Harry Bofer e a Besteira Filosofante
Fanfiction por Pedro Granger
Capítulo 1
Como toda boa história de Harry Potter começa
O senhor e a Senhora Dursley orgulhavam-se de serem as pessoas mais normais do mundo. Eles até comiam macarronada todo domingo com a família! Isso sem levar em conta que eles mandavam seu filhinho para o acampamento de férias nas férias de verão, achavam as sogras um do outro nojentas, saiam para pescar nos domingos ensolarados... Enfim, só coisas perfeitamente normais.
Um se chamava Válter Dursley e era muito gordo e baixo, com um bigode mais feio que vassoura de limpar banheiro de estrada. A outra se chamava Petúnia Dursley e era mais alta que dois Valter juntos, tinha um pescoço enorme e tinha um cabelo black power e era muito comilona, por isso estava cada vez mais gorda. Ah! Eles tinham um filhinho chamado Dudley, o Duda, que era alto, magro, musculoso, moreno e era super responsável com as coisas (nossa, viajei...). Brincadeira! Ele era muuuuuuuito gordo, loiro e tinha mais largura do que altura. Eles moravam na Rua dos Alfeneiros, no Número 4. Bem, voltando à história...
Um dia, Válter Dursley estava indo para o seu trabalho, quando viu, no muro de pedra, um gato com listras dançando can-can. Ele não prestou atenção, mas quando se tocou e olhou o gato, ele estava apenas dançando uma rumba, coisa que todo gato faz. Quando voltou seu olhar para a rua, teve que dar uma brecada brusca com o carro! Quase que causava um acidente. Nem olhou para a pessoa do outro carro e saiu no maior pau falando um palavrão que ele normalmente usava no trânsito. Tentou desviar a atenção do que havia acabado de ocorrer e tentou voltar seu pensamento para o grande pedido de repimbocas da parafuseta que esperava receber este dia. Tudo transcorreu normalmente até ele chegar na firma. Lógico, sem levar em conta a revoada de corujas que teve em plena luz do dia, uma manada de elefantes ter passado por ele e um carinha de tanguinha chamado Tarzan, que lhe parecia familiar, ter perguntado por uma Jane.
Válter parou na sua vaga do estacionamento e saiu do carro. Trabalhou, xingou, demitiu, xingou e trabalhou até que chegou a hora do almoço. Saiu de seu escritório e foi comer uns "cocretes" e uns "cajuzinhos" na padoca da frente. Lógico, ele só comia coisa da alta burguesia. Sentou no banquinho e pediu um café-com-leite que veio frio. Comeu as coisas e xingou o padeiro por dar um café-com-leite frio e nem deixou suas singelas gorjetas de 10 $ (não digam nada, este dinheiro $ é universal). Voltou para seu escritório, fez todas as coisas de novo e deu a hora de ir embora. Entrou em seu carro, ligou e deu uma ré, atropelando um cara com uma capa azul.
- AI, cara&$! – exclamou Válter.
Voltou o carro de novo para ver o homem e o atropelou de novo. Deu ré e esmagou o coitado de novo.
- Ué, - disse Válter - cadê o homem que eu atropelei?
Deu ré, foi pra frente, deu ré de novo, foi pra frente de novo, e o homem era cada vez mais trucidado. Então uma luzinha brilhou na cabeça de Válter. Deu ré até o final da sua vaga e viu o cara todo estrupiado no chão. Como ele é brilhante! Saiu do carro e levantou o homem e perguntou:
- Você está bem?
O homem, todo estrupiado e sem três dentes, disse:
- Estou sim, amigo. Hoje é um dia tão feliz que até imbecis como você não me afetam! –e saiu andando saltitando todo arrebentado, mas com uma cara de feliz.
Quando estava indo para casa, parou em um semáforo de trânsito e um cara com a cara coberta com uma espécie de boina apareceu na janela de seu carro.
- Passa a grana, cara!!! Passa a grana!!! – disse o homem apontando um simples fuzil para Válter.
Então Válter deu a carteira toda para o homem e saiu em disparada passando no sinal vermelho e quase causando outro acidente! E que, por acaso, era o mesmo carro com o qual ele quase sofrera um acidente de manhã. Chegou em casa e abriu a porta com um pontapé, dizendo bem alto:
- Querida! Cheguei!
E Petúnia veio correndo fazendo a casa toda estremecer ("nossa, ela está mais gorda a cada dia", pensou Valter) para dar o pequeno Dudinha para Válter segurar. Duda olhou profundamente para Válter e gritou:
- Não é Mamãe!
- Olhe, Petúnia, ele aprendeu três palavras novas!
E eles ficaram mimando Duda até a hora de dormir.
Já era mais de duas horas da manhã quando uma figura estranha apareceu na esquina da rua dos Alfeneiros. Essa pessoa tinha uma barba de, no mínimo, 3 metros, um cabelo tão branco que nem ACE deixava mais branco, e usava uma roupa azul cheia de estrelinhas rosas, e tinha uma varinha com as letras ACME escritas nela no bolso. Quando chegou na primeira lamparina, colocou a mão no bolso e tirou uma enorme bazuca! E atirou na luz que havia em cima dele, e a cada luz que ele passava, ele dava um tiro que fazia o barulho de uma explosão atômica. Sorte que Petúnia roncava tanto em casa que nem deixava os vizinhos escutarem outra coisa. Essa pessoa era Alvo Dumboboca. Quando ele chegou na frente da casa Nº 4 da rua dos Alfeneiros, ele olhou para o gato que estava sentado no muro de pedra e disse com um sorriso.
- Professora McGonald´s! Eu suspeitava que encontraria a senhora por aqui.
Então o gato começou a se contorcer, inchar e ficou azul, depois verde, amarelo, rosa, vermelho, e, por fim, marrom, e, numa chuva de pétalas, apareceu uma... Um morcego?
Ih!, Errei a transformação! – exclamou o morcego.
E PUF! Ele virou uma mulher velha pra caramba que usava uma roupa verde-esmeralda-burro-quando-foge.
- Professor Dumboboca - disse a mulher - Que surpresa encontrar o senhor por aqui. Você vai então mesmo continuar com seus planos?
- Sim, professora. – e olhou a hora em seu relógio digital ERICSSON - Rágridi está atrasado. Ah! Se você quer um bom relógio, um relógio de boa marca, de marca conhecida, respeitada no exterior, que dure por muitos e muitos anos, compre relógios ERICSSON, os melhores do ramo de relógios e... UUFFFF!!! UUUFFF!!
- Cala esta boca, Dumboboca! – disse McGonald´s, tapando a boca de Dumboboca - Isto aqui não é Malhação para nós ficarmos fazendo merchandising de produtos!
- Ok, ok...
E, de repente, um barulho muito alto fez o chão tremer, e uma luz começou a descer para onde eles estavam.
- O que é isso? – gritou McGonald´s - Será que é Rágridi?
Depois que o barulho acabou eles descobriram que o barulho era um ronco mais forte de Petúnia e que a luz era de uma lamparina que Dumboboca não havia apagado ainda.
- Espere um instante, professora.
Dumboboca foi até a lamparina e deu outro tiro com sua bazuca.
- Pronto.
Mas, de repente de novo, outro barulho muito alto começou e outra luz forte apareceu.
- E agora, o que foi isso? – perguntou McGonald's.
- Ah, desculpe, a feijoada fez mal... – disse Dumboboca, vermelho - Ei, mas eu não comi nenhuma feijoada hoje... Ah! Já sei!
Então Dumboboca pegou sua bazuca e atirou com tudo na luz. Um homem começou a cair em direção ao chão.
- Cuidado aí embaixo!!!!!
CABRUM! O homem caiu e se estrupiou todo, mas, como se nada houvesse acontecido, ele se levantou e andou até os dois. Ele era enorme e tinha uma barba que cobria seu rosto todo, e devia ter mais ou menos 2 ou 3 metros de altura. Virou-se, então, para Dumboboca e disse com uma voz muito grave.
- Pô, Dumdum!!! Eu tava vindo pra cá e do necas você atira em mim? –então ele olhou para o dedo, fez uma cara de profundo pavor e deu um grito daqueles que mulher dá quando vê uma barata ou rato –AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! QUEBREI MINHA UNHA!!!!!!!! Por quê????? Por quê??? Por quê???????
E começou a chorar muito alto.
- Calma, Rágridi, eu conserto ela. – e Dumboboca pegou sua varinha e fez todas as unhas de Rágridi crescerem e ficarem maiores do que a do Zé do Caixão.- aaahhhnmnnnnn.... Pronto!
- Obrigado, Dumboboca! Obrigado!
Nisso, McGonald´s, que já estava esquecida na história, aparece e diz:
- Olha aqui, seu bando de &$&, nós vamos ou não vamos deixar este pivete melequento aqui nesta casa?
Rágridi e Dumboboca, que estavam entrando num papo incrível sobre que esmalte deixava a unha ressecada e qual não deixava quando a professora falou com eles, se arrumaram e voltaram para suas funções na história.
- Depois nós continuamos nossa conversa. Onde está o Pivete? Quero acabar isso logo para ir embora ver O Beijo do Vampiro que eu ESPERO que Snape tenha gravado para mim. A propósito, Rágridi, como você veio até aqui?
- Eu peguei uma moto emprestada do Sirius Pink.
- Ah, tá.
Então eles colocaram o garoto no batente da casa e colocaram uma carta enorme, que nem os discursos de políticos.
- Boa sorte... Harry Bofer.
Rágridi olhou o bebê, e quando Dumboboca estava indo embora, começou a fazer uma festa de Carnaval.
- Ôle-le!!! Esquindô esquindô!!!
E, do nada, uma escola de samba inteira começou a desfilar na Rua dos Alfeneiros, com música alta, passarela, arquibancada e até mulheres semi-nuas.
- Mas, gente, não podemos ficar tão felizes, pois, lembrem-se, daqui a dez anos, lá tá ele enchendo nosso saco em Hogwarts de novo... –lembrou Dumboboca.
- Ei, mas e se nós mandássemos ele para Durmstrang... – começou Brilhante McGonald's.
Então quando umas três escolas de samba haviam acabado de passar, os três desaparataram de lá.
Bem, este foi o 1º Capítulo. Reviewem!! (Nossa, essa palavra existe? O.o) Por favor!!!
Pedro Granger
