FANFIC escrita originalmente por XxWithBrokenWingsXx ( u/2716454/XxWithBrokenWingsXx)

A Life Changing Moment ( s/8007423/1/A_Life_Changing_Moment)

(A / N): Esta é apenas uma história para um concurso que yu-oka está tendo. (N/T: yu-oka é uma desenhista de fanarts, se quiserem googlem o nome da fic que vai aparecer a fanart)O concurso é para escrever algo com BadBoy!Blaine e Anjo!Kurt porque ela desenhou uma foto com a mesma idé pensei que eu iria tentar só para os pedaços dele, então, aproveite!:]

Além disso, nesta história da UA (Universo alternativo), Kurt é realmente um anjo, como no céu, com Deus, não morre, foi para o céu, e guarda Blaine etc..Eu só escolhi usar a religião aqui, porque se encaixam bem.

Isto não discrimina as outras religiões em tudo. E se há algo que está errado ou fora do contexto, peço desculpas.

AVISO LEGAL: Eu não possuo os personagens Kurt Hummel ou Blaine Anderson de forma alguma.

Eu não estou lucrando com essa história e eu nem Glee.Todos os direitos à Ryan Murphy e FOX.

O nome desta fanfiction é simplesmente o título do desenho yu-oka fez, porque essa foi a inspiração para a sua aparência e idéia.


Um momento de mudança na vida.


"Vamos, Blaine. Não seja covarde. Vai!" Ryan murmurou, empurrando-o para fora do beco. "Ela está bem ali!"

Blaine mordeu o interior de sua bochecha. Ryan era seu amigo, se é que ele podia ser chamado assim. Ele tinha sido o primeiro a falar com Blaine em sua nova escola. Era muito engraçado e estava sempre lá por Blaine. O único problema era que Ryan não era uma pessoa muito querida em Ohio.

Adultos em todos os lugares o odiava. Bebia, fumava, quebrava leis e estava coberto de tatuagens e piercings. Não que fosse ruim ter tatuagens ou piercing ou qualquer coisa, mas ele só fez com que ele se encaixasse muito mais no estereótipo. Os pais de Blaine odiavam que Ryan tivesse uma influência sobre seu filho. Na maioria Blaine gostava bastante da companhia de Ryan, porque deixava seus pais com raiva hilariante.

Blaine não podia dizer muito de si, também. Desde que ele começou a sair com Ryan, suas notas caíram, ele começou a beber às vezes, fumava, muitas vezes, e ele era o orgulhoso proprietário de uma tatuagem de dragão, grande, junto com alguns piercings.

Por uma questão de fato, Blaine estava sendo convidado a fazer algo completamente ilegal naquele momento. Ryan queria que ele pegasse a bolsa da , uma das mulheres mais ricas da cidade. Ryan estava com pouco dinheiro e queria comprar outro maço de cigarros. Ele havia prometido obter alguns a Blaine, também.

Blaine suspirou e observou como a colocava a carteira saliente em sua bolsa oversize. Ela, então, enrolou a correia na parte de trás de sua cadeira.

Blaine recebeu outra cutucada, mais acentuada de Ryan.

"Vamos lá, Blaine! Rápido, nós dois queremos alguns cigarros e talvez possamos comprar um pouco de cerveja do meu pai", Ryan insistiu.

Blaine resmungou uma resposta: "Será que você pode esperar um segundo? Eu estou esperando o momento certo. Ela continua torcendo a alça em torno de seu dedo. Se eu pegar agora, eu vou acabar com o dedo dela. "

"E?" Ryan riu, brincou. "Ela provavelmente poderia dar ao luxo de comprar outro. Quero dizer, olhe para ela! Ela está usando um casaco de peles em junho. Quem faz isso?"

Blaine sorriu e girou os olhos para Ryan. Ele esperou mais alguns minutos, e quando ele percebeu que a Sra. Stanley estava ocupada conversando com outra senhora, ele avançou lentamente em direção à mesa.

Quando estava a poucos metros de distância, ele colocou seu capuz vermelho e preto para esconder o rosto. Sua mão se estendeu para a bolsa pesada, para o futuro.

Não faça isso, Blaine. Não é certo. Esse dinheiro foi difícil de ganhar, e você está prestes a roubá-lo como um pobre imundo.

A mão de Blaine parou, no meio do ar. Girou a cabeça, procurando pela fonte da voz, alta e o que viu foi um Ryan confuso, que estava escondido atrás de uma caçamba de lixo, no beco.

"Blaine? Blaine Anderson, é você?" Blaine voltou-se para o som da voz. Sua expressão era atordoada. De onde é que a primeira voz veio?

Desta vez, a voz pertencia a Sra. Stanley. Blaine, culpado, baixou a mão rapidamente, forçando um sorriso para a Sra. Stanley.

"Pode apostar", ele sorriu.

"Nossa, como você.. mudou", a Sra. Stanley deu uma olhada em Blaine examinando-o da cabeça aos pés. Ele a viu fazer uma pausa com os olhos, desgostosa com a tatuagem em torno de seu ombro que ia até o pescoço. Ela fez outra pausa no piercing na sobrancelha, juntamente com aqueles em sua orelha.

"Sim, bem, eu estava cansado de ser repugnantemente chique e esnobe, como meu pai", Blaine riu cruelmente. "Eu tenho que ir agora."

Sra. Stanley deu um fraco, desinteressado aceno à Blaine enquanto ele corria para o lado de Ryan.

"Cara, mais que infernos foi isso?" Ryan praticamente gritou.

Blaine deu de ombros, embaraçado. "Eu pensei ter ouvido alguém chamar meu nome ou algo assim."

Ryan balançou a cabeça. "Ninguém chamou, Blaine. Não seja doido comigo."

"Sim, desculpe. Isso não vai acontecer novamente, prometo."

Ryan gemeu e olhou em volta. "Não há ninguém aqui que pode ser facilmente 'bolsa-roubada'. Vamos, eu tenho uma idéia."

Ele puxou o braço de Blaine com a mão e arrastou-o consigo.


Eles chegaram a um posto de gasolina barato, precário. Blaine olhou para Ryan, suspeito.

"Por que estamos aqui?"

"Eu vou distrair o velho do registro. Enquanto eu tiver, vá atrás do balcão e pegue um Camel de 99. Bem, qualquer coisa ta ótimo. Nada de menthols, essas coisas são nojentas."

Blaine concordou com um suspiro. De repente, Ryan andou pelo corredor que ficava a comida. Blaine avistou uma fila dessas barras frutas nojentas que sua avó sempre fizera ele comer. Elas estavam em frascos de vidro.

Ryan empurrou Blaine para a frente da loja. Blaine –de frente- não podia ver Ryan, mas ele ouviu o claro estilhaçar de vidro.

De repente, Ryan correu para a frente da loja.

"Desculpe-me, senhor", disse ele, chamando a atenção do homem mais velho. "Eu estava pegando geléia de uva para minha irmãzinha, mas eu acho que sou um pouco desajeitado. Eu deixei cair um dos frascos. Quero dizer, eu poderia pagar por isso, eu acho, mas minha mãe só me deu alguns dólares ".

"Tudo bem, jovem. Que tal você me mostrar onde você deixou cair e eu vou limpar."

"Certo", Ryan sorriu, guiando o homem para o corredor mais longe. Ele se virou e ergueu o polegar a Blaine.

Blaine correu atrás do registro e se atrapalhou com os cigarros, procurando pelos que Ryan queria. Ele notou algumas marcas mais abaixo do balcão, então ele se ajoelhou e os saqueou. Finalmente ele encontrou os certos. Pegou alguns pacotes e começou a levantar-se, mas antes disso, ele fez uma pausa. Ajoelhou-se novamente e pegou alguns pacotes mais junto com um par de cervejas que o velho deve ter mantido com ele. Ele levantou e notou Ryan atirando olhares a ele pelo corredor.

Blaine correu para a porta, mas quando ele tentou atravessar, esta não abriu. Blaine se chocou contra a porta de vidro, batendo a cabeça e quase deixando cair tudo. Quando ele recuperou o equilíbrio, ele olhou para a porta.

Foi quando ele notou a mão pálida do outro lado da porta, mantendo-a fechada. Seus olhos curiosos se arrastaram da mão ao braço, enfraquecido, então a um ombro nu, que tinha a pele mais leitosa ele já vira. O ombro conduziu ao pescoço, o que levou à face do rapaz.

Deus, o rosto daquele garoto... Ele era lindo. Praticamente impecável.

Poderiam até chamá-lo de celestial.

Blaine fez contato visual com o garoto antes de notar que ele estava quase nu, exceto por um ligeiro bolo de seda branca na cintura.

Ele observou com espanto como o menino deu de ombros, com indiferença. Então as asas surgiram.

Sim, asas.

Eles eram extremamente grandes. As penas puramente brancas eram brilhantes, algumas outras pareciam refletir cor.

Blaine olhou-o no olho novamente. O garoto olhou fixamente, pronunciando quatro palavras, "Não faça isso, Blaine."

O rapaz repetiu a frase. Blaine balançou a cabeça e fechou os olhos. Não havia como ele ser real. Blaine tinha batido a cabeça muito forte; deve ser um efeito colateral. Alucinações ou algo assim.

Mas por que ele estava tendo alucinações de um menino angelical?

Quando ele abriu os olhos, o menino havia sumido, mas Ryan estava ao lado dele.

"Cara, vamos lá. O velho está voltando."

Blaine olhou em volta do estacionamento enquanto eles correram para longe do posto de gasolina. Nenhum garoto a vista.


Eles finalmente chegaram ao seu esconderijo. Que, realmente, era apenas um galpão em cima do telhado do edifício onde o apartamento da família de Ryan ficava.

"Bom trabalho, Blaine. Cerveja e cigarros. Perfeito", Ryan sorriu para Blaine. Ele abriu um maço de cigarros, colocando um na boca e acendendo-o. Seus olhos se fecharam enquanto ele aproveitava de uma curta inalada, e também como ele deixar o fumo encontrar o seu caminho pelo nariz em uma nuvem disforme de branco.
Blaine pegou duas cervejas, abrindo-as e entregando um para Ryan. Ryan agradeceu e a pegou.

"Então, Blainers. O que aconteceu lá?"

Blaine olhou para Ryan interrogativamente. "O que você quer dizer, Ry?"

"De volta ao posto de gasolina. Eu olhei para você para ver mais quanto tempo você precisava, mas você só estava ali de pé, olhando para a porta como um idiota."

"Oh, não é nada", Blaine mentiu, acendendo um cigarro.

"Você viu alguma coisa? E não minta."

Blaine coçou o queixo. "Sim, eu vi um garoto. Eu tenho certeza que foi uma alucinação, embora."

Ryan concordou. "Você achou que ele era bonito ou algo assim?"

Isso era outra coisa sobre Ryan que Blaine gostava. Ele sabia que Blaine era gay e ele estava completamente bem com isso.

Blaine deu de ombros. "Ele era muito bonito, na verdade."

"Pena que ele era uma alucinação", Ryan riu, empurrando as costelas de Blaine.

Blaine apenas riu junto com ele.


Blaine forçou suas pálpebras pesadas abertas. Ele sentiu um braço quente sobre sua cintura, confortável. Enquanto olhava seu redor, ele percebeu que amanhecera e ele deve ter caído no sono no esconderijo. Ele não foi o único; Ryan estava deitado ao lado dele.

Blaine se aconchegou mais perto de brincadeira. "Bom dia, amorzinho," ele riu. Ryan agarrou-lhe, trazendo-o para mais perto e sorriu.

"'Dia, docinho ", Ryan respondeu com um sorriso enorme.

Blaine piscou para ele. "Sabe, Ryan, às vezes eu questiono suas reivindicações de heterossexualidade."

Ryan apenas aconchegou mais perto de uma forma amigável, "Oh, vamos lá, Blainers. Você sabe que se eu não tivesse uma coisa por peitos e... você seria o primeiro que eu chamaria."

Ambos os rapazes riram gostosamente antes de Blaine se sentar."M'kay, bem melhor eu ir para casa. Minha mãe está provavelmente atormentando a delegacia com telefonemas."

"Tudo bem", Ryan respondeu. "Me manda uma mensagem. E me encontre aqui às 9 esta noite. Vou pegar um pouco de vodka do meu velho e nós podemos realmente ter algum divertimento."

Blaine concordou e fez o seu caminho de casa.


Mais tarde naquela noite, Blaine saiu pela janela. Ele estava de castigo, mas isso nunca tinha o parado antes.

Ele correu para a moto que seu tio tinha arranjado a , ele teria caminhado algumas quadras para o esconderijo, mas ele se sentiu como fazendo seus pais saberem que ele estava saindo.

Ele abriu a porta da garagem, acelerou o motor alto, e correu da grande casa. Ele sorriu maliciosamente ao ver a luz da varanda ligada, mas essa logo desapareceu atrás dele.

Eventualmente, ele chegou ao esconderijo, mas Ryan estava longe de ser encontrado. Ele puxou um cabo para ligar a lâmpada. Viu uma garrafa de um bom tamanho de vodka –o tipo barato, mas ainda era vodka. Ao redor havia algumas latas de refrigerante.

Blaine notou uma nota sobre a vodka.

Blaine,

Eu pedi essas coisas pro meu pai, mas tive que prometer a ele que eu ajudaria ele a terminar algumas coisas.

Estarei de volta em um par de horas. Beba um pouco enquanto você espera, mas não fique muito bêbado sem mim.

Divirta-se!

Ryan

Blaine sorriu e pegou uma lata de Coca-Cola junto com a vodka. Ele bebeu metade do refrigerante, em seguida, despejou a vodka direto na lata.

Então, ele bebeu. Isso não tinha um gosto bom, mas Blaine adorava a sensação de ardência rastejando pela sua garganta.

Vodka demais e quarenta e cinco minutos mais tarde, Blaine estava bêbado caído de sua bunda. Ele nunca segurou muito o licor mas sua cabeça já estava girando na melhor forma possível.

Apenas uma hora depois, ele teve uma dor de cabeça gigantesca. Ele sabia que não demoraria muito para que ele começou a vomitar. Mais uma hora no máximo.

Blaine enxugou a testa, limpando-a do suor. Beber muito álcool que havia sido uma idéia estúpida. Isso fez Blaine ir direto para os pós-efeitos. Ele não tinha tido mais de quarenta e cinco minutos com o álcool em alta.

Mas isso foi suficiente para ele se alegrar. Ele precisava de uma pausa do mundo.

Ele sentiu um solavanco no estômago, e depois girar terrivelmente, mas ele ignorou isso. Caiu de volta para o pequeno sofá. Ele começou a cantarolar uma melodia familiar para si mesmo. Alguma musica da Katy Perry que a irmã de Ryan sempre criticou do seu iPod.

Surpreendentemente, ele foi capaz de adormecer.

Logo, ele acordou com uma sensação de torção em seu intestino. Correu para fora do pequeno galpão e para as escadas, ignorando o frio cortante do ar em torno dele. Ele não conseguiu aguentar, embora, por isso ele botou para fora o restante do álcool para a calha solta do telhado do edifício.

Passou um tempo antes de ele sentir uma mão reconfortante, quente em suas costas, esfregando círculos no músculo tenso.

Blaine sentiu que poderia finalmente movimentar-se, então ele limpou a boca e voltou-se para Ryan.

Bem, ele pensou que era Ryan.

Mas não era.

Era esse rapaz, do posto de gasolina, sua alucinação.

"Mas que infernos? Por que estou tendo alucinações?" Blaine perguntou a si mesmo. Esse não era um efeito do álcool, certo?

"Alucinações? Deus... não. Eu sou real. 100% real", assegurou o garoto com uma voz familiar.

"H-hey, você é a voz que eu ouvi quando estava prestes a roubar bolsa daquela senhora."

O garoto -Érr, a alucinação assentiu. "Sim, era eu."

Blaine revirou os olhos. "Você deve ser uma versão estranha da minha consciência, então."

O garoto,a alucinação... A coisa riu. "Não, Blaine. Eu sou um anjo."

Blaine zombou enquanto a sensação de náusea voltava. "Prove", ele desafiou antes de virar e quase vomitar de novo.

Mas ele nunca vomitou.

Ele podia sentir o aperto caloroso de uma mão na parte inferior das costas.

Blaine agora percebeu uma coisa, a dor de cabeça latejante fora embora, a torção em seu intestino era inexistente, e ele estava sóbrio e sério.

"C-Como isso é possível?"

A coisa sorriu gentilmente. "Eu sou um anjo. Eu tenho certos dons de cura. Tudo que fiz foi levantar a sua embriaguez. Nada muito caro."

Blaine virou, encarando a coisa. Ele se arrastou lentamente para longe, afastando-se dela.

"O que você quer de mim?" Blaine perguntou com medo. Encolheu os joelhos contra o peito e envolveu-os em seus braços.

Kurt se adiantou e esticou a mão em conforto, como se Blaine fosse um filhote de cachorro abusado e Kurt estava tentando salvá-lo, tentando deixá-lo confiar nele.

Kurt deu mais um passo; Blaine se deslocou mais para trás."Não chegue mais perto."

"Eu não estou tentando machucá-lo, Blaine," Kurt pediu, andando até o garoto assustado.

"Como você sabe meu nome? E o que você quer de mim?" Ele perguntou novamente.

Kurt oferecido um pequeno sorriso. "Meu Pai me abençoou com muitos presentes. Ele permitiu-me o extraordinário dom de saber os nomes de todos no mundo. Mesmo os que já foram e os que ainda virão. Eu sei o passado deles, presente e futuro . E Blaine? Seu passado não foi muito bonito, mas no caminho que você está tomando agora, o seu futuro também não será. "

Blaine levantou uma sobrancelha. "Você está louco?"

Kurt balançou a cabeça. "Claro que não. Meu Pai me enviou para avisá-lo do seu futuro. Sua vida não vai ficar boa, Blaine. Você está fazendo escolhas terríveis agora, e terá que enfrentar as conseqüências mais tarde na vida. Muito em breve, talvez. "

Blaine moveu-se mais para trás, mas gravemente suas costas deu um encontrão no muro à beira do telhado.

Kurt tomou isso como uma chance de explicar. Ele voou para a frente e segurou o rosto de Blaine entre as suas mãos suaves, forçando Blaine a olhá-lo nos olhos.

"Blaine, ouça. Deus se preocupa com você. Ele me enviou para te salvar. Eu querosalvá-lo. Deixe-me mostrar onde essa aventura você chama de 'vida' vai levá-lo se você continuar assim."

Blaine deu-lhe um olhar assustado, mas em branco. Estava esperando.

"Você tem que confiar em mim, Blaine. Eu sei que é um pedido difícil, mas eu só preciso de um fiozinho de confiança ou crença."

Blaine, ainda em silêncio, balançou a cabeça lentamente, movendo as mãos pálidas Kurt junto.

Kurt sorriu. "Obrigado."

Ele curvou os dedos, colocando pressão sobre as têmporas de Blaine.

No início, tudo o que ele sentia era a parte física de Blaine. Seus batimentos cardíacos, por exemplo, podiam ser sentidos. A gentil pulsar do precioso sangue que mantinha a vida e a lufada de ar para dentro e para fora do corpo do garoto eram facilmente distinguidas.

Então, a parte emocional de Blaine desabou sobre Kurt como uma onda, a tristeza, o desespero, a raiva reprimida e, especialmente, o medo.

Kurt sabia o que tinha causado isso. Blaine prosperava a aceitação. Quando ele tinha saído do armário (N/T: Leitores, essa é uma expressão que foi transformada em um insulto, OK?) para seus pais, não tinha conseguido o apoio que ele esperava. Seu pai tinha ido de 'eu vou te amar, não importa o que você é, meu filho' para 'eu não tenho nada a ver com você. Você é nojento e uma decepção'.

Kurt podia sentir a batalha entre o orgulho e a vergonha que havia em Blaine. E tudo surgiu a partir de algo tão simples quanto a sua sexualidade.

Kurt não podia deixar de sentir empatia. Ele de alguma forma, sentiu que tinha uma conexão com Blaine. O que se era, ele não tinha certeza.

Kurt rompeu uma parede após a outra na mente de Blaine. Ele sabia que Blaine tinha ficado curioso e disposto, no entanto.

E isso foi quando as imagens se inundaram na mente de Kurt. O estranho homem gritando com um Blaine mais jovem, oferecendo apenas o ódio e os adolescentes discriminantes. O único ponto positivo era um garoto - Kurt sabia que seu nome era Ryan. Ele era um amigo maravilhoso com Blaine. Aceitando, cuidando e amigável, mas não muito romântico. Isso foi o que Blaine pediu.

Em seguida, o baralho de fotos foi para o presente, vendo o garoto-anjo pela primeira vez, vendo-o novamente, e agora. Havia também as muitas imagens no meio. Depois se mudaram para o futuro. Ryan tinha ido embora, a sua ausência causou um grande impacto sobre a vida de Blaine, aparentemente. Blaine -em um ato de rebeldia- se junta a um grupo popular. Os crimes que cometem são muito piores do que roubar e arrebatar bolsas. Sua média diária consiste em ferir pessoas inocentes e às vezes as coisas mais sérias.

Mas Blaine faz o que eles dizem por que a aceitação que eles mostram depois é divertida. A aceitação e o interesse que eles mostram para ele, depois que comete o crime, o faz feliz.

Mas um dia, eles o enviam para ameaçar um de seus ex-membros, porque aparentemente ele chantageou a irmã do seu líder. Ele surpreende Blaine encurralando-o e retirando uma lâmina brilhando lindamente do bolso.

Então, os pontos que Kurt percorre na mentes de Blaine se tornam sangrentos. O ex-membro é, provavelmente, psicótico. Ele tortura Blaine, acrescentando cutucadas afiadas com a faca na coisa toda. Antes de sair, ele adiciona mais um impulso com a faca.

E é assim que Blaine é assassinado, deixado em um beco, sangrando até a morte, com apenas 25 anos.

Kurt inspira fortemente, tirando as mãos do rosto de Blaine, completamente acabando com as visões entre ambas as mentes dos garotos.

Kurt morde o lábio e olha para Blaine.

Ele definitivamente não estava esperando o que ele viu.

Blaine se curvou em uma bola de novo, silenciosamente, deixando as lágrimas atravessam seu rosto.

Kurt se move para confortá-lo, mas ele ouve passos subindo para o telhado.

"Blaine? O que há de errado?"

É Ryan. Kurt deu alguns passos para trás, agora invisível ao olho humano. Ele observa como Ryan conforta Blaine. Ele enxugou as lágrimas e abraçou Blaine, murmurando palavras de conforto em seu ouvido.

Kurt sorri para Ryan. Ele sabia que este menino era muito especial. Ele sabia que em um ano mais ou menos, ele teria um grande avanço, percebendo como os estudos eram realmente importantes. Ele se esforçaria mais, largando bastante os cigarros e álcool.

Ele retomaria seu segundo ano, mas como seu primeiro ano, ele estaria preso, se não à frente.

Ele era muito especial.

E agora, a melhor pessoa dentro dele estava sendo um grande amigo.

Kurt deu outro passo atrás quando Ryan levantou Blaine e o levou para o esconderijo.

Ele os deixou passar e conteve o impulso estranho de aparecer a Ryan e explicar. Ele não podia, porém, e ele sabia isso.

Estragaria tudo.

Então ele simplesmente se levantou e assistiu Ryan cuidar Blaine.

O garoto que ele deveria salvar.


(A / N) - Bem, O que vocês acham?Comentários, por favor!:] A crítica construtiva é muito apreciada.

(N/T: OKAY, eu sei que algumas frases estão um tanto.. sem sentindo.. mas é o meu melhor para seguir o roteiro original da fic. Espero que tenham gostado. A fic contém três capítulos enormes, é boa, claro, se não não estaria a traduzindo :P)