Disclaimer – Aviso legal 1. As pessoas aqui citadas, como Misha Collins, Jensen Ackles, Sebastian Roché, Jared Padalecki, entre outros, são atores conhecidos, exceto por alguns personagens quadjuvantes que criei. Apenas uso essas pessoas para escrever, sem o objetivo de ferir ninguém; esses atores sequer sabem desta fic e eu não lucro absolutamente nada com o que grafo, a não ser pelos reviews carinhosos e por toda interação que tenho com meus leitores.

Disclaimer – Aviso legal 2: Há conteúdo homossexual na história. Slash (relação entre dois homens), e threesome (relação com três pessoas, aqui, no caso, três homens). Se não gostar é só fechar a página. Aos que apreciarem o estilo, desejo bom divertimento!

Disclaimer – Aviso legal 3: A história se passa em um universo alternativo, em uma universidade da Califórnia. Há, também, a casa estudantil, onde a maioria dos jovens ficará. E aviso a quem se acostumou a ler minhas fics, que essa terá capítulos pequenos. Portanto, se preparem para uma longa história, rsrssrsrsrs.

Disclaimer – Aviso legal 4: Saliento, aqui, também, que há uma curta cena de tentativa de estupro e que há, no decorrer dos capítulos, abuso de drogas, tanto lícitas quanto ilegais; serão poucas cenas, então não venham me xingar, rsrssrsrs.

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Título: Lutar para vencer

Autora: Vanessa W. Mutuca

Beta: Minhas fics são betadas pelo querido CassBoy, porém esta não foi ainda, o que não quer dizer que ele não me dê sugestões depois.

Classificação: NC-18. Slash, entre outras coisinhas já informadas nos avisos. Favor lê-los com atenção.

Sinopse: UA. Um jovem faz letras, quer dar aulas de inglês; outro, cursa direito e conhece muitas pessoas, principalmente na área de letras; quanto ao terceiro, é professor de literatura inglesa. Suas vidas se cruzarão? Leia para saber como!

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Capítulo 1.

O mundo universitário estava, enfim, a sua frente. Fora conquistado com muito estudo e esforço, apesar de escutar, quase sempre, os pais e os tios insistirem no argumento desagradável de que, por se tratar de um local destinado aos ricos, a universidade não era para ele. No entanto, agora, bastava adentrá-la. E foi nisso que pensara durante toda sua longa viagem até ali. Refletira sobre residir em um local que sequer conhecia, porque tinha medo de muitas coisas em sua vida; o desejo, porém, de dar aula de literatura inglesa se tornara bem maior do que os temores que o dominavam.

Após respirar fundo, tomou o caminho que julgava mais adequado: dirigiu-se ao prédio de número 5, no qual teria a maioria das disciplinas do curso de Letras. Enquanto andava, tentava se acalmar. O nervosismo por não conhecer absolutamente ninguém se tratava de algo incômodo para o rapaz de 26 anos, que faria uma graduação que seus pais não aprovavam. Mas como conseguiu a tão batalhada bolsa, resolveu apostar as fichas na profissão que tanto gostava.

Como sabia, através da grade de horários, qual seria a primeira disciplina e a sala na qual a aula aconteceria, foi até o segundo andar. A sensação irritante de carregar a mala cheia de pertences o deixava bastante incomodado. Levá-la consigo até na universidade, porém, tornou-se necessário devido ao atraso no vôo que o conduziria a Los Angeles.

Felizmente se livraria de tamanho peso nas horas em que estaria em classe, pois a instituição de ensino superior disponibilizava armários para os alunos recém-chegados e que vinham de longe, no sétimo andar da faculdade de letras. E foi para lá que Misha Collins se dirigiu, antes de retornar ao andar no qual estudaria.

A atendente esperava os calouros – que tinham direito a utilizar os armários até que se estabelecessem nos dormitórios estudantis que ficavam em frente à UCLA, respeitada instituição de ensino do estado da Califórnia – para lhes dar as boas-vindas e para lhes entregar as chaves que utilizariam. O moreno a cumprimentou timidamente, antes de segurar o objeto que lhe era alcançado. Assim que o pegou, tratou de guardar seus pertences e de retirar, da mochila de mão que trouxera consigo, somente um caderno e um estojo, para as primeiras anotações.

Olhou seu relógio de pulso e constatou que havia chegado o momento da tão aguardada disciplina inicial, que por uma agradável coincidência era a que certamente mais gostaria de estudar.

Desceu as escadas apressado, esquecendo-se de entrar no elevador, o que seria bem mais prático. Como, entretanto, não estava habituado a tais modernidades – por vir de família bastante humilde –, só se deu conta de que poderia usá-lo quando já estava na metade do caminho.

Adentrou a sala e olhou ao redor. Avistou quinze meninas, as quais seriam suas colegas. Todas estavam sentadas, aguardavam que o professor aparecesse, que desse o pontapé inicial para uma longa caminhada profissional em suas vidas. Aquela se tratava de uma expectativa compartilhada por todos os alunos: quem, afinal, lecionaria as disciplinas do primeiro semestre?

O jovem sentou em um lugar vago à direita, distante da porta, próximo à janela e à mesa do professor. Ninguém procurou a cadeira vazia ao seu lado, o que não o incomodou, pois julgava que teria tempo hábil para fazer amizades

O rapaz retirou do bolso do casaco a grade de horários e o boletim informativo da instituição, no qual continha o nome de todos os docentes e quais matérias lecionariam. Fitou, curioso, o nome do professor: Sebastian Roché. Não sabia por quais motivos, mas se sentia bem apenas ao Lê-lo. Porém guardou o papel, assim que viu quem, possivelmente, deveria ser o sujeito.

Atônito frente à postura da figura que acabara de vislumbrar, Collins pigarreou baixo e se remexeu na cadeira. Não sentia desconforto, ao contrário; aquilo tinha um nome: arrepio. O moreno nunca escondeu de si as suas preferências sexuais, entretanto jamais se viu tão descoberto como agora. E o espanto se tornava extremo porque, fundamentalmente, sequer conhecia o homem que colocava livros e papéis em cima da grande mesa próxima a sua, mas só a sensação de vê-lo já o deixou totalmente sem ação.

– Ei, cara, qual é? Ele é o professor, seu indecente! – murmurou baixinho em um xingamento quase inaudível. Riu-se por pensar essas coisas logo de cara, de um homem que não conheceria, a não ser pelo convívio profissional e acadêmico que viriam a ter.

– Foi impressão minha, ou você falou algo? – o rapaz teve um sobressalto ao escutar uma voz tão perto de si e, assustado, observou a garota loira ao seu lado. – Prazer, o meu nome é Katie, e o seu? – perguntou, estendendo-lhe a mão.

– Oi, meu nome é Misha – respondeu, apertando timidamente a mão dela. – O prazer é meu – o jovem, contudo, preferiu não falar sobre o balbucio que proferira antes, considerou melhor deixar assim.

– Muito bem, turma 254... Sejam todos bem-vindos... – Collins não pôde evitar estremecer ao ouvir o sotaque diferente do professor. O mais novo estava bastante apavorado com as reações de seu corpo, pois ninguém lhe provocara tantos arrepios em tão pouco tempo. -... Serei quem lecionará literatura inglesa para vocês nesse semestre. Meu nome, como já sabem, é Sebastian Roché. E aviso que esta disciplina tem por objetivo analisar textos tanto da literatura norte-americana quanto da literatura inglesa – continuou, o sotaque dava uma leve impressão a quem ouvia que o homem não nascera nos Estados Unidos. – Informo-lhes que lecionarei, também, outras duas disciplinas para a turma de vocês nesse semestre: criação literária e a de cinema e literatura. Portanto, nos veremos três vezes por semana – esclareceu.

Misha aproveitou que o professor continuava a oratória acerca do desenvolvimento da disciplina, e o olhou mais diretamente, embora o fizesse de maneira rápida para não chamar a atenção de ninguém. Mas pelo pouco que percebeu, Roché tinha olhos azuis encantadores e aguçados, que logo notaram que o aluno o observava.

Devido a isso, o rapaz desviou o olhar. Não queria passar vergonha logo no primeiro dia. Apenas gostaria de conversar um pouco com o sujeito, porém longe da instituição de ensino. Por mais que fosse algo errado tencionar se aproximar de alguém dessa forma, o moreno jamais se permitiu correr tamanho risco, nem mesmo com o namorado que perdera de maneira trágica há um ano.

Sabia que se tratava de algo absurdo sentir tantas coisas em tão pouco tempo – estava a apenas alguns minutos em aula e já podia sentir que ficava excitado ao escutar a voz sedutora do loiro –, contudo precisava se aproximar dele de algum jeito, sem causar maiores suspeitas e sem prejudicá-lo. Esse era o seu objetivo inicial.

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Nota da autora: Oi leitores queridos! Esse foi o primeiro capítulo. Como essa fic terá capítulos menores, será mais longa ainda. Espero que gostem e que a acompanhem, ok? Comentem, por favor. Isso faz o meu dia mais feliz! E não se preocupem, o Jensen aparecerá no próximo capítulo, certo?