N/A: Thanks pra minha beta, Hermione Jane Granger Mal, que sempre tem muita paciência comigo r me elogia bastante( elogios fazem bem á alma). E Thanks pra minha twin, Mia, que aceitou ser minha cobaia e ler as fics...Te amo mto, twin. E para a DarkAngel, que me mostrou como lidar com o e sempre me dá ótimos conselhos.
Obrigada à quem ler essa fic, desde já muito obrigada.
Prólogo.
Londres, julho de 1958.
Gwyneth Murray entrou na Borgin & Burkes ao anoitecer. Invisível, ela ficou escondida até a loja se esvaziar. Como se pressentisse alguma coisa, Carátaco Burke fechou as cortinas, disposto a verificar se havia algo de errado ali.
Ela deu um sorriso frio ao ficar visível para Burke que tentou alcançar a varinha. Mas era tarde demais:
--Petrificus totalus! — sussurrou ela e Burke caiu no chão.
--Perdoe o mau jeito, Sr. Burke, mas o melhor jeito de se ler a mente de uma pessoa, é quando ela não oferece resistência alguma. — desculpou-se ela. — O senhor sabe quem pode me levar até o Dark Lord e eu quero essa informação. — ela olhou fixo para ele, mas não conseguiu ver nada.
--Tentando me enganar, Sr. Burke? Tsk, tsk. Sinto dizer que só vai me aborrecer. — ela apontou a varinha para ele. —Crucio. Talvez agora o senhor colabore.
Gwyneth viu na penumbra das lembranças dele um nome em destaque:
Malfoy.
--Finite incantatem — Burke se mexeu.
--Malfoy pode me levar ao Dark Lord?—perguntou ela, fria.
Ele se esforçou para murmurar:
--Pode.
--Obliviate. — murmurou ela, se levantando.
Sabendo que ele esqueceria apenas as últimas horas, ela guardou a varinha e fingiu ter acabado de chegar à loja:
--O que aconteceu, Sr.Burke?
Ele levantou, zonzo:
--Acho que tenho trabalhado demais.
Gwyneth saiu da Borgin & Burkes e entrou na Emerald: Preciosidades e Sortilégios, uma loja de objetos raros das trevas que pertencia a Lydia Blake, uma de suas melhores amigas.
--Olá, Lydia. — ela cumprimentou uma jovem alta, com cabelos loiros nos ombros.
-Olá, Gwyneth. — respondeu ela. — Veio só olhar ou vai levar alguma coisa hoje?
--Lydia, os óculos que eu encomendei já chegaram? — perguntou Gwyneth, olhando para um belo anel de esmeraldas e água-marinha.
--Já. Chegaram ontem. — respondeu Lydia, olhando a agenda.
--Ótimo. — disse ela, ainda olhando o anel.
--É um lindo anel, Gwyneth. — disse Lydia. — Porque não o leva? Toda vez que você vem aqui, só tem olhos para ele.
--Meu pai teria um treco se me visse com esse anel. — ela retrucou — Soube de seu casamento com Merrick, Lydia, mas não pude ir. — desculpou-se Gwyneth.
--Tudo bem, eu sabia que seria impossível você aparecer lá.
--Posso ver as fotos? — pediu Gwyneth.
--Claro. Enquanto isso, eu vou buscar seus óculos. Sei que você não tem muito tempo.
Gwyneth abriu o álbum que estava no balcão. Dizia:
Casamento de Lydia Roussville e Merrick Blake.
Ela viu a cerimônia toda pelas fotos. Lydia estava sorridente ao lado do marido, Merrick, em todas as fotos. Mal acabara de fechar o álbum quando Lydia voltou:
--Pronto, Gwyneth. Seus óculos de cristal enfeitiçado.
--Maravilha. Já estava cansada de ter que tirar os óculos escuros sempre que quero usar a Legilimência. — comentou ela.
--E as lentes são azuis, ninguém vai reparar nos seus olhos. — disse Lydia, sabendo do problema que ela tinha com os olhos.
Gwyneth assentiu, colocando os novos óculos.
--Quanto custa?
--Cinqüenta galeões e dez sicles.
Ela deu o dinheiro a Lydia.
--Vai querer mais alguma coisa ?
Gwyneth pensou um pouco e disse:
--Quero sim, Lydia. Uma informação.
--Sobre o quê?
--O que você sabe sobre os Malfoy?
Pra outra pessoa, Lydia diria que não sabia de nada sobre os Malfoy. Mas não podia negar nada a Gwyneth, sua amiga desde que tinha 13 anos.
--Abraxas é meu primo, Gwyneth. Sei tudo que você puder imaginar sobre os Malfoy. O que você quer saber?
Como sempre, Gwyneth foi direto ao ponto:
--Abraxas é um Comensal da Morte?
--É. - concordou Lydia, sem entender o interesse dela pelo Dark Lord.
--Você não quer ser uma Comensal, quer?
--Claro que não. —Gwyneth olhou pra amiga como se ela fosse louca. --Não serei serva de ninguém. Mas eu tenho muitos poderes, que seriam úteis para o Lord e eu…
Lydia encarou Gwyneth, finalmente entendendo tudo.
--Você quer fugir.
--Minha liberdade. —replicou Gwyneth. --Nada mais importa.
Saindo da loja, Gwyneth olhou pro relógio da Travessa. Estava ficando sem tempo e precisava falar com Miles.
Invisível, saiu voando baixo pela Travessa, quando um homem aparatou na frente dela. Ela tentou parar, mas acabou caindo nos braços do estranho de capa negra.
Voldemort arregalou os olhos quando algo invisível o derrubou no chão. Segundos depois viu que o algo era uma garota.
Gwyneth olhou para o rosto do bruxo que amparara sua queda e se deparou com os olhos mais intrigantes que já vira. Negros com um brilho vermelho.
--Me… --ela levantou se afastando daqueles olhos perfeitos. --Me desculpe, senhor.
Voldemort levantou, olhando a garota. Ela usava óculos enfeitiçados. Ele não conseguia ver seus olhos.
--Da próxima vez, olhe por onde anda, garota. —rosnou ele, furioso.
Gwyneth se virou pra ir embora, quando Voldemort a segurou:
--Você sabe quem eu sou?—perguntou ele, como se ela fosse idiota.
--Não. —respondeu ela, intrigada. --Deveria saber?
Voldemort olhou pra ela, sem saber se acreditava nela ou não. Ele não conseguia ler sua mente.
--Não. —mentiu ele. A garota não devia mesmo saber quem ele era. O Dark Lord ainda não aparecia publicamente. Ainda não.
Gwyneth observou-o indo embora. Só se via loucos na Travessa à noite. Ela entrou no Sound's of Death, o pub da Travessa. Miles Earnshaw, seu atual informante, a aguardava.
Conhecera Earnshaw há dois anos, quando iniciara a busca por um mestre das trevas. Miles pensara que poderia se aproveitar de uma garota indefesa, mas quebrou a cara. Ela mostrara a ele do que era capaz e ele aceitara se tornar seu informante ao invés de morrer. Ela não podia negar que era muito útil ter uma enciclopédia das trevas a sua disposição.
Graças a Miles descobrira que metade dos bruxos das trevas estavam sob as ordens de Lord Voldemort, um bruxo muito poderoso que surgira do nada e reunira dúzias de seguidores para revolucionar as Artes das Trevas.
--Preciso que você espione alguém, Earnshaw.
--Quem? — ele se interessou. Adorava espionar.
--Abraxas Malfoy. Como você disse, ele é um Comensal. — afirmou ela. – Quero saber cada movimento dele, me avise assim que ele pisar na Borgin & Burkes. Fui clara?
--Foi, Synclaw. Receberá minha coruja. —ele acendeu um cigarro.-- Você sabe como chegar ao Dark Lord?
--Isso não é da sua conta. —Earnshaw não precisava saber que Malfoy saía direto da Borgin & Burkes para o esconderijo do Dark Lord.
--Como quiser, Synclaw.
--Dispensado. — ela se levantou.
--Não mereço um prêmio? — ele a prendeu entre ele e a mesa. — Afinal, dei uma boa informação.
--Não se esqueça, Earnshaw, da última vez em que tentou satisfazer seus instintos vis à minha custa. — sussurrou ela, a voz gelada. — A não ser que a morte lhe pareça agradável agora.
Ele a soltou:
--Não parece. Farei o que disse.
Gwyneth saiu do pub, enquanto Miles resmungava:
--Você manda, gata. Por enquanto.
N/A: Então, gente, esse é o primeiro capítulo. Sei que algumas pessoas talvez vão ficar perdidas e peço mil sorrys... Daqui pra frente as coisas vão fluir mais rápido, ok?
Espero reviews...
