Sumario: Depois de resolver o caso em Cícero, Dean vai até a casa de Lisa e Ben para uma visita. E Dean tem uma surpresa ao saber que o pequeno Ben é mesmo seu filho...

Só pra constar, eles não me pertencem!

N/A: Essa é minha primeira fic! Se ler, por favor deixe uma review! Um abraço!

Dean parou seu Impala na porta da casa de Lisa. Naquele momento Ben olhou pela janela e, em seguida, correu para a porta.

Ao abri-la, Ben viu Dean encostado em seu carro com um grande embrulho nas mãos e correu para abraçá-lo, dizendo:

- Oi, Dean! Que bom que você veio! Eu queria te mostrar todos os presentes que ganhei na minha festa de aniversário, são muito maneiros!

Dean sorriu e quando ia entregar o embrulho ao pequeno menino, Lisa parou na porta e ao ver Dean, sentiu-se muito feliz, mas ficou envergonhada quando ouviu ele dizer:

- Oi Lisa, eu só vim trazer um presente ao Ben, pois o aniversário dele passou e eu não trouxe nada e…

Antes dele terminar a frase ela o interrompeu, dizendo:

- Não se preocupe com isso, Dean, venha, entre, eu já estava servindo o jantar!

Ele ia recusar o convite quando Ben disse:

- Você tem que provar a lasanha! Eu ajudei minha mãe a fazer… - O menino disse, todo orgulhoso.

- Eu… não posso… - Dean parecia sem graça – O Sam deve estar preocupado e…

Enquanto Dean falava, Ben o abraçou novamente e pediu:

- Por favor, Dean, só um pouquinho, o Sam não vai ficar chateado. Não é, mamãe?

- É mesmo, Dean… - Lisa sorriu. – Se você quiser pode chamar o Sam também. Nós esperamos.

- Não precisa. – Dean sacudiu a cabeça. – Olha, eu até fico, mas não posso demorar muito…

Ben festejou e eles todos entraram. O menino logo arrastou Dean para seu quarto, querendo mostrar todos seus brinquedos e jogos.

Quando Ben abriu o presente que Dean lhe trouxe achou muito legal: era outro jogo, Banco Imobiliário, que Dean e Sam jogavam muito quando eram mais novos, nas noites em que ficavam entediados nos quartos de hotel por onde passavam.

Eles dois jogaram um pouco, e depois do jantar, Ben subiu para assistir TV em seu quarto, enquanto Dean e Lisa sentaram-se no sofá para conversar.

- Lisa… olha… você já me disse que o Ben não é meu, mas olha, eu fiquei pensando nisso. As coincidências são tantas, as datas, a forma como ele age e o jeito que se parece comigo quando eu era pequeno…

Lisa pensou um pouco. Não podia mais mentir, já que era óbvio que se podia ver a verdade:

- Ele é sim, Dean. – ela disse. – Mas sei que você tem seu trabalho e não quero também que se prenda a isso… quer dizer, eu gostaria que pudesse ficar, mas você não pode… e eu não posso te prender aqui.

Lisa começava a chorar. Dean sentiu o coração se encher de umas novas sensações por ela e pelo menino, que ele agora sabia que era seu filho.

- Me desculpe… essa não é mesmo minha vida e nunca será, como eu te disse, mas eu realmente precisava saber. Não quero também que você e ele se prendam tanto a mim, pois você sabe que eu posso demorar a voltar e posso até nem voltar…

- Dean, eu sei que é difícil, mas acho também que seria melhor para o Ben se ele não soubesse. Ele iria sentir muito, pois ele já ama você, te amaria muito mais e sentiria mais a sua falta… mas quero que saiba que se um dia quiser uma família, saiba que aqui sempre seu lugar estará reservado, pois ele já te considera parte de nossa família. E eu também.

- Lisa… um dia talvez… - ele deu um sorriso leve. – Eu também nem sei se seria um bom exemplo pra ele. E ficar com vocês só exporia essa família ao perigo… mas eu agradeço a oferta e compartilho o amor pelo menino. É bom saber que deixarei algo além de meu carro quando partir.

Dean a abraçou e viu que já era tarde. Se levantou e ela chorou mais, acompanhando-o até a porta.

- Lisa, tenho que ir… mas eu volto amanha pra ver o Ben. Ainda vou ficar mais uma semana na cidade, quero ver ele mais um pouquinho.

Em seguida ele a beijou com uma enorme intensidade, como se nunca fosse tê-la por perto de novo. Ao sair, Dean sentiu uma enorme dor, pois sabia que aquela vida jamais pertenceria a ele, mas naquele momento se propôs a sempre se manter em contato e protegê-los.

Com satisfação, ele deu mais uma olhada para ela e sorriu, partindo com seu Impala ao encontro de seu irmão Sam, sabendo que agora ele tinha sua própria família.