Disclaimer: Os personagens e lugares citados não me pertencem, eles pertencem ao Kishimoto-sensei. Se me pertencessem o objetivo de suas missões seria algo extremamente depravado em que roupas não estariam incluídas. Sakura rasparia o cabelo e se jogaria do alto de um penhasco.

Sumário:Por obra do destino um rico empresário cruza o caminho de uma jovem que em meio às dificuldades faz uma tentadora proposta que marcou para sempre suas vidas. "O senhor gostaria de me comprar por uma noite?" (U.A)

Rate: M, - por palavreado chulo ou considerado impróprio além das cenas picantes. Sendo mais direta... DA PUTARIA


Importante: Esse fic foi inspirado em All The Pain Money Can Buy feito por Blanxe. Qualquer frase ou acontecimento parecido não é um mero acaso. Devido a isso escrevo aqui os créditos a autora que por sinal fez o melhor fic que já li.

Casal yaoi: DuoXHeero ( anime Gundan Wing)


Legenda:

Era a terceira vez que olhava para o relógio naquela noite – Narração normal

-O senhor gostaria de me comprar por uma noite?- Fala normal

-Eu não quero saber, venha AGORA! – Voz ao telefone

"Esse cara gostou mesmo de mim!" - Pensamentos.

OoOoOoOoOoOoOo – Mudança de tempo e espaço


Sempre que quiser um beijo eu vou te dar

Sua boca vai tanta sede de me tomar

Se quiser

Sempre que quiser ir as estrelas me de a mão

Deixa eu te levar

(Se quiser – Tânia Mara)

OoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoO

Quanto custa seu amor?

Por Pink Ringo parceria com Brigth Raven

Capítulo um – Olhos da Inocência

Era a terceira vez que olhava para o relógio naquela noite, estava impaciente e com o cenho levemente franzido mostrando aborrecimento. Gaara se encontrava à meia hora naquela rua esperando seu motorista chegar. Era aborrecedor ficar de pé ao frio em uma via quase deserta esperando o motorista incompetente resolver aparecer. Bufou irritado olhando uma quarta vez para o relógio de ouro branco em seu pulso.

O homem de semblante irritado era uma figura atraente e por não dizer rica em sua aparência sofisticada. Os cabelos vermelhos vibrantes estavam com um aspecto revoltoso, porém esse fato apenas tornava sua imagem mais charmosa. Os olhos de um verde cristalino podiam ser comparados a vidro fazendo um belo conjunto com a pele incrivelmente branca do empresário. O terno cinza risca de giz que não deveria custar menos que 3.000 mil dólares estava ajeitado no corpo talhado impecavelmente sem qualquer vestígio de desleixo. Em uma das mãos ele segurava uma maleta preta de couro onde provavelmente teria uma grande papelada na qual estavam relacionados seus negócios. Escondido parcialmente por alguns fios rubros de cabelos que caiam em sua testa havia a tatuagem de um Kanji que se lia amor. Um tanto irônico estar estampada uma tatuagem como aquela em um homem de olhos apáticos e semblante amistoso que não demonstrava qualquer vestígio de sentimento.

-Eu vou demitir aquele motorista imprestável! - exclamou Gaara para si mesmo em um rosnado.

-O senhor gostaria de me comprar por uma noite?-soou a voz feminina logo atrás do empresário.

-O que disse?- Gaara virou-se para contemplar a dona da voz que lhe fazia uma proposta suspeita. Seus olhos minuosamente analisaram a figura feminina.

A dona da voz era uma jovem, não deveria ter mais de dezesseis anos e usava um típico uniforme colegial. A saia prega azul ia até dois dedos acima dos joelhos, a blusa era composta pelo típico modelo marinheira e as meias ¾ faziam um belo conjunto com o sapato preto de boneca.Carregava uma mochila rosa nas costas.

Um fetiche masculino ser abordado por uma mulher usando roupas que eram vista inocentemente por ser utilizada apenas por jovens estudantes. Mas a proposta feita pela garota não convinha com sua aparência virginal, havia sido uma pergunta com um teor malicioso para não se dizer libertino e imoral. Os olhos de Gaara subiram de encontro ao rosto da colegial e encontraram traços bonitos e delicados. Os olhos eram levemente puxados típica característica japonesa, porém a íris não era os comuns castanhos e sim um azul profundo e cintilante. Os lábios rosados eram finos em um desenho exímio reforçando a imagem casta. Os fios dourados dos cabelos eram finos e brilhantes estavam presos em um alto rabo-de-cavalo e para completar o penteado uma grande mexa loira lhe caía sobre um dos olhos tampando uma parte da face bonita. Era visível que havia miscigenação na aparência da jovem, seu aspecto físico revelava claramente que não era uma japonesa pura e sim uma mestiça.

-Eu perguntei se o senhor gostaria de me comprar por uma noite. -repetiu a jovem pacientemente sorrindo de uma maneira sedutora quebrando qualquer hipótese de que o empresário tivesse entendido errado a proposta feita a si.

O carro de luxo preto parou em frente à Gaara. Do banco do motorista saiu um homem uniformizado e receoso fazendo uma funda mesura e pedindo desculpas ao patrão pelo atraso. O empresário, porém não olhou para o empregado, estava absorto analisando a imagem da colegial a sua frente. Sua cabeça gesticulava uma resposta para a pergunta feita pela garota, em cinco breves segundos milhões de coisas passaram por sua cabeça lhe mostrando os contra e os a favor em aceitar a proposta indecente e por não se dizer criminosa.

Gaara era um homem de vinte e seis anos enquanto a garota a sua frente deixava claro que era menor de idade. Estaria cometendo um crime caso aceitasse, entretanto tinha que constatar que não seria o primeiro nem o último homem a ter relações sexuais com alguém que não tivesse idade suficiente. Caso não fosse ele que aceitasse a proposta da jovem naquela noite, ela se oferecia para outro homem e esse talvez não fosse alguém tão controlado para não se dizer agressivo. Além disso, alguém que se oferecia para um programa envolvendo sexo não podia se dizer inconsciente de seus atos e tão inocente como aparentava.

A garota suspirou vencida virando-se para começar a caminhar achando que o empresário a sua frente a dispensaria, porém para sua surpresa a voz masculina lhe chamou de volta.

-Hey garota... Entre no carro!- apontou o ruivo para a porta aberta do banco de trás. A loira piscou algumas vezes os olhos azuis sem acreditar realmente naquelas palavras, então sorriu e entrou no veículo de luxo sendo seguida pelo ruivo.

Os dois se acomodaram no banco de trás ouvindo a porta do motorista bater indicando que todos já se encontravam dentro do veículo. A jovem estava na janela esquerda compenetrada em olhar a rua, as mãos uma sobre a outra segurando a base da saia com força. A mochila rosa fora posta entre ela e seu "cliente" impedindo uma aproximação. A respiração alterada demonstrava nervosismo contrariando o sorriso sedutor de segundos atrás que ela esboçara quando Gaara aceitara a proposta por um programa naquela noite.

Cada gesto da colegial era analisado atentamente pelo empresário, um sorriso malicioso surgiu no canto dos lábios do ruivo quando constatou o significado das atitudes receosas que a loira adquirira no momento. Estava obvio que ela não tinha o costume de sair por ai abordando homens pelas ruas, era claro que aquela era a primeira vez que se subjugava a um programa e por que não se dizer ter um contato mais íntimo com um homem.

- Sabaku-sama a onde devo levá-los?- perguntou o motorista ligando o carro. A jovem colegial apertou mais a base da saia quando escutou a voz do chofer. Gaara sem desviar a atenção do perfil bonito da loira respondeu.

-Leve-me no motel de sempre Baki, o Imperius Plaza.

-Sim senhor!

Durante todo o percurso permaneceram em silêncio. Pelo canto dos olhos a colegial analisava seu "cliente". Um homem inegavelmente bonito, nesse ponto tinha que agradecer, pois não seria nem um pouco agradável ter que transar com um homem que mais parecesse um porco e aquele que estava sentado ao seu lado estava longe de ser caracterizado daquela maneira, na verdade parecia um daqueles modelos que via nas revistas. Todavia possuía um semblante indolente na qual ficava difícil identificar o que ele pensava ou como era sua personalidade. Ela realmente esperava que ele não fosse uma espécie sádica que batia nas mulheres que levava para cama ou que fosse o estilo rude que as possuía com agressividade. Pensando nesse lado obscuro em se prostituir um arrepio temeroso ocupou-lhe o corpo juntamente com o leve arrependimento em se vender.

O carro parou e por alguns breve segundos a jovem pensou em abrir a porta do veículo e correr para longe daquele motel, mas o motivo pelo qual tomara a atitude de se vender viera-lhe na mente impedindo que ela se movimentasse. O motorista abriu primeiro a porta ao patrão e depois deu a volta abrindo a porta do carro a colegial que agradeceu rapidamente. A loira mantinha a cabeça baixa não querendo encarar o local e o ruivo que se aproximava.

-Baki venha me buscar apenas amanhã de manhã às seis horas, traga um novo terno e meu laptop. Caso meus irmãos o interrogue não diga nada entendeu?- a voz masculina soara imperativa mostrando certo desgosto caso suas ordens não fossem compridas. -Está dispensado por hoje!

O motorista apenas concordou, entrou no carro novamente dando partida. Ficaram apenas a colegial e o empresário na frente do luxuoso motel. Pela primeira vez a loira levantou os olhos e deparou-se com uma moderna construção, o jardim impecável enfeitado com flores importadas, seguranças nas portas de vidros que eram aderidas com cortinas de cetim vermelhas, um extenso tapete vermelho levava até a recepção que possuía lustres de cristais.

Os olhos azuis da colegial estavam deslumbrados, nunca estivera em um local tão glamoroso e que exalasse tanta riqueza. O empresário, porém não achava o motel tão impressionante já estava acostumado com ambientes daquele tipo, seu semblante era inerte a opulente mostrando desinteresse em admirar o local.

Gaara chegou até a recepcionista e lhe entregou um cartão dourado com a palavra VIP, a moça apenas sorriu passando o objeto em uma máquina que em poucos minutos enxotou de dentro de si uma chave igualmente da cor do cartão. A recepcionista olhou para a colegial que acompanhava o empresário e sorriu maliciosamente fazendo com que a jovem enrubescesse com a insinuação buliçosa no olhar da recepcionista.

-Tenha uma boa noite e divertimento Sabaku-sama!

Subiram pelo elevador e em segundos estavam na cobertura de luxo do Imperius Plaza. Gaara passou o cartão na porta e um som BIP fez com queeletronicamente a entrada fosse permitida. O empresário entrou primeiro sendo seguido pela colegial que não pode esconder a expressão fascinada ao adentrar no quarto que mais parecia ter saído de um sonho.

O recinto era extenso, a cama de casal era maior do que as tradicionais e estava coberta por lençóis brancos de seda. A boca da colegial ficou seca e o ligeiro friozinho se firmou no estômago ao imaginar o que aconteceria ali sobre o colchão daqui alguns segundos.

-Você ainda não me disse o seu nome. - a voz grave lhe chamou a atenção fazendo com que a colegial desviasse os olhos azuis da cama para o empresário que depositava a maleta sobre um dos móveis de mogno e tirava o smoking pendurando-o em um local qualquer.

-Yamanaka Ino! - respondeu à loira rapidamente sentindo o corpo se enrijecer ao notar que ele começava a tirar a roupa. O ruivo desabotoava calmamente para não se dizer em lentidão os botões da blusa branca. -Posso saber o nome do senhor?

O empresário deixou a blusa branca cair no chão ficando apenas com a calça social. Permaneceu um minuto em silêncio antes de se virar para a garota que ainda se encontrava parada na frente da porta com a mochila rosa nas costas. Chamá-lo de senhor não era algo realmente excitante, fazia com que Gaara se sentisse velho perto da juventude infantil da loira e a culpa dele estar prestes a transar com uma de menor ficasse maior do que deveria.

-Sabaku no Gaara!Vou deixar bem claro, não quero que me chame de senhor. Não sou tão velho assim. - disse ríspido enquanto tirava o cinto preto de couro. O objeto caiu no chão juntando-se com a camisa branca. – Você é estrangeira?

Ino andou até a lateral da cama e depositou a mochila escolar entre o leito e o criado mudo. Divertiu-se ao notar que o abajur totalmente de vidro vermelho acendia com um único toque, as risadinhas femininas ecoavam pelo quarto amenizando o semblante carregado do empresário que a olhava com certo deslumbro.

Gaara passou as mãos pelos cabelos ansiosamente achando a jovem pecaminosamente tentadora. A inocência que ela exalava era excitante assim como seu jeito simples de se encantar com tão pouco. Era comum ele procurar garotas de programas para uma transa qualquer, mas nenhuma nem mesmo as mais contadas das casas noturnas baladas de Tóquio eram tão atraentes como a jovem mestiça.

-Sou mestiça, minha mãe era alemã e meu pai é filho de um alemão com uma japonesa. Tenho mais sangue europeu do que nipônico. -Ino sentou-se na cama averiguando o colchão macio exatamente como havia imaginado. Curiosa ela olhou seu cliente de cima a baixo. Sua face ruborizou quando seus olhos pousaram no dorso talhado a mostra deixando visível cada músculo ali esculpido sobre a tez alva. Desviando o olhar para o abajur novamente perguntou tentando esconder o constrangimento pela situação. - Você é gringo se eu não estou enganada neh?!

-Sou Turco! – O ruivo ficou incomodado com o fato da loira ainda estar vestida. Desejava poder visualizar o que ela escondia por debaixo da instigante vestimenta escolar. Com os braços cruzados em frente ao peito e a voz indiferente Gaara disse fazendo com que a loira voltasse à atenção para ele. - Tire as roupas!

Ino mordeu o lábio inferior para abafar a exclamação ansiosa que lhe escapara em um som baixo devido à ordem lhe dada. Aquele pequeno gesto que ela inocentemente executava na concepção de Gaara era sensual e fazia apenas que o desejo em tocá-la aumentasse, no entanto era um homem paciente e apreciava preliminares.

A colegial se levantou e com certa afobação começou a se despir. Tirou primeiro a camisa de marinheira expondo o seios que cabiam na palma das mãos encobertos com o tecido do sutiã rosa. Desamarrou os cabelos deixando os fios loiros caírem pelo corpo em uma cascata dourada. Em seguida livrou-se dos sapatos e as meias ¾ jogando-os ao lado da mochila.A saia escorregou pelas pernas longas e brancas e a calcinha rosa com um coraçãozinho no meio foi exibida.Ino possuía as faces enrubescidas, os lábios entreabertos e a respiração alterada, sentia sua alma ser desvendada com o olhar verde profundo do empresário minuosamente sobre si analisando cada pedaço de sua pele como se avaliasse um produto que estivesse preste a comprar.Em certo ponto ela tinha que admitir que aquela comparação era lógica já que ela não passava de um produto naquela situação e o ruivo era seu comprador.

Gaara passou a língua pelos lábios deliciado com a visão provocante da jovem. Aquele pequeno coração na calcinha deixava transparecer toda a infantilidade ainda existente na garota que se vendia naquela noite. Ino não passava de uma menina!Tentadora e provocante mais ainda sim era uma criança. Ele era um pecador em estar preste a profanar aquela imagem casta e infantil, mas Gaara nunca fora muito religioso na verdade era um homem libertino que naquele momento mandava para o inferno certos princípios.

Aproximou-se de Ino e deslizou as mãos ásperas pela pele macia das costas esguias femininas, seus dedos roçavam em alguns sedosos fios loiros enquanto suas mãos chegavam até o seu destino: O fecho do sutiã!Mordiscou o lóbulo da orelha da loira ouvindo-a suspirar com a carícia, a voz masculina soara rouca fazendo com que os pêlos do corpo da colegial se arrepiassem.

-Não precisa ter medo Ino! - facilmente Gaara abriu o fecho do sutiã, suas mãos subiram até os ombros da jovem empurrando a alça da lingerie para baixo até que a peça abandonasse o corpo da colegial.

Os olhos verdes pousaram nos seios, os mamilos rosados pareciam saborosos na concepção luxuriosa do homem mais velho. Sem esperar por uma autorização ou qualquer coisa do gênero ele fechou uma das mãos sobre a carne do busto direito arrancando um gemido alto e nada inocente da loira. Sorriu satisfeito quando ela pressionara as mãos dele com mais força sobre o seio.

Gaara deslizava os lábios pelo pescoço e face de Ino em um leve roçar causando arrepios na loira. O empresário aspirava com prazer o cheiro adocicado de canela que o corpo feminino em seus braços exalava um perfume embriagante que o desnorteava. Chegou até os lábios da loira, a respiração quente e pesada cheirando a menta de Ino bateu-lhe contra a face. Com volúpia Gaara prendera o lábio inferior dela entre os seus e o sugara com força provando o sabor ali escondido.

Ino fechou os olhos para sentir o contato de uma maneira mais entregue, era difícil se concentrar em uma única parte do próprio corpo. Enquanto os dentes dele mordiam a carne da boca onde antes chupara, os dedos brincavam com um dos mamilos arrancando com facilidade exclamações excitadas da parte da colegial. Sem ela saber muito o que fazer apenas rodeou o pescoço do homem mais velho com os braços o puxando para mais perto de seu corpo grudando pele contra pele. Finalmente Gaara decidiu-se por iniciar um beijo.

Os lábios dele pressionaram-se exigentes obrigando-a dar passagem para a língua curiosa explorar cada pedaço da pequena boca oferecida. Ino segurou-se no corpo do ruivo quando sentiu suas pernas amolecerem devido aos dedos atrevidos dele apertarem com força um dos mamilos e a língua entrelaçara na dela brigando por espaço entre as bocas.

Era o primeiro beijo de Ino, o primeiro que poderia ser dito de verdade e oficial. Beijinhos infantis em colegas não contavam, pois esses não aqueciam o corpo daquela maneira concupiscente, não causavam arrepios em lugares inimagináveis, não faziam com que o corpo dela tremesse e assim deixasse-a totalmente rendida a carícia. Estava com um homem e não com um menino e definitivamente o ruivo seria muito mais do que o primeiro a beijá-la, Gaara seria o primeiro a tocá-la intimamente como nenhum outro havia feito.

O homem mais velho era exigente, beijava-a de uma forma totalmente impudica obrigando-a a retribuir o toque com a mesma intensidade. Ino era uma boa "aluna", aprendeu rápido como corresponder aos desejos de seu cliente que demonstrava satisfeito com os beijos trocados com a colegial.

Separaram-se os lábios em busca de ar, porém os corpos ainda se encontravam grudados deixando que o calor fluísse de um corpo para o outro. A respiração de ambos estava arfante, todavia a boca de Ino era a única que se encontrava inchada devido à forma agressiva que fora beijada ainda sim prazerosa. O ruivo passava a língua sobre os próprios lábios desejando provar mais um pouco daquela tentadora boca a sua frente que tinha um gostoso sabor adocicado de inocência.

-Você é virgem menina?-Gaara perguntou indiferente já sabendo da resposta. As mãos dele deslizaram pelas costas esguias em uma provocante carícia até que chegasse ao cós da calcinha que a colegial usava.

Ino ficou um tanto relutante em dar a resposta, afinal homens que procuravam prostitutas não eram do tipo que buscavam uma virgem e sim uma mulher experiente que sabia fazer as coisas mais bizarras na cama embutindo prazer. Talvez devesse ter dito antes ao seu cliente que era a primeira vez que teria relações sexuais.

-Tem algum problema nisso?- Ino se encontrava apreensiva, estava com medo do ruivo lhe largar naquele motel com as mãos vazias. Precisava daquele dinheiro!A vida de uma pessoa importante estava em jogo. – Olha se você não for querer passar a noite comigo diga logo que vou procurar alguém que queira. – a voz da loira saíra firme.

Gaara pressionou com mais força o próprio corpo contra o da loira, esse gesto podia ser interpretado que o empresário não pretendia dispensá-la. Empurrou a calcinha da colegial para baixo com a mão que repousava no cós da vestimenta voltando a beijá-la com o mesmo ardor de antes, mas não sem antes de proferir poucas e frias palavras.

-Pouco me importa, a única coisa que eu quero é sexo, se você pode me dar isso então já basta.

Em meio aos beijos o empresário tratou de tirar o restante da roupa que lhe cobria o corpo. Nada mais separavam os corpos, as roupas de ambos se encontravam no chão e agora estavam totalmente nus. Ino ficou levemente constrangida, não só pelo fato de estar despida na frente de um completo estranho, mas também pelo fato daquele homem estar desnudo pressionando cada vez mais o corpo forte e masculino contra si.

Não demorou muito para que Ino estivesse deitada na cama apenas sentindo os lábios do empresário deleitar-se com o sabor de sua pele jovial e macia. Gaara mordia, sugava, beijava, chupava cada pedacinho da tez ali exposta e oferecida. Iria pagar por aquela noite, por isso estava no direito dele fazer o que bem entendesse com a jovem ali deitada esperando a próxima carícia.

A colegial exclamou um manhoso gemido quando sentiu a língua do empresário sobre seus seios. Agarrou com força os cabelos ruivos puxando-os levemente. Abocanhava com força, sugava os mamilos com exaltação, apertava a carne do busto em uma carícia experiente. A única coisa que Ino podia fazer naquela situação era gemer, gemidos mais baixos outros mais altos alguns antes mesmo agonizantes tamanha a voracidade que era devorada. Não iria se conter, Gaara não tinha proibido-a de expressar prazer, na verdade os sons que ela proferia pareciam excitá-lo cada vez mais.

O ruivo deixava um rastro de saliva por onde seus lábios haviam percorrido, assim como deixava marcas de chupões e mordidas. As mãos ásperas estavam empenhadas em apertar os seios e as coxas de Ino constatando o quão macia era as cútis da colegial.

Gaara sentou-se na cama e visualizou a loira dos pés a cabeça. A única coisa que lhe passou pela mente era o quão aquela garota era bonita e o privilégio dele ser o primeiro a desfrutar do corpo dela. Chegava a ser até mesmo triste que uma menina tão bonita estivesse nas condições de uma prostituta, uma mera vadia que se deitava com quem lhe desse dinheiro.

Deixou as reflexões de lado, estava pagando e não aproveitando totalmente o que deveria. Gaara era o tipo que não gostava de investir dinheiro a toa principalmente se fosse em uma mulher. Exigia o que era seu por direito e naquele momento isso significava unicamente prazer.

-Você sabe o que eu quero garota, não fique ai parada. - disse com a voz plácida, contudo ainda sim sem prender o pequeno timbre de apatia.

Ino levantou-se da posição que se encontrava, engatinhou até o ruivo deixando que algumas mechas loiras caíssem sobre seus olhos tornando-a uma imagem felina. Olhou o corpo masculino detalhadamente. O tórax com músculos leves esculpidos - nada exagerado - braço fortes, pernas firmes e grossas, e o membro rígido levemente excitado.

Delicadamente a colegial deslizou a ponta dos dedos pelo peitoral contornando os músculos até o abdome em uma carícia sutil como se estivesse reconhecendo o corpo a sua frente. Gaara deixava que Ino o tocasse no ritmo dela, familiarizando-se com o que deveria fazer para satisfazê-lo. Como se tivesse chegado ao seu destino à loira rodeou o membro masculino entre os dedos e começou uma carícia mais ousada masturbando-o. Aquele parecia ser o toque que o empresário esperava, ele fechou os olhos e suspirou baixinho sem conseguir esconder o prazer em relação à carícia.

-Use a boca!-ordenou o ruivo roucamente.

-A boca?-Ino olhou para o membro que massageava. Ela não sabia se conseguia fazer o que ele ordenava, era completamente diferente de usar as mãos. Nunca havia feito algo parecido antes, não sabia nem ao menos por onde começar. – Eu não... Não... Sei se...

Como se adivinhasse o que a jovem iria dizer Gaara abriu os olhos e a fitou de uma maneira penetrante e frígida. Se estivesse em outra situação concerteza diria alguma palavra grosseira, mas com as mãos femininas ainda o massageando em um local no mínimo prazeroso era difícil de pensar em algo coerente.

-Coloque uma parte na boca, depois você acaba agindo por extinto. - Soltou um suspiro um pouco mais alto com a voz afundada no desfrute.

Como ele sugerira Ino obedeceu. Abaixou a cabeça até o membro, e substituiu a mão pela boca. Os lábios trabalhavam timidamente de a princípio, todavia com o passar dos segundos tornou-se uma voraz carícia onde a loira lambia toda a extensão compenetrada em sua tarefa.Conseguiu arrancar muito mais do que suspiros do cliente,dessa vez Gaara gemia baixinho ainda sim audível.

O ruivo olhava enlevado para a colegial que parecia absorta de mais em sua tarefa para reparar que era admirada. Gaara por um minuto pensou na hipótese de que talvez fosse uma verdadeira mentira ela nunca ter feito aquilo antes, mas independente se fosse à primeira vez ou não Ino estava se saindo muito bem. Com um gemido um pouco mais alto que os anteriores o empresário chegou ao ápice gozando após a exclamação.

Ino levantou a cabeça, o canto dos lábios sujos pelo gozo que causara segundos atrás no homem a sua frente. Gaara não esperou que ela limpasse tratou de fazer isso ele mesmo com a própria boca puxando-a para mais um molhado e lascivo beijo. A colegial já havia se acostumado com os toques do ruivo sobre si, instintivamente não ficando parada apenas sentindo, mas também o acariciando.

Deitou a loira novamente na cama ficando por cima do corpo feminino. Novamente a jovem ficou tensa, a posição anunciava que não ficariam apenas em carícias, o grande final havia chegado e ela imaginava exatamente o que Gaara queria.

Deslizou dois dedos entre as coxas femininas ouvindo Ino exclamar um gemido alto ao sentir os dedos invadirem-lhe a feminilidade. A colegial agarrou os lençóis com força sentindo os movimentos de vai e vem lentos e suaves dentro dela. Não era algo doloroso, pelo contrário era prazeroso, o corpo da loira estremecia bruscamente extasiado. Gaara apenas estava preparando-a para recebê-lo o que viria a seguir concerteza não traria prazer de imediato.

O ruivo tirou os dedos de dentro da jovem, esticou as mãos e pegou um pacotinho de preservativo que havia depositado na cômoda de cabeceira, levou até os dentes rasgando o papel tirando de dentro a camisinha. Colocou o preservativo sendo observado pela jovem durante o ato.

-Abra as pernas! -ordenou indolente enquanto empurrava o quadril contra o da colegial.

A loira fez o que lhe fora ordenado, separou as pernas deixando que o ruivo se acomodasse entre elas. Gaara encaixou-se perfeitamente, parecia até mesmo que Ino havia sido moldada apenas para recebê-lo e senti-lo. Agarrou uma das coxas da jovem arqueando-a o que fez com que tivesse mais acesso a cavidade úmida que esperava ser preenchida. Sem qualquer pudor ele friccionou o membro contra a femilidade e a penetrou com ímpeto.

Encontrou resistência, o hímen representava a virgindade da jovem, utilizando um pouco mais de força Gaara rompeu a barreira ali presente. Os olhos fechados, um gemido baixo e a sensação prazerosa ao sentir o membro encasulado no orifício úmido que se contraía lhe apertando o sexo de certa forma que aumentava o prazer do empresário. O calor parecia maior e lhe queimava toda a região do púbis.

Ino, no entanto não parecia estar aproveitando uma vez que duas silenciosas lágrimas lhe escorriam pela face. No momento que foi penetrada a dor aguda para não se dizer insuportável que lhe envolveu fez com que um gemido alto lhe escapasse dos lábios denunciando seu incomodo. As unhas cravaram nas costas masculinas em um gesto de represália pela maneira que fora preenchida sem qualquer delicadeza.

Era uma tola e devia ter se dado conta que aquela noite não seria algo parecido com os filmes de romances que assistia, ela não era a mocinha virginal que se entregava para o namorado em um ato de amor, sua situação era outra. Ela era uma puta, e aquele homem que a possuía não passava de um mero comprador que queria sentir prazer. Gaara não estava pagando para ter uma noite carinhosa, pelo contrário pagava por uma boa sacanagem. Por um momento Ino desejou que ele estivesse aproveitando aquele momento mais do que ela, principalmente por que não sentia mais prazer do que se estivessem esfregando uma lixa com força entre suas pernas.

As entocadas começaram fortes e fundas, toda vez que sentia ser invadida com aquela "violência" Ino soltava um soluço choroso e as lágrimas aumentavam.Não chorava apenas pela dor – que parecia não querer se dissipar- mas também por que sentia-se um verdadeiro lixo,um objeto sexual,uma garota que não valia.Arrependida?Apesar de tudo não, pois sabia que aquela noite e o dinheiro que ganharia seriam para salvar a vida de uma pessoa especial, apenas por esse fato se prostituía. Era sua última opção!

Gaara por um momento achou que aquela dor que a colegial expressava no semblante, gemidos dolorosos e lágrimas logo cessaria, entretanto a cada nova entocada a loira se mostrava ainda mais agonizada com a situação e definitivamente aquilo estava começando a irritá-lo. Ele a 'comprara' para se divertir, contudo transar com uma garota soluçante não era a sua idéia de diversão.

A parte boa do sexo era que havia mais de uma posição. Não planejava usar essa posição com uma virgem, contudo muitas mulheres costumavam dizer que era mais confortável. Valia a pena tentar. Depois, ele a comprara para satisfazer suas fantasias caso ela não gostasse... Bom ele não poderia fazer nada, afinal ela era apenas aquela que lhe daria prazer naquela noite.

- Vire-se! – O empresário ordenou, dando espaço para a moça obedecer à ordem. Ino o olhou duvidosa, estranhou aquela ordem justo no momento que havia sido penetrada e a transa havia se iniciado. Gaara deu-lhe um pequeno sorriso de lado maroto que esbanjava malícia. – Faça isso. Você vai gostar.

Ao visualizar aquele sorriso a loira sentiu um arrepio na boca do estômago A colegial enxugou as lágrimas com as costas das mãos e obedeceu à ordem que lhe fora dada ficando de bruços. Um momento depois, ela sentiu as mãos do rapaz em sua cintura puxando-a para que ficasse em uma posição de quatro. Vigorosamente, ele penetrou novamente a feminilidade, porém por trás.

A posição mudou a dor não se dissipou, todavia era uma sensação menos dolorosa do que a sentida anteriormente, devido à posição daquele momento a penetração era facilidade fazendo com que o corpo de Ino relaxasse. Aos poucos o incomodo foi se dissipando e o prazer enfim surgindo, agora a colegial podia dizer que estava tirando proveito da situação e sentindo muito mais do que seu corpo dolorosamente ser balançado.

As respirações ficaram mais ofegantes, os gemidos mais altos os movimentos mais rápidos e fundos. Era algo indescritível, a loira não imaginava que o calor ali trocado poderia ser tão grande e arrebatador, como se não fosse suficiente sentir o membro pulsante dentro de si a possuindo, seu corpo queimava a cada nova carícia que recebia. Gaara curvou-se sobre ela colando o tórax masculino nas costas femininas, a posição permitia que ele alcançasse o ouvido da loira e assim sussurrasse em um timbre rouco e levemente ofegante.

- Então você gosta desse jeito, não é? – ao pronunciar aquelas palavras ele não obteve uma resposta de imediato, contudo ao mordiscar o lóbulo da orelha da colegial ouviu-a soltar um gemido deleitoso de quem estava gostando.

Ino tentava se controlar, entretanto tinha que admitir que a dor não se encontrasse mais em nenhuma parte de seu corpo, o que sentia ali era prazer e isso fazia com que sua mente a repreendesse pela sensação de deleite que experimentava. Não devia estar gostando, contudo infelizmente estava. Céus aquele homem estava levando-a ao fim da salubridade se é que tinha alguma para se sujeitar aquele tipo de conduta. Estava se comportando realmente como uma mulherzinha qualquer. Por alguns minutos quis esquecer: O que fazia ali era por dinheiro!Talvez se esquecesse aquele pequeno detalhe pudesse aproveitar mais daqueles ousados toques que por um momento ela queria que durasse a noite toda. Fechou os olhos e deixou que a respiração pesada soasse alterada quando as mãos ásperas do ruivo lhe acariciavam em partes que ela julgava inexistentes no próprio corpo.

Gaara não estava na melhor situação de racionalidade, na verdade sua mente estava longe de estar coerente no momento, à única coisa que pensava era como o calor, gosto, maciez e umidade daquela garota eram gostosos de sentir. Os movimentos cada segundo tornavam-se mais céleres e impetuosos, o que deixava-o a beira de um orgasmo. No entanto ele era o estilo de homem machista e dominador, queria notar que Ino havia gozado antes dele, que ela fora a primeira a se render ao ápice. Ela podia ser uma vadia, contudo ele ainda tinha seu orgulho masculino.

Enquanto uma das mãos dele se mantinha firme no quadril feminino puxando-o para entrar cada vez mais fundo a outra mão tratou de fechar-se sobre o seio apertando-o em uma carícia ousada, os dedos brincando com o mamilo intumescido manipulava com facilidade aquela parte do corpo da jovem arrancando gemidos sôfregos e delirantes da loira.

- Vai loirinha, seja uma boa garota... Goza para mim. – As palavras sujas dele pareciam ter um efeito abrasador sobre ela. Ele proferia sacanagens, palavras que uma donzela concerteza se sentiria envergonhada de escutar, Ino teria ficado com vergonha se estivesse em seu estado normal, contudo naquele momento cada palavra indecente ali proferida a instigou a gemer mais alto.

A loira diante do estímulo empurrou-se contra ele movimentando o quadril tentando acompanhar os movimentos do ruivo, logo estavam sincronizados nas entocadas. Os corpos deslizavam um contra o outro banhados de suor, as gotículas fluíam de uma tez contra a outra se misturando. Os gemidos de Ino eram cada vez mais altos preenchendo o quarto com o anuncio de seu clímax. Espasmos bruscos, arrepios arrebatadores, contrações em seu interior. Aquelas sensações mostravam que o gozo havia chegado para colegial. O corpo de Ino amoleceu, e ela teve certeza que teria desabado sobre o colchão em cansaço se Gaara não tivesse segurado-a firmemente mantendo-a presa contra seu corpo enquanto ele ainda empenhado continuava os movimentos.

Não demorou muito para que o empresário a acompanhasse, mais três firmes e fundas entocadas e foi a vez dele sentir as mesma sensações de êxtases que a jovem com quem transara.O ruivo deixou-se gemer baixinho diante da sensação que se apossou de todo seu corpo, a respiração alterada e o corpo cedendo ao cansaço.Foram apenas alguns meros segundos até que os corpos de ambos desabaram sobre os lençóis.Ino não tinha mais Gaara para sustentá-la e o ruivo não conseguia nem ao menos agüentar o peso e a letargia que o próprio corpo adquiriu.

O empresário tirou o preservativo amarrou o látex, ergueu-se um pouco apenas o suficiente para que sua mão alcançasse o lixinho ali perto e assim jogasse a camisinha usada dentro dele. Em seguida voltou a se "jogar" na cama, suspirou satisfeito tentando controlar a respiração ainda levemente alterada. A hipótese de que havia sido um erro e crime aceitar a proposta de ter uma noite com a garota ao seu lado definitivamente não passava pela cabeça de Gaara principalmente porque aquela fora uma boa transa.

Ino estava com os pensamentos longes, a respiração mais controlada do que a do seu cliente demonstrava que ela já estava em seu estado normal. Não sabia exatamente o que dizer ou como agir. Não se rotulava como uma das mais recatadas garotas, pelo contrário se sentia no mínimo vulgar por constatar que não queria levantar daquela cama. Por mais que se sentisse suja uma voz em seu interior a tranqüilizava em relação a sua conduta e dizia: "Você não teve escolha!". Mas será que aquelas palavras que sua consciência proferia eram verdadeiras?Decidiu por não pensar mais naquilo ou ficaria a noite toda se martirizando e no final apenas machucaria sua própria alma. Tudo já estava feito nada poderia mudar, por uma noite havia sido uma prostituta. Disse para si mesma que assim que saísse daquele motel iria virar essa infeliz página de sua vida, esqueceria que em um ato de desespero tomara aquela atitude.

"Dei minha virgindade para um desconhecido. E eu achando que minha primeira vez seria com o rapaz que eu amasse em uma cama coberta por pétalas de rosas. Quanta ironia!" Sentia vergonha de si mesma. Se tornara uma mulher, mas uma mulher suja. "Mas eu precisava. Agora é só pegar o dinheiro e sair daqui o mais rápido possível. Juro que nunca mais vou fazer isso." Pensava Ino enquanto se levantava da cama pronta para colocar novamente seu uniforme de escola.

Andava pelo quarto nua sem se importar com o par de olhos verdes cobiçosos maliciosamente sobre si, ela nem ao menos notava que seu cliente a olhava.Vestia as roupas rapidamente, em minutos já estava totalmente vestida apenas faltava calçar os sapatos de boneca e amarrar os cabelos no costumeiro rabo-de-cavalo alto.Ignorava por completo a dor no corpo principalmente nas pernas – entre a parte interna das coxas – aquele devia ser uma espécie de "efeito colateral" quando praticava sexo pela primeira vez.

"Uma criança, mas bem melhor do que muitas. É um desperdício outros homens tocá-la. Poderia me acostumar a ter ela sempre assim, gemendo pra mim." Pensava o ruivo que admirava a loira colocar as sapatilhas.Ino se encontrava silenciosa e devidamente envergonhada, não era algo que se passava despercebido pelos olhos atentos de Gaara que ainda estava estarrecido com os bonitos traços da mestiça.Um pequeno sorriso malicioso quase imperceptível foi esboçado pelo empresário.Ele tinha MUITO dinheiro, , poderia pagar quantas vezes quisesse para possuí-la entretanto a idéia de tocá-la sabendo que outros homens estavam "demarcando território" não o agradava.Era do tipo que gostava de exclusividade principalmente com coisas que apreciava e que usava rotineiramente e Ino era o incremento que ele queria anexar em sua rotina na parte da noite ou em qualquer outra hora que seu corpo pedisse por algum momento de prazer.

Os pensamentos de Gaara foram interrompidos quando loira devidamente vestida se encontrava parada na frente dele evitando olhá-lo nos olhos ou em qualquer parte impudica nua do corpo talhado masculino. Nenhum dos dois se pronunciava, ela estava envergonhada de mais para pedir o pagamento e ele estava ocupado de mais desejando beijar a boca rosada da dela para lembrar-se que aquela era a hora que deveria pagá-la pelo serviço. Notando que o empresário estava em outro mundo ou qualquer coisa do gênero Ino decidiu por iniciar o diálogo.

-Senhor... quer dizer licença, eu preciso do meu pagamento.

Ao escutar a voz da colegial o ruivo desviou os olhos da boca rosada para o semblante de Ino que se encontrava levemente enrubescido. O empresário levantou da cama nu andando em direção ao móvel onde havia deixado seus pertences. A loira olhava-o naquela posição, cada músculo das costas largas parecia que havia sido trabalhosamente esculpido, a tez era incrivelmente alva, entretanto havia certos lugares que no momento estavam com riscas vermelhas que ela sabia muito bem ter sido a autora. Repreendeu-se mentalmente, seus olhos caíram sobre partes que ela julgava profanas quando Gaara virou-se de frente para ela com a carteira na mão.

-Quanto lhe devo?-perguntou o ruivo com indiferença, olhando as cédulas dentro da carteira.

Se Gaara naquele momento tivesse olhado o semblante de Ino notaria sua expressão confusa. Quanto ele devia? Não havia pensado nisso. Claro, o que precisava custava caro, mas será que sua virgindade valia tudo isso?Uma noite com ela poderia custar tão caro assim?Ou será que deveria dizer que valia isso?Estava sem resposta, não sabia que preço exigir.

A demora dela em dizer o preço daquela noite fez com que o empresário a olhasse notando assim a ar pensativo e devidamente confuso que a colegial estava. Achou o momento perfeito para inseri-la em sua rotina com exclusividade. Gaara então fez uma proposta tão indecente como quando Ino se oferecera a ele naquela noite.

-Ei garota, que tal fazermos um acordo. – O ruivo andou até a loira que deu dois passos para trás diante da aproximação. A reação dela fez com que ele parasse a alguns centímetros de distância o suficiente para que a colegial se sentisse segura em permanecer parada. – Um acordo que vai ser proveitoso para mim e ao mesmo tempo vai te beneficiar.

-Que tipo de acordo?

Novamente ele crispou o mesmo sorrisinho malicioso e sacana que fazia o corpo dela se arrepiar, não o tipo de arrepio que significava medo e sim excitação. Ino não sabia como caracterizar Gaara, associava-o a palavra sedução. Sem muito esforço ele a ludibriava com sorrisos maliciosos, olhos apáticos e uma voz indiferente que o tornava uma espécie de homem inatingível movido pelo sexo não por sentimentos. Talvez ele realmente fosse desse tipo, não o conhecia para saber como era sua personalidade e caráter.

-Você não me parece uma prostituta por que quer, percebe-se que está nessa vida por necessidade. - proferia aquela questão deixando-a interrogativa para saber a onde ele queria chegar com aquela conversa. Gaara apenas falava sua opinião afinal ela ainda não podia ser considerada uma puta de muitas transas e homens, uma vez que apenas havia estado com ele e pela maneira relutante que havia se entregado provavelmente devia ser um ato de desespero. Ele não queria saber os motivos dela ter decidido se prostituir, apenas queria poder passar mais horas de prazer com a loira. – Acha que vai agüentar quando tiver que pegar homens nojentos?Ou até mesmo agressivos que concerteza não terão pena em te dar uma surra enquanto transam com você?

As palavras que ele proferia era apenas uma constatação da realidade da vida de uma garota de programa. Elas não escolhiam se iriam para cama com um homem bonito, simplesmente transavam com aquele que pagava, independente se era um homem gordo ou magro feio ou atraente. Atendia a todos os desejos de seus clientes para que pudesse ganhar alguns trocados, submetia-se até mesmo a homens sádicos que sentia prazer ao bater em uma mulher e ouvi-la gritar pela dor das pancadas. Outras apanhavam sem nem mesmo saber que aquele tipo de coisa faria parte do programa, levavam a surra simplesmente por que falara ou fizera algo que não agradou o cliente. Ino conhecia casos de prostitutas que paravam no hospital após um programa. A realidade dessas mulheres era dura e obscura como se já não bastasse à humilhação do corpo ainda tinham que viver com a dor da consciência.

Ino tivera sorte. Conseguira um homem bonito para passar a noite, admitia, aquele gringo estava muito longe de ser considerado feio na verdade parecia uma espécie de galã de cinema que via nos filmes Hollywodianos. O empresário não havia sido muito delicado, mas também não poderia esperar um homem carinhoso que só estava pagando por sexo, de qualquer forma Gaara não bateu nela ou foi agressivo por demasiado em algum momento.

A colegial se questionava: Porque ele dizia isso a ela?Ino não pretendia se prostituir uma segunda vez, havia apenas feito isso naquele momento por que fora a única opção para conseguir muito dinheiro em um curto espaço de tempo. Vender-se uma segunda vez não estava em seus planos. Com a voz firme e sem mostrar muito interesse na tal proposta a loira disse olhando o semblante do empresário, encará-lo daquela forma era como se quisesse mostrar convicção de suas palavras.

-Eu não vou fazer mais isso, já... - Ia terminar quando foi interrompida pela voz apática do ruivo.

-Diz isso agora. Precisou uma vez, pode precisar outras. O acordo que lhe proponho é o seguinte: O que acha de ser minha 'acompanhante' particular?

Os olhos azuis se arregalaram diante da proposta indecente feita a si. Ela não era burra a ponto de não entender o que ele queria, aquele homem desejava exclusividade. Desejava que Ino fosse a puta particular para que ele pudesse se aliviar a hora que bem entendesse. Gaara dizia aquelas palavras mantendo a voz plácida como se estivesse fechando um negócio qualquer. Claro, ela era isso um artigo de um negócio qualquer!Como era desprezível e dolorosa a maneira que se sentia diante daquelas palavras, se antes já se recriminava naquele momento se sentia suja o suficiente para querer cortar os pulsos e ser jogada debaixo da terra. No entanto as palavras dele ecoavam em sua mente e por mais que ela quisesse negar ele tinha razão: Precisou uma vez, precisaria outras. O motivo pela qual fizera com que se vendesse era incerto e volúvel além de muito caro. E se no final precisasse de mais dinheiro?O provável é que isso acontecesse e o custo do dinheiro que precisaria apenas aumentasse.

-Vamos garota decida-se!Não acha melhor ter segurança?Eu lhe pagaria por seus serviços, a única coisa que precisa fazer é estar disponível a hora que eu precisar. – Ino quis meter a mão no rosto daquele homem e gritar: "Não sou uma puta!", contudo ela não tinha moral para tal feito, pois naquela noite ela havia sido a vadia dele. Era interessante notar que Gaara chamava de serviços o fato dela abrir as pernas e gemer. Essa era a especialidade de uma prostituta?Não, definitivamente aquele homem iria querer muito mais dela do que o "tradicional". Em um timbre prepotente e mantendo o rosto sério ele complementou - Admita, eu sou bem melhor do que muitos por aí.

Ino ainda tinha suas dúvidas. Aquele homem era frígido por demasiado, as poucas vezes que esboçava alguma expressão no semblante indiferente e sério não passava de um meio sorriso sacana e malicioso nada que podia se julgar como seguro. Ela futuramente precisaria de mais dinheiro, talvez na próxima vez que ficasse desesperada e caísse na armadilha de se vender novamente não tivesse a sorte de que seu cliente fosse bonito e calmo - na medida do possível já que carinhoso não era exatamente uma qualidade do ruivo. – sendo que no final o destino dela acabasse como o de tantas outras mulheres marcadas pelas pancadas de uma noite com um homem violento.

-De quanto estamos falando?- perguntou curiosa achando que talvez fosse um bom negócio ser "particular". Concerteza era mais seguro do que ficar pelas ruas a procura de um cliente que pagasse o que ela necessitava e que não tivesse tendências sádicas.

-Hum... Que tal 2.500 por serviço?Além de eu cobrir seus gastos extras, por exemplo: roupas ou qualquer outra coisa que queira.

A colegial surpreendeu-se com a quantia oferecida. Não se lembrava de ter ouvido que alguma garota de programa ganhasse tanto dinheiro de um único cliente, principalmente uma inexperiente como ela. Normalmente apenas acompanhantes de luxo que eram poliglotas universitárias além de incrivelmente bonitas conseguiam mais do que mil em um programa. "Esse cara gostou mesmo de mim!". Foi o pensamento que surgiu na mente de Ino, era a única explicação que conseguia dar para uma proposta daquele tipo com aquela quantia em jogo e privilégios, afinal ele disse que também arcaria com gastos extras.

- Eu aceito!

Após aquelas palavras o meio sorriso que tanto a afetava foi esboçado por Gaara. O ruivo caminhou novamente até ela, dessa vez Ino não tentou se distanciar deixou que ele se aproximasse. O empresário tirou alguns fios incômodos de cabelos que caíam sobre os olhos azuis de Ino, ele queria poder ver o azul turquesa mais de perto e sem qualquer empecilho para ofuscá-lo.

-Exijo exclusividade. Se eu ficar sabendo que você andou transando com outro pode ter certeza que não serei afável.

O timbre que Gaara usava não era do tipo para se contestar. Ino descobrira naquele momento que o empresário não tinha apenas um meio sorriso que a afetava intensamente, mas também uma voz que a deixava sem qualquer reação de desobedecer ao "Q" imperativo que ele utilizava para indiretamente rotulá-la como posse dele. Porque aquilo a incomodava tanto?Afinal era exatamente isso, ela acabara de se vender por tempo indeterminado o que significava que era uma posse momentânea do ruivo até que ele enjoasse.

-Não precisa se preocupar com isso. -Ino foi rápida e direta na resposta, dando segurança ao seu "dono".

A colegial não queria que o ruivo mudasse de idéia quanto à proposta, agora pensando melhor ela notava como seria vantajoso para os problemas que ela enfrentava. Sem contar que ainda tinha que admitir, ele emanava um calor gostoso e de certa forma aconchegante.

-Temos um acordo então, e começa agora. Tire essas roupas e volte para cama!Eu paguei por esse quarto até amanhã de manhã e está longe de amanhecer.

OoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoO

Ino andava pelas ruas dos subúrbios de Tóquio a passos rápidos, não utilizava o uniforme da escola, usava apenas uma calça jeans clara e uma blusinha verde de mangas devido ao leve frio. As duas mãos ocupadas, a direita carregava uma sacolinha de farmácia na qual possuía cinco caixas de remédios diferentes. Na esquerda havia um celular prateado que ela nunca em toda a vida pensou em ter, era do estilo último lançamento e custava provavelmente muito mais do que o aluguel do barraco que ela morava.

Aquele havia sido o primeiro presente que havia ganhado de Gaara, o ruivo ordenara que Ino sempre andasse com o aparelho telefônico aonde quer que fosse e o mantivesse ligado era através do celular que entraria em contato anunciando que necessitava dos "serviços" dela. A colegial empurrou o aparelho para mais perto do rosto o analisando e não pode deixar de suspirar.

-Será que foi um erro aceitar?-disse para si mesma. Ao visualizar o ambulatório desgastado para não se dizer pobre do outro lado da rua respondeu a pergunta feita a si. – Não mesmo, talvez tenha sido a melhor coisa que eu fiz na vida.

O hospital público Akai Konoha era uma clínica em situação lastimável de carência. Faltavam médicos, enfermeiras e assistência tanto especializada como financeira. Os poucos profissionais que haviam ali dois apenas podiam ser ditos bons e eficientes, entretanto com a quantidade gradativamente grande de pessoa internadas apenas poucos acabavam tendo a sorte de ter o caso acompanhado por esses médicos. A falta de assistência financeira causava ausência de bons equipamentos para se utilizar em tratamentos de doenças graves e que necessitavam de uma assistência especial, a higiene do local era deplorável, pegar uma infecção ou pior estando internado ali era mais fácil do que conseguir a cura. As paredes descascadas, o forte cheiro de morfina, goteiras e os gritos agoniados das pessoas que esperavam ser atendidas, isso era o que as pessoas viam ao entrar no ambulatório.

Ino entrou na clínica e disse um rápido "Oi" a recepcionista que já parecia conhecê-la. As visitas aquele lugar eram constantes o que permitia Ino de certa forma conhecer quase todas as pessoas que trabalhavam ali, a mais de três anos aquele local passou a ser parte de um dos lugares que ela passava grande parte do tempo.

Mesmo estando ali milhares de vezes ela nunca cansava de ficar chocada com a lástima que o Akai Konoha a cada dia se degradava. Nos próprios corredores macas espalhadas, pessoas com ferimentos mal cuidados, mulheres em pleno parto gemendo de dor e crianças de menos de quatro anos misturadas a idosos com doenças contagiosas. Não passavam de seres humanos tratados com descaso.

Ela não pensaria duas vezes, se vendaria por mais uma noite e quantas Gaara quisesse se ele lhe pagasse o prometido. Com o dinheiro que conseguisse com o "trabalho" que se sujeitava tiraria Inoichi dali, o transferiria para um hospital de verdade que talvez pudesse salvá-lo. Ao lembrar-se do dinheiro que tinha agradeceu a Deus e ao empresário Turco.

Passou por inúmeras portas até que chegasse a última no fim do terceiro corredor onde se encontrava a pessoa pela qual ela fazia de tudo para conseguir tirar daquele moquifo. Entrou no recinto lotado. Mães com seus recém-nascidos, pessoas com câncer, hanseníase, entre outras doenças. Em um canto, em uma maca ao lado de um rapaz de lábio leporino, estava um loiro tuberculoso.

Os cabelos que um dia foram do mais puro loiro dourado estavam desgrenhado e sem brilho. Os olhos com olheiras profundas roxas, a tez suada e a respiração alterada mostrando dificuldade na inspiração e expiração. O rosto antes bem cuidado e com a barba sempre feita encontrava-se com um aspecto enfermo, os ossos do rosto podiam ser facilmente visíveis deixando a péssima saúde evidente. Os ataques de tosses pareciam cada vez pior e o sangue a cada nova tossida vinha em maior quantidade. Foi exatamente a esse homem que Ino se dirigiu com um sorriso nos lábios tentando esconder o quão doloroso era olhá-lo naquela situação.

Inoichi cochilava, era impossível dormir em um sono profundo com os colegas de quarto gemendo a cada cinco minutos devido a alguma dor. A colegial sentou-se na cadeira ao lado da maca onde o pai repousava. Ele parecia cansado e exalava uma aparência mórbida digna de pena, a jovialidade e vida que antes havia tido parecia ter sido sugada pela enfermidade. Como era possível que uma maldita doença pudesse abalar tanto aquele homem que fora sua fortaleza?Ele era seu porto seguro, Ino sabia que quando caísse lá estaria Inoichi pronto para lhe levantar e dizer: "Está tudo bem meu anjo papai está aqui!".Ele ainda estava,mas a colegial não sabia por mais quanto tempo.Sem os devidos cuidados o provável é que não demorasse muito a padecer.

-Ino-chan é você?- Inoichi não abriu os olhos, apenas sorriu fracamente ao sentir o perfume de canela próximo a si. Sabia quem era a dona daquele cheiro tão gostoso que lhe tirava do entorpecente fedor de morfina constante naquele hospital.

-Papai não fale muito, pode causar outro acesso de tosse.

A voz plácida e preocupada de Inofora trabalhada para não demonstrar a angustia de ver o pai naquelas condições. Notava como Inoichi se sentia cada vez mais deprimido ao notar o quanto ela sofria com a doença dele, assim a colegial preferiu colocar uma "máscara" que ela mesma referia-se como "Nó". Esse disfarce era a barreira que utilizava para que o pai não percebesse que aos poucos ela estava caindo no mais profundo poço ao ve-lo diante da morte.

Inoichi abriu os olhos azuis e pode ver o sorriso nos lábios da filha e não conseguiu deixar de se sentir bem melhor. Era sempre bom ver Ino de alguma forma ou de outra ela sempre tentava animá-lo. Contava detalhadamente sobre seu dia-dia, o que havia feito na escola e sobre o que aprendera era um assunto qualquer que usava para distrair o pai do ambiente funesto que o rodeava.

-Veja papai. Consegui comprar todos os seus remédios. -Ino levantou uma das mãos e mostrou a sacola ao pai, sorriu marota e deu uma piscadela a Inoichi que pareceu surpreso. - O senhor vai ficar bom logo agora que temos remédios.

Havia semanas que o médico havia medicado os remédios, sem eles à situação de Inoichi apenas se agravava e os ataques de tosses eram mais constantes e agressivos correndo até mesmo o risco de ter uma crise mortal. Todavia eram medicamentos caros que vinham em pouca quantidade o que fazia o custo aumentar já que necessitava comprar mais caixas. A fábrica que antes Inoichi trabalhava como operário braçal ajudava apenas a cobrir ¼ dos gastos, esse dinheiro usava para pagar o aluguel da casa que antes ele e Ino moravam que no momento estava sendo usava apenas pela jovem.Não era localizada em um local muito seguro, ficava no subúrbio em uma das ruas mais perigosas de Tóquio. - ali era onde tinha encontro de gangues, drogados e até mesmo grupos suicidas. - No final das contas não sobrava dinheiro para pagar uma clínica particular muito menos comprar remédios para o tratamento da tuberculose.

-Isso é bom meu anjo, mas... – antes que Inoichi pudesse interrogar a filha a loira complementou animada agitando as mãos no ar.

-Consegui dinheiro para te transferi para uma clínica particular. Que tal o Suna Hana, aquele hospital de bacana? Lá irão atender o senhor como merece!

Inoichi tentou arquear uma das sobrancelhas, o máximo que conseguiu foi franzir o cenho. Suna Hana era um dos hospitais mais caros de Tóquio, local onde a elite freqüentava e Ino provavelmente não conseguiria dinheiro para mantê-lo ali fazendo bicos em restaurantes ou qualquer coisa do gênero que fosse considerado descente.

Ino parecia alheia à maneira que seu pai a olhava, estava animada de mais com a hipótese de tirar Inoichi daquele lugar para notar que ele suspeitava de algo.

Sentiu um embrulho no estômago e o pacote de remédios em suas mãos tremeu quando o pai lhe perguntou. Ela não queria relatar, sabia muito bem que no final o pai ficaria decepcionado com sua resposta.

-Ino... Onde conseguiu dinheiro para tudo isso?

Continua...

OBS: Antes de qualquer coisa digo que não somos a favor da pedofilia. Esse fic apenas aborda o assunto, não a qualquer vestígio de apóio a essa conduta. PEDOFILIA É CRIME!

N.A.: Caríssimos leitores, espero que tenham curtido o primeiro capítulo de uma parceria que promete ser incrível. Digo isso porque, apesar de eu e minha querida parceira ainda estarmos nos 'adaptando' à maneira de escrever uma da outra, o capítulo já saiu maravilhoso. Imaginem então quando estivermos totalmente acostumadas! Avisamos aos digníssimos leitores que essa fic será magnificamente pervertida. Aproveitem! Mas aviso logo que todas as perversões aqui encontradas são idéias de minha querida Pink Ringo, pois minha mente desequilibrada só sabe pensar em coisas singelas e inocentes.

E Kishimoto vai fazer Naru x Lee e Ino x Pein.

Beijos e abraços aos queridos leitores que mandarem reviews. Aos que não mandarem... Prefiro não comentar.

By: Brighit Raven

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N/A:Yoooooooo people mais um fic online esse tem um toque especial já que foi feito em parceria com a pervertida Brighit Raven. (não se enganam com essa conversa de que ela é inocente X3 puro papo furado huhuhu ). O casal que protagonizará será o tradicional InoXGaara a pedidos de muitos leitores que me mandam mensagens todos os dias com CAPSLOCK pedindo um fanfic pervo desse casal que simplesmente conquistou o público.

Deixo avisado desde já que esse fanfic será ultramente pervertido, não será como os hentais que eu normalmente faço será MUITO MAIS PESADO Rate M para cima. Caso você tenha problemas no coração ou prefira historinhas de amor mais açucaradas e flufly não leia esse fic. (as partes indecentes não são idéias minhas.Apesar de pervertida encontrei alguém que consegue ser mais tarada do que eu. – olha para Brighit Raven – isso mesmo as idéias incrivelmente ligadas a putaria é culpa da minha parceira hahaha)

Será um fic na qual pretendemos fazer os leitores chorarem. Terá momentos em que sentirão pena de Ino outros que irão querer matar o Gaara, mas essa é a intenção chocar a todos com o desenrolar do romance que esses dois terão com direito a dilemas, orgulho, lágrimas, humilhação, amor, mágoa e MUITO SEXO.

Mandem reviews, pois suas escritoras são pessoas movidas à base de comentários. ALOUW XD inspiração só vem quando notamos que o fic está sendo apreciado. Bom kissus jaa neh!

By:Pink Ringo X3