INTRODUÇÃO
AS RÉDEAS DO TEMPO

O tempo é relativo.

Quando se quer que ele corra, ele demora a passar.

Quando se quer que ele dure toda a eternidade para passar, segue tão rápido que anos parecem minutos.

Quando se quer que ele pare, apenas um segundo, para se admirar melhor os olhos de quem se ama, ele não para.

O tempo tem suas próprias rédeas.

Mas existem alguns que conseguem segurar essas rédeas durante alguns minutos, apenas alguns minutos, e com isso se sentem senhores do mundo.

Mas as formas para se ser senhor do mundo as vezes são recompensadas com dor, sofrimento, solidão. Na maioria das vezes... Morte.

Essas pessoas que conseguem sobreviver - e que, ainda assim, pensam em morrer, já que a morte lhes parece melhor que o pagamento pelo seu título - podem querer segurar as rédeas do tempo para razões boas e ruins.

Alguns Bruxos das Trevas que conseguem segurar as rédeas do tempo usam-nas para o mal. Sacrificam-se por um ideal maligno, apesar de tudo. Sofrem por obediência. Uma das pessoas que cruzou o tempo por alguns segundos foi Pedro Pettigrew, para recuperar o corpo de seu mestre, Lord Voldemort.

Alguns Bruxos do Bem que conseguem segurar as rédeas do tempo usam-nas para o bem. Sacrificam-se por um ideal benigno - muitas vezes maior do que eles sabem -, apesar de tudo. Sofrem por amor. Uma das pessoas que cruzou os tempos por alguns segundos foi Kaysha Loth, para salvar o corpo e a alma de sua melhor amiga, Lucianne Fressô.

Mas essa história vocês não conhecem.

E por isso resolvi conta-la á vocês.

Meu nome é Ânnia Claus, e eu conto essa história por relatos de meus colegas, da própria Lucianna e de mim mesma. Pois eu sou parte dessa história, que não é triste nem feliz, é apenas mais uma história onde o amor vence... Sofre, como aqueles que cruzam as barreiras do tempo, mas vence no final.