Amor de Resgate (Título provisório)
Classificação: 18 anos.
Gênero: Universo Alternativo
Gênero²: Aventura
Gênero:³ Romance/Drama
Shipper: SB/HG (Sírius Black e Hermione Granger)
Spoiler: Nenhum
Disclaimer: É tudo da J.K, warner e C&A! Estou apenas dando asas à minha imaginação.
Sumário: "Aquele acidente mudou a vida de ambos. Ela levou o trauma. Ele o heroísmo. Dentre tudo, uma experiência inesquecível... Juntos, levaram o amor."
Aurora: Paula Renata Milani.
Capítulo I: O acidente
- Ainda tem cerveja aí atrás?
- Eu também quero, a minha já acabou.
- Tem, mas acho que vocês dois já beberam demais. Principalmente você, Harry.
- Eu, estou plenamente sóbrio, Hermione. – disse o rapaz moreno de óculos, no banco do motorista. Ele fez um desvio da pista e uma manobra arriscada assim que terminou de falar, arrancando risos do ruivo ao lado passageiro.
- Idiota – Hermione repreendeu, mas havia um sorriso leve em seus lábios quando passou a cerveja para seus amigos.
- Vamos, Rony, ta na hora de trocar de lugar! Estou me sentindo espremida entre essas caixas!
- Ahhh! Espera um pouco aí! Ainda não acabou o prazo!
- Já acabou há 25 quilômetros! Eu que fui legal em prolongar esse tempo! Harry, pare o carro para eu e o Rony trocarmos de lugar!
- Você está maluca, Hermione? – Harry exclamou quase indignado. – Estamos numa rodovia a 150 Km por hora! Até eu alcançar essa velocidade de novo se formos parar agora! Perde todo o clima de aventura!
Rony, rindo, concordou com o amigo.
- A tendência agora é aumentar, né?
- Com certeza! – E jogando a latinha vazia pela janela, pisou fundo no acelerador.
- Acho que aquele maluco homicida fez alguma coisa com a sua cabeça quando te seqüestrou, Harry. Ou será que você sempre foi assim? – Hermione balançou a cabeça, como se o censurasse, mas não parecia soar tão séria quanto deveria. – E ainda insistem em dizer que você era um bebê inocente!
- Eu era! Quer dizer, ainda sou!
- Bebê ou inocente?
- Qual tenho mais a cara?
- Nenhum.
Harry esticou um dos braços para o banco de trás tentando alcançá-la, mas bateu a mão na caixa de bebidas e saiu xingando.
- Bem feito – Hermione riu. – Rony você pode ficar aí mais um pouco, só que é apenas um pouco! Minhas costas já estão terrivelmente doloridas de ficar nesse lugar apertado!
- Obrigado, Hermione! Eu te recompenso depois.
- Aquele ali – interrompeu Harry, apontando com a mão fora do vidro arreganhado para uma grande construção que se aproximava. – É o Motel Five Stars, mais famoso da região. Quer que eu pare o carro para que você a agradeça devidamente?
- Opa! Que tal Hermione?
- Vá sonhando! – Hermione resmungou, olhando para o imenso prédio todo pintado de rosa que passou rapidamente por eles. – Parecia bonito, mas você está correndo tanto que mal tive tempo para ver direito! Não acha melhor desacelerar ao menos um pouco?
- Já estamos quase chegando! Se você não tivesse demorado tanto antes de sairmos não precisaria correr agora! Eu e Rony temos que chegar a tempo de armar a despedida de solteiro de Remus sem Nimphadora descobrir!
- Ainda não conheço essa Nimphadora – Hermione murmurou. – Mas juro que vou leva-la para a balada se vocês influenciarem o coitado do Lupin... E por favor, Harry, coloque o cinto.
- Senhores e senhoras, a Hermione certinha está de volta! - Rony zombou.
Ela ia responder, mas naquele momento um carro da outra mão passou piscando os faróis e buzinando. Harry vaiou e com uma mão apenas no volante se debruçou no vidro para xingar o outro motorista.
- Qual é a desse mane? – Rony interrogou, olhando para trás também.
Foi apenas Hermione quem viu.
- Droga, Harry! Pare o carro! PARE O CARRO!
Eles haviam chegado a uma área da rodovia em recente construção; uma estrada que terminava nela ao lado direito estava mal terminada e apesar de proibida para o uso, muitos motoristas passavam por ela para evitar o pedágio. Harry nem tivera tempo de voltar para dentro e o carro, que também vinha em alta velocidade por esta estrada, estava tão ameaçadoramente perto e de repente seus faróis cegavam os olhos de Hermione e Rony virava a cabeça para olhar, seus olhos refletindo a última coisa que neles brilhou. E Hermione gritou, sentindo algo lhe esmagar o lado direito do corpo e tudo pareceu virar de cabeça para baixo por várias vezes seguidas, até que nada mais lhe restou a não ser a dor e o silêncio.
E tudo se apagou.