Simplesmente aconteceu, depois de uma noite desagradável, uma leve bebedeira e mais um fora de uma loira qualquer. Chegara em casa cambaleante, a cabeça mais leve do que deveria, o juízo longe. Mas o desejo que já se encontrava há algum tempo latente,no fundo de sua consciência, devidamente reprimido. Suas inibições apagadas pela impossível ressistir a ela ou talvez não estivesse cansado de resistir.
Ela estava sentada no sofá, usava uma camiseta larga, muito maior que seu pequeno e lindo corpo, a camisa que ela usava já fora dele, mas se alguém perguntasse a opinião dele com certeza ficava muito melhor nela. A visão dela sentada no sofá, sorriso no rosto e usando apenas sua camiseta foi mais do que o necessário para fazer aquela versão desinibida do Spencer agir de maneira inapropriada, de maneira errada. Ele sabia que ela queria, isso era implícito, ambos sabiam que queriam, mas ele sabia, sempre soube, que não deveria. Naquele momento sua razão por algum lapso não o deteve como deveria.
Ele simplesmente a pegou pela cintura, sem dizer uma palavra, sem pensar e especialmente sem se permitir que pensasse. Suas bocas se encontraram rapidamente, meio desajeitadas pela surpresa mas certamente agindo como se aquela fosse a maneira que eles dois deveriam agir sempre. A respiração pesada, os beijos aumentavam, às mãos dele no cabelo dela, as mãos dela em constante movimento. Inconscientemente rumavam ao quarto de maneira desajeitada.
Colidiram diretamente contra a cama, ela obviamente estava por cima, nunca ia ser liderada por outro. Ela precisava respirar, levantou-se por alguns segundos, a boca dele não querendo perder contato com a pele dela começou a vagar pelo seu corpo. Os beijos vagando pelo pescoço, orelha, de maneira delicada e meio vaga. Ela soltou um gemido meio silencioso de prazer inconscientemente, ao ouvir aquele som da boca dela só o fez se sentir mais e mais excitado, a situação progrediu rapidamente e logo as roupas estavam jogadas no chão de maneira aleatória. Os dois estavam rapidamente em um movimento coordenado, o tesão crescente, os gemidos escapavam ainda meio abafado da boca dos dois e quando ela atingiu seu momento de clímax pronunciou as únicas palavras ditas entre os dois até ali, chamava o nome dele "Spence", ouvindo seu nome sair da boca dela daquela maneira o levou ao seu próprio clímax pessoal, e da boca dele saiu também o nome que desejava a muito tempo "Sam, my sweet Sam". E o ritmo entre os dois diminui, e brevemente ela estava deitada ao seu lado. Ele a abraçava levemente, enquanto ela descansava a cabeça em seu peito.
O respirar de ambos ainda era pesado e cansado, aos poucos retornando ao normal, a mão dele vagava lentamente nos cachos loiros dela, girou seu rosto de modo que pudesse encarar os lindos olhos azuis dela, e depois de o que pareceram uns dez minutos dos dois trocando olhares, ele simplesmente disse a ela.
"Eu realmente nunca esperei que isso fosse acontecer fora da minha imaginação, mas eu tenho que te dizer que a verdade superou a imaginação, e olha que eu sou muito criativo".
E então se inclinou para beija-la novamente.