Summary: Draco não ia presenteá-la no Natal. Pelo contrário, ele ia fazer de tudo para tornar o Natal dela um inferno. Uma short-fic de Natal!
N/A: Inicialmente, a minha ideia era escrever uma ONE-SHOT, mas comecei a acrescentar tantas ideias que achei melhor dividir a história em capítulos. Mesmo assim, pretendo escrever poucos capítulos, uns cinco ou seis no máximo. Espero conseguir postar todos os capítulos antes do Natal!
N/A (2): Espero que gostem deste capítulo e espero que deixem reviews!
Era dia 20 de dezembro. Vários alunos de Hogwarts voltaram para casa para passar as festas de fim de ano com suas famílias. Porém, neste ano a quantidade de alunos que permaneceram na escola foi maior do que em qualquer outro, o que levou o diretor a preparar uma surpresinha para os alunos que ficaram.
– Na tentativa de promover uma maior integração entre os alunos, este ano faremos um amigo-oculto de Natal! – anunciou Alvo Dumbledore. – A professora McGonagall já separou os nomes de todos e depositou-os em uma urna. Ela estará passando a urna daqui a pouco para que vocês possam sortear seu amigo-oculto. E, é importante ressaltar, todos os papéis com os nomes foram enfeitiçados, de forma que é impossível alterá-los ou até mesmo jogá-los fora. Na noite do dia 24, entregaremos os presentes.
Gina Weasley esperava ansiosa a sua vez de sortear o seu amigo-oculto. Ela, assim como seus irmãos, permanecera em Hogwarts durante o Natal, pois os seus pais decidiram visitar seu irmão Carlinhos, que morava na Romênia.
Além de Gina e seus irmãos, ficaram na escola Harry, Hermione, Neville, as irmãs Patil, Luna Lovegood, Cho Chang, Córmaco McLaggen e mais alguns estudantes da Sonserina, como Draco Malfoy, Blaise Zabini, Vicente Crabbe, Gregório Goyle e Pansy Parkinson.
Quando a urna finalmente chegou às suas mãos, Gina puxou um dos vários pedacinhos de papel. Ela não podia acreditar: o seu amigo-oculto era Harry Potter! Por mais que tentasse, Gina não conseguia esconder sua paixão por Harry. E aquela seria a oportunidade perfeita para se aproximar dele.
Ao que parecia, aquele Natal seria o melhor Natal de todos.
Ao seu lado, como sempre, Harry, Rony e Hermione ignoravam sua presença. Os três conversavam entre si, sem parecer se dar conta de que Gina estava olhando para eles. Gina odiava ser excluída por eles. Para não ficar sozinha, ela decidiu ir conversar com Luna Lovegood.
Luna logo percebeu a felicidade de Gina.
– Pelo visto você gostou do seu amigo-oculto, Gina – ela falou, sonhadora.
Gina sorriu. Porém seu sorriso foi logo substituído por uma expressão de preocupação.
– Que foi, Gina? – Luna perguntou.
– Eu não sei o que dar a ele – Gina respondeu.
– Quem sabe você não acha algo interessante em Hogsmeade? – Luna sugeriu.
Gina tinha se esquecido do passeio à Hogsmeade, que aconteceria dali a dois dias. Lá ela com certeza encontraria um presente legal para dar ao Harry.
Draco não conseguia se conformar. De todas as pessoas que ficaram em Hogwarts, por que logo ele tinha que tirar Gina Weasley como amigo-oculto? Desde o início ele não gostara daquela ideia de amigo-oculto. Agora que tirara Gina é que ele não estava gostando mesmo.
– Que foi, Draco? – Pansy perguntou ao ver a expressão irritada de Draco.
Draco afastou-se dela. Ele já não aguentava mais Pansy o tempo todo atrás dele. Ela até era gostosa, mas era muito chata. Sem contar com o seu corpo, tudo mais nela irritava Draco. Sua voz esganiçada, sua personalidade controladora e possessiva e, principalmente, seu jeito grudento. Pansy era irritantemente grudenta, coisa que Draco odiava.
Pansy aproximou-se dele, abraçando-o. Draco revirou os olhos, irritado.
– Por que é que o meu Draquinho está tão chateado? – Pansy perguntou, melosa.
Draco bufou. Pansy era mesmo insuportável.
– Primeiro, Pansy, eu não sou seu. Segundo, eu odeio que me chamem por apelidos. Terceiro, não te interessa por que eu estou chateado – Draco disse e depois se levantou e foi embora do Salão Principal.
Ele ainda ia acabar assassinando Pansy. Ela era insuportavelmente chata! E, como se não bastasse ter que aturá-la durante o ano inteiro, ele seria obrigado a aturá-la durante as férias de Natal também. Isso porque seus pais estariam envolvidos com os planos do Lord Voldemort durante todas as férias.
Como se tudo isso não bastasse, ainda tinha a Weasley-cabeça-vermelha. Por que ele tinha que tirar justamente o nome dela? Draco recusava-se a gastar um mísero nuque comprando um presente para ela.
De repente, Draco parou. Ele não precisava fazer isso, ele não precisava ter a Weasley-pobretona como amigo-oculto. Draco deu meia-volta e voltou ao Salão Principal.
– Pansy, me dê o seu papel – Draco ordenou à Pansy. Qualquer que fosse a pessoa que ela tirara, com certeza era alguém melhor que a Weasley-traidora-do-sangue.
Sem entender, Pansy estendeu seu papel para Draco. Porém sempre que Draco pegava o papel, ele voltava para sua dona. E, pior, Draco não conseguia ler o que estava escrito nele. Ao que parecia, somente o verdadeiro dono do papel poderia ler o nome escrito nele.
Draco jogou a cabeça para trás. Não havia solução, ele não poderia trocar de amigo-oculto.
Mais uma vez ele saiu do Salão Principal, deixando Pansy e os outros sem entenderem o que estava acontecendo.
"Por que esse velho caduco resolveu criar esse maldito amigo-oculto?" – Draco se perguntava. – "E por que logo eu tirei a Weasley-pobretona?"
E foi então que Draco teve outra ideia. Se ele não podia trocar de papel com outra pessoa, talvez ele pudesse trocar o nome do seu próprio papel.
Mas isso também não deu certo.
Ele tentou inúmeras vezes, mas o nome de Gina Weasley não saía de lá por nada.
– Maldita Weasley-traidora-do-sangue! – Draco exclamou.
– Do que foi que você me chamou, Malfoy? – Draco ouviu uma voz dizer atrás de si.
Ele virou-se e deparou-se com ninguém menos que Gina Weasley. Ela encarava-o, esperando uma resposta.
Draco olhou para ela com ódio nos olhos. Ele a odiava. Ele a odiava mais do pensava ser possível odiar alguém. Ele não ia dar presente nenhum de Natal para ela, nem que a sua vida dependesse disso.
– Você não ouviu do que eu te chamei, Weasley? Quer que eu repita? – Draco perguntou em tom venenoso.
Gina olhou para ele irritada.
– Quer saber, Malfoy? Não vou perder o meu tempo com você – ela disse. – Tenho coisas importantes para fazer – e dizendo isso ela saiu.
Draco permaneceu parado no corredor por algum tempo, tentando engolir a raiva que sentia dela. Mas a raiva que ele sentia dela era intragável. Primeiro, ela era uma Weasley. Segundo, ela era o seu amigo-oculto. E terceiro, ela tivera a audácia de dar um fora nele.
Ele nunca iria dar um presente de Natal para ela. Nunca.
Afinal, ele era um Malfoy e ela era uma Weasley. E Weasleys e Malfoys não trocam presentes de Natal, certo?
Draco não ia presenteá-la no Natal. Pelo contrário, ele ia fazer de tudo para tornar o Natal dela um inferno.
N/A: E então, pessoal? O que acharam? Aguardo reviews para saber sua opinião!
beijos, Avenna Malfoy
