Baseada na musica 'Goodbye Earl – Dixie Chiks' Não é exatamente fiel ao seriado e é mais uma ideia aleatória que não saia da minha cabeça e estava empacando todo o resto... Pode ser considerada Crack!fic, eu acho...
Humor negro total, very very dark Rachel mais adiante... Só para avisar caso alguém não goste desse tipo de coisa... E sim, acho que gosto de ver a Quinn ser agredida fisicamente...
Goodbye Finn – Parte 1 de 3 – Quinn e Rachel
Queria poder dizer que as duas protagonistas da historia cresceram juntas e desenvolveram uma amizade de anos que só se fortaleceu devido aos acontecimentos relatados nessa estória, mas infelizmente, isso seria uma grande mentira. A historia de Quinn e Rachel não é nada convencional e a forma como elas se tornaram amigas também não é exatamente simples de explicar. Para a nossa sorte, porém, sabemos que vínculos extremamente fortes podem se formar entre pessoas estranhas em questão de dias e também que o amor e o ódio são praticamente irmãos. (lembre disso, é importante saber que sentimentos maravilhosos podem brotar até da raiva mais profunda)
Mas vamos cortar as introduções e ir direto a historia em si, o que vocês vão ler agora é o relato de um crime que nunca foi solucionado, mas não se engane em pensar que os assassinos são vilões e a vitima é o moçinho. Tudo nessa historia parece ser peculiar e inverso e é isso que a torna tão mais fascinante. Aviso agora que os parágrafos que se seguem podem conter cenas fortes de violência domestica e, obviamente, homicídio. Caso não goste de coisas desse tipo, pare agora. Essa não é uma historia triste, mas algumas pessoas são sensíveis e depois não digam que não avisei...
Quinn e Rachel nunca foram amigas, pelo menos não pela maior parte do ensino médio. Na verdade, elas estavam tão ocupadas brigando por causa de meninos idiotas que acabaram negligenciando a possibilidade de realmente se conhecerem melhor e assim, não descobriram o quanto eram compatíveis. Mas o destino sempre da um jeito de unir o que foi criado com o propósito de se encontrar e nos últimos meses do ultimo ano, elas acabaram se aproximando e criando um vinculo muito forte, encontrando uma na outra aquele ideal de amizade que nem ao menos sabiam que procuravam.
Poderia dedicar uma parte dessa historia a contar exatamente como isso aconteceu e como uma situação de convivência forçada fez com que elas se descobrissem, mas esse conto é, como já falei antes, sobre um crime que jamais foi resolvido, as circunstancias que uniram nossas queridas personagens, embora interessantes, não são necessariamente relevantes. O que vocês precisam saber é que ao final daquele ano, elas podiam ser consideradas melhores amigas. Me atrevo até a dizer que eram inseparáveis.
Mas é claro que nada é realmente inseparável e depois da formatura, Rachel foi para Nova York perseguir os seus sonhos, que eram grandes demais para uma cidadezinha pequena como Lima, Ohio (aonde nossa historia se passa). Elas se despediram com desejos de boa sorte e promessas de manter contato, Rachel convidou Quinn para ir com ela, mas a menina loira recusou sua oferta, insistindo que seu lugar sempre seria em Lima.
A pequena estrela acabou desistindo de persuadir sua amiga e partiu de vez para a cidade grande. No começo elas se comunicavam freqüentemente, mas a rotina de NY era corrida e o tempo que Rachel tinha para se dedicar a seus amigos de Lima diminuiu consideravelmente.
Quinn se viu perdida sem ter com quem conversar, afinal todos pareciam ter encontrado um propósito maior para suas vidas e ela continuava empacada na estaca zero. A única pessoa que parecia estar sempre por perto era o bom e velho Finn. A loira procurou pela cidade inteira, mas tudo sempre parecia voltar a ele e depois de alguns meses de um relacionamento calmo e estável, só parecia restar uma coisa a fazer. Quinn não pensou duas vezes quando ele propôs casamento, sabendo que uma união com um bom rapaz católico era tudo o que seus pais jamais haviam esperado dela. Rachel não pode comparecer a cerimônia, mas mandou suas congratulações e algum dinheiro dentro de um cartão sofisticado que dizia o quanto ela sentia falta dos tempos de colégio.
Mal se passaram duas semanas do casamento e Finn se tornou abusivo, segurando sua bela esposa com força demais, deixando marcas roxas no formato de seus dedos toda a vez que a levava para a cama. Ele já não se dirigia a ela com palavras, mas sim com gritos e xingamentos. A principio, ela agüentou tudo da melhor forma possível, pois afinal era isso que uma boa mulher deveria fazer, se submeter às vontades do marido. Sua mãe sempre lhe repetia essas palavras e Finn não era exatamente uma má pessoa... (esse era seu mantra pessoal)
Mas cada dia passado em silencio repercutia em um comportamento cada vez mais violento e apertões se tornaram tabefes, marcas nos braços subiram para seu rosto e ela chegou ao seu limite. Entrou com um pedido de divorcio e uma ordem de restrição sem avisar ninguém, enfrentou tudo sozinha e se sentiu verdadeiramente forte pela primeira vez em meses.
Até que ela descobriu da pior forma possível que uma ordem de restrição não passava de uma folha de papel e que uma folha de papel não era exatamente o melhor dos escudos contra um homem furioso de quase dois metros de altura. Ele a perseguiu e todos os pequenos machucados de antes se transformaram em um trauma físico tão grave que ela passou um dia inteiro em observação na Unidade de Tratamento Intensivo.
Rachel ficou sabendo sobre o acontecido e era obvio que Finn havia saído impune de toda a situação, afinal a policia da cidade não era exatamente eficiente e não havia testemunhas e nem nada que o provasse como real agressor. A pequena cantora voltou para Lima em um piscar de olhos, indo direto do aeroporto para o hospital, deixando suas malas na recepção e correndo ao encontro de sua melhor amiga, que ocupava um pequeno quarto no segundo andar.
Já passava da meia noite e Quinn obviamente dormia. Rachel fez o mínimo de barulho possível quando chegou e sentou-se na beira da cama, observando o sono intranqüilo de sua amiga, registrando cada marca roxa e pequeno corte na pele alva e cada inchaço em seu rosto antes perfeito. A pequena cantora era conhecida por sua natureza bondosa e gentil, mas o que sentiu naquele momento estava longe de ser considerado bom. Foi consumida por uma raiva assassina nem um pouco característica e passou a noite inteira amaldiçoando o homem que havia feito aquilo com sua Quinn. Sua imaginação fértil a levou a lugares escuros e cenas de torturas brutais a fizeram sorrir. Foi para esse sorriso que a loira acordou na manhã seguinte.
Os dedos gentis de Rachel traçaram seus machucados até que encontraram suas mãos, seus olhos castanhos carregados com uma promessa silenciosa de não deixar isso passar em branco. A morena nunca foi muito boa em guardar seus pensamentos para si e antes que percebesse, estava enchendo a cabeça de Quinn com suas idéias e extravasando sua raiva na construção de milhões de cenários imaginários aonde Finn se deparava com seus piores pesadelos. Quinn sempre se considerou uma pessoa sensata e não costumava fazer as coisas por impulso, era ai que as duas mulheres se completavam tão perfeitamente, uma era a calma e a outra a tempestade. Mas a paixão de Rachel era contagiante e sua própria raiva pelo que sua vida havia se tornado era muito grande e todo e qualquer bom senso se esvaiu da mente da loira.
Os próximos dias se passaram e é aqui que nossa historia começa de verdade, nossas duas amadas personagens conversaram seriamente e não demorou muito para que decidissem:
Finn tinha que morrer.
Na na na na na naaa, Goodbye Finn...
N/A: Então, parte 1 de 3, o próximo capitulo já está pronto, querem que eu poste mais? Comentem para o próximo capitulo! :) (que pode vir amanhã se vcs me deixarem feliz...)
Não se preocupem com as outras fics, devo atualizar novos começos amanha ou depois e a outra quarta ou quinta... Estou inspirada... xD
Comentem!
