha que se apressar.

Apressou-se até a cozinha e começou a fazer o café da manhã, enquanto deixava a água do chá no fogo subia as pressas para o quarto da filha. Entrando no local ela abriu as cortinas e janelas indo até a cama da pequena criança.

- Acorda pequena. – a mulher sussurrou ao ouvido da menina, que apenas franziu a testa e suspirou – Kikyou, filha. Está na hora de acordar.

- Mãinha" quero dormir mais um pouquinho. – Kikyou falou sonolenta.

- Vamos lá. Fiz aquele sanduíche que você gosta. – Kagome disse vendo que a menina começava a ter interesse no assunto – Com aquele chocolate quente. – ela fez questão de ressaltar a última frase fazendo a menina abrir bem seus orbes negros e sorrir para a mãe.

Quando Naraku chegou a mesa ambas já esperavam o homem para iniciar o café. Os três sentaram-se em silêncio e Kagome começara a servir. Colocara um sanduíche cortado em duas partes para Kikyou, com uma grande xícara de chocolate quente e seguidamente virou-se para o marido começando a colocar o café no copo.

- Bom dia, querida. – Naraku olhou a mulher dando-lhe um sorriso.

- Bom... Bom dia. – Kagome cumprimentou olhando para a superfície lisa da mesa – Deseja sanduíche ou torradas?

Terminado o café da manhã, Naraku sai de casa para ir trabalhar. Trabalho que até hoje Kagome não fazia idéia do que fosse e todas as vezes que tentava tocar no assunto o marido exaltava-se de forma assustadora, por isso decidira deixar esse assunto de lado, até onde sabia as questões financeiras da família eram boas.

- Que tal passear? – perguntou Kagome para a filha.

- Kikyou vai gostar kaa-san. – respondeu a menina ajudando Kagome a guardar a louça.

- Ótimo. – a mulher terminou de guardar a última xícara e virou-se para a menina – Vamos nos arrumar.

Kikyou já estava rrumada, agora só faltava a mais velha terminar de se trocar. Retirara a camisa que estava vestida e olhara seus braços, estavam roxos nos lugares que o marido havia apertado. Tocara um dos hematomas e franzira a face em dor, agradeceu por ser inverno, assim ninguém a questionaria sobre as camisas de mangas longas ou o cachecol.

Já prontas, mãe e filha saíram caminhando para a pracinha. Kagome sempre levava Kikyou naquele local para poder brincar e pegar um pouco do sol da manhã, assim ficava horas sentada no banco, apenas observando a criança correr, pular e brincar alegremente com as outras. Próximo do meio dia a mulher chamara Kikyou para irem almoçar.

Andavam calmamente pela calçada, Kikyou dava saltinhos, enquanto andava segurando a mão da mãe e ia conversando sobre a manhã de tanta brincadeira. Havia muitas pessoas, apressadas, quase correndo de um lado a outro e as duas apenas riam e falavam. Num único instante, num simples olhar para sua filha sem querer esbarrou-se em alguém.

- Perdão. – Kagome desculpou-se olhando para o lado querendo olhar em quem havia esbarrado.

Encarar aqueles olhos dourados a fez estremecer por completo, não por medo e sim por ver um homem tão bonito, mas aquilo foi apenas por alguns segundos.

- Sem problemas. – InuYasha respondeu, observando discretamente a mulher e voltando a andar, enquanto falava no celular.

Ficou parada por alguns instantes só que o movimento a forçara a andar, então apenas deixou a visão do homem de olhos dourados em segundo plano aproveitando para contar aonde iriam almoçar a filha.

Depois de subirem pelas escadas rolantes do shopping Kagome e Kikyou voltaram a andar, indo na direção de uma joalheria. No momento em que entrara na loja já fora recebida por um belo rapaz, vestido muito formalmente, assim como os outros funcionários, e dando um simpático sorriso à mulher. A única diferença do rapaz para com os outros era o cabelo amarrado num curto rabo de cavalo, mas aquilo apenas dava um charme a boa aparência do rapaz.

- Bom dia, madame. Em que lhe posso ser útil? – perguntou o rapaz fazendo uma breve reverência a Kagome.

- Oh. Você é novo por aqui né senhor...

- Houshi, Houshi Miroku. – o rapaz sorriu sorridente – E sim, comecei hoje o trabalho.

- Prazer em conhecê-lo Houshi-sama, mas gostaria de falar com Sango. – Kagome respondera dando uma olhada pela loja atrás da figura da amiga.

- Perdoe-me madame, mas Lady Sango está ocupada no momento e...

- Deixe de ser tão formal, Miroku. – Sango saíra de dentro de uma sala e ia em direção aos três – Kagome é uma amiga de infância.

Kagome começara a rir pelo embaraço do funcionário quando Sango apareceu. Sua amiga era uma grande empresária, montou sozinha uma pequena loja de vendas de jóias, teve momentos baixos e altos, porém agora era uma grande joalheria e possuía vários funcionários. Além de ter uma grande visão para os negócios, Sango era uma linda mulher, com um gênio bem difícil, mas mesmo assim era linda.

- Mil perdões, Lady Sango. – Miroku sorriu desajeitado.

- Está certo Miroku, chegaram mais clientes que tal atende-los? – Sango perguntou ao funcionário.

- Claro que sim. – ele respondeu ainda sem jeito indo atender outros clientes.

Sango, Kagome e Kikyou saíram da loja e começaram a caminhar sem rumo pelo shopping conversando.

- Vai aceitar minha proposta? – perguntou Sango ajeitando o terno cinza nos ombros.

- Você pergunta isso toda vez que me vê. – Kagome retrucou a oferta de trabalho de administração que a amiga havia feito.

- Mas K-chan, do que adianta ter um diploma se você não o usa? – perguntou a amiga fazendo bico.

- Não posso deixar Kikyou sozinha. – a outra respondeu automaticamente.

- Para isso que existem creches. E pensa que eu não sei que você só não aceita por causa daquele seu marido ogro? – a mulher ao pronunciar o marido de Kagome fez uma expressão de nojo.

- Sango-chan já conversamos sobre isso e sabemos onde o assunto vai parar não? – Kagome falou fazendo a amiga lembrar da briga feia que haviam tido.

- Eu sei K-chan, mas fico inconformada que você aceite isso tão fácil. – suspirou derrotada.

- Eu sei. – sussurrou Kagome olhando para o piso branco do shopping – Mas que funcionário simpático você arranjou hein.

E assim foram almoçar, conversando sobre outras coisas que não envolvesse de qualquer forma Naraku, parecia que o assunto havia sido banido das conversas das amigas, embora Sango sempre soubesse que as expressões de dor na face da outra eram conseqüências da brutalidade do marido de Kagome.

Quando o relógio soou as quatro da tarde Kagome olhara assustada o horário, não havia reparado como o tempo passara tão rápido e numa pressa inexplicável, despedira-se da amiga e com a filha quase disparou pelas portas automáticas do lugar. Ao chegar em casa fizera uma rápida limpeza em todos os cômodos deixando Kikyou brincar no quarto.

Ainda as pressas dera banho em Kikyou deixando-a pronta para dormir depois que jantasse.

Preparando o jantar num ir e vir de panelas acabou queimando a mão formando uma bolha em sua palma, a dor não passava de modo algum, mas simplesmente não poderia parar ou realmente as 'coisas' ficariam ruins. Fora pensando nisso que rapidamente tomara um banho, enquanto a comida da filha esfriava.

Ainda de roupão, após o banho, Kagome tentava entreter a filha para que a menina abrisse a boca e aceitasse o 'aviãozinho' entrar. Estava completamente cansada, mas seu dia ainda não havia acabado, se seu marido chegasse e tudo não estivesse perfeito da forma que ele queria... Kagome simplesmente evitava pensar o que aconteceria se o que Naraku quisesse não fosse feito.

No momento que Kikyou dormiu Kagome suspirou, agora viria a pior parte. Fora até o quarto e pegara seu estojo de maquiagem, olhando sobre o colchão o kimono que vestiria. Era uma bela peça, mas não queria usá-lo daquela forma, naquele momento, com Naraku principalmente.

No momento que a chave tocou a fechadura a mulher engoliu a seco, estava esperando ao pé da escada pronta, do modo que ele exigiu.

Naraku a olhou e seus lábios esboçaram um sorriso sinistro.

- Esta na hora de lhe fazer mulher. – ele sussurrou fazendo a mulher estremecer em medo.

... Continua...

Aeeeeewww mais uma saga postada XD

Agora de Inu e Kagome... e Naraku também x.x

Pobre Kagome.

Quero seus comentários hein.

Beijos Beijos.