Nome do autor: Honey G
Título: Ensaio sobre os Slytherins
Ships: Goyle/Millicent, Nott/Tracey
Gênero: Romance, Amizade
Classificação: K+
Nota da autora: Eu sei que é Tracey DAVIS, mas eu li DAVIES e assimilei assim. Pra efeitos dessa fic, Tracey é uma irmã perdida e sonserina do Roger Davies, abnegada, solitária. UA? Talvez. Mas sem isso perde toda a graça...
Capítulo Um – Introduções.
Bulstrode, Millicent. Goyle, Gregory.
Era uma das únicas mestiças da série. Sabia que não era bonita. Sabia que não era interessante. Mas tinha resolvido não ficar chorando pelos cantos por isso. Tinha que se impor. Tinha nascido com muita esperteza, o suficiente para saber que ficar de guarda-costas de Pansy era o melhor a fazer, embora um bocado humilhante. Seja da massa dominante. Seja do grupo puro. Amizades fiéis, ele não teve. Amor, não era bem o que sentia por Goyle. Era mais o costume, a osmose. Ficavam conversando pelos corredores quando estavam longe de Draco e Pansy, falando mal deles. Sentia-se bem com ele. O mesmo poderia ser dito de Gregory. Não tinha cara de dizer ao pai que não era tudo o que ele queria. Não tinha Crabbe como real amigo. Muito menos Draco. Mas aceitava a vida como ela vinha. Gostava dos momentos a sós com Millicent. Gostava quando ela o chamava de 'Greg', quando sorria sem graça porque ele tinha posto aquela mecha teimosa dela atrás da orelha. Não a convidou para o Baile. Ela não se importou. Estava lá de qualquer jeito, com um vestido escuro. Quando o salão se esvaziava e as Weird Sisters tocavam uma música lenta, dançaram sem se importar com nada. Os anos foram se passando. Eles têm duas crianças e ainda não sabem o que são.
Crabbe, Vincent.
Sua vida foi perdendo a graça ao longo dos anos. Não era bom na escola. Não era bem quisto. Não tinha uma namorada. Seus dias se limitavam a rondar Draco como um satélite. Isso era um saco. Foi quando Malfoy saiu de Hogwarts; ele estava livre pela primeira vez. Aprendeu com os Carrow todo o tipo de tortura. Sua vida tinha agora um pouco de cor. Verde e prata. Mas Draco voltou, com ele todo o problema. Que raios era um dia-D? Era melhor não ter aceitado. Era melhor ter ficado na dele. Maldita seja a hora que se rebelou contra Draco. Devia ser como o Goyle, manso, vivo. Maldita seja a hora que resolveu usar o fogomaldito. Tudo se queimava a sua volta. Ele assistiu por um momento, era bonito. Quando o calor tostava a pele ele percebeu, era mortal. Não queria morrer. Mas parecia que essa era a consequência. E que se dane tudo. Abraçou a morte quando veio. Esse era o final da sua história. Uma história triste e vazia.
Davies, Tracey. Nott, Theodore.
Seu pai era bruxo, sua mãe não. Vivia numa casa em Camden com eles e um irmão, Roger. Ele era bonito. Inteligente. Era o paparicadinho do papai. Era o capitãomonitormelhoraluno da Corvinal. Conquistou uma veela. Ela quem era? Tracey, a que remoia ódio por sua condição. Ao entrar em Hogwarts jurou, não ficaria na Corvinal por nada no mundo. Foi escolhida para a Sonserina. Como ficaria? Conheceu Parkinson e Malfoy, a vida seria um pesadelo. Foi então que conheceu Daphne e Millicent, que faziam aquilo aceitável. Depois veio Theodore. E a vida fez sentido. Ela era rancorosa, ele era grosso. Ela era descontente, ele era rebelde. Os dois juntos se viram amigos mais rápido do que imaginavam. O amor chegou pelo quarto ano, com aquele maravilhoso Baile, em que ele confessou que brigara com seu pai por causa dela, em que ela confessou que gostaria de ser independente. Ele via nela a razão para viver. Era ela quem o fazia uma pessoa melhor. Foi quando ele a convidou para deixar a vida que tinha para trás e se tornar a futura Sra. Nott. A pediu em casamento aos 15 anos. Casaram-se aos 19.
Eu arrumei os capítulos dessa fic, mas o conteúdo é o mesmo. Foi a primeira fic que eu escrevi na vida, então temos aqueles errinhos de principiante. Porém, ela tem um amor meu, por ser a primogênita. Espero que gostem.
