Harry Potter não é meu.

Fic escrita para o Amigo Secreto da JL e a minha AS era a diva Marmaduke Scarlet - que eu espero que tenha gostado do presente.

Sempre teremos Pompeia

James nunca foi o tipo de cara romântico que dá flores, nem nada disso; quer dizer, ele é o típico cara que diz: "Mas, amor, temos tudo o que precisamos nessa cama!". E eu não vou mentir dizendo que era uma romântica incurável, não conseguiria ser nem se tentasse.

Só que, sabe, é impossível não querer uma mínima dose de romance no dia dos namorados!

Foi o que eu fiz sabe? Exigi que James fosse o romântico no nosso primeiro dia dos namorados fora de Hogwarts. Eu merecia um dia dos namorados inesquecível, certo?

Ah, se eu soubesse como isso seria, teria simplesmente pedido um café na cama e James de cueca de vassourinha!

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- Bom dia, Lily! – ele se aproximou com um sorriso aberto demais até para o padrão James Potter.

- O que você fez de errado dessa vez? – perguntei sem alterar o meu humor.

- Eu? – ele pôs a mão na testa teatralmente. – Eu não faço coisas erradas! – ao ver meu olhar, acrescentou – Por favor, acredite em minha dessa vez.

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Eu tive que ser vendada antes de sairmos de casa. James falava mais do que o normal quando estava querendo me esconder alguma coisa (sim, eu tenho plena consciência de que meu namorado lembra uma criança de cinco anos de idade) e me arrastou para a vassoura dele.

Sabe, a primeira vez que eu voei de vassoura com James eu achei divertido; naquele momento tudo o que eu sentia era medo, que tipo de cara leva uma garota vendada numa vassoura, meu Merlim?

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- Abra os olhos. – James cantarolou feliz.

Abri os olhos. Não, James não podia ter feito aquilo.

Será que a Madame Malkin aceita troca? Porque eu acho que o meu presente, uma camiseta escrita "Yes, Sir! Lily Evans manda na relação" não é nada comparado a isso.

- James, querido, por que estamos nas ruínas de Pompéia? – perguntei admirada.

- Você disse que queria um Dia dos Namorados romântico. Daí eu pensei: ué, sempre teremos Pompéia!

- A frase é sempre teremos Paris, James! – eu corrigi, ele acenou com uma expressão de "tanto faz".

- E então, o que faremos aqui? – perguntei observando as ruínas. Era exótica a escolha de James. O lugar não podia ser mais bonito, talvez se estivéssemos na cidade original.

Mas James se esforçara. Fadinhas voavam ao redor e uma mesa posta para dois num canto era encantador.

- Er... sexo? – James propôs sugestivamente.

- Talvez depois, James. Transar numa ruína não faz o meu tipo.

- Ah. Então só jantaremos aqui? – ele parecia verdadeiramente desapontado.

- Eu disse depois, James. Quem sabe se você se comportar. – brinquei e ele sorriu travesso.

- Já podemos comer? – ele perguntou animadinho. – Eu fiz o seu prato favorito!

- Torta de abóbora?

- Não, Fish and chips! – ele respondeu feliz. – Eu peguei a receita com a sua mãe, ela disse que você adorava quando era pequena.

Eu peguei a mão dele, enquanto ele me servia. Ele sorriu e me jogou um beijo.

Eu provei o prato que ele fizera para mim. Não era gostoso, James nunca foi bom na cozinha; mas, sei lá, talvez o carinho que ele teve em cozinhar um prato trouxa, o sabor não era tão ruim assim depois de um tempo.

- Gostou?

- Se eu disser que sim, você acredita?

- Hm... Não! Isso está horrível.

Larguei o prato e o abracei com força, ele retribuiu e me beijou. Talvez se eu tivesse pedido um café da manhã na cama nada disso teria acontecido.

Nunca teríamos Pompéia.

- Hey, Potter.

- Sim?

- Quer se casar comigo?

- Se eu disser que quero você acredita?

- Sim.

- Então eu serei o Sr. Evans! – ele disse com um sorriso enorme. -

E, Lily, eu te amo.

Eu sorri. Mas ainda queria meu James Potter de cueca de vassourinha.

FIM