Nome: Angel
Autora: TayDS
Classificação: M
Sinopse: Após a prisão de Katniss Everdeen, Peeta Mellark acaba se envolvendo num caso. E precisará da ajuda da ex-líder do Tordo. Mas dessa vez, o loiro tem muito mais a perder do que o amor de sua vida. UA. Songfic. Continuação de One Shot.
Disclaimers: Jogos Vorazes não me pertence, e sim à Suzanne Collins. Até porque, se me pertencesse, bem... Vocês sabem. Odeio a Katniss, logo, ela morreria. Finnick viveria e bla bla bla. A música Angel também não me pertence, e sim à banda sul-coreana B.A.P. E se fosse meu, minha irmã e meu amigo doentinho doidos por B.A.P teriam me matado em dois segundos pra ter a música.
Nota de Autora: Bem, depois de muitas leitoras terem quase morrido do coração com o final de One Shot e como a fagulha havia sido acesa, eu acabei por cogitar realmente a continuação. Ai uma vez, quando eu estava ouvindo Angel e até que veio a ideia e tal. Passei um fim de semana trabalhando nela e agora finalmente vamos dar início à continuação. Dar o desfecho para coisas pendentes da fic passada. Espero que gostem, e quem não leu One Shot, por favor, dê uma chance, leia a fic e volte aqui, ok? See ya!
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Capítulo 1 – FBI
Peeta estava aguardando do lado de fora do Plaza, olhando para a LA Union Station do outro lado da rua. O sol começava a reivindicar o seu espaço, pintando o céu e transformando-o no clássico azul claro da manhã. Seus homens levavam a mala para um carro, enquanto os presos eram algemados e guiados para dentro de um furgão preto, sem a logo do FBI.
- Cara, você está bem? – uma voz o despertou e seus olhos azuis deixaram a estação para encontrar outro par de olhos azuis.
- Nada Cato. Apenas cansado. E dolorido. – Peeta forçou um sorriso. – Você não precisava ter me batido tanto, sabia?
- Teve que ser convincente, sabe disso.
Eles riram.
- E o que será agora Peeta?
- Acabou. Vamos voltar, preencher aquele maldito relatório e depois quero uma bolsa de gelo. Talvez duas.
- E como você se sente? – Cato questionou o amigo seriamente. – Eu me refiro à coisa toda. A prisão dela. – e olhou para o furgão rapidamente, enquanto Marvel trancava a porta de carga e iria assumir a direção do veículo.
- Está tudo bem. Vamos esquecer isso, sim?
O outro assentiu, sabendo que não seria bom continuar com aquele assunto por tanto tempo. Ele sabia o quanto o amigo havia se envolvido com a líder do Tordo, e o melhor jeito de superar seria não tocar na ferida.
- Se as senhoritas não se importarem – a voz feminina de Clove Blake soou. – nós estamos voltando. Vocês virão ou pretendem continuar apreciando a vista?
- Estamos indo querida. – Cato rebateu com ironia. – Não há motivo para pressa.
A mulher bufou, dirigindo-se para um dos carros e assumindo o volante. Os dois loiros deram de ombros e a acompanharam.
Quando Peeta viu que a equipe já havia retirado tudo o que denunciasse a presença deles ali, a equipe do FBI deixou o Plaza, todos os veículos indo para o centro, onde a sede se encontrava, na North Hope Street.
Ainda não havia trânsito naquelas primeiras horas da manhã, o que fez a viagem durar pouco. Ao chegarem à sede, os carros e o furgão foram para o estacionamento do subsolo. O loiro desceu do carro e mandou que Marvel e os outros guiassem os prisioneiros para suas celas temporárias, dando instruções para deixa-los separados e sem comunicação.
Os olhos azuis encontraram Katniss Everdeen. Ela não o encarava exatamente. Seu olhar estava perdido, e sua mente parecia não estar mais ali, apenas se deixando ser guiada para o seu cativeiro temporário. O rapaz desviou o olhar e esperou o amigo para que pudessem pegar o elevador.
Alguns andares acima, agentes do FBI andavam de um lado para o outro pelo corredor com papéis nas mãos e ocasionalmente com um café expresso da máquina que haviam comprado alguns meses atrás. Os rapazes seguiram para uma sala, onde outros funcionários estavam dispostos em mesas, digitando algo no computador ou assinando alguma papelada que havia sobre a mesa.
- É nessa hora que vamos para casa? – Cato questionou com ironia.
- Não. – disse Amber, uma agente ruiva, de olhos claros e com cara de raposa, antes de olhar para Peeta e ficar horrorizada com o que via. – E o que diabos você fez com o rosto dele?
- Era parte da atuação.
- Deveria ter deixado Glimmer maquiá-lo! – ela tocou o rosto de Peeta com hesitação, temendo causar dor.
- Ah, Foxface, uma bolsa de gelo vai ajudar.
- Summers. Mellark. É bom vê-los de volta. Assim que puderem, reunião em minha sala com a equipe completa. Tenho que saber de tudo o que aconteceu no Plaza.
Os dois homens loiros assentiram para Jack Brutus, comissário e a cabeça da missão que prendera Katniss Everdeen. O homem era alto, forte, com a cabeça raspada, e as poucas marcas da idade começando a aparecerem.
- E vá ver Undersee, Mellark. Sua cara está horrível.
O homem se retirou, deixando os dois rapazes lá. Peeta bufou e avisou ao amigo que iria ver a médica, enquanto o outro reuniria Clove, Marvel e Glimmer. Sabia que ela era legista, mas quando podia, fazia um favor com algum curativo leve. Qualquer coisa grave, a moça deixava nas mãos da equipe médica.
Pelo fato de serem apenas dois andares abaixo, o loiro decidiu ir pelas escadas até a área médica do prédio. Um dos homens da equipe tática que teve o colete atingido por uma bala disparada por Johanna Mason, atiradora de elite profissional que trabalhava para Katniss, estava sendo analisado. Possivelmente um inchaço ficaria por alguns dias, mas nada que pudesse preocupar.
Algumas portas à frente estavam uma sala gelada em que Madge Undersee trabalhava. A moça loira, de olhos verdes, e corpo esbelto estava debruçada sobre um corpo, enquanto retirava uma amostra da saliva da boca do morto.
- O que diabos aconteceu com a sua cara? – ela questionou com uma expressão não muito diferente de Amber minutos antes.
- Plaza.
- Ah, aquela operação? – ele assentiu. – Sente logo ai. Vou ver o que consigo fazer.
Ela deixou o corpo e retirou seu avental azul, a máscara, a touca e as luvas, descartando-as de lado. Foi até um armário, onde retirou o antisséptico e algodão. Em minutos, o rosto de Peeta estava limpo, com apenas um pouco de inchaço, mas que não deveria demorar a sumir.
- Você a prendeu, não foi? – Madge questionou de repente, enquanto guardava o kit de curativo usado. – Quer conversar?
- Não Madge. Não agora. Foi apenas uma missão. E acabou.
- E você quer me dizer que não se envolveu o suficiente com ela para não se importar?
- Obrigada pelo curativo. – ele falou, ignorando o que ela dissera. – Agora preciso ir. Brutus está esperando por mim para dar início a uma reunião. Vejo você mais tarde.
E sem esperar que ela se despedisse, o rapaz deixou a sala da legista, voltando pelas escadas. Cato provavelmente já devia ter reunido todo mundo e apenas estava a espera dele.
Ele queria apenas pegar o próprio carro e ir para casa, num apartamento próximo ao subúrbio. Queria apenas tomar um banho gelado, esquecer tudo e dormir. E usar uma bolsa ou duas de gelo para diminuir o inchaço no rosto causado pelo amigo. Talvez precisasse de férias, para que pudesse se manter afastado daquele lugar e manter seus pensamentos longe dela.
A missão inicial havia sido investigar roubos periódicos a alguns galpões no porto de Los Angeles. A polícia de LA deu início, mas o FBI acabou assumindo quando percebeu rastros de material de alto poder destrutivo. Jack Brutus acabou por ser a cabeça da missão, convocando Peeta Mellark para agir sob disfarce.
Alguns acordos precisaram ser feitos para conseguir o contato de Alma Coin, uma mulher que o loiro descobriu ser extremamente poderosa e mediadora para diversos tipos de negócios ilegais. Não foi tão difícil, principalmente com o carisma que havia usado, sem falar que o personagem de um alemão rico recém-chegado aos Estados Unidos havia caído como uma luva. Pediu para ela alguém que pudesse lhe fornecer armas. Havia sete suspeitos.
Madge ajudou na investigação do material encontrado no porto. Rastros de urânio haviam sido identificados. Na lista de Coin, apenas uma pessoa trabalhava com materiais desse tipo. Em quase um mês, Alma arranjou um encontro com Katniss em Las Vegas.
Ele só não sabia o quanto sua fornecedora seria tão encantadora. Sempre tinha dito para Jack e para seus companheiros que tudo era encenação. Mas Peeta havia se apaixonado. E o momento mais difícil havia sido quando toda a equipe decidira que estava na hora de prendê-la. Então forjaram o sequestro e o vídeo com a tortura. Assim como exigiram o preço, a data e o local.
Agora decidiriam o que seria dela. Com certeza precisaria ser transferida para um presídio de segurança máxima. Sua pena duraria anos, se não fosse perpétua. Seus parceiros não deveriam ter uma pena diferente. O máximo de esforço seria destruir todo o complexo em que ela trabalhava para dar fim a tudo. Contudo, aquela tarefa não seria mais sua. Equipes táticas provavelmente tratariam disso.
Dirigiu-se a sala de Brutus, onde todo o time estava reunido. Todos estavam conversando sobre o jogo do NBA que iriam assistir no fim de semana dos Lakers contra Phoenix Suns. Jack pigarreou quando o loiro entrou e o silêncio caiu. Ele esperou que Peeta se sentasse em seu lugar para que pudesse iniciar a reunião.
- Gostaria de parabenizar a todos pelo bom trabalho. Sei que os meses de operação foram tensos, mas conseguimos solucionar o caso e impedimos que esse material pudesse cair em mãos erradas. Não precisaremos fazer alarde com isso.
- Então iremos arquivar o caso logo? – Marvel questionou.
- Sim. Quero o relatório de vocês e arquivaremos. Não há a menor necessidade de noticiar algo desse tipo. Mesmo que Everdeen esteja presa, isso poderia causar pânico. E a última coisa que eu quero é que alguém de Washington me ligando.
A equipe assentiu.
- Isso poderia nos ajudar. – Peeta comentou, mais com si do que com a equipe.
Porém, todos os olhares já haviam caído sobre ele.
- Ora, pense: nós sabemos que Katniss não havia apenas negócios comigo. E se esse material havia sido repassado anteriormente? É de conhecimento comum que ela mantinha negócios com os russos. Quem garante que não haviam mais envolvidos?
- Ela por algum acaso disse que havia mais? – Jack perguntou arqueando a sobrancelha.
O loiro não respondeu. De suas conversas com a morena, Katniss não mencionava seus clientes. Até na máfia havia sigilo para proteger a integridade das pessoas que negociavam com ela.
- Posso conseguir a lista. – ele falou. – Alma Coin pode nos dar. Há um rumor que um de seus empregados é um agente duplo. Posso usar essa informação para obter um nome.
- Porque não interroga Everdeen?
- Sério Jack? Ela não diria. Era mais fácil que me mandasse queimar no inferno.
- De novo. – Cato interrompeu, e Peeta acenou.
- Os dois! Deixem disso! – o comissário interrompeu, lançando um olhar mortal para a dupla. Quando os fez se calaram, continuou. – E os homens dela que capturamos?
- Leais demais a sua líder. Não tem outro jeito.
Brutus o encarou por algum tempo, avaliando se valeria a pena o risco. Por um lado, o rapaz tinha razão. Katniss possuía outros clientes. Além do mais, o resto da organização não havia acabado. Alguém poderia continuar no lugar dela e todos os esforços haveriam sido em vão.
- Faça seus contatos Mellark. Quero um nome até amanhã. – Jack disse, por fim. – Estão dispensados. Vão para casa descansar, já fizeram demais hoje.
O grupo assentiu e se levantou. Ninguém decidiu falar nada por enquanto. Não havia o que dizer ou o que fazer. Peeta apenas observou os amigos se despedirem dele rapidamente antes de irem embora. O loiro apenas foi até a sua mesa e pegou o celular que usava para contatar Coin numa gaveta. Aquele aparelho não havia como ser rastreado. Guardou-o no bolso e pegou duas pastas referentes ao caso recém-fechado.
Deixou o local e pegou um elevador até a garagem. Caminhou até o seu Corolla e destravou o carro. Jogou suas coisas no banco de trás e ligou o veículo. Antes de sair, respirou fundo. Esperava que, após o banho gelado que tanto desejava, conseguisse algo. E aquilo não era tudo. Provavelmente precisariam manter o disfarce. Mas pensaria naquilo depois. Primeiro teria que conseguir ao menos um nome.
Estacionou o carro na garagem do prédio e subiu de escada até o segundo andar. O corredor estava vazio, o que era bom. Havia uma moça no prédio, Morgan, que vivia correndo atrás do loiro, quase sempre se insinuando mais do que deveria para ele. Sempre a recusou, e naquele dia em específico, Peeta não estava com cabeça para lidar com ela.
Entrou em seu apartamento e o trancou. Olhou em volta e viu a pequena sala de estar um pouco bagunçada. Cato tinha razão quando disse que ele precisava contratar alguém para a faxina. Contudo, ignorou aquele pensamento e deixou suas coisas sobre a mesa de jantar e foi para o seu quarto, que também não era grande. A cama estava por fazer, mas não se importou. Iria descansar de qualquer jeito assim que saísse do banho.
Pegou uma bermuda velha e foi para o banheiro. Deixou que a água gelada molhasse os cabelos, o rosto inchado e o corpo cansado. Demorou pelo menos cinco minutos ali, apenas sentindo a água e sem se preocupar em pensar. Sentia-se melhor sem nada habitando sua mente.
Após o momento, o rapaz terminou de se lavar e vestiu a bermuda. Foi até o quarto, fechou a cortina e deitou na cama. Os músculos que não haviam sido relaxados pela água gelada foram relaxados ali. Os olhos também pesavam e não fez objeção quando o sono veio busca-lo.
A tarde já estava quase no fim quando Peeta percebeu que alguém batia na porta. Decidiu ficar na cama e ignorar. Talvez a pessoa parasse de importuná-lo. Só que não adiantaria muito, pois as batidas ficaram mais frenéticas. O loiro se levantou apenas para ver quem é e dispensar o mais rápido possível.
Quando abriu a porta, sua visão demorou um segundo para entrar em foco. E aquilo deu chance para Morgan Tatcher entrar no apartamento. Bufou e não fechou a porta, esperando o que a mulher de cabelos pretos com os olhos levemente puxados e pele bronzeada.
- Achei que não te veria mais. Você saiu ontem para algo muito urgente e nem...
- Morgan, por favor, cai fora.
- O que aconteceu? – ela questionou se aproximando mais e tocando no rosto dele.
- Nada, agora saia. Não estou com humor para aturá-la hoje.
- Posso deixá-lo mais relaxado se quiser. Que tal uma massagem?
Ele revirou os olhos, tentando não perder a paciência.
- Não, não quero nada. Agora você já pode ir. Tenho coisa importante pra fazer.
E sem esperar que ela protestasse, ele a empurrou cautelosamente para fora. Acenou em despedida e fechou a porta.
Respirou fundo algumas vezes e voltou para a sala. Viu o celular sobre a mesa e foi até lá. Pegou o aparelho e procurou o número de Alma Coin. Apertou para que chamasse e aguardou dois toques antes que alguém atendesse.
- Alma Coin. – ele pronunciou para a atendente do outro lado. – Diga que Peeta Mellark espera falar diretamente com ela.
Aguardou dois minutos na linha antes que a voz de tom amigável, mas escondendo a dureza, de Alma Coin soou pelo telefone.
- Senhor Mellark. – ela pronunciou. – Que surpresa receber uma ligação sua. Espero que esteja satisfeito com a senhorita Everdeen.
- Ah não, Alma. A indicação não poderia ser mais do que perfeita. – o rapaz continuou, tentando não deixar que nada do que sentia transparecesse pela voz. – Mas não foi exatamente a respeito de Katniss que estou ligando.
- E o que gostaria de saber? – a mulher questionou curiosa.
- Sei que senhorita Everdeen mantém outros clientes além de mim. Mas um deles em particular – o loiro começou com cautela no terreno perigoso. – trás uma ameaça aos meus negócios. Sei que temos uma rígida política de sigilo, porém, peço que reconsidere. Não é vantajoso para você me perder e posso garantir isso Coin.
E esperou. A mulher não falou inicialmente. O que ela tinha conhecimento do disfarce dele é que ele era oriundo da Europa e possuía contatos lá, do qual a mulher cobiçava.
Porém, a necessidade que Coin mantinha deles foi posto à prova. Esse silêncio mostrava que ela conhecia, mas ponderava se seria sábio dizer ou não.
- Preciso de um dia para ver o que consigo.
- Preciso de um nome Alma. E preciso disso agora!
A voz de Peeta soava firme, o que demonstrava que ele falava sério. Agora só restava saber se toda aquela encenação havia dado certo.
- Coriolanus Snow. – ela disse, por fim. – É o cliente mais influente que Katniss Everdeen possui. Ele já se mostrou uma ameaça considerável aos meus negócios, mas desde que se mantenha fora de seu terreno, não há com o que se preocupar.
- Há sim Alma. Há muito com o que se preocupar.
- Poderia ao menos ter conhecimento do motivo de tamanha preocupação?
- Em breve. Obrigado pela informação. Manterei contato.
Com uma rápida palavra de despedida dela, Peeta desligou o celular. De fato, a morena nunca havia mencionado esse nome. Não durante os momentos em que ela e alguém que cuidava de sua segurança, geralmente Johanna Mason, estavam por perto.
Porém, tinha o que Brutus havia pedido. Só haveria um problema nisso tudo, mas não pensaria naquilo por enquanto. Primeiro precisava se preocupar em fazer seu chefe aceitar ir com essa missão adiante.
- Convoque a reunião! – Peeta disse, entrando rapidamente na sala de Jack.
- O que diabos é isso Mellark?
- Não queria um nome? – ele questionou e viu o rosto do homem ficar surpreso. – Arranjei o maldito nome.
Jack Brutus ainda ficou calado por um momento. Acreditava que o rapaz fosse demorar com aquilo, o que daria tempo de tirar toda aquela loucura da sua cabeça. Não esperava que no dia seguinte já houvesse progresso.
- Alma Coin me forneceu ontem à noite. – o loiro prosseguiu, já que seu chefe não falaria nada. – Droga Jack! Quer que eu mesmo chame Cato e os outros?
Brutus expirou forte e se levantou da cadeira em que estava sentado. Peeta pensou que ele avançaria contra ele, contudo, foi até à porta e gritou pelos outros. A reunião seria ali. O loiro não poderia questionar.
Um grupo confuso que se resumia a Cato, Clove, Marvel e Glimmer entraram. Ao olharem o mais novo naquela sala, quatro pares de olhos buscaram uma explicação para estarem ali.
- Consegui o nome de um cliente de Katniss Everdeen. Segundo Coin, Coriolanus Snow é o cliente mais influente que Everdeen possui. Extremamente perigoso. – ele pronunciou, olhando para o seu chefe. – O que me diz Jack?
O comissário fez um grunhido e respirou fundo, como se aquilo pudesse fazê-lo manter a calma. Olhou para o loiro.
- Você é um maldito, sabia disso Mellark? É bom que ninguém tenha se livrado do disfarce. – Brutus disse, por fim. – Uma ligação para Washington, e a missão é sua.
