- MAKE YOUR WISH -
Tá... Eu num rezisti :)
culpada d novo. hu3hu3hu3hu3...
mas ESSA tava na cabeça desde o final da quarta... Curti o end.. Prevejo altas tretas pra quinta temporada de OUAT. Então se você não assistiu a quarta, ñ leia essa fic pq tem spoiler, e se tu for ler comenta. Sério. comenta. '-'
De novo: senti falta do Roland no final... Raphael tá em outra série... Q ele ñ saia d ouat. o/ amém...
O que eu quero pra 5a temporada d once?
Emma evil. Bela mitando. Regina e sua família :) lógico.
Henry mitando tbm.
Gancho e Emma (͡° ͜ʖ ͡° )
Zelena tbm pq agora ela é regular \o/ (sou meio bipolar com essa fdm. amo e odeio ela ao mesmo tempo ;-;)
mais sobre o coração da Branca e o Encantado.
Cora. *w* - ESSA sim... hu3
mas o que eu mais quero mesmo é ouat d volta. ;-;
e q comentem minha fic 8)
fui.
divirtam-se. e comentem hu3hu3hu3h3u3hu
REGINA JÁ ESTAVA ACORDADA HÁ UM TEMPO...
Ainda se sentia cansada. Exausta na verdade, e ela girou ficando de bruços e puxando a coberta até a cintura.
Fechou os olhos tentando dormir mais uma vez. Robin já tinha se levantado há um tempo, talvez ao nascer do sol, e ela tinha ficado em casa com os garotos que ainda estavam dormindo. Pelo menos Henry estava dormindo.
Já Roland, ela ouviu seus passos suaves na madeira andando pelos cômodos.
Subindo as escadas e abrindo a porta de seu quarto suavemente.
Ele era habilidoso, mas ela aprendeu a ser mais atenciosa em seus anos como Rainha.
Foi quando ele enfim se denunciou fazendo barulho ao subir na cama e parando apenas ao se deitar em suas costas com um drama exagerado jogando-se e escorando o queixo em seu ombro e cobrindo-a como um cobertor.
Alguém estava ficando pesado...
Dessa vez não conseguiu evitar uma risada.
-Henry, ela está acordada! – gritou ele olhando para a porta e voltando a atenção para Regina que não se moveu.
-Eu não diria acordada... – Murmurou com a voz rouca e ainda sonolenta.
Roland puxou um pouco de seu cabelo para espiar seu rosto, e angulando a cabeça para analisá-la.
Ela abriu um dos olhos encontrando os dele e um sorriso travesso.
-Mas você está... – denunciou e ela segurou uma risada, e as covinhas marcaram seu rosto.
Regina fechou os olhos de novo e Roland voltou a escorar em seu ombro ainda olhando-a, e afastando de novo o cabelo que insistia em cobrir seus olhos dos atentos dele. Ele suspirou duas vezes quando ela não se moveu mais.
-... Não dorme. – ele bufou até que alguém abriu a porta.
Era Henry, usando uma calça cumprida de pijamas preta e uma camisa branca com um moletom por cima.
Ele bocejou.
-E aí cara?
-Ela dormiu de novo. – declarou Roland levantando a cabeça para olhar o mais velho.
Regina segurou a risada uma vez mais.
Ela queria girá-lo e enchê-lo de cócegas. Quase podia ver Henry dar de ombros e sorrir minimamente cúmplice. Ele sabia que ela definitivamente não estava dormindo e andou a passos arrastados até sua cama se jogando ao seu lado também dramaticamente.
Roland bufou uma vez mais. Ninguém o estava ajudando ali...
-Você não pode dormir, tem que me ajudar a acordar ela, e não dormir.
-Foi mal, cara. Tô pregado...
-Pregado? Aonde...?!
Regina agradeceu mentalmente por Roland estar atento a Henry, ela não segurou o sorriso.
-Deixa pra lá... – ela ouviu o bocejo exagerado. – Por que a gente não dorme...? Ainda são sete e meia...
-Aquilo é um quatro... – ela o ouviu dizer e Henry girou para o relógio digital na escrivaninha.
-Muito bem cara, que horas são?
-Sete e quatro... quatro.
-Se diz quarenta. – Respondeu Henry. – Sete e quarenta e quatro.
-Quanto é quarenta? – Perguntou Roland.
-Quarenta. – Henry bocejou de novo.
Dessa vez, ela girou para encará-lo.
-Quarenta é quarenta. Essa é sua resposta? – Regina tinha uma pontada de um sorriso e Henry apenas deu de ombros em resposta. Roland por sua vez pulou. Detalhe: ele ainda estava deitado sob ela, e não era mais tão leve.
-Você tá acordada! Eu sabia!
-Sabia nada... – Henry riu baixo e então encontrou os olhos da mãe. – E eu tô com sono. Não conta.
-Quanto é quarenta, mamãe? – ela sempre iria ter aquela sensação sempre que o ouvisse chamá-la assim.
-Sabe quanto são dez...? – perguntou por fim.
-Sei. – ela girou ajeitando-o sentado em sua barriga agora.
Ele sorriu e assentiu mostrando todos os dedos das duas mãos para ela como resposta.
-Arranje mais três desses e tem quarenta. – falou Henry de olhos fechados levantando a mão minimamente. – Se contar com seus pés, só precisamos de outro Roland. Ou oito mãos...
-Puxa... isso dá... – ele fez as contas passando um dos dedos nos outros algumas vezes e por fim se decidiu olhando para Regina seriamente. – Quero quarenta sorvetes quando me comportar bem...!
Não iria ser difícil, porque ele se comportava muito bem!
Os outros dois riram.
-Seria difícil tomar tanto sorvete cara. – respondeu Henry com o rosto afundado no travesseiro.
-Com dez você já teria uma indigestão... Pense em outra coisa para quarenta... E então podemos conversar.
-Conte seus dedos do pé também. Dez mais dez são vinte. Metade de quarenta... – Lembrou Henry. – E posso te dar umas ideias...
-Você não soa como quem tá com sono. – Regina arqueou uma sobrancelha para ele que abriu um dos olhos para encontrar os seus.
-Mas eu tô morto, mãe...
Ela riu de seu drama.
-Somos quarenta! – Roland pulou animado e Regina o segurou ainda rindo e puxando-o para um abraço apertado entendendo sua ideia maravilhosa.
-Hã? – Henry abriu um dos olhos para encará-lo, exatamente como Regina fizera minutos atrás.
-Você, Gina, papa e eu. Somos quarenta.
Ele agora estava deitado sobre ela, o rosto escorado em seu ombro e encarando o mais velho.
Henry sorriu.
E quando encontrou os olhos de sua mãe ainda abraçando seu irmão mais novo, ele se lembrou de dois meses atrás...
"Às vezes, eu me pergunto se poderei ser feliz como quando era apenas eu, você, Robin e Roland. Aquele sentimento foi... o mais próximo da felicidade que eu já tive... Quero voltar aquilo."
Estavam... brilhando.
Como se possível, ela o apertou ainda mais no abraço.
-Então somos quarenta...? – ela tirou o cabelo de seu rosto afastando-o dos olhos enquanto o pequeno assentia efusivamente com a cabeça. Ele ainda sorria em seus braços e aproveitou para esticar a mão e cutucar Henry.
-Acorda.
-São sete da manhã, cara... Como é que você não dorme?
-Mas eu já dormi... E mamãe está acordada... Vamos Henry, você prometeu...
-Vou cumprir, só me dá uma meia hora...
-Não. Acorda.
Regina riu observando-os em silêncio.
-Ainda acho um botão pra te desligar... – ele o encarou com uma pequena carranca, mas ao encontrar seu sorriso, sorriu também. – E então, o que quer fazer, baixinho?
~oHMo~
-ESCUTA, POR QUE ESTAMOS FAZENDO ISSO ÀS TRÊS DA TARDE? – ela ouviu a voz de Emma em algum lugar do cômodo e encontrou sua silhueta ao longe mexendo nos livros vazios, o cabelo estava preso em um coque frouxo, ela vestia um suéter cinzento seus jeans apertados e botas sem salto.
-Você quem pediu. – Respondeu Regina encontrando seus olhos azuis.
-Não... Eu sugeri. E hoje é domingo, pelo amor de Deus... – um bocejo e ela sorriu.
-Noite longa, Swan?
Ela devolveu com uma expressão que quase a fez rir.
O olhar apertado e a boca em uma linha fina.
Ah claro, e as bochechas coradas.
-Noite bem aproveitada... – ela declarou desviando o olhar do seu.
A Rainha gargalhou.
Pura e simplesmente. E Emma precisou de um tempo para absorver a sensação de sua risada.
Tão natural... Que quase a fez rir também.
-Sorte a sua ser nossa noite da pizza com os garotos... – quase.
-Como se eu e Killian não tivéssemos tido nenhuma noite da pizza com os garotos.
-Ah, não estamos falando de mim. – ela devolveu dando como fim da discussão. – O Aprendiz não disse nada mais sobre isso depois que essa...
-Bagunça...?
-Eu ia dizer coisa começou, mas tudo bem. – ela veio até ela segurando um livro também vazio. –... Essa bagunça finalmente acabou, então vamos aproveitar nosso tempo pra relaxar.
-Beleza, só que não entendi por que estamos aqui. Quer dizer, como você mesma acabou de dizer, a bagunça terminou. Não devíamos... estar em casa, curtindo a família ou... sei lá. A vida?
Regina a encarou.
-O quê?
-Você tem um jeito engraçado de colocar as coisas.
-Não me entenda mal, a experiência como Senhora da Escuridão foi interessante...
-Pra dizer o mínimo.
-Enfim... – Emma desceu os dois degraus que havia ocupado da escada e colocou a cópia em branco na mesa da escrivaninha fitando-a. – Só acho que... Nada nunca fica muito tempo parado nessa cidade...
-Isso é culpa sua.
-Minha por quê?
-Antes de você chegar, era tudo muito tranquilo, obrigada.
-Tá de brincadeira... O tempo tava parado! – Por um segundo ela usou o olhar de "quero socá-la".
-Detalhe.
-Você é impossível... – Emma maneou a cabeça sorrindo. – Mas e então... Já que não achamos nada e eu definitivamente vou encerrar isso por aqui, vocês tem planos pra essa noite?
-Quem? Por que?
-Whoa, desacelera... Só... puxando assunto.
-Jantar na Lanchonete da Vovó. Nada de diferente.
-Espera... Achei que ia passar o dia com os garotos. Henry e Roland falaram alguma coisa sobre hoje... – Emma se calou imediatamente, e deixou um livro cair. Regina a encarou enquanto ela se esticava para apanhá-lo devolvendo-o a pilha dos já mexidos.
-Eu tinha. Fiz o café da manhã e depois fui a motorista... Eles praticamente me expulsaram do navio estúpido do seu Capitão Maravilha.
Emma riu.
-Me expulsaram também...!
-Não te usaram pra tomar sorvete.
-Cachorro-quente há dois dias. E uma maçã do amor... Você definitivamente é uma péssima influência pro Roland. Henry se contentou com uma barra de chocolate.
-Roland quem definitivamente precisa desacelerar nos doces, e você está mal acostumando o Henry... – ela suspirou. – Robin, você e Branca precisam parar de encher eles com tanta bobagem.
-Até parece que você resiste ao sorriso de covinhas e o olhar pidão.
-Henry e Roland fazem complô O que quer que eu faça?!
-Exatamente! – Emma concordou de imediato.
Regina a fitou de novo.
Uma conversa tão natural com a Salvadora sempre iria surpreendê-la.
Principalmente por ser uma conversa... Tão familiar.
E tão certa.
-Mas por que o interrogatório?
-Curiosidade.
-E quanto a você?
-Ainda não sei...
-Ok... – foi a vez de Regina bocejar. – Tudo bem, você está me entediando, Swan... Certo. Vou buscar os meninos então e talvez nos vemos mais tarde.
-Eu estou te entediando...? você fuçou em três livros. Folheei pelo menos uns doze!
-O primeiro era do Rumple. E estava escrito. Magia élfica... Tem ideia de quanto é complicado?
-Detalhe. E eu já disse que não assisti Senhor dos Anéis. Ou li. Enfim...
-E eu sou a impossível... – Ela vestiu seu casaco e enfiou as mãos nos bolsos descendo um dos degraus e saindo da grande biblioteca. – Não se atrase!
-Não me atraso...
Regina lhe dirigiu um último olhar cético antes de abrir a porta dupla.
Emma por sua vez puxou o celular do bolso.
-Okay, consegui enrolar por três horas. Agora é com vocês.
-Pode deixar – respondeu Henry do outro lado da linha. – Que comece a Operação Mangusto parte dois.
