E o Vento Levou
Sinopse: Sakura, uma mulher egoísta e cheia de interesses gostava de Naruto que se casou com sua prima Hinata. Mas, antes de uma guerra ser iniciada, ela conhece Uchiha Sasuke.
Houve uma terra de cavaleiros e campos de algodão denominada "O Velho Sul". Neste mundo o galanteio fez sua última mesura. Aqui foram vistos pela última vez: cavaleiros e suas damas, senhores e escravos. Procure-os apenas nos livros... pois não passam de um sonho a ser relembrado. Uma civilização que o vento levou...
Sakura estava com sua família na casa de Naruto. Ela estava subindo as escadas com um amiga, quando olhou para baixo viu um homem a observando.
-Cathleen, quem é?
-Quem?
-O que está sorrindo para nós. Aquele moreno.
-Querida, não sabe? É Uchiha Sasuke, de Charleston. Tem a pior reputação.
-Olha como... como se soubesse como fico sem roupas.
-Sakura! Por isso ele não é bem-vindo. Passou muito tempo no Norte. Em Charleston, não falam com ele. Foi expulso de West Point. E há o caso da garota com a qual ele não quer casar.
-Conte!
-Levou-a para um passeio de charrete, no fim da tarde, sem acompanhante. E agora se recusa a casar com ela! –Sakura cochichou algo em seu ouvido –Não. Mas, mesmo assim, está arruinada.
Suas irmãs e outras convidadas estavam dormindo, enquanto as escravas abanavam com um enorme abanador com penas. Ela saiu de sua cama, vestiu seu vestido bem rodado verde e branco e saiu de fininho para não acordar as outras. Fez um sinal de silêncio para que a escrava não dissesse nada a ninguém.
Sakura desceu as gigantescas escadas sem fazer um ruído se quer. Passou pela sala onde os homens estavam em reunião sobre a guerra e ficou escondida em um dos pilares. Viu Sasuke sair da sala, parecia bravo. Escutou alguém de dentro da sala falar algo.
-É o que podemos esperar de alguém como Uchiha Sasuke.
-Fez de tudo para provocá-lo.
-Ele se recusa a lutar.
-Nada disso. Não quis abusar de você. –disse Naruto
-Abusar de mim?!
-É um ótimo atirador... –Naruto começou –e já o provou para as mãos mais firmes e cabeças mais frias.
-Mostrarei a ele!
-Calma. Não o provoque mais. Precisamos de você para outras lutas. O Sr. Uchiha é nosso convidado. Vou mostrar-lhe o lugar. –e Naruto saiu da sala, a procura de Sasuke.
Sakura o viu e foi atrás dele. Ficou perto de uma das portas que estava aberta e o chamou.
-Naruto!
-Sakura? –eles entraram numa pequena sala e fechou a porta –De quem está se escondendo? O que pretende? Por que não está com as outras garotas? O que é Sakura? Um segredo?
-Naruto, eu amo você.
-Sakura!
-Eu amo você! Amo!
-Não basta ter o coração dos outros? Sempre teve o meu, mas ignorou.
-Não me provoque. Tenho o seu coração? Eu o amo.
-Não deve dizer isso. Vai me odiar por ouvir isso.
-Eu nunca odiaria você, e sei que gosta de mim. Gosta, não é?
-Sim, eu gosto. Não podemos ir e esquecer de tudo isso?
-Mas como? Não quer se casar comigo?
-Vou me casar com Hinata.
-Não vai! Não se gosta de mim.
-Por que me faz dizer coisas para magoá-la? Como pode entender? É jovem e inconseqüente. Não sabe o que é casamento.
-Amo você e quero ser sua esposa. Você não ama Hinata.
-Ela é como eu. Temos o mesmo sangue e nos entendemos.
-Mas você me ama!
-Como posso não amar você? Tem uma paixão que eu não tenho. Mas não basta para o casamento. Somos muito diferentes.
-Diga, covarde! Tem medo de se casar comigo! Prefere se casar com uma tola... e criar pirralhos como ela!
-Não fale assim da Hinata!
-Quem é você para dizer isso? Enganou-me. Fez-me acreditar que nos casaríamos!
-Sakura, seja justa. Eu nunca...
-É claro que sim! Vou odiá-lo para sempre! Nem sei do que poderia xingá-lo! –e deu um tapa na cara dele
Naruto não disse nada. Apenas abriu a porta e saiu. Sakura pegou um pequeno vasinho de enfeite e jogou na parede perto da lareira para descontar sua raiva. Sasuke se levantou de um sofá onde estava deitado que não tinha sido percebido por nenhum dos dois.
-Começou a guerra? –ele perguntou
-Senhor, deveria anunciar sua presença.
-No meio daquela bela cena de amor? Não seria delicado. Não se preocupe, seu segredo está seguro. –andou até ela ficando frente a frente com a mesma
-Não é um cavalheiro.
-E a senhorita não é uma dama. Não é um insulto. Para mim, damas não têm charme.
-Chega de mansinho, e então me insulta!
-Foi um elogio, e espero conhecê-la melhor... quando se cansar do Sr. Uzumaki. Ele não merece uma garota com... Como era? Sua paixão pela vida.
-Como ousa? Não chega aos pés dele! –ela já estava furiosa, foi até a porta e a abriu, mas antes de sair escutou Sasuke se pronunciar
-E você o odiaria pelo resto da vida.
Depois disso se teve o início da tão esperada guerra. Os rapazes ficaram felizes, queriam ir lutar. Só Sasuke não fora para a guerra. Sakura havia se casado com um de seus pretendentes depois do que aconteceu. Mas seu marido havia sido morto na guerra. Ela tinha para Atlanta, junto com uma tia e Hinata, por sugestão de sua mãe. Acabou encontrando Sasuke por lá e o mesmo a tirou pra dançar, mesmo ela estando de luto pela morte do marido, que pra falar a verdade, não gostava dele. Mas ela estava se divertindo, dançando com Sasuke.
-Outra dança, e perderei minha reputação para sempre!
-A coragem dispensa a reputação.
-Gosta de escândalos. Dança divinamente, capitão.
-Não flerte comigo. Não sou um dos seus admiradores tolos. Quero mais que um flerte.
-O que quer?
-Eu digo Haruno Sakura... se tirar esse sorriso sulista do rosto. –ela ficou séria.
-Um dia, quero ouvir o que disse à Uzumaki Naruto. "Eu amo você."
-Nunca ouvirá isso de mim, capitão Uchiha, enquanto viver.
Depois desse dia, Sasuke foi até a casa dela e lhe deu um presente. Dentro da caixa havia um chapéu verde.
-Que lindo! Sasuke é adorável. Não trouxe de Paris só para mim!
-Acho que é hora de acabar com esse luto falso. –disse lhe entregando o chapéu. –Da próxima vez trarei seda verde para combinar. É meu dever para com nossos bravos guerreiros... manter as mulheres bonitas. –ele se sentou numa cadeira e acendeu seu charuto.
-Há muito tempo não tenho nada novo. –ela foi até o espelho colocar o chapéu. –Como estou?
-Horrível!
-Qual é o problema?
-É o fim quando alguém como você desconhece a última moda. –se levantou e foi até ela e arrumou o chapéu e ia dar um laço no pescoço quando ela riu.
-Sasuke, eu faço isso. –deu um laço de lado no pescoço –Sasuke, não sei se ouso usar isso.
-Vai usar. Outra coisa, essas calçolas. Não conheço nenhuma parisiense que ainda use.
-O que elas... Não deveria falar sobre isso.
-Sua hipócrita! Não se importa que eu saiba só que eu fale.
-Não posso aceitar presentes, apesar de ser tão gentil.
-Estou tentando você. Não dou ponto sem nó. Sempre sou pago.
-Não pense que me casarei por isso.
-Não sou do tipo que se casa.
-Também não o beijarei. –ela se aproximou dele, ele quase a beijou. Apenas colocou a mão no queixo dela
-Abra os olhos e olhe para mim. Não vou beijá-la apesar de estar precisando disso. Deveria ser beijada sempre. E por quem saiba beijar.
-Deve achar que é o homem ideal.
-Talvez, se chegar a hora certa.
-Você é um verme pretensioso. Não sei por que o recebi. –ela se afastou dele
-Vou dizer por que, Sakura. Sou o único com mais de 16 e menos de 60 que a diverte. Anime-se. A guerra não vai durar muito.
-Mesmo? Por quê?
-Está havendo uma batalha... que definirá as coisas para um dos lados.
-Sasuke. Naruto está nela?
-Ainda não esqueceu aquele cabeça-dura! –ele saiu da sala e foi pegar seu chapéu. Estava ficando bravo –Sim, acho que está.
-Diga: onde é?
-Numa cidadezinha da Pensilvânia: Gettysburg. –abriu a porta da casa e saiu.
Continua...
Era pra ser uma oneshot, mas como que tá ficando muito grande e ainda não consegui terminar ela, então vou dividi-la em dois capítulos.
