- Tudo bem, desde que eu não seja o motivo sei que parece narcisismo, mas... – ele a interrompeu

- É... Mas não é.

Ninguém entendeu.

- Flertarmos, nos beijamos, toquei em você... Sonhei uma noite com você e gritei do terraço da clinica. – continuou ele – Você não é narcisista.

- O que sou então?

- Não é o motivo da minha saída.

Ficaram em silencio por alguns instantes.

- House... – chamou ela. Ele olhou. – Vou sentir sua falta.

Ele se apoiou no balcão e a encarou. Parecia que liam o olhar um do outro. Ficaram assim por uns minutos. Ela resolveu se aproximar. Colocou a mão no rosto dele e ambos se aproximaram, logo deram inicio ao beijo. House a puxou para mais perto pela cintura. E a outra mão colocou na nuca dela, aprofundando o beijo. Cuddy enlaçou os braços no pescoço dele. Afastaram-se quando o ar se fez necessário. E ficaram sentindo as respirações ofegantes um do outro. Cuddy o olhou nos olhos.

- Eu... Tenho que ir. – falou ela

House segurou a mão dela. Ela o olhou.

- Ei, eu vou embora e você só me dar um beijo? – questionou ele. Ela já estava pensando o que não devia. – Preciso de mais um.

Ele a puxou e a beijou outra vez.

Ao se afastarem ela sorriu.

- Você tem uma mente muito maldosa, Dra. Cuddy. – falou ele

Ela se afastou e foi embora.