Hi guys! My name is Beatriz. I'm brazilian. I'm from Rio de janeiro. Please, translate this Fanfic in Google. I don't know write so much in English, sorry. Give me a chance.
I realy realy want to see Jackson and Ramona together and i hope so you like this Fanfic.
Observações:
Esta história é uma Fanfiction e os personagens contidos nela não me pertencem. É baseada na série "Fuller House" que é um spin-off de "Full House" e Jeff Franklin é o criador de ambas.
Dedico-a a todas as pessoas que assim como eu, gostaria de ver esses dois personagens, Jackson e Ramona, juntos.
A história começa quando estão indo para o casamento de Steve no Japão.
Capítulo 1
Era meia noite e o avião ainda estava a caminho para o Japão. Muitas pessoas já haviam adormecido, como Stephanie, Matt e D.J.. Fernando e Kimmy não conseguiram fazer o mesmo devido ao choro de um bebê com cólicas no assento de trás. Steve não conseguira adormecer por causa da revelação que acabara de ter de D.J.. Max tirava fotos em seu assento reclinado na primeira classe para enviar para Fernando e depois escolheu um filme para assistir enquanto esperava sua pipoca com cobertura de chocolate. Jackson e Ramona ainda estavam acordados também. Eles pegaram lugares um ao lado do outro e seguiam viagem tranquilamente cada um com suas próprias distrações até que o garoto olhou confuso para a tela de seu notebook e depois olhou para a amiga ao lado que estava lixando as unhas e com fones de ouvido.
- Ramona? - ele chamou em um tom baixo para não incomodar as pessoas a sua volta que estavam dormindo, porém ela não ouviu.
- Ramona! - chamou novamente, só que desta vez puxando seu fone.
- Oi! Que foi? - respondeu também em um tom baixo.
- Você e o Popko terminaram? - perguntou com uma expressão de incredulidade.
- Bem... na verdade fui eu quem terminou o namoro. - respondeu com certo receio.
- Por que não me contou?
- Desde quando minha vida pessoal te interessa? - perguntou com um meio sorriso.
- Sei lá, só achei estranho, vocês pareciam estar tão bem... Ele te fez alguma coisa? Você tá bem?
- Relaxa, eu to bem. Já perdi tempo demais com o Popko e eu prefiro não falar sobre ele... ou sobre as garotas que ele quis sair enquanto ainda éramos namorados.
- Sabia que ele ia acabar fazendo alguma coisa estúpida.
- Pra falar a verdade, eu também.
- Você tá bem? - perguntou olhando em seus olhos como se estivesse tentando investigar se o que ela iria dizer seria verdade.
- Tô sim e... obrigada por se importar. - sorriu.
- De nada.
Depois ele voltou a olhar para a tela de seu notebook enquanto Ramona ficou observando-o por alguns instantes até que disse:
- Sabe, você se tornou um cara legal, Jackson.
- Ah... valeu. Jay-grana arrasa sempre.
Ela riu e pareceu se recordar de algo então disse:
- E o Jay-grana se lembra da vez que fingiu ter catapora e ficou de cama só porque soube que eu e minha mãe estávamos indo visitar sua família? Ou da vez que eu lhe disse que queria conhecer seu bairro e ele abriu a porta da frente e me mandou ir?
- Ué, que que tem? Fui um cavalheiro, eu abri a porta.
- Eu tinha cinco anos!
- Ué, eu também!
- Eu fui e depois me perdi. Liguei pra sua casa, você atendeu, fingiu ser a secretária eletrônica e depois desligou na minha cara. Se aquele policial não tivesse me encontrado talvez eu não estivesse aqui agora.
- Você não era nenhuma melhor amiga também. Lembra daquela vez que ligou pra minha escola, fingiu que era a minha mãe e cancelou o meu passeio com a turma? Enquanto todos estavam se divertindo eu fiquei com um professor substituto que só sabia falar sobre matemática. Sua blusa tinha estampa de figuras geométricas e até o seu sanduíche era cortado em formato de losango!
- O professor tinha que dar aula, né?
- Ele era professor de História!
- Eu não teria feito isso se você não tivesse esfregado esse passeio na minha cara. Bom, também não conseguiria fazer se o diretor não tivesse tido uma "emergência" no banheiro e a bibliotecária não tivesse atendido o telefone. Ela era quase surda, conseguir ouvir era mais importante do que distinguir a voz de uma criança para a de um adulto.
- Perai e como sabia que meu diretor não estava na sala dele?
- Ah, eu estava na sua escola. Minha mãe tinha me levado pra conhecer uma escola americana.
- E como EU sabia que foi você quem fez isso? Porque VOCÊ esfregou isso na minha cara por anos.
- Jaxito, sem ressentimentos. Assim como eu não tive ressentimentos por você ter jogado minha boneca colecionável pela janela do carro na Golden gate!
- Não teve ressentimentos? Você colocou fogo na minha casa da árvore!
- Você não tem provas!
- Foi exatamente o que disse na frente dos adultos quando eu te acusei mas eu sabia que tinha sido você!
- Enfim... nós tivemos muitos bons momentos juntos quando éramos crianças mas agora... estamos tendo momentos ainda melhores. - sorriu olhando pra ele. - Como no mês passado quando estava chovendo muito na volta pra casa, perdemos o ônibus e eu não tinha levado o guarda chuva mas você sim porque sua mãe olha a previsão do tempo todos os dias de manhã e havia colocado um na sua mochila. Você dividiu ele comigo mesmo sabendo que ia acabar molhando a sua jaqueta nova de camurça. Ou na semana passada quando tinha acabado os ovos e você sabia que eu amo a omelete que a sua mãe faz e então me deu a sua.
- É... você também tem sido mais legal. Como na vez que eu precisava de uma cobaia para o meu trabalho de ciências.
- Demorou alguns dias, mas o meu rosto voltou a cor normal.
- É... - riu. - E também por ter ficado comigo e ter tentado me distrair todas as vezes que a Lola inventou uma desculpa para me dispensar quando ainda éramos namorados mas ela estava me evitando.
- Sempre que precisar.
- Sabe, a dor passa com o tempo. Já consegui esquecer ela. Parece difícil de acreditar, eu sei.
- Parece mesmo.
- Mas é verdade. Estive ocupado nas últimas semanas estudando, ajudando na Clínica e só tenho pensado realmente no meu futuro.
Eu só fico chateado porque... ah esquece.
- O que?
- Não, nada.
- Pode me contar.
- Sério, não é nada.
- Fala Jackson, o que te deixa chateado? Não conto pra ninguém, eu prometo.
- Não é nada demais, é só que... tenho medo de nunca conseguir fazer minha mãe se orgulhar de mim. Posso fingir não ligar... mas eu ligo. Quando o papai morreu eu me senti responsável por cuidar dela, do Max e do Tommy. Eu fiquei apavorado! Mas depois nos mudamos e começamos a receber bastante ajuda e eu parei de pensar isso. Mas se não for por eu cuidar deles, de que outro jeito ela teria orgulho de mim?
Eu não sou forte como o papai, não posso jogar futebol como ele jogava, não sou inteligente como o Max e não ganho prêmios como ele ganha.
Eu até inventei que salvei um passarinho outro dia pra fazer minha mãe sentir orgulho de mim. Aceitei ajudá-la na Clínica Veterinária... Tinha que ver a cara dela quando me viu de jaleco. Eu tentei gostar da ideia de me tornar um veterinário, eu realmente tentei, sabe? Mas não consegui. Ela ficaria tão orgulhosa se eu seguisse os passos dela. Então eu inventei a história de querer ser um barista e fingi estar feliz com isso só pra ela não ficar ainda mais triste. Pelo menos assim vai pensar que farei aquilo que amo e serei feliz.
Não sei por que me importo tanto com isso, mas me importo.
- Jackson, eu tenho certeza que sua mãe sente orgulho de você.
- Por que?
- Porque...porque...porque você é o garoto mais gentil que eu já conheci e você pode não acreditar no seu potencial acadêmico mas eu sei que você consegue se sair muito melhor e a sua nota em História prova isso. Você só precisa se esforçar e acreditar mais em si... Eu acredito.
- Ramona eu...
Antes que ele pudesse terminar a frase ela se inclinou em seu assento e abraçou o amigo. No início ele ficou surpreso com seu gesto, mas depois retribui e sussurrou:
- Obrigado.
- De nada. - sussurrou também.
Então se afastaram e sorriram um para o outro.
- Acho melhor tentarmos dormir um pouco. - disse ele.
- Eu nem vou tentar. Emprestei a minha almofada de pescoço para o papá. Ele não trouxe a dele porque pensou que ia ganhar um travesseiro na primeira classe.
- Ah, toma a minha. - disse pegando o objeto e oferecendo-o a ela.
- Mas e você?
- Eu nunca uso, minha mãe que sempre leva uma pra mim em viagens.
- Nesse caso, obrigada. - disse pegando o objeto.
- De nada e... boa noite.
- Boa noite.
O garoto colocou sua máscara para dormir e logo adormeceu. Porém, Ramona ficou observando-o por alguns instantes e pensou:
" - Espero que ele consiga ser tão feliz quanto eu quero que ele seja."
Então ela também colocou sua máscara para dormir e a almofada de pescoço e tentou pegar no sono porém sua mente vagava por tudo que ouvira de Jackson. Antes não soubera nada sobre os sentimentos que ele guardava dentro de si e provavelmente agora só os dois sabiam. Quando finalmente conseguiu adormecer, sua cabeça repousava na almofada, que repousava sobre o ombro do garoto.
Era a última noite que todos passariam no Japão e estavam tendo um jantar bem desconfortável em que Steve e Matt estavam cada um em uma mesa sozinhos e Dj,Sthephanie, Kimmy,Fernando,Max,Jackson e Ramona em uma mesa no meio. Kimmy então começou com algum assunto aleatório para melhorar o clima. Ramona olhava seu celular com um sorriso no rosto.
- Por que você tá com um sorriso bobo na cara? - perguntou Jackson.
- Porque o meu grande amor aceitou em mantermos um relacionamento a distância.
- Sim, meio planeta pra ser mais exato.
- Para o amor não existem barreiras!
- Imagino que isso se aplique a amores imaginários também?
- Quer saber? Não estou mais absorvendo toda essa sua negatividade. - e levantou da mesa e foi para o seu quarto.
Já no avião de volta para casa, sentaram-se juntos novamente mas Ramona ainda evitava falar com ele.
- Ainda está brava comigo? Eu só estava brincando.
- Não... não estou realmente brava com você.
- Então por que parece que está?
- Porque... bem, eu realmente quero que esse meu relacionamento dê certo. E você me faz perceber que isso é ridículo.
- Cara, eu tava brincando.
- Com um fundo de verdade e você sabe disso.
Ele não sabia o que dizer então não respondeu.
- Olha, eu me machuquei tanto quando estava com o Popko, não foi só ele querer sair com outras garotas, isso foi apenas a gota d'água.
Ele só pensava nele mesmo, não ligava para os meus sentimentos, nunca me fazia um elogio com sinceridade e só sabia enaltecer suas próprias realizações.
Eu me pergunto se um dia vou encontrar alguém que me respeite, que seja carinhoso e... gentil.
- Ramona, eu tenho certeza que um dia você vai encontrar um cara assim, porque você é uma garota incrível.
- Você acha? - perguntou surpresa.
- É... você é uma garota legal. - disse com naturalidade.
- Obrigada Jackson.
- De nada.
E sorriram levemente um para o outro.
