1. Ele a jogou sobre o fogo sagrado, o que provavelmente foi muito doloroso, mesmo para um demônio, e que com certeza gerou uma cicatriz profunda em sua verdadeira forma.

2. "Por que temos que trabalhar com essa abominação?"

Os lábios dela abriram-se em um sorriso irônico, enquanto ela o rebatia maliciosamente "Continue falando assim, minha casca tá toda molhadinha."

3. "Você parece satisfeita."

Ela riu de escárnio, reencostando-se contra uma imensa pilastra ao centro da sala onde seu pai, Lúcifer, conseguira manter o anjo caído cativo, preso em uma armadilha feita por ele mesmo.

"Nós vamos para o céu, Clarence "

Ele apenas franziu sua testa insatisfeito.

4. Ela esteve lá por Castiel quando ele precisou, e o anjo devia ser grato a ela pelo resto da eternidade por isso.

5. Ela o salvou

Quando o anjo a sua frente estava pronta para aplicar-lhe um golpe lascivo com a lamina angelical, um imenso clarão inundou a pequena cabana e a visão de todos presentes ali dentro.

Quando o receptáculo da anjo pendeu para o lado, em seguida caindo já sem vida sobre o assoalho de madeira, ele viu a figura de Meg com uma lâmina angelical entre suas mãos

Castiel a encarou surpreso.

"O quê? Ela ia te matar!" A demônio murmurou entre dentes, indignada.

6. "Minha cuidadora...tão linda envolta em toda essa dor..."

Meg revirou os olhos entediadamente

"Nós já combinamos. Nada de poesia, Clarence."

7. A demônio, agora loira e completamente machucada, entre abriu os lábios para contar aos Winchesters a informação que Castiel tanto empenhava-se em esconder por ordens de Naomi "Crowley está atrás da..."

"Não deixe-a contar! Mate-a!" Naomi berrou furiosamente entre dentes

"Nós podemos usa-la"

"O quê?"

"Ela sabe a localização da tábua dos anjos, podemos usa-la" Castiel repetiu, escondendo o nervosismo presente em sua voz

"Trabalhar com um demônio é podre, mas nesse caso não temos mais opções..."

Castiel assentiu, discretamente soltando o ar entre seus lábios, aliviado por saber que a maldita tábua não sacrificaria a existência daquela a quem ele era tão apegado e grato pelos meses em que esta passara incansavelmente cuidando se si.

"...a tábua dos anjos." A demônio finalmente concluiu a frase em um baixo sussurro, que porém foi audível a todos na sala. Em seguida seus olhos castanhos caíram sobre a figura do anjo do outro lado do cômodo, assistindo a falsa surpresa forjada por ele desencadiar-se em seu rosto.

8. "Meg, você está ferida?"

A morena analisou o anjo, percebendo o quão intenso era aquele sentimento refletido nos olhos azuis. Aquilo era preocupação, pura e genuína.

As bochechas dela logo enrusbeceram levemente, enquanto borboletas pareciam voar em seu estômago e ela simplismente murmurava um sonoro 'não'.

9. "Nos conhecemos a muito tempo..." Os olhos azuis endureceram sobre a demônio, exigindo uma explicação coerente sobre o que ela mesma acabara de dizer a poucos segundos atrás.

"Dean e eu. Você eu acabei de conhecer..." ela aproximou-se com um sorriso malicioso desenhado em seus lábios "Mas acho que podemos ser grandes amigos..."

'Emanuel' a encarou inocentemente, e ela teve que conter-se para não rir do quanto ele parecia adorável quando estava confuso.

10. "Qual Castiel você é agora?, o modelo e perfeição ou o pirado?"

"Sou apenas eu"

"E você se lembra de tudo?" Meg o indagou.

E Castiel relutantemente a respondeu embaraçado "Se você está se referindo ao homem da pizza. Sim. É uma boa memória"

Meg sorriu divertida.