[Supernatural] Loving Father Or Sergeant?

Sinopse: Por que estavam todos acostumados a julgá-lo? Por quê? John não fora um péssimo pai, não fora um péssimo homem. Errou algumas vezes, mas quem é que nunca erra? Ele não entendia.

"De quem você lembra quando olha pra ele, Dean? Do homem... Do pai... Ou do sargento?"

Disclaimer: Supernatural é uma série produzida pelo canal norte-americano The WB, e atualmente faz parte da programação do canal norte-americano The CW. A série é produzida pela Warner Bros Television em parceria com a Wonderland Sound and Vision. Os produtores executivos são Eric Kripke, McG e Robert Singer. Ficção feita de fã para fã, sem fins lucrativos.

Classificação: NC-13

Gênero: Angst

Avisos: Linguagem Imprópria

Primeira Fanfiction sobre Supernatural Canon.

("Pai amoroso ou Sargento?")

Capítulo 1. Você sempre vai ser meu herói, papai…

Dean não gostava que falassem de seu pai como se ele fosse alguma criatura, um dos monstros que caçavam. Não gostava que brigassem com ele por sempre seguir suas ordens, sempre obedecê-lo cegamente. O repreendiam por ser um bom filho. Como Sam dizia mesmo? O pequeno soldadinho de John Winchester?

Dean não entendia por que tanta raiva. Por que tantas repreensões? Por que estavam todos acostumados a julgá-lo? Por quê? John não fora um péssimo pai, não fora um péssimo homem. Errou algumas vezes, mas quem é que nunca erra? Ele não entendia.

E se lhe perguntassem algum dia, ele responderia com absoluta certeza, que John era a pessoa em quem ele confiaria sua vida. Sem pensar duas vezes, sem hesitar.

"De quem você lembra quando olha pra ele, Dean? Do homem... Do pai... Ou do sargento?"

Eu me lembro das vezes em que ele brincou comigo até tarde, e depois me colocou pra dormir. Eu me lembro das vezes em que ele e a mamãe ficaram sentados comigo na cama, contando histórias. Eu lembro quando eu mexi nas ferramentas dele sem que ele soubesse, e ele não brigou comigo. Eu me lembro das vezes em que ele e a mamãe tomaram café da manhã comigo, e de todas as vezes em que nós dois nos revezamos pra ajudar a mamãe a limpar a cozinha depois. Eu me lembro de como ele ficou protetor depois que ela morreu, e de como sempre preferia nos deixar com alguém a nos levar em suas caçadas perigosas. Eu me lembro da primeira vez que ele me deixou atirar. Porque eu não era um soldado, eu não era um maldito objeto descartável. Eu era o filho dele, e eu precisava aprender a me defender das coisas que ele caçava, das coisas que nos caçavam. Eu me lembro de todas as vezes em que ele chegou cansado onde quer que estivéssemos, e sentou no sofá como se o mundo estivesse sobre seus ombros. E como ele parecia vulnerável nesses momentos! Não é uma coisa que dá pra esquecer, sabe? Ele não é um monstro, ele não é um sargento. Ele não toma sempre as decisões corretas, mas quem é que faz isso? Ele também tem sentimentos, ele também sente a falta da mamãe. E eu sei, eu sei que ele às vezes chora por ela, muito embora ele vá negar se eu perguntar. Ele não é um homem? Como todo mundo, como qualquer pessoa, um ser humano? Por que ele merece menos piedade, menos compaixão? Ninguém sabe o quanto foi difícil pra ele fazer o que fez, passar o que passou. E sabe o que mais? Ele é um herói, ele é o meu herói. Ele arrisca a própria vida pra salvar as dos outros, ele não quer que aconteça com todos o mesmo que aconteceu com nossa família! E não importa o que digam, acima de qualquer outra coisa, ele é o meu pai. E eu vou amá-lo sempre, não importa o que aconteça.

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