Olá :D Esta é a minha priemira fic... Já escrevi umas quantas, mas não teho coragem para postar... Parece sempre que não está suficientemente boa!

Bem... Está escrito em português de Portugal, por isso brasileiros se naão perceberem qualquer coisa é só avisar:D:D:D

As personagens não são da minha autoria blá, blá, blá...

Espero que gostem!

Capítulo I - Numa Véspera de Natal

Era véspera de Natal. Estava caminhando sem rumo na rua. Uma hora atrás à saída da Universidade viu-o a beijar outra! Uma das suas melhores amigas! Não! Nunca os iria perdoar. Era a última coisa que podia esperar dos dois. Nem tiveram a decência de lhe dizer que gostavam um do outro! Mas trai-la desta maneira, era isso que mais lhe doía. Desculpas esfarrapadas, as que eles lhe tinham dito!

― Não é nada do que estás a pensar! – disse Meimi, a sua amiga. Amiga? Ex-amiga!

― É! Nós podemos explicar! – apoiou Shougo

― Explicar o quê? Não, obrigado! Eu percebi bem! – disse com as lágrimas a quererem cair pela cara, virou costas e correu para longe dali, daqueles dois.

Andou sem destino durante vários minutos. Estava perdida. Não é que gostasse assim tanto de Shougo, mas o gosto da traição era amargo! Andou para acalmar o corpo e a alma. Esperar que as batidas do coração acertassem. Que a raiva e a mágoa se dissipassem pouco a pouco, pelo menos de momento. Deu consigo no meu de um jardim e foi aí que reparou que estava cansada. A respiração ofegante e as pernas doíam imenso. Viu uns banquinhos e sentou-se num deles. E foi aí, no meio de um jardim quase vazio que a revolta e a raiva se exprimiram em lágrimas dolorosas e salgadas.

Desligou o telefone. Mas que noiva mais complicada! Não a amava. Disso tinha a certeza. Por muito que tivesse tentado, não conseguia corresponder aos seus sentimentos e ela sabia disso. Ela sufocava-o! Sabia que não era por mal ou ciúme exagerado, mas mesmo assim não gostava e não aguentava mais aquela situação. Enganá-la era a ultima coisa do mundo que queria fazer. Tinha um carinho muito especial por ela. E assim acabou o noivado e dirigiu-se para fora do edifício onde se localizavam as instalações da sua empresa. Não queria ir para casa e assim encaminhou--se para o jardim em frente do edifício.

Caminhou por uma alameda calcetada rodeada por árvores que, nos seus ramos, carregavam pesados montes de neve. Não gostava de frio, mas aquela paisagem era deveras calmante e apaziguadora. O lago do jardim estava congelado. A relva dos canteiros estava coberta por um espesso manto branco com brilhantes. Todas as árvores, a maior parte elas sem folhas, eram vestidas pelo mesmo mando nobre. O sol não se fazia ver, apenas nuvens cinzentas pairavam no céu.

Perdido nos seus pensamentos, nem reparou numa pessoa sentada num dos bancos do jardim. Parecia triste. Para ser mais preciso parecia que estava a chorar. Não soube explicar, mas sentiu necessidade de confortar aquela desconhecida.

― Sente-se bem, senhorita? – perguntou.

Ela levantou os olhos molhados e olhou para a pessoa à sua frente. Era um rapaz. Muito bem parecido, por sinal. Os cabelos eram rebeldes e castanhos, algumas das suas mechas caíam sobre os olhos também castanhos. Olhas profundos, aqueles, porém um pouco cansados e abatidos. Por debaixo das roupas grossas e pesadas podia-se perceber que tinha músculos definidos. Usava um cachecol verde com duas ricas vermelhas em cada ponta, uma blusa de malha de um verde mais claro e um casaco escuro. As calças eram de ganga. Era estranho pensá-lo, mas tinha a impressão que já o tinha visto nalgum sítio, ou que não era a primeira vez que encontrava aquelas olhos.

Quando ela tirou os olhos do chão deparou-se com os olhos verde embriagantes. Espantou-se com eles. Os cabelos estavam soltos. Tinham um corte divertido que lhe ficava muito bem. Era uma moça linda. Usava uma saia cor-de-rosa até aos joelhos com uns enfeites na bainha. A proteger as pernas do frio vestia umas collans grossas e brancas. Calçava umas botas castanhas. A blusa era, também, de malha de um cor-de-rosa mais claro, e deixava-lhe os ombros descobertos não fosse uma outra, mais fina por baixo branca. O casaco era daqueles com duas fileiras de botões, também do rosa da saia.

― Sente-se bem? – voltou a perguntar.

― Sim, sim… Vou ficar bem… - respondeu ela, limpando as lágrimas e tentando recuperar-se do susto.

― Tem certeza? – disse sentando-se ao seu lado. Tinha de ajudá-la. Sentia-o.

― Sim… É que… A vida é tão difícil! – respondeu enquanto as lágrimas voltavam. Estava desolada. Era o primeiro Natal que passava longe da família e nesse mesmo momento, no momento que ela mais precisava, Shougo tinha-a traído. Não aguentando mais as lágrimas, deixou-as rolarem pela face.

Num gesto impensado, quase mecânico, abraçou-a. Era tão frágil tinha de fazer com que aquelas lágrima cessassem. Não aguentava vê-la assim. Ela… Nem sabia o seu nome e já tinha estes sentimentos? Queria apenas ajudá-la.

Ela, por sua vez, deixou-se enlaçar naquele abraço reconfortante. Era o que precisava naquela momento. Queira chorar até não ter mas lágrimas, até sentir que não choraria mais por Shougo. Quando finalmente se acalmou, saiu do abraço um pouco constrangida para voltar a olhar para aquela cara estranhamente familiar.

― Desculpe... Que vergonha... Ver-me neste estado... Vai pensar que sou uma maluca por andar a chorar no ombro da primeira pessoa que ma aparece à frente! – disse ela um pouco vermelha.

― Não… Claro que não. Sente-se melhor? – perguntou, cavalheiro.

― Bem melhor! Obrigada por tudo. – disse, esboçando um sorriso ainda triste.

― Chamo-me Li, Li Syaoran! – apresentou-se.

― Kinomoto Sakura.

― Bem, senhorita Kinomoto, agora que já está mais calma, o que acha de sairmos deste frio e irmos tomar um chá bem quente? – convidou Syaoran. Tinha acabado de convidar uma estranha para beber chá? Não acreditava no que acabara de fazer. Que loucura!

― Não sei… Já estou a dar muito trabalho…

― Venha eu insisto e não aceito um "não"!

― Está bem! – respondeu Sakura, por fim.

Syaoran sorriu. Ela devolveu o sorriso. Syaoran e Sakura dirigiram-se a uma casa de chás ali perto. Entraram no estabelecimento. Era uma sala redonda com enumeras mesinhas também redondas de onde caíam toalhas refinadas. Sentaram-se e pediram o chá. Syaoran pediu um chá preto forte e Sakura um de camomila fraco. Conversaram sobre assuntos triviais, conheceram-se melhor. Quando deram por si já era de noite.

― Já é tarde! – espantou-se Sakura. – Devo ir!

― Eu levo-a a casa! – propoôs Syaoran.

― Não é necessário, eu vou bem sozinha.

― Tem certeza?

― Sim, claro! – e sorriu.

Dirigiram-se para a porta da casa de chás, despediram-se.

― Peço desculpa mais uma vez pelo inocomodo. - -disse Sakura.

― Não tem de pedir desculpa. Fico feliz de saber que já se sente melhor! - disse sorrindo. Há muito que não o fazia, foi ela, aquela desconhecida que, sem saber ao certo o porquê, mexera com ela de alguma forma.

"Sorriu!", pensou Sakura. De repente aquele sorriso a fizera também feliz e sorriu de volta. Nunca mais se iria esquecer daquele sorriso, daquele momento.

Despediram-se e cada um foi para suas casas sem saber se se voltariam a var mais alguma vez.

Continua...

Espero que tenham gostado! Vou postar o novo capitulo o mais rápido possovel! Comentem please! preciso de saber de gostam, se não... Preciso de saber se continuo ou não :D

Ja ne pessoal