Disclaimer: .Os personagens desta fanfic não me pertencem,blablabla. Pertencem a J.K Rowling blablabla
A música pertence a Natalie Imbruglia e não a mim,blablabla...
Shippers: LuciusXDraco /Harry x Draco
Categoria: Romance/Drama/Angust/Incest/Slash(HomemXHomem)/M-preg/Dark lemon
Classificação: +16
Beta Reader: NOT;.; Gosh,espero que não tenha tantos erros;;.;É UMA CILADA,BINO!
Capítulos: Não sei... Ainda escrevendo O.õ Mas tenham certza de que serão muitos.
Sinopse: Draco sempre foi uma pessoa solitária desde pequeno e como se não bastasse,seu pai transformou a vida do garoto num completo á que Harry poderia salvá-lo?
N/a: Esta fic tem relações de incesto,senão gosta,NÃO LEIA.
Trata-se de slash,ou seja, HomemXHomem. Se não gosta do gênero então não leia ,please.
Where are you, dad?
¹ Where are you, dad? Mom is looking sad... What´s up with dad? Is dark in here….
.:Flashback:.
Draco aguardava seu pai em silêncio, sentado na poltrona da sala de estar. Suas pequenas mãos tremiam lentamente. Era o dia de seu aniversário de 11 anos, mas este dia estava longe de ser um dia feliz para o pequeno Malfoy. Sempre tivera tudo o que queria. Porém seus pais o mimavam e lhe davam presentes ao invés de amor. Que tipo de amor era esse?
Será mesmo que o dinheiro podia comprar tudo o que as pessoas desejassem?- pensava o pequeno aflito.
Lucius chega silenciosamente á sala e olha para seu filho com aquele típico olhar gelado. Sem delongas se aproxima do menor e levanta o queixo deste com sua mão fria.
- Draco... Agora já tem 11 anos irá para Hogwarts, onde deverá estudar e se tornar um grande homem como o seu pai.
- Es-Está bem... Papai... -O pequeno responde temeroso.
- Pare de falar com essa voz assustada. Seja homem! Você já é quase um adulto!
- Papai... Eu... Eu não sou adulto.
- Que desgosto. Ás vezes você me enoja, Draco. Na sua idade, eu já pensava como um.
- Me desculpe papai...
- Não peça desculpas! Onde está seu orgulho, Draco? Francamente...
O pequeno Malfoy segura suas lágrimas, mas estava nitidamente claro que sua intenção era a de chorar. Lucius arqueia sua sobrancelha esquerda e o encara com frieza.
- Pare com isso. Pare de agir feito um bebê chorão!
- Me... Me desculpe,papai...
- Enfim. Sem mais delongas. Venha.
Isso soava mais como uma ordem para o pequeno Malfoy, que trêmulo segue seu pai para um dos quartos. Sem receio algum, Lucius ordenou que Draco deitasse na cama, enquanto se despia calmamente. Quando já estava pronto, se aproxima de seu filho, que já acostumado, estava sob o edredom com o corpo nu. O menor tremia, apertando as cobertas contra seu peito. O mais velho entra por debaixo do edredom, ficando frente a frente com seu filho.
E sem aviso, Lucius arranca um beijo forçado de seu filho fitando-o com um sorriso de canto. Draco apenas se mantinha frio, sem expressão alguma no rosto. Já sabia o que iria acontecer. E não havia nada que pudesse fazer a respeito. Lucius se deita sobre o corpo do menor e sem esperar mais, o estoca de uma vez só. O pequeno arqueia as costas e dá um grito mudo. Sua voz não saía. O vaivém começa sem nenhuma preparação e tão intensamente, que não havia tempo do menor raciocinar sobre o que estava acontecendo. Lucius o penetrava avidamente, sem se preocupar com seu consentimento. Sem se importar se este estava sentido dor ou não. A cama rangia para frente e para trás. As orbes cinzas de Draco brilhavam intensamente,enquanto este tentava recuperar o ar dos pulmõ o tempo, a penetração fica ainda mais intensa. E sem parar o movimento, Lucius coloca Draco sentado em seu colo, puxando seu corpo mole para cima e para baixo. O menor ainda tremia e abraçava seu pai,escondendo seu rosto nos ombros do mais velho. Bastaram apenas mais algumas estocadas para que Lucius atingisse ao clímax dentro do corpo de seu filho. Friamente olha nos olhos do mais novo e o joga no chão, levantando- se rapidamente para se trocar.
Draco estava atônito,as palavras faltavam-lhe á boca. Jogado no chão como um simples boneco por seu pai. Só que as lágrimas não caiam de seu rosto. Esqueçera-se de como chorar a muito tempo. Desde quando seu pai começara a o tomar á força. Não havia nada que ele pudesse fazer.
My mouth is dry…
Forgot how to cry…
What's up with dad?
You're hurting me…
Ser tomado desse jeito por seu próprio pai,não era o que mais o machucava. O que doía era não saber o motivo disso acontecer. Porque ele? Porque com ele?
Lucius já apropriadamente vestido olha com desprezo para seu filho e sai do quarto sem ao menos olhar para trás. Vendo-se completamente sozinho, Draco corre para o banheiro, ligando as torneiras da banheira e se senta ao fundo dela. Queria chorar,mas não podia...Não deveria.
Muitas coisas estavam passando por sua cabeça. Por que tinha de ser assim? Porque seu pai o tratava desse modo? Será que uma criança tão ruim assim?
A banheira se enche rapidamente e Draco a adentra, tentando relaxar seus músculos. Sem pestanejar, pega uma adaga que estava na beira da banheira. Esta já ficava lá rotineiramente e estava suja; sinal de que era freqüentemente usada. Num ímpeto a aponta para seu braço,começando a raspá-la rapidamente e com força.A adaga se afundava em sua pele pálida,exibindo filetes de era muito novo e desde cedo aprendera a descontar suas mágoas em seu corpo. Mas no dia seguinte nunca havia marcas,pois ele sempre murmurava um feitiço para cicatrização ao terminar. Talvez agora em Hogwarts, sua vida mudasse.
.:Fim do Flashback:.
Draco Malfoy andava pelos corredores de Hogwarts com Crabble e Goyle.
Este era o penúltimo ano do trio em Hogwarts. O jovem Malfoy agora completara 16 anos. Mudara muito, tanto fisicamente quanto psicologicamente. Estava mais alto,mais magro. Não era mais o garotinho mimado que sempre fora. E desde quando entrara em Hogwarts,achara algo que o fazia querer viver. E este "algo" estava passando pelos corredores naquele exato prepara sua máscara e olha para frente.
Harry, Ron e Hermione caminhavam conversando animados, sobre algo que Malfoy julgou ser inútil, coisa de Gryffindors, provavelmente.
- Hey, Potty! Andando á toa com seu amigo pobretão e sua amiga ²mud-blood.
- Não torra,Malfoy.
- "Mimimi,Não torra Malfoy"!- Imitou Draco,com uma voz extremamente feminina.- Fale que nem homem,Potter!
- Não vou ficar aqui ouvindo você,Malfoy. Vamos Ron, Mione!
-Vamos!- Respondem os dois em uníssono.
E o trio de ouro vai embora ,a fim de evitar mais conflitos desnecessários.
Draco sorri,mas por dentro estava se corroendo. Não sabia o porquê de sempre tinha de ser maldoso com Harry. Afinal era o seu único motivo de viver.
Naquela mesma tarde, haveria uma partida de ³ Quidditch. Slytherin versus Griffyndor. Malfoy se trocava no vestiário, espiando para os lados, tentando ver se o capitão do outro time já havia chegado. E nada. Após uns 15 minutos, Potter chega ao vestiário, já retirando seus tênis; estava muito atrasado.
- Hey, Harry! Que demora!- reclamou Angelina.
- Me desculpe! É que eu tive que ir pra cabana do Hagrid e...
- Ok. Se vista logo, capitão!- retrucou a menina. - Eu vou indo para o campo.
- Certo! Eu já vou indo!
Harry apressa-se em vestir seu uniforme, quando de repente ouve uma risada familiar.
- Ora vejam se não é o Santo Potter?
- Cala a boca Malfoy. Não tenho tempo pra você agora.
- Oh! Estou tão triste! Potty não tem tempo pra mim? - Malfoy diz em deboche, fazendo uma falsa cara de choro.
- Você é um idiota...
Harry veste a última parte de seu uniforme e logo depois sai do vestiário, deixando o loiro sozinho. Malfoy sorri, mas era um sorriso sincero dessa vez. Apenas a presença de Harry o acalmava por si só. Com espírito renovado, o loiro sai do vestiário, entrando em campo. Todos o esperavam com cara de poucos amigos, afinal ele havia atrasado o jogo em 6 minutos.
O jogo começa quase que imediatamente. No primeiro tempo, Griffyndor ganhava por 10 pontos, no segundo, Slytherin que virou com mais 20 pontos e no terceiro e último tempo, a vitória fora da Grifinória.
Mas isso não fez com que o humor de Draco mudasse. Muito pelo contrário. Ver aquele ar de satisfação em Potter era um show a parte. De uns tempos para cá, começara a notar cada gesto do moreno. Quando este estava satisfeito, tinha um jeito peculiar de morder os lábios e logo depois sorrir. O modo de bagunçar os cabelos com suas mãos, apesar de que este sempre fora bagunçado. Como ele comia devagar, saboreando ao máximo sua refeição, como se cada uma fosse sua última. Simplesmente observar o garoto de ouro em seus pequenos detalhes era deveras prazeroso.
Draco estava tão distraído, que nem percebera a chegada de sua amiga slytherin ao vestiário. Ela o mirava curiosa, querendo entender o motivo de um olhar tão distante.
- Draquinho? Querido!O que está fazendo aqui? O jogo já acabou a meia hora!
- Não interessa o que eu faço ou deixo de fazer, Pansy.
- Er... Bem... Então vamos indo para o salão comunal? Hoje a Queenie vai dar uma festinha!
- E porque eu iria querer ir à festa daquela "cara de cavalo"?
- Bem... Não sei... Eu vou! Vamos Draquinho! Vai ser divertido!
- Que seja... -"garota mais irritante..."-pensa Draco.
-Yay! Vamos! Blaise está esperando.
Pansy ignora o olhar de reprovação do loiro, segurando o pelo braço e seguindo para a sala comunal. No caminho, se deparam com Harry. Este conversava descontraidamente com dois ravenclaws e um hufflepuff.
- Ora, Ora vejam se não é o Santo Potter mais uma vez? Confraternizando com as casas perdedoras?
- Perdedoras? Haha... Malfoy... Não foram eles que perderam por mais de 100 pontos hoje, não é mesmo?- Harry tentou soar sarcástico.
- Humpf. Um jogo apenas, Potter. Vocês ganharam por sorte.
- Sei... Bem. Se me der licença, tenho mais o que fazer do que olhar para essa sua cara de fuinha.
- Cale a boca seu amante de mud-bloods!- retruca Pansy. -Vamos embora Draquinho. Deixe esse garoto aí.
Sem responder, Malfoy arqueia suas sobrancelhas para Harry e segue em frente.
- Puxa Harry. Não sei como você agüenta esse daí. - Comenta o Hufflepuff.
- Deixe-o. Ele é só um garoto mimado que vai viver sozinho a vida inteira. Quem iria gostar de alguém como ele?-Pergunta Harry.
- Ninguém, provavelmente. - responde um dos ravenclaws.
Após um tempo, os dois slytherins chegam á sala comunal. Blaise e Nott os aguardavam de braços cruzados.
- Mas que demora hein?- reclama Blaise.
- Não enche Blaise. – responde Malfoy contrariado.
- Malfoy. - Nott cumprimenta sem qualquer sinal de polidez.
-Nott. - Draco responde á altura.
- Bem... Já que estamos todos aqui, vamos entrar na festa!- Pansy tenta desviar a tensão que pairava no ar. E acaba funcionando. Os quatro entram na sala comunal. Pansy já desaparece procurando bebida, assim como Nott e Blaise. E mais uma vez, Draco ficava sozinho, como em todas as festas.
Vencido pelo cansaço, se serve com uma porção de salgadinhos e uma taça de firewhisky, aconchegando-se na poltrona mais próxima.
O barulho era alto, alguns slytherins conversavam animadamente, outros dançavam e outros se beijavam pelos cantos do salão. Malfoy suspira. Sempre a mesma coisa. E ele sempre sozinho. Não gostava da idéia de ser tão solitário, mas com o tempo se acostumara. Quando já eram duas horas da manhã, a festa acabara. Todos estavam voltando para seus quartos. Menos Draco, que continuava impassivo em sua poltrona. Aguardando algo ou alguém. Alguns minutos depois, percebe que uma cabeça surgia em meio á lareira do salão comunal. Era seu pai, com um semblante nada amigável.
- Draco.
- Pai.
- Soube que slytherin perdeu hoje. Posso saber por quê?
- Incompetência por parte de alguns membros da equipe.
- Que seja... Bem... Vim avisá-lo de que nosso Lord irá procurá-lo em breve para uma missão. E mais uma coisa. Você vem para casa neste final de semana.
- Co-Como quiser.
- Posso saber o motivo de estar gaguejando?
- N-Não foi nada, pai... Nos... Vemos em breve.
- Em breve. Adeus.
E sem demora, a cabeça de Lucius desaparece junto ao fogo.
Draco olha uma segunda vez para a lareira, antes de seguir para seu quarto. Os garotos já estavam dormindo e sem fazer um ruído sequer, Malfoy veste seu pijama e se deita pesadamente. Só lhe restava descansar após um dia tão cheio de decepções. E tudo por causa de um homem.
Demorou algum tempo até que morfeu o atingisse. No dia seguinte, o sol brilhava estonteante. Alguns slytherins acordaram com ressaca, outros com dores por todo o corpo. O loiro espera seus colegas de quarto saírem para se trocar. Se irrita ao ver que suas suspeitas estavam corretas. O sonho da noite anterior havia sido tão real. Sonhara com Potter. Sem pensar no assunto, murmura um feitiço de limpeza e se levanta.
Toma um banho rápido e desce as escadas para o salão principal.
Pansy, Blaise, Crabbe e Goyle o aguardavam na mesa;
- Hey! Draquinho! Dormiu bem?
- Não... Se quiser saber... Pansy.
- Ai que pena Draquinho! Eu dormi bem! A festa foi o máximo!
- Verdade! Eu nunca imaginei que veria o Nott dançar só de cueca em cima da mesa. - ria Blaise debochado.
- Cala a boca, Zabini- responde Nott, ainda com ressaca.
- Draquinho... Esse final de semana tem Hogsmeade. Vem comigo?
- Não... Não posso.
- Porque não?
- Assuntos de família.
- Ah... Certo... - Pansy resolve encurtar a conversa, pois sabia onde isso iria parar.
Na mesa Griffyndor, o trio de ouro dava altas gargalhadas enquanto comia. Ron estava fazendo palhaçadas á mesa, coisas do tipo, transformar pudim de castanhas em um boneco de massa que dançava o reel.
Draco não suportava vê-los assim tão animados. Porque não podia ter amigos engraçados assim? Geralmente, "engraçado" para os seus amigos era humilhar as pessoas de outras casas ou humilharem-se entre eles mesmos.
Por um instante pensou estar delirando, ao ver que os verdes esmeralda de Harry pousaram alguns segundos sobre ele e depois se desviaram.
Naquele dia teriam aula dupla de Poções com os Gryffindors.
Isso de certo modo agradava Draco. Ele queria tentar algo naquele dia. Algo que o aproximasse mais do garoto de ouro. Se senta numa mesa conjunta com Pansy e começa a arrumar seu pedira o preparo de uma poção antí demora,Draco separa um Bezoar, dois Acônitos e Pele de Ararambóia devidamente picada.
Um sorriso se esboça em seus lábios, ao ver que Harry "sofria" tentando cortar a Pele de Ararambóia que já deveria estar picada.
- Harry! Eu falei pra você! Sempre deve ter Pele de Ararambóia picada em seu material de poções. Nunca se sabe quando irá precisar.- Diz Hermione.
"-Metida á Sabe-tudo sangue-ruim - pensa Malfoy".
Harry apenas sorri,tentando cortar a Pele mais uma vez. Era hora de Draco agir. Ele respira fundo e se vira para Harry,com alguns pedaços de Pele que haviam sobrado.
- Hey! Potter.
- O que é,Malfoy?
- Pegue.
- Er... Não,obrigado!- Responde Harry ofendido.
- Como quiser...
Com uma expressão desgostosa,Draco se volta para sua poção,querendo terminá-la de uma vez,para sair daquela sala. Um tempo depois termina sua tarefa, entregando- a para o professor e sem falar com mais ninguém, sai da sala, indo em direção ao lago da escola. Procura uma grande árvore com sombra e lá repousa a cabeça,sentando –se na grama.
Uma brisa suave batia em seu rosto e ele sentiu como se ela levasse um pouco de sua tristeza embora. Queria chorar, como há muito tempo não o fazia. Mas parecia impossível. Porque doía tanto?
Queria poder esquecer tudo...Acaba caindo no sono por algum tempo.
Harry andava perto do lago,com seu pergaminho de a matéria da aula passada,para estar preparado para a aula da tarde com repente se depara com Draco,que ainda dormia recostado em uma árvore. Se aproximou um pouco receoso e viu um brilho molhado,que parecia uma lágrima congelada no rosto do loiro.
"- Ele estava chorando?"- pensa o moreno,que se aproxima calmamente e se senta ao lado de Malfoy. Era engraçado como ele parecia tão pacífico enquanto dormia.
- Ma...Malfoy?
-Hum...- murmura Draco,ainda dormindo.
-Hey! Malfoy- Harry o chama mais alto.
- O... O que foi?- Grita Malfoy ,acordando assustado.
- Olá.
- O que quer aqui, Potter?
- Nada... Eu só estava de passagem... E vi você chorando.
- Como disse?
- Você estava chorando.
- Não estava não! Como ousa...?
- Está bem... Desculpa,Tá legal?Eu nem devia ter vindo até aqui
- Es-Espere Potter....Eu... Estava mesmo chorando?
- Estava sim...
- Não pode ser...
- Bem... Vou embora. Já percebi que não dá pra ter uma conversa decente com você.
- Eu...
Harry se afasta e continua seu caminho,deixando o loiro para trás. Draco aperta seus punhos,socando a grama. Como podia ser tão estúpido em deixar Harry sair desse jeito?Realmente parecia estar destinado a ficar só.
Uma fina chuva começa a cair, fazendo com que o jovem loiro tivesse que correr o mais rápido possível para o castelo. Andou cabisbaixo por todo o caminho, até presenciar uma cena que o fizera estremecer.
Aproximou-se um pouco mais da escadaria, tentando ver melhor o que estava acontecendo. Harry estava sentado á beira da escada com Roger Davies. Os dois pareciam conversar sobre algo sério e de repente seus lábios estavam colados. Malfoy sentiu seu estômago revirar e sem mover um músculo, permaneceu observando. Engoliu a seco; sua voz parecia tê-lo abandonado simplesmente.
Num dado momento resolve se mover, caminhando em passos largos até chegar ao casal.
-Hum... Malfoy?- dix Harry, descolando seus lábios dos de Roger.
- Que está fazendo, Potter?
- Não que te interesse. Mas estou aproveitando a minha vida ao máximo, já que ela é tão curta.
- Co- Como?
- Recomendo que faça o mesmo, Malfoy. -comenta Harry calmamente.
- Ora seu...
-Vamos pra outro lugar, Roger.
Dizendo isso olhando nos olhos do slytherin, Harry entrelaça seus dedos com os do ravenclaw e ambos seguem para as escadas, subindo-as rapidamente.
A muito tempo,Harry descobrira ser bissexual.Não tinha problemas em ficar com garotos ou garotos. E afinal, não teria muito tempo de vida. Por que não aproveitá-la agora?
Malfoy estava se remoendo. Apressa-se em subir as escadas, fazendo questão de esbarrar no casal, que o encara com incredulidade e desvia o caminho para outra escada.
Naquele dia Draco passou grande parte de seu tempo na biblioteca, a fim de espairecer um pouco. Não conseguia acreditar na cena que havia presenciado há algumas horas atrás.
E como se não bastasse, o gryffindor apareceu junto ao ravenclaw mais uma vez e ambos continuavam com mãos entrelaçadas, rindo sobre algum assunto provavelmente besta. O loiro se mexeu desconfortável em sua cadeira, tentando ignorá-los, mas isso não foi possível.
- Oops... Vamos para outro lugar, Harry. O ar está pesado aqui.
-Cale a boca, seu ravenclaw imundo!- gritou Malfoy.
- Rogie... Deixe o Malfoy em paz. Ele só faz isso porque vai ficar sozinho a vida inteira.
- Verdade, Harry... Bem, vamos? Responde Roger.
Os dois partem da biblioteca. O loiro estava desconcertado e ao mesmo tempo chateado pelo que o moreno havia dito. Era só o que faltava para coroar o seu final de semana, que já seria no dia seguinte.
E de fato, na manhã seguinte, Draco já estava de malas prontas. A carruagem estava a espera do loiro, que antes de entra fecha os olhos, respira fundo e toma coragem para adentrá-la.
- Lucius.
- Draco.
- Onde está minha mãe?
- Está com Bellatrix, resolvendo algumas coisas para nosso lorde.
- Ela demora a chegar?
- Não interessa.
- Sim senhor.
Draco mira o chão e começa a brincar com os nós dos dedos. Um frio começa a percorrer por sua espinha.
- Draco?- Chama Lucius.
- Sim?
- Nosso lorde antecipou a reunião de comensais, então esteja preparado.
- Sim, senhor.
- E finalmente irá receber a marca negra.
- Não! Eu... Não quero!
- O que? Mas que garoto insolente! É uma honra receber a marca negra. Está merecendo uma lição, está me entendendo?
- Mas pai! Não é justo!Eu...
O Malfoy mais novo nem consegue terminar a frase, pois um tapa foi desferido em seu rosto.
- Cale-se.
- Si-Sim, senhor...
Das janelas da carruagem, entrevia-se o tempo enevoado.;Em algumas horas chegam finalmente á mansão Malfoy e sem pronunciar sequer uma palavra,Draco segue a caminho de seu quarto,fazendo questão de reforçar o feitiço de proteção em sua porta.
Aos poucos afrouxa sua gravata e retira suas vestes escolares para depois entrarem seu edredom da cama. Não havia nada melhor do que se deitar em sua própria cama. Seus olhos acinzentados se desviam para a cabeceira.
Havia uma página do Profeta aberta, e lá estava uma foto de Harry na matéria. Começa a sentir borboletas em seu estômago ao relembrar da cena do dia anterior.
- Harry... Você não imagina o quanto eu... Te quero... Oh! Por Mordred...
Falou para si mesmo. Num repente, ouve-se um barulho de crack; seu pesadelo acabava de chegar.
- Pai?
- Ainda com esse feitiço mal executado e totalmente previsível. Você é patético.
- Não! Não! Por favor... Eu imploro!
- Não ume interessa. Já sabe o que fazer.
Draco baixou os olhos e se calou. Querendo acabar com aquilo o mais rápido possível,retirou suas roupas e aguardou seu pai retirar as próprias.
Lucius sobe á cama e vira seu filho para frente, segurando os finos pulsos do garoto com suas mãos.
- Você cresceu... Está ainda mais atraente. - gemeu Lucius com luxúria.
Draco fecha os olhos, mas é obrigado a abri-los novamente ao receber outro tapa no rosto.
-Prepare-se. - exclamou o Malfoy adulto.
Draco umedeceu seus dedos com saliva e calmamente os introduziu dentro de seu corpo. Suas costas se arquearam e seus olhos se fecharam. Começa com um moimento lento, abrindo espaço entre as paredes do músculo. Lucius, impaciente, não quis mais saber de tanta lentidão, aprontando-se em penetrar seu filho de uma vez só.
- Ahhh!-
Grita o menor, mordendo os lábios com força ao sentir seu pai se mover freneticamente. As estocadas eram rápidas e profundas. Cada vez que Draco tentava fechar os olhos, levava mais alguns tapas violentos de seu pai.
- Está gostando?- perguntou Lucius, sarcástico.
- Si-Sim...
Respondeu o menor, como fora ensinado desde pequeno. Mais estocadas vieram e em outra posição. Draco estava deitado de bruços,seu pulsos ainda sendo segurados pelo mais velho
- Pa-pai...
- O que quer garoto?
- Já... Já chega... Por favor.
- Cale-se.
Plaft! Outro tapa no rosto do menor, que a esta altura já possuía várias marcas roxas em sua face.
Lucius continua a penetração ainda mais intensa, afundando a cabeça de seu filho no travesseiro, empurrando-a com a mão.
- Pai! Por... Por favor...
- Já falei para se calar!
- Não... Não, pai! Por favor... Não... Não... Solte ele dentro de mim...
- Posso saber o motivo?
- Eu... É que eu...
- Calado.
Outro tapa no rosto e mais estocadas fortes.
- Nã-Não! Ahhhh... Não...
E seu pai finalmente explode dentro de seu frágil corpo,rolando para os lados rapidamente e se levantando da cama.
- Bom garoto. Agora descanse. Nos veremos mais tarde.
-...
- Responda!
- Si-sim... Senhor...
O maior olha para o filho com desprezo e o abandona em seu quarto.
Draco aguarda alguns minutos e faz o que nunca fizera antes; chorou. Com corpo e alma totalmente destruídos, a plenos pulmões. Dessa vê havia mais roxos do que das outras vezes. Ainda sentia o sêmen do mais velho escorrer por suas coxas, juntamente com um pouco de sangue.
O choro de Malfoy era triste e estridente, como se fosse um modo de retirar aquela dor contida por todo aquele tempo. Com um resquício de forças que o restavam, agarra a página do profeta e o abraça,colocando a foto de Harry sobre seu peito. Agora,mais do que nunca,precisava de Harry. Queria poder se deitar no colo do moreno e desabafar suas mágoas. Queria que o moreno o consolasse com todas aquelas palavras doces, que ele tanto falava quando tentava consolar seus amigos. Mas isso não iria acontecer.
Why, bleeding is breathing?
You´re hiding underneath the smoke in the room
Try, bleeding is believing
I used to
I used to
CONTINUA...
By Vicky
Então e o que acharam? Este foi o meu primeiro Drarry ;.; TENSO/
Mandem reviews,pleeeeeeeease?* carinha de cachorro que caiu da mudança*
E sim,eu sei que Draco está sofrendo;.; Tadinho do meu loiro. Mas não se preocuperm... Vai piorar*risada maligna*
hahuahuaa enfim,até o próximo capítulo! Não demoro a postar ,ok?
