Amor Perfeito
SINOPSE: O Tech está no seu laboratório a trabalhar, quando a Lexi aparece e os dois conversam.
Era de noite. Eu estava sem sono e decidi ir para o meu laboratório trabalhar. Claro. Os meus colegas estavam a dormir, por isso eu tinha que ter cuidado para não os acordar.
Eu sentei-me na minha mesa de trabalho e comecei a trabalhar numa nova máquina. Mas, por mais que eu me esforçasse, não me conseguia concentrar totalmente no que estava a fazer e então decidi parar.
Os meus pensamentos estavam noutra coisa. Ou melhor: noutra pessoa. Eu não a conseguia tirar da cabeça. Ela era mesmo muito linda. E o seu sorriso era contagiante. Ela era a criatura mais simpática do mundo. O meu coração batia por ela. Cada vez que eu a via, parecia que o meu coração ia saltar fora de mim. Mas havia um problema. Eu era um coiote e ela uma coelho. O nosso amor era impossível. Além disso, eu achava que ela gostava do Ás, o que complicava ainda mais as coisas.
De repente, ouvi um barulho vindo do corredor. Eu olhei para a porta e a porta abriu-se. Fiquei surpreso ao ver quem era. Era ela.
"Lexi?!", perguntei espantado.
"Olá, Tech."
Ela estava mesmo linda com o seu pijama cor-de-rosa.
Ela entrou no meu laboratório. "O que é que fazes aqui?"
"Bem… Eu não tinha sono, por isso decidi vir para aqui. E tu? O que é que estás aqui a fazer?"
"Eu ouvi uns barulhos e decidi vir ver o que se passava."
Pois. Super-audição.
Ela olhou para minha mesa e aproximou-se dela: "O que é que estavas a fazer?"
"Bem… Eu estava a trabalhar numa nova invenção. É um novo Acelerador De Partículas."
Ela olhou para mim a sorrir: "Tech. Já te disseram que és um génio?"
Eu sorri para ela: "Não. Só umas quinhentas vezes."
Os dois começamo-nos a rir.
O riso dela era tão lindo!
Eu fiquei parado a olhar para ela.
"Tech?!", ela olhou para mim com um ar preocupado. "Passa-se alguma coisa?!"
Eu continuava a sorrir para ela: "Lexi. Já te disseram que és muito bonita?"
"O quê?!", espantou-se ela.
Eu aproximei-me dela: "Eu amo-te, Lexi.", eu declarei-me calmamente e aproximei-me mais dela.
Ela não disse nada. Apenas ficou ali a olhar para mim com uma cara misturada de preocupação e curiosidade.
Os nossos corpos entraram em contacto. Por incrível que pareça, ela não se afastou.
Calmamente, agarrei na cintura dela e beijei-a, fechando os olhos. Apesar de eu ter um focinho e ela uma boca o nosso contacto foi perfeito.
Deu para perceber que ela estava um pouco nervosa. Mas depois reparei que ela se acalmou e aceitou o meu beijo, beijando-me de volta, com os seus braços à volta do meu pescoço.
O nosso beijo ainda durou um bom bocado.
Finalmente, afastamo-nos, precisando de ar.
Eu sorri para a Lexi e ela sorriu-me de volta.
"Tech.", disse ela. "Eu… também te amo."
Eu fiquei boquiaberto. Parecia mentira. O que eu mais desejava tornou-se realidade.
"Oh Lexi!", eu atirei-me a ela num profundo beijo cheio de alegria.
Os dois, abraçados e aos beijos, começamos a sair do meu laboratório. Ainda no corredor, continuávamos agarrados. Não nos queríamos separar do beijo por nada no mundo.
Entramos no quarto da Lexi e, ainda aos beijos, começamos a tirar as roupas um do outro.
Completamente nus, atiramo-nos para a cama dela.
O nosso amor era perfeito e ambos sabíamos que íamos ficar juntos para sempre.
E estávamos certos. Pois ainda hoje, cinquenta anos depois, eu lembro-me daquela noite como se tivesse sido ontem.
