Há muito tempo eu estava querendo escrever uma fanfic sobre Sakura, esse anime tão encantador, como diria a Tomoyo. E fiquei pensando em várias histórias, mas todas me pareciam clichês demais, talvez essa tenha ficado um pouco também, mas é o melhor que estou dando de mim. ^^ Espero que gostem! Ah! Mais um detalhe, eu não sou de atualizar assim, em dia, sabe? É que eu gosto de escrever quando estou inspirada, escrever só para terminar a história, sem se deixar envolver por ela, não é do meu feitio. Eu costumo terminá-las, mas demora. ^^ Essa é só uma pequena introdução, o próximo capítulo deverá sair maior.

Lan Ayath

P.S.: Coments please!

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Distraindo a verdade, enganando o coração.

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"..Eu estava em paz, quando você chegou..."

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-Gorda, gorda, gorda! - Sakura não aguentava mais ouvir aquilo e saiu correndo em direção ao pequeno de cabelos comportados, olhos e cabelos castanhos que proferia tais insultos.

-Seu idiota! - Disse a mesma avançando sem dó. O pequeno encrenqueiro desvia antes, fazendo-a cair e o assustando, pois ela não se moveu depois da queda.

-Que foi, sua gorda? Não consegue mais levantar? - O verdadeiro motivo de Sakura não levantar eram as risadas, que a deixavam envergonhada de ser quem era. Ao ouvir mais insultos, as lágrimas brotaram de seus olhos. - Ei, baleia! - Chamou, ao qual ela olha. Levantando-se devagar, com lágrimas nos olhos que assustam ao pequeno encrenqueio, que apesar de 4 anos de chatiação, ela nunca tinha demonstrado ligar. Sakura sai correndo, batendo violentamente no pequeno, que fica surpreso e cai.

-Eu te odeio, Li Syaoran! - Ela disse, correndo para dentro do colégio.

-Espera, Sakura! - grita uma pequena de cabelos arroxeados e olhos de mesma cor. Antes, lança um mortal olhar ao encrenqueiro.

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-Ai! Isso dói! - Dizia Sakura. Estava na enfermaria, mais calma, e com uma enfermeira que limpava seus ferimentos.

-Pronto, acabei pequena! - Disse ela, passando a mão na cabeça de Sakura, que mostra um lindo sorriso, apesar de triste. - É melhor você descansar aqui até acabarem as aulas. Falta pouco, então acredito que as professoras não se importarão muito. Apesar de que sei que sentirão sua falta. - Ao sair, a enfermeira enfrenta os olhos roxos preocupados com a amiguinha na enfermaria. - Tomoyo?

-Ela está bem?

-Acho que está um pouco chateada, mas deve fazer bem vê-la agora. Por que não entra?

Tomoyo levanta-se da cadeira, respira fundo e abre a porta. Sakura estava deitada, parecia dormir.

-Minha amiga... - Diz Tomoyo, espiando pela porta.

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Seu nome era Kinomoto Sakura, era meio (para não dizer totalmente) gordinha, tinha 4 anos na época. Aquele parecia um dia especial, afinal suas aulas começariam naquele dia. Estava ansiosa, apesar de seu irmão viver reclamando. Ele era sete anos mais velho que ela.

-Ei, monstrenga!

-Toya!

-Hoje é seu primeiro dia de aula, né?

-Sim! - Toya ouviu o confiante sim e a encara preocupado, sabendo o quanto crianças poderiam machucá-la.- Que foi?

-Tome cuidado.

-Por quê?

-Algumas crianças irão implicar com você. Caso façam isso, me chame, ouviu? Darei um jeito neles! - Sakura fica assustada com as palavras do irmão. Será que poderia existir crianças más? Pensou em sua prima, ela era legal.

-Mas a Tomoyo é boa!

-A Tomoyo é sua prima, Sakura. Ela pode ser boa com você, mas outros garotos não. Então você me chama, certo?

-Sim. - Mesmo com aquela advertência do irmão, nada iria estragar seu dia.

Isso até que depois de conhecer a professora, que era muito boazinha, aquele menino proferiu aquelas palavras.

-Ei, sua gorda!

No começo não ligou, nem sabia o que era aquilo e, sorridente, virou.

-Oi!

-E ela responde! - Ele disse, rindo com outros garotos. Todo santo dia era isso, ela tentava ser gentil, ainda mais depois de descobrir o que significava aquelas palavras. Pensou que se fosse simpática com ele, talvez ele parasse, mas foi piorando durantes os próximos 3 anos, o que a fez criar imenso ódio. Aquele dia tinha sido o cúmulo.

Seus pensamentos foram interrompidos ao perceber que estava sendo levada no colo.

-Toya? - Disse, abrindo os tristes olhos.

-Oi, monstrenga - Disse, sorrindo para ela.

-Aonde vamos?

-Para casa. - respondeu sua prima, que estava ao lado de Toya.

-Tomoyo. - Disse com voz chorosa para a prima.

-Não fique triste, Sakura. Um dia iremos acabar com aquele menino! - Aquelas palavras a fizeram sorrir e Toya ficar mais carrancudo.

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Os dias passaram. Li não estava mais implicando com ela e achava isso estranho, ao contrário, ele a olhava com um olhar que não saberia classificar. Tentava falar com ela, mas era ignorado.

-Kinomoto!

-"Mais uma vez esse menino tenta falar comigo! Logo hoje que a Tomoyo não veio e o Toya não vem me pegar!" - Sakura sai correndo pelo portão a fora, quando esbarra num menino de cabelos prateados e em sua acompanhante de cabelos ruivos e abre um grande sorriso ao vê-los. - Nakuru! Yukito! - Logo atrás dela, vinha um arfante Syaoran, que ao ver que estava acompanhada, pára.

-Sakura! - Exclamou Yukito.

-Lindinha como sempre! - Diz Nakuru apertando suas bochechas.

-O Toya não pôde vir, mas pediu que eu viesse. Tudo bem? - Sakura olhou para trás e encarou Syaoran.

-Agora sim, Yukito. - Respondeu sorrindo, pegando no braço de Yukito e, ao passar pelo encrenqueiro, mostrou-lhe a língua.

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Aquele dia havia sido cansativo, Li insistia cada vez mais em falar com ela, mas não queria ouvir nem míseras desculpas, até que a professora pediu que todos ficassem mais um pouco, quando o sinal tocou.

-Eu tenho uma péssima notícia, meus queridos. - Todos ficaram assustados. - Um de nossos amiguinhos estará indo para fora do país por tempo indeterminado. - Houve suspiros tristes na sala.

-E quem é a pessoa? - pergunta um dos alunos.

-É o nosso amigo, Li. Ele é chinês, mas veio morar com os pais aqui, e irá embora, por tempo indeterminado. - Apesar de o coração doer um pouco, Sakura não ligou, sua raiva era maior e sua alegria melhor ainda. Ele iria embora e tudo melhoraria!

-Quando você irá embora, Li? - pergunta outro menino.

-Hoje. - Todos ficam espantados com a rápida ida do amigo.

-Por isso quero que todos venham se despedir dele, certo?

-Certo, professora. - Responderam todos.

- O ônibus sairá de quatro horas. Estão todos dispensados.

Muitos saem rapidamente, outros cumprimentam Li. Sakura e Tomoyo ficam esperando para que não tivessem que encontrá-lo novamente. Após todos saírem, Sakura olhou para os dois lados, e, como não viu ninguém, saiu com Tomoyo.

-Não sei para que esse cuidado todo, Sakura...

-Eu não quero ter que encontrar aquele encrenqueiro!

-Falando em mim, Kinomoto? - Sakura se assustou com aquela voz e virou-se para ver de onde ela vinha. Tomoyo, pressentindo que talvez estivesse sobrando, resolveu ficar distante.

-Eu vou alí e já volto certo, Sakura?

-Tomoyo! - Sem saída, Sakura se viu frente a ele. - Fale logo o que você quer.

-Você sabe que eu vou embora, né? - Falou, aproximando-se dela e colocando a mochila no chão.

-Sim! E saiba que ficarei muito feliz em ver você longe!

-É... Eu sei. - Diz ele um pouco sombrio, assustando Sakura. - Você virá se despedir de mim?

-Para quê? Pra você aprontar comigo denovo, me chamar de gorda, baleia, bola e etc...?

-Toma. - Disse ele, entregando um ursinho para ela e asurpreendendo. - Eu não te odeio, Sakura. - Ele pegou o ursinho e deixou-o próximo dela, correndo depois.

Continua...