Disclaimer: Saint Seiya não me pertence.
Esta é uma fic yaoi, ou seja contém uma ou mais relações entre homens. Se não gosta, não critique quem escreve, apenas não leia.
Capitulo Um
-Caralho Mask quero ficar por cima hoje.
-Oh Mi mas tu sabes que eu odeio ser o passivo. Adoro foder-te enquanto te puxo o cabelo.
Nos últimos dezoito anos Carlo tinha ancontrado ao lado de Milo a sua sexualidade. E que sexualidade. Adorava foder Milo até lhe endireitar a alma.
Após ser rejeitado por Shura continuou a ser o seu braço direito, agora treinado para guardar o filho do patrão acima de tudo.
Milo passava pelo mesmo problema com Camus quando naquela noite ouviu o pior não da sua vida. Tornaram-se então parceiros de cama. Ele ensinou-lhe que sexo com homens pode ser muito bom mas detestava ficar em baixo. Não havia qualquer ralação amorosa entre eles, apenas amizade e necessidade.
-Miii vá lá...-disse Carlo lambendo-lhe a orelha- Prometo que para a próxima não arranjo desculpas.
-Isso é desleal Câncer humm.- retorquiu Milo já completamente excitado.
Carlo já o chupava vorazmente, aquela era uma batalha perdida para o escorpião.
De repente, a porta do seu quarto abriu de par em par.
-C.C já voltei! Tenho umas coisas para te mostrar...- as palavras morreram na boca de Seiya ao ver a cena entre os dois homens.
Carlo levantou-se e Milo tapou-se rapidamente.
-Seiya o que é que eu já te avisei? Bate à porta primeiro. Sai Milo, estou de volta ao trabalho.
Milo pegou na sua roupa e, embrulhado no lençol, foi até ao banheiro do quarto. Minutos depois saiu totalmente vestido.
-Vemo-nos mais logo Câncer.
O rapaz na frente de Carlo estava completamente atônito.
-Querias-me mostrar alguma coisa certo? Que tal começares por aí?
Envergonhado Seiya abriu a mala que trazia e lá de dentro retirou uma carta. Esticou-a para que o outro pudesse lê-la. Era de uma rapariga que se dizia apaixonada por ele.
-Boa campeão! Não é a rapariga que te chamou a atenção?
O rapaz deu um breve acentimento de cabeça.
-Então porque estás com essa cara? É pelo que viste?
Ele acentiu de novo. Carlo suspirou.
-Ok miúdo, vamos mesmo ter de falar sobre isto? Senta-te...
Seiya sentou-se ao lado dele na cama mas um pouco afastado.
-Seiya já não és nenhuma criança então vou ser direto contigo. Praticamente desde que nasceste que eu e o Milo fazemos sexo. Somos gay e somos felizes assim ok?
-Então vocês são namorados?
-Não . Fazemos aquilo que vocês miúdos dizem, damos uma pegadinhas. Nos aliviamos um ao outro. Um homem tem necessidades.
-E porquê um homem?
-Bem, isso nem eu sei te responder. Já não me sinto atraído por mulheres à muito tempo...
Ele fez uma careta com o que ouviu.
-Se sentires nojo de mim podemos falar com o teu pai e te arranjar outro segurança.
-Nada disso Mask. Sabes bem que não te trocava por ninguém, só preciso de tempo para me habituar á ideia. Assim até é melhor, deixas mais mulheres para mim.-disse com um sorriso maroto.
-Então vai tomar banho antes do jantar. O teu pai te mata se sabe que andaste a fumar. Aproveito e vou também eu tomar um, como alguém não sabe bater na porta, é tudo o que posso fazer.
Seiya riu e se levantou na direção da porta . Antes de sair deu uma última olhada ao amigo e segurança. Ele era um homem atraente,deduziu. Depois se apercebeu que ele ainda estava nú. Olhou para o seu sexo grande e corou violentamente.
Carlo reparou para onde o jovem olhava e o ter ficado sem jeito. Gargalhou, se dirigiu a ele e, antes de fechar a porta disse:-Se se continuar a babar por mim vou achar que está interessado.
Seiya ficou ainda uns segundos a olhar para a porta fechada e , finalmente,decidiu o que responder à rapariga da carta. Definitivamente sim dizia o seu cérebro ao contrário do seu sexo que dizia algo totalmente diferente.
-Mas pai eu quero sair com dezoito anos e não posso fazer nada. Isso não é normal.-gritou á mesa de jantar.
-Sabe bem o que essa rapariga quer Seiya. E para além disso não me posso dar ao luxo de lhe deixar sem proteção na rua.-Shura retrucou para o filho num tom frio.
-Quer dizer que é impossível alguém gostar de mim pelo que sou e não pelo dinheiro? Ela não é assim pai, é diferente.
eu posso acompanhar o seu filho à civil. Retiramos os outros homens e eu me desloco com ele para qualquer sitio.-Mask interviu antes que Seiya ficasse de castigo nos próximos séculos.
-Mask um dia lhe dei este concelho e hoje volto a lhe dar. Se limite a fazer o seu trabalho é para isso que é pago. Dispenso opiniões.
-Não fale assim com o Carlo, ele é bem mais família que você. Só quer saber de trabalho e de dinheiro.-Carlo lhe deu uma negativa de cabeça antes que ele continuasse. Não adiantava espicassar mai Shura quando ele já estava fora de si. Todo o seu corpo o demonstrava. Começava logo a suar e já tinha um ligeiro tom de vermelho nas faces.
-Se pode retirar da mesa se não tem fome. Este assunto para mim está encerrado.
Mask esperou que Seiya abandonasse a sala como um furacão antes de se aproximar de Shura. Pegou uma cadeira e se sentou perto dele.
-Shura não pode ser assim para o miúdo. Está o afastando de você. Me deixa leva-lo, eu prometo nunca sair de ao pe dele. É o seu primeiro encontro com uma rapariga, é importante.
Shura suspirou. Parecia cansado, a idade fez com que ele se tornasse numa estátua. Frio e dificil de quebrar.
-E se eu estiver certo Carlo? E se ela só quiser o dinheiro dele? Ele vai ficar destroçado.
-Isso faz parte de crescer, não o pode continuar a guardar numa redoma de vidra.
-Eu sei C,eu sei.-acabou por dizer derrotado.
-Prometo que estaremos em casa as onze horas.
Enquanto isso Seiya destruía o sdeu quarto. Se sentia injustiçado. Sempre foi um bom aluno, praticava desporto, fazia tudo para seu pai ter orgulho nele. MAs era tudo em vão, o pai parecia uma pedra sem sentimentos.
Estava a meio de destruír a porta do closet quando o segurança entrou no quarto.
-Decidiu fazer remodelações a esta hora da noite?-perguntou sarcástico.
Seiya nem o ouviu. Deciciu então se dirigir ao rapaz e agarras os seus braços em gancho para este não os mexer.
-Ele é um filho da mãe sem coração Mask. Viu como ele lhe tratou? Não vale nada. O odeio.
-Se vai acalmar ou não? Gostava de lhe poder soltar.
Seiya parou de se debater. Ele era mais alto que Carlo pelo menos uma cabeça e praticava desporto, sem dar por isso o conseguiu cansar com os seus puxões.
-Amanhã temos de estar em casa às onze da noite. A que horas quer sair daqui?
-O quê? Mas ele disse que não. Você pode ser despedido e eu não quero isso.
-Ás dez pode ser? Preciso saber Seiya.
-Ás doze horas...
-Ok. Estarei na garagem a essa hora, não se atrase.
Saiu deixando Seiya sem perceber nada so que se tinha passado.
Eram doze e cinco quando um Seiya sem fôlego se apróximou da porta da garagem. Carlo já se encontrava no interior tinha certeza disso. Ele era muito pontual. Vestido com uma camiseta preta de uma banda rock qualquer e com uns jeans com buracos nos joelhos. Em todos os dezoito anos que ele conhecia o segurança poucas eram as vezes que o tinha visto ser o uniforme.
-Está atrasado.- lhe disse encostado num carro.
-Desculpe, quis me arranjar um pouco mas acho que não resultou.
Carlo olhou para o rapaz. Com 1,95 cm, ombros largos e cintura esguia. Vestia uma camisa social e uns jeans de lavagem escura. Parecido com o pai como era, os seus cabelos negros lhe acentavam que nem uma luva.
Percebeu que se babava pelo rapaz.
-Estás bem-disse dando lhe costas- Podemos ir?
-Sim. Como vamos? Na minha moto?
-Por mim tudo bem. Você guia, hoje estou de folga dessa função.
Seiya se riu.-É justo.
Tinha combinado de se encontrar com a rapariga no parque de diversões. Assim Carlo poderia se manter distante e o ter sempre debaixo de olho.
Encontrou-se com ela ao portão. Primeiro lhe pediu para a levar na montanha russa, depois na da àgua, depois quis almoçar num sitio romântico. Depois do almoço quis andar na roda gigante e Seiya já estava farto.
Subiram para o banco da roda e ela tentou o beijar, aliás o beijou mas o que ele sentiu foi repugnância. Aquilo não parecia certo. Saíram da última volta e ele arranjou uma desculpa para sair de perto dela.
Mask que observava à distância ficou confuso quando o rapaz se despediu e pegou no celular. Segundos depois o seu próprio toca o tom do outro.
-Queres ir jogar flippers?
-Temos flippers em casa...
-Sim... mas ainda é cedo e eu quero estar longe da mansão umas horas.
Ás vinte e duas horas ja Seiya estava leve. Carlo suspirou. Não o devia ter deixado beber tanto, era perigoso o levar assim na moto. Acabou por chamar um táxi.
-Sabes C, hoje me diverti tanto. Tive um encontro sabe? Foi maravilhoso. Fizemos coisas que nenhum casal faz. Me senti feliz em muito tempo.
-Sim Seiya, a rapariga tinha umas grandes mamas já sei. Não precisas exagerar.
-Mamas? A pessoa do meu encontro não tinha mamas... Esse foi só um aquecimento sabes?-retorquiu o rapaz feliz.
-Pára de dizer parvoíces. A bebida já te chegou à cabeça.
-Não são... Adorei estar contigo hoje. Quero estár sempre assim C.
Finalmente chegaram ao qurteirão da mansão. Mask pediu para o táxi parar a três casas da deles. Seria mau no dia seguinte a machete no jornal ''Filho do governante bebedo declara o seu amor a homem misterioso'', seria melhor não arriscar.
Seiya conseguia andar sozinho mas parava imensas vezes para observar coisas que só ele podia ver.
Muitos minutos depois o segurança abria a porta do quarto do rapaz e tentava deita-lo.
-Seiya eu tenho de trabalhar amanhã. Vá lá, sê um bom menino e deita-te quieto para eu te despir.
-Só se depois disso dormires comigo.-Agarrou-o pelo braço e puxou-o para si.
-Miúdo tu não sabes o que estás a fazer então sugiro que te deites e durmas.
-Eu quero-te C. Muito. Desde ontem que não consigo parar de pensar no que vi no teu quarto. Fiquei excitado e com inveja do Milo.
-Chega Seiya! Pensava que te tinha ensinado a não brincar com as outras pessoas e, de certeza que não o vais querer fazer comigo. Não mexas com o que não deves.
-Mas Mask ouve-me. Não é a bebida a falar. Eu não me sinto assim com mais ninguém, só contigo eu posso fazer tudo. Hoje sair com aquela rapariga fez-me ver isso. Ela beijou-me e eu quis que fosses tu ao invés dela.
-Tu estás só confuso com o que viste. Sentes isso porque eu sou como se fosse teu pai. Aliás tenho idade para isso, sabes? Por favor não brinques com esse assunto.
Seiya levantou-se como pode e abraçou-o. Um calor invadiu o coração de Carlo como há muito não acontecia. Mas não podia, ele era uma criança. Não podia confundir as coisas, ele era um segundo pai para o rapaz e não podia dar-lhe o que ele pedia.
Com dificuldade afastou-se do rapaz e o mais friamente possível disse-lhe:
-Eu não sinto o mesmo por ti. Não dizes que és adulto? Então devias ter juizo. Arranja uma mulher e tem filhos. Não vou poder tomar conta de ti para sempre.
Sem mais uma palavra deixou o quarto deixando para trás o rapaz destroçado.
Olá a todos,
Esta é a minha primeira fic postada. Eu sei que é com um casal incomum mas espero que gostem.
Deixem as vossas reviews para saber o que acharam desse primeiro capitulo.
Peço desculpa se conter algum erro.
Beijos a todos.
ScorpioNoLuthien
