É a primeira vez que posto uma fic. Imaginei como seria Lubby depois do nascimento do bebê. Espero que gostem! Capítulo 1

RECEPÇÃO DO PS

Quatro horas da manhã o PS está absurdamente calmo. Pratt e Frank navegam na Internet, Halley folheia uma revista e Kovac olha para o relógio pela terceira vez em menos de 10 minutos.

Greg – Ei Kovac! Tudo bem que é seu último dia, mas você monitorar o tempo não vai fazer com que ele ande mais rápido.

Kovac – Eu sei, mas saio as cinco e tenho que levar o bebê ao pediatra. Precisamos saber se está tudo ok para a viagem. Marquei pras nove assim tenho tempo de descansar um pouco. Se o Joe deixar... Ele anda trocando o dia pela noite.

Frank – Isso passa! Veja o lado bom, agora ele troca o dia pela noite, mas fica em casa. Quando chegar à adolescência...

Kovac – Calma! Ele só tem oito semanas!

Greg – E a viagem quando é?

Kovac – Se estiver tudo ok, na semana que vem. Vou aproveitar minha licença pra rever meu pai

Greg – Alguém tem notícias do Jerry?

Halley – Volta na semana que vem.

Frank – E vai passar o resto do ano me trazendo rosquinhas pra compensar os plantões que eu tirei pra ele.

Halley – Ei! O cara é seu amigo e levou um tiro!

Frank – Eu sei, mas é pra evitar que ele fique mal acostumado.

Luka olha novamente para o relógio

Greg – Vai pra casa cara! Falta menos de uma hora. Eu seguro as pontas, hoje está super calmo não é possível que justo agora...

Antes que Pratt possa concluir a frase, as portas se abrem

Paramédico – Carro Vs ponto de ônibus! Três pedestres feridos.

Kovac (para Greg) – Acho bom você não falar mais nada. (virando-se para o paramédico) É uma das vítimas?

Paramédico – Não, Judy Parkers, 24 anos, motorista. Estava no carro com a irmã e o bebê. Segundo a irmã, simplesmente perdeu a consciência. As vitimas estão vindo.

Uma mulher segue a maca segurando uma garotinha - Íamos para a casa da nossa mãe! É o aniversário dela e queríamos acordá-la com uma surpresa. De repente ela desmaiou e perdeu o controle do carro. Tentei mas não consegui fazer nada.

Kovac – Qual seu nome? Você está bem? Sente alguma dor? Bateu a cabeça? E a garotinha? O bebê é seu?

Mulher – Lisa... (continuando) não, ela é filha da Judy, estamos bem. Eu estava com o cinto e o bebê estava na cadeirinha.

Luka – Ela fez uso de drogas? Álcool, remédios?

Mulher – Não. Eu não entendo... Bem, quer dizer, Judy é diabética e toma insulina diariamente, mas é supercontrolada tenho certeza que tomou a medicação antes de sair.

Kovac (para Halley) – Leve-as para a sala de exames. Daqui a pouco passo lá. (para o paramédico) Ela se feriu no acidente?

Paramédico – Aparentemente não.

Luka – Vamos checar os níveis de açúcar, talvez seja um ataque de hipoglicemia. Se ela estiver amamentando é bem provável.

Pratt – Segunda ambulância chegando to indo pra lá.

CASA DO LUKA

Kovac entra em casa O quarto ainda está na penumbra, Abby dorme tranqüilamente com o bebê sobre ela. Luka olha enternecido para as duas pessoas mais importantes de sua vida.

Luka – Oi... Acorda dorminhoca! Você trouxe ele pra cama novamente!

Abby (sonolenta) – Hum... Que horas são.

Luka – Já passa das sete. Temos consulta às nove.

Abby – Consegui dormir não tem 20 minutos. Daqui a pouco levanto... (volta a dormir)

Luka pega o bebê adormecido e, com todo cuidado para não acorda-lo, leva para o berço.

Luka – Abby... O pediatra. É a última consulta antes da viagem... (beija o seu pescoço)

Abby (despertando) – Que jeito ótimo de acordar! (beija-o) Se você não parar com isso vamos nos atrasar de qualquer jeito.

Luka (Entre um beijo e outro) – Já falei como o transito está péssimo daqui para o hospital? Um engarrafamento terrível...

Sala do apartamento de Luka, Abby está arrumando as coisas do bebê.

Abby – Até parece que vou passar o final de semana fora! E só vamos sair por algumas horas! Como uma "coisinha" tão pequena pode precisar de tanta bagagem!

Luka – Com o tempo você se acostuma. Por falar nisso você não respondeu quando eu perguntei se você levou o bebê pra cama com você de novo.

Abby (sorrindo) – Nem vem! Você desviou a minha atenção pra outras coisas.

Luka – É verdade... Mas agora estou perguntando de novo.

Abby (sarcástica) – Sabe, eu estava dormindo tranqüilamente e quando acordei ele estava lá. Acho que veio sozinho. Precoce o nosso garoto!

Luka – Eu estou falando sério.

Abby – Ele deve ter uma espécie de radar anti-sono-materno. Foi só eu pegar no sono e ele abriu a boca. Fralda limpa, alimentado...

Luka – Ele demorou a dormir?

Abby – Não, mas acordava toda vez que eu o punha no berço aí resolvi poupar meu trabalho.

Luka (olhando fixamente pra ela) – Abby... Lembre-se do que o pediatra disse. Ele precisa se acostumar a ficar no berço.

Abby – Eu sei, eu sei... Mas ele é tão pequenininho e já passou por tanta coisa. Simplesmente não consigo vê-lo chorar e não fazer nada.

Luka olha pra Abby e sorri

Abby – O que foi!

Luka – Nada...

Abby – Fala...

Luka (sorrindo) – Se algum tempo atrás alguém me falasse que eu veria você nesta situação eu diria que você foi raptada por alienígenas e te substituíram por um clone.

Abby – Engraçadinho! Às vezes eu acho que fui abduzida e me substituíram por esta versão maternal. Agora vamos logo antes que a verdadeira Abby resolva retornar.

CONSULTÓRIO DO PEDIATRA

Joe está sendo pesado e medido, Abby e Luka observam orgulhosos.

Médico - Tudo bem com este rapazinho, dentro de alguns meses ninguém dirá que foi prematuro.

Abby – Também, do jeito que mama!

Médico – Você mais do que ninguém sabe o quanto isso é importante.

Abby – Não estou reclamando. Só gostaria que seu horário preferido para refeições não fosse de madrugada.

Médico – Você continua tirando ele do berço cada vez que ele chora?

Abby (desviando o olhar) – Não...

Saindo do consultório

Luka (sorrindo) – Você mentiu pra ele.

Abby – Sssshhhh...

RECEPÇÃO DO PS

Sam está na triagem quando Luka entra cheio de sacolas, Abby segura o bebê.

Sam – Ei! Olha só quem veio visitar a gente! (pega o bebê) - Oi mocinho, como você cresceu!

Abby – Vou aproveitar que meu filho está em boas mãos para dar um pulinho lá em cima e acertar alguns detalhes com a Weaver.

Sam – Já está sentindo saudades!

Abby – Não a ponto de querer retornar, pelo menos não nas próximas semanas. Fui!

Abby sai e sam senta-se com Joe nos braços.

Luka – Como você está?

Sam (suspirando) – Vivendo um dia após o outro.

Luka – E o Alex?

Sam – Superando... Se alguém pode sobreviver a isso tudo é o meu filho.

Luka (senta-se ao lado de Sam) – Ele é um garoto incrível.

Sam (acariciando os cabelos de Joe) – Esse rapazinho aqui também. Tão novinho e já passou por tanta coisa.

Luka olha pra sam que continua.

Sam - Fico feliz que ele esteja bem, assim eu me sinto menos culpada.

Luka – Já conversamos sobre isso. Você é tão vitima quanto nós. Até mais do que qualquer um.

Sam – Falo isso pra mim mesma todas as manhãs. Quando conheci o Stevie ele era a personificação dos sonhos de toda adolescente rebelde e o pesadelo de toda mãe... Desde o início eu sabia que não podia contar com ele. E só foi piorando com o tempo. Me sinto culpada de ter deixado chegar a este ponto, colocando tantas vidas em risco. (levanta-se e entrega Joe para Luka) Não se preocupe, vou ficar bem.

Luka – Você sabe que pode contar comigo, você e o Alex.

Sam – Eu sei e agradeço. Você é um bom amigo e fico contente em vê-lo feliz

Luka (sorrindo) – Feliz como eu nunca imaginei que seria capaz novamente!

SALA DA WEAVER

Kerry está sentada assinando uma pilha de papeis, Abby abre a porta.

Abby – Será que uma pobre mãe que nunca mais teve uma noite completa de sono pode entrar?

Kerry (levantando-se) – Menina, você está ótima! Vai me dizer que está querendo retornar?

Abby (rindo) – Nem pensar. Quem sabe quando o Joe estiver no colegial.

Kerry olha pra Abby como se de repente surgisse um nariz extra em seu rosto

Abby – Calma que estou só brincando! Na verdade vim agradecer por você ter dado a licença ao Luka.

Kerry – Imagine... Vocês merecem depois de tudo que passaram. E o Joe como está?

Abby – Lá em baixo sendo paparicado por dezenas de mãos. (sorri) – Precisa ver como cresceu. Você vem vê-lo?

Kerry – Não vai dar, tenho uma reunião e já estou atrasada, não que eu esteja reclamando.

Abby – Já que é um compromisso tão agradável não vou prendê-la.

Kerry – Grande amiga!