Domo pessoal
Cá estou com mais uma fic sobre Saint Seya, dessa vez o protagonista será nada mais nada menos do que me marina preferido. É, se vocês pensaram no Sorento, acertaram. Bom sinceramente espero que gostem, nos meus planos esssa fic era pra ser quase o encerramento da saga de Uma Nova Vida, mas ainda tenho mais planos pros douradinhos. Pensando nisso, resolvi já começar postar a "Ariel", junto com "Ilyria" e "Tempestade de Verão", já que nenhuma das três apesar de fazerem parte de uma sequência, não interferirem na história principal, que é a tempestade. Bem, mas vamos ao que interessa.
Boa Leitura!
Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, apenas Ariel que é uma criação única e exclusiva minha, da mesma forma que Alister.
Legendas:
- Grkjs mieefdde; (diálogos normais).
- "frmaudnricmf"; (pensamentos).
-dmejiemrofmtrofm,f; (Lembranças).
ARIEL
Capitulo 1: Um retorno ao passado.
I – De volta para Atenas.
-Ultima chamada para o vôo para Atenas; a voz do controlador de embarque soou nos alto-falantes do aeroporto Internacional Leonardo Da Vinci (1).
Muitas pessoas iam e vinham, carregando malas, conferindo passagem ou até mesmo tentando controlar a impaciência devido ao possível atraso do avião.
-Vamos Sorento, Julian esta nos esperando; a voz calma da sereia tirou-lhe do seus devaneios.
-Ahn! Sim, estou indo; o ex marina respondeu, enquanto levantava-se da cadeira e com seu inseparável estojo contendo o instrumento de siringe (2) ele seguiu a sereia.
-Finalmente! Achei que tivesse desistido de voltar? – o herdeiro da família Sollo falou com um sorriso debochado.
-E perder a oportunidade de te ver levar mais um fora... Jamais; Sorento rebateu, divertindo-se com a cara enfezada do ex-imperador.
-Crianças não briguem e vamos logo pra não perdermos o avião; Tétis falou impaciente. Desde que Sorento dissera querer voltar a Atenas e Julian resolvera que todos iriam juntos, o humor da jovem estava intratável, mas tal detalhe parecia passar despercebido pelo ex-imperador.
-Sim, Sra; os dois responderam como duas crianças ao levarem uma bronca.
-Eu mereço; Tétis resmungou, pegando sua mala para se dirigir ao portão de embarque.
II – Memories.
12 anos atrás...
A Áustria por natureza era um país gelado, tanto no inverno quanto nas outras estações, mas isso não impedia que varias crianças fossem espalhadas pelo país com o intuito de consagrarem-se cavaleiros. Todas tinham em torno de seis a sete anos, lutando pelo mesmo objetivo.
Numa das províncias de Viena, precisamente em Landsberg. Um belo jovem de orbes rosados jazia sentado preguiçosamente ao pé de uma árvore tocando com os lábios bem desenhados uma delicada flauta, com habilidade e destreza.
-Sorento! Se continuar assim nunca ira se tornar um Cavaleiro de Athena; o jovem mestre disse se aproximando com um olhar calmo, embora mais uma vez estivesse pegando o pupilo em flagrante matando o treino.
Alister era um jovem cavaleiro, que tinha por volta de mais ou menos 28 anos. Longos e lisos cabelos vermelhos, como uma chama eterna que incendiava aquela terra gelada. O atual cavaleiro de ouro de Peixes recebera do Grande Mestre a missão de treinar um jovem pupilo como sucessor, mas este não parecia muito disposto a colaborar.
-Desculpe mestre, mas não entendo porque me tornar um cavaleiro e proteger alguém que nem ao menos vive entre nós; ele contestou, colocando a flauta de lado e encarando o mestre com duvida.
-Não seja bobo, menino; Alister disse paciente. –Não é porque o nome é 'Os Santos Guerreiros de Athena', que nós só protegemos a ela;
-Não entendo! – ele falou confuso. Sempre ouvira outros aprendizes falarem com orgulho de como seria ser um cavaleiro e defender Athena, mas agora seu mestre lhe dizia que não era só a ela que eles protegiam.
-Simples! Os cavaleiros existem para proteger as pessoas da Terra, que não tem como se proteger. Os cavaleiros são pessoas especiais que nascem sob a proteção de uma estrela, constelação e signo. Os punhos de um verdadeiro cavaleiro só se erguem para proteger alguém em nome da justiça; ele explicou.
-Agora eu entendo; ele falou mais empolgado com as possibilidades. –Mestre! Qual constelação o Sr pertence? –ele perguntou inocentemente.
-Peixes menino. E se continuar matando os treinos assim não será meu sucessor pela armadura; ele falou exasperado.
-Mas mestre, porque Peixes sendo que eu sou de Virgem? – ele perguntou confuso.
-Eu mereço; Alister falou exasperado. –Porque assim quis Athena; ele respondeu dando por encerrado a conversa.
Novamente aquele sonho, toda vez que pegava no sono aquela mesma cena se repetia junto com outras mais, das quais não fazia idéia da origem. Não fazia uma hora que o avião decolara e ele pegara no sono.
Nas duas poltronas a seu lado, Tétis e Julian dormiam tranqüilamente. Embora lá fora fosse noite ele perdera completamente o sono. Algo lhe dizia que muitas coisas iriam mudar ao voltar para Atenas. Afinal fora lá que toda aquela desgraça causada por Posseidon e seus marinas começou.
-"As vezes me perguntou o que Alister pensaria disso tudo?"; ele pensou melancólico. –"Tantas pessoas se feriram por um propósito cruel e o pior de tudo é que compactuei com isso, será que um dia serei capaz de me redimir com todos aqueles que se machucaram por minha causa?"; ele pensou, voltando a se recostar na poltrona e tentar dormir, porém sabia que isso não seria mais possível.
Ainda se perguntava como Julian misteriosamente recobrara a consciência do que fez como Posseidon ou como no ultimo dia que ele e Julian estavam em Atenas sentiu o cosmo do imperador se manifestar mais uma vez para justamente ajudar os cavaleiros de Athena a lutarem contra Hades e antes de partirem, encontrarem sobre a areia da praia do Cabo uma jovem desacordada. De imediato reconheceu como sendo a sereia, porém não fazia idéia de onde ela viera ou como sobrevivera. Os três por fim decidiram seguir o mesmo caminho, viajando pelo mundo ajudando as pessoas que foram vitimas do dilúvio. Ao termino de um ano, Julian recobrara todas as memórias, mas deixara de ser parcialmente aquele adolescente arrogante. Haviam tantas perguntas das quais ele não fazia idéia de como obteria a resposta, mas talvez o retorno a Atenas ajudasse.
III – Ação e Reação.
Há muito tempo atrás quando a Terra ainda era jovem e os deuses começaram a descobrir o que era a traição. Creta ainda era uma ilha pacifica. Ninfas, humanos e antigos e belos seres viviam em completa harmonia. A beira de um lago um grupo de varias jovens entre elas dríades (3), napéias (4), oréades (5), naíades (6) emelíades (7) conversavam alegremente.
-O verão esta chegando; Cárite, uma bela oréade de cabelos verdes comentou.
-As festas dos deuses logo se iniciaram; Eurin uma dríade de cabelos azuis completou.
-Este ano Apolo escolhera novas ninfas para o seu cortejo junto as Graças; uma bela meliade respondeu, enquanto banhava os pés nas águas cristalinas do lago.
-Aposto que Ariel será uma das escolhidas; uma napéia de orbes amendoados comentou.
-E por falar nisso. Onde esta Ariel? – Cárite perguntou, olhando a sua volta e em toda a extensão da lagoa não encontrando a jovem.
Até que todas avistaram ao pé de uma arvore, uma jovem sentada, vestindo um fino vestido branco, enquanto os cabelos negros esvoaçavam com o vento do leste. A pele alva tinha um leve rubor devido à alta temperatura do ambiente, porém tal detalhe em nada tirava o esplendor daquela jovem.
Os orbes violeta prendiam-se num ponto qualquer a sua frente, como se buscasse incessantemente por algo desconhecido ou apenas esperava por algo.
-Se Apolo não se encantar por ela eu me afogo nesse lago; a naíade brincou. Sabendo ela ser impossível ambos os fatos.
-Realmente! Quem não vê que Ariel é tão ou mais bela que a própria Afrodite; uma danai brincou, porem rapidamente ficou seria, tapando a boca com as duas mãos com ar assustado.
-Não fale besteiras; Cárite censurou. – Atrairá a ira de Afrodite para nós;
Mas agora já era tarde. Afrodite que repousava em sua cama de rosas vermelhas no Templo dedicado a si em Chipre, mal pode acreditar quando ouvira ao longe pronunciarem que uma ninfa possuía uma beleza maior do que a sua. Sendo ela a personificação de tal adjetivo.
Olímpo...
-Pela minha honra, exijo que uma punição seja dada a essa atrevida que ousou me desafiar; Afrodite falou furiosa, dirigindo-se ao Onipotente.
-A ninfa nada fez, porque eu a puniria? – Zeus perguntou com ar cansado, já não era novidade os surtos de Afrodite quando alguém se dizia mais bela do que ela.
-Se o Sr não tomar uma providencia eu tomo; ela sentenciou saindo da morada celeste.
IV – Visitantes.
Atenas/ Santuário.
Saori e Shion permaneciam sentados na biblioteca. Ambos com ar cansado, passaram o dia inteiro revisando antigos documentos do santuário, quando alguém bateu na porta.
-Entre! – Shion falou.
-Com licença Srta; uma criada falou. –Mas acaba de chegar uma mensagem para a Srta e o mensageiro aguarda uma resposta; ela disse encaminhando-se até a frente da deusa e lhe entregando um envelope.
Saori olhou o papel com certa curiosidade e surpresa, ainda mais ao ver que o selo que lacrava a carta era nada mais nada menos do que um tridente, símbolo de um velho rival, mas também a marca registrada do herdeiro da família mais rica da Grécia.
Com cuidado ela rompeu com uma lamina o lacre de cera vermelha e retirou um pequeno bilhete. O Grande Mestre a fitava com curiosidade, ainda mais ao vê-la pegar um outro papel, rabiscar algumas linhas e selar com cera e o símbolo de um ramo de oliveiras, sua marca registrada desde a antiguidade.
-Aqui esta; ela disse devolvendo o envelope para a criada que esperava.
-Com licença; a moça disse se retirando.
-Desculpe a inconveniência Srta, mas sobre o que era? – o Grande Mestre perguntou.
-Julian Sollo me pede permissão para visitar o Santuário junto de Tétis e Sorento; ela falou.
-Como? Pensei que ele não se lembrasse sobre o santuário? – o Grande Mestre perguntou preocupado.
-Julian disse que recuperou as memórias, mas que explica tudo quando chegar. Ele diz que Sorento pede permissão para visitar a casa de Peixes, mas que não pretendem se demorar aqui; ela completou.
-Não entendo; o Grande Mestre disse confuso. –Porque eles querem tanto voltar ao Santuário e o que um marina quer no Templo de Afrodite? – Shion perguntou preocupado.
-Não sei, mas vamos esperar que eles cheguem; a deusa falou com calma. –Não se preocupe Shion, estamos em tempos de paz, lembra-se. Nem mesmo Posseidon seria louco de atacar o santuário depois do que Harmonia fez e atrair para si a fúria do Olímpo; a deusa comentou abafando um riso.
-Esta certo, mas nada nos impede de ficarmos alerta; ele respondeu. –Agora se a Srta me da licença vou comunicar a Afrodite sobre o pedido de Sorento; ele falou se levantando.
-Tudo bem; a deusa falou pacientemente.
Após a saída do Grande Mestre, Saori ainda ficou pensando no que exatamente Julian pretendia ao voltar a Atenas a ultima vez que teve noticias dele foi sobre a visita dele a Roma, mas essa volta repentina era estranha, não que fosse o pressagio de uma guerra, apenas não se convencia dessa visita inocente ainda mais quando a idéia vem o ex-imperador, que misteriosamente lembra de tudo; ela concluiu.
V – Uma viajem ao passado... Antigas Maldições.
Um mês mortal se passara e Zeus nada fez e muito menos Afrodite agiu. Então achando que a deusa havia perdoado a ninfa, esqueceu-se completamente do assunto.
-o-o-o-o-o-
O verão já começava a dar sinais de que logo chegaria. A estrela da manhã despontava imponente no horizonte, guiando inúmeros navios que preenchiam toda a extensão do mar, dirigindo-se para a casa, com o intuito de presenciar o inicio dos festejos.
Era um final de tarde quando no meio de Rodes (8) começaram os festejos em honra a Apolo, entre suspiros e sussurros ninfas, satiros e pessoas comuns pareciam extasiadas com a aparição de uma carruagem puxada por sete cisnes brancos pousar na beira da praia, revelando a figura imponente e perfeita de um jovem de longos cabelos azuis, vestindo uma fina túnica branca, desembarcar.
Logo foi rodeado por muitas ninfas enfeitadas com coroas de flores, cantando antigas canções folclóricas.
A baia de Rodes estava cheia de pessoas que vinham de muitos lugares para prestigiar Apolo e seu festival.
O cortejo seguiu animado até o Templo do Deus que ficava na ilha e aonde ele escolheria as principais ninfas e sacerdotisas que passariam a lhe representar tanto nos templos como nas vilas por onde ele e as Graças passavam.
Apolo caminhava calmamente, observando uma fileira bem formada de nove ninfas, uma mais bela que a outra, porem o Deus do Sol cujo olhar critico julgava desde a postura quando até os batimentos cardíacos das pobres garotas, não parecia nada satisfeito em não encontrar aquilo que procurava. Uma beleza da qual o representasse em toda pureza e esplendor.
No fim com um suspiro frustrado, Apolo preparava-se para escolher, mas algo chamou-lhe a atenção.
-E Ariel? – Cárite perguntou a dríade que estava a seu lado.
-Não a vejo aqui? – ela respondeu num murmúrio, tomando o devido cuidado para que Apolo não ouvisse.
Apolo pareceu estancar, pensando nas mil e uma possibilidades do porque de uma ninfa estar faltando, num misto de frustração e curiosidade, ele dirigiu-se ao sacerdote chefe do templo.
-Por acaso esta faltando alguma ninfa?
-Ahn! Apenas Ariel, Sr; o homem respondeu tremendo diante dos orbes acinzentados do deus, que ficaram perigosamente estreitos, mas antes que Apolo pudesse dizer alguma coisa, uma melodiosa voz o deteve.
-Mil perdoes, Sr! – uma jovem aproximou-se ofegante, ajoelhando-se na frente da divindade, que a olhava perplexo.
Ariel aparecera vestindo uma túnica branca com bordados dourados, semelhante à vestimenta que o próprio Apolo usava. Seus longos cabelos negros estavam enfeitados com uma coroa de margaridas, que entrelaçadas entre os fios davam um ar angelical a jovem ninfa.
-E qual seria a graça de tão bela jovem? – Apolo perguntou por fim, com os olhos fixos na ninfa e oferecendo-lhe a mão para que se levantasse.
-Ariel, Sr; ela respondeu encarando-lhe abertamente. Deixando o Deus mais encantando ainda, já que os orbes violeta nada demonstravam de uma personalidade frágil e o leve rubor da pele alva dava um contraste bem significativo com os lábios rosados. Aonde já vira um ser de tão rara beleza antes? Não! Não vira, pois nem mesmo Afrodite possuía beleza tão pura e angelical como aquela ninfa.
-Ariel! Você que és tão ou mais bela quanto a própria Afrodite, aceitaria fazer parte do meu séqüito? – Apolo perguntou a jovem.
Antes que ela pudesse responder algo, um raio irrompeu o céu, caindo próximo ao Templo. Apolo voltou-se furioso para a presença que até então era invisível da Deusa do Amor.
-Quem lhe deu o direito de atrapalhar as minhas festas, Afrodite? –ele gritou.
-Não se meta, eu já havia avisado que se uma punição não fosse dada a essa atrevida, eu mesmo o faria; a deusa disse furiosa.
-O que Ariel fez para merecer o seu ódio Afrodite? – Apolo perguntou, observando a ninfa reunir-se com as amigas de forma assustada.
-Não é obvio, ousou achar-se mais bela do que eu; Afrodite disse revoltada.
-A verdade lhe dói Afrodite – Apolo perguntou com um sorriso irônico. –Só que esta enganada, foi eu quem disse que Ariel é mais bela do que você; Apolo a corrigiu, fazendo a deusa ficar mais furiosa ainda.
-Esta me desafiando Apolo? – a deusa perguntou com os orbes em chamas.
-E se for? Pretende voltar-se contra mim? – ele perguntou num tom ameaçador, fazendo surgir em suas mãos um báculo com o sol dourado na ponta.
Uma luz dourada começou a irradiar do corpo da deusa da beleza. Ao levantar suas mãos, fez uma bola de energia voar próxima ao Deus que desviou rapidamente.
-Se pretende me ferir, isso não vai adiantar; Apolo falou convicto, mas congelou ao ver o sorriso cruel que Afrodite tinha nos lábios.
-Não quero nada com você, Apolo. Meu alvo é outro;
Foi quando gritos agonizantes chamaram a atenção do Deus, que virou-se para a entrada do Templo. Onde Ariel e as outras ninfas estavam e constatou que o pior havia acontecido, elas haviam sido atingidas pela maldição da deusa.
-HÁ VOCÊS QUE OUSARAM ME DESAFIAR, ESTÃO CONDENADAR A PASSAR A ETERNIDADE ASSIM; ela falou lhes apontando o dedo. – POR MAIS BELAS QUE SE TORNEM, SERÃO PRIVADAS DE DESFRUTAREM OS PRAZERES MORTAIS E VIVERAM LIMITADAS AS ÁGUAS E PEDRAS, ISSO É CLARO, SE POSSEIODN LHES ACEITAR EM SEU REINO; Afrodite completou tão alto que suas voz ecoava por todos os cantos da ilha.
-O que fez? –Apolo perguntou com os punhos cerrados.
-A partir de agora serão Sirenes, ninfas que a mim desafiaram e estão sendo castigadas, mas aconselho que seja rápido, Apolo, longe da águas esses pobres peixinhos não sobreviveram por muito tempo; a Deusa do Amor falou com um sorriso debochado, dando lugar a uma gargalhada ensandecida antes de sumir.
Sem pensar duas vezes, Apolo invocou sua carruagem para que pudesse levar as ninfas até as águas da baia de Rodes.
-Como vocês estão? – o Deus perguntou preocupado.
-Relativamente bem; Ariel respondeu, com os orbes violeta nublados de melancolia.
-Ariel, fique em Rodes até que eu fale com Zeus, sei que ele vai entender que Afrodite não tem motivos para isso e vai reverter a maldição; Apolo falou.
-Agradeço muito Sr, mas de nada adiantaria, pois Afrodite continuaria a nos perseguir; a sirene respondeu triste. Como de fato, Afrodite era conhecida também por sua crueldade ao punir aqueles que iam contra seus conceitos, o mais seguro era permanecer do jeito que estavam, por mais difícil que fosse.
Sem mais nada a dizer as Sirenes partiram, algumas passaram a viver próximas ao Cabo Sunion como Ariel mesmo o fez, outras aventuraram-se pelos mares.
Continua...
Nota:
(1): Aeroporto Leonardo Da Vinci: localiza-se em Roma.
(2): Siringe é o nome de uma ninfa da mitologia grega, que o Deus Pan (Deus dos Caçadores), se apaixonou, porem ela não lhe correspondia os sentimentos. Certa vez, Pan tentou pegá-la a força, mas a jovem correu dele e transformou-se numa arvore de Siringe, então o Deus retirou-lhe um dos galhos e o moldou em forma de uma flauta, assim surgiu a Flauta de Siringe, ou instrumento de sopro. Assim toda vez que tocasse alguma melodia no instrumento, lembraria-se dela.
(3): Dríades: ninfas que vivem emárvores.
(4): Napéias: ninfas que vivem emvales e selvas.
(5): Oréades: ninfas que vivem nasmontanhas.
(6): Naiades: ninfas que vivem nasfontes, rios e lagos.
(7): Melíades: ninfas nascidas do freixo, árvore que simboliza a dualidade e a firmeza que eram belicosas.
(8): Ilha da Grécia, pertencente ao arquipélago do Dodecaneso, no mar Egeu, próximo ao litoral da Anatólia. Essa ilha possuía uma das mais belas entre as "Sete Maravilhas do Mundo", o Colosso de Rodes. Uma estatua erguida em homenagem a Apolo, mas que foi derrubada em 225 a. C. por um terremoto e nunca mais reerguida.
