Sinopse:
Em um universo, ocorre uma mudança no destino de vários seres. Um dos membros do clã Ootsutsuki, junto de um broto do Shinju original, acaba invadindo um planeta, que originalmente não seria invadido. A partir desse momento, decorrem grandes mudanças que alteram inúmeros eventos no universo, inclusive de forma indireta, assim como surgem novos inimigos e novos desafios. O destino do planeta Terra se encontra nas mãos de Naruto, Kurama, Yukiko, Yukihana, dos irmãos e amigos destes. Porém, será o suficiente? O que o destino reserva ao futuro do planeta Terra?
Notas da Autora
Em um planeta, que originalmente não seria invadido, um membro do clã Ootsutsuki e um broto de Shinju, acabam...
O povo daquele planeta decide...
Capítulo 1 - O início da mudança
Em um planeta, existia uma população de seres de grande intelecto e mesmo sendo avançados tecnologicamente, eles viviam em harmonia com a natureza, além de serem benevolentes e gentis.
Um dia, eles capitam algo entrando em sua atmosfera e ao se dirigirem ao local, eles avistaram um homem de pele branca e com estranhos chifres na testa.
Eles não perceberam que não muito longe dali, havia surgido do espaço um broto de uma árvore estranha que começou a sugar a vida no planeta e que aquele homem, seguia o broto da Shinju e que pertencia ao clã Ootsutsuki (大筒木)
Eles levam esse ser e o estudam, mas, nunca fazendo nada de doloroso, tratando-o com gentileza e amabilidade, enquanto queriam compreender os seus poderes e raça, sendo que ele raramente falava, por mais que tentassem se comunicar com ele, sendo que esse ser começava a aprender a linguagem deles.
O membro do clã Ootsutsuki tinha um quarto no complexo de laboratórios, podendo se deslocar a vontade.
Com o tempo, esse povo notou que o seu planeta parecia ficar gradativamente enfraquecido, por assim dizer, conforme eles percebiam a diminuição da mata, mortes de animais sem qualquer motivo aparente e enfraquecimento do povo, com os habitantes ficando fracos e que a água parecia secar, com o lençol freático diminuindo drasticamente.
Os cientistas, assim como a população daquele planeta, se sentiam fracos e usavam drogas para se manterem ativos, sendo que notaram que o ser que haviam recolhido, continuava normal e sempre olhava para uma determinada direção.
Um dos cientistas se aproxima e pergunta:
- Notamos que você não está fraco e olha, constantemente, para um ponto no horizonte. Por quê?
- Penso em como devem estar os frutos. – ele fala, simplesmente.
- Como assim "os frutos"? – ele arqueia o cenho.
- A sua raça não consegue conceber... É impossível para vocês compreenderem o poder envolvido. – ele fala sem olha-lo.
- Como assim, "poder"? Do que está falando? Sabe o motivo de estarmos fracos e do planeta parecer que está morrendo, por assim dizer?
- De que adianta tentar explicar a mentes tão simplórias e pequenas como a de vocês? Afinal, apenas servem para adubo. Ela deve estar tão linda... – ele murmura sonhador.
Os cientistas não sabiam que ele pertencia a uma raça cuja maldade habitava o coração de seus membros que cultivavam árvores que sugavam a vida no planeta para produzir frutos, pois, eles buscavam o poder e longevidade, não se importando com a morte de um planeta e dos seus seres vivos, desde que tivessem os frutos tão almejados que forneceriam poder e longevidade.
Afinal, ao ver deles, o planeta em si, assim como os seus habitantes, somente serviam para adubo e ele estava ansioso para colher, ao menos, um dos frutos.
Os cientistas tentam inquirir mais sobre o que ele falava, sendo que não compreendiam, até que um dia, esse alienígena revela as suas verdadeiras habilidades, usando técnicas desconhecidas a eles, enquanto fugia velozmente do complexo de laboratórios.
Um dos seguranças sobrevive e se arrasta gravemente ferido até um comunicador na parede e fala arfante, lutando para se manter consciente:
- Kiryo escapou. Ele usou poderes estranhos e matou quase todos. Ainda há sobreviventes. Ele é perigoso. Foi para o nordeste.
Então, com a parede coberta de sangue, ele cai no chão, enquanto a vida se esvaia de seu corpo.
É emitido um alerta e conforme o procuravam, se deparam com uma árvore imensa, com eles percebendo que Kiryo se aproximou para pegar um fruto.
Porém, por estar ávido para comer o fruto, não percebe a aproximação de um soldado com uma arma que em vez de matar, o neutraliza, deixando-o inconsciente, para depois o prenderem, deixando-o em animação suspensa, conforme haviam pesquisado o seu corpo.
Após exaustivos estudos, eles recolheram alguns dados, até que a árvore começa a ataca-los, forçando-os a se afastarem, sendo que a distância, eles conseguiram detectar, após uma observação minuciosa e intensa, que a estranha árvore veio do espaço e sugava a vida no planeta, por assim dizer.
Rapidamente, as melhores mentes do planeta começaram a trabalhar em um laboratório, buscando uma forma de eliminar a estranha árvore, após todas as armas deles falharem.
Após meses de exaustivos testes, compreendem a relação entre o ser e a árvore estranha que podia atacar para se defender, assim como descobrem o tipo de energia que a árvore não podia drenar.
Eles conseguem desenvolver em laboratório uma esfera da energia que não podia ser absorvida pela árvore e que seria efetivo contra a árvore bizarra, ao ver deles e que não conseguia absorver essa energia. Inclusive, não era somente energia em forma de uma esfera. Era algo vivo. Uma simbiose perfeita da natureza e da tecnologia, sendo que passaram a esse ser, orgânico, a natureza deles e o forte instinto de proteger a vida.
Um dos cientistas exclama, conforme mostrava que havia vida:
- Conseguimos!
- Após tantas experiências... – uma cientista fala emocionada – Precisamos de um nome. Não podemos chamar de experiência 0104.
Eles se concentram e outra cientista fala:
- O que acha do codinome Guardião, já que protegeria a vida.
- Quando falamos, ele, sabe que esse ser não possui sexo definitivo, certo? Terá o sexo do ser que adentrar. – um cientista comenta – Caso esse ser tenha sexo. Se não tiver sexo definido, será aleatório.
- Sim. Eu sei. – ela comenta irritada.
- Bem, em qual ser vamos colocar? O ser em questão sofrerá uma mutação.
- Não pode ser colocado em um de nós. A consciência será apagada, segundo as nossas teorias.
- E não pode ser um ser vivo. Seria maldade privar a consciência desse ser. Teria que ser um ser, que estivesse a beira da morte.
Um cientista que estava calado se aproxima e fala:
- Podemos colocar na minha filha? Ela está morrendo de uma doença rara e degenerativa. Encontramos a cura tarde demais para ela, uma vez que é uma doença alienígena.
Os cientistas olham para ele e uma delas se aproxima, falando:
- Você sabe que não será mais a sua filha, não é?
- Eu sei. Mas, ela está morrendo. Não há como reverter o quadro. Sei que a aparência pode mudar ou não, já que não simulamos no computador o processo em humanoides. Mas, pelo menos, posso ter a ilusão que ela está viva. Eu imploro. Permitam-me usá-la.
Eles se entreolham e o superior do projeto se aproxima e concorda com a cabeça, apoiando a mão no ombro do cientista que chora emocionado.
Mais tarde, ele traz a sua filha, cuja atividade cerebral estava no limiar de encerrar suas funções e ele mesmo, pega gentilmente a esfera que reluzia e introduz em sua filha na altura do externo, com o corpo dela começando a pulsar e a reluzir, sendo que todos percebiam que as atividades cerebrais e metabólicas davam um salto em uma escala inimaginável, deixando-os estupefatos.
Os aparelhos mostravam o metabolismo dela em um ritmo anormal, sendo que demonstravam que estava ocorrendo uma cura intensa no corpo dela, com os seus órgãos e peles lesionadas sendo curadas em um ritmo inimaginável, com os gráficos indo a níveis absurdamente altos.
Então, após vários minutos, eles notam que o corpo não mudou, sendo que ela abre os olhos, enquanto eles estavam expectantes, por não saberem como seria a reação do ser que criaram em um corpo humanoide, já que não haviam simulado nos computadores, sendo que não tinham tempo disponível para realizar mais testes, pois, segundo os dados que possuíam, a vida em todo o planeta, juntamente com a água, cessaria dali a algumas semanas e demoraria dezenas de anos para resgatar o planeta.
Portanto, a jovem que acordava na frente deles era a última esperança do planeta, sendo que também haviam lançado sondas androides pelo universo para rastrearem a raça que o alienígena pertencia.
Ela se levanta e olha para todos, para depois se sentar, enquanto falava, sendo que se surpreenderam ao ouvi-la falando com uma voz dupla, como se duas pessoas falassem ao mesmo tempo. Uma era a voz da menina e a outra era uma voz mais adulta.
- Filha? – o pai pergunta esperançoso.
- Ou é a Guardiã? – outro cientista pergunta.
- Nenhum dos dois e os dois ao mesmo tempo.
Todos se entreolham, enquanto ela se levantava, falando:
- Detenho as memórias desse corpo, assim como detenho a minha missão. Ela amava o seu planeta e eu possuo a obrigação de defendê-lo.
Então, eles entregam alguns itens a ela, explicando como usá-los, para depois a jovem caminhar pelo laboratório, se dirigindo para fora, correndo em direção a árvore Shinju, com todos a seguindo com os veículos, tentando acompanhar a velocidade insana dela, que como usava senjutsu, não se cansava.
Eles ficam estupefatos ao verem que a árvore se transformou em um ser com uma cabeça enorme, corpo desforme e um único olho vermelho com esferas negras, sendo que a boca era repleta de presas afiadas, com o mesmo rugindo como se fosse uma fera ensandecida.
A Guardiã olha para o mesmo e murmura:
- Uma besta? Bem, não estou admirada. Não é possível ver qualquer inteligência nesse ser. Ele não passa de um monstro.
Ela fala, olhando para ele com um sorriso no rosto, animada para lutar, enquanto batia o punho um no outro, para depois começar a concentrar senjutsu, com todos vendo um chakra azulado rodeá-la, sendo que pareciam chamas.
- Vamos, monstro! Vou exterminá-lo! – ela exclama, avançando contra ele que ruge bestialmente.
Ele tenta acertá-la com as garras e caudas, com ela desviando, enquanto o socava, fazendo-o cair no chão, até que o mesmo se ergue rugindo, preparando o seu ataque em forma de rajada.
Porém, antes que conseguisse lançar o ataque, o seu único olho é perfurado pelo punho da jovem repleto de chakra, sendo que depois, concentra seu poder, liberando uma rajada, obliterando o olho imenso.
A besta interrompe a concentração de poder, enquanto ruge de dor e se debate, começando a atacar sem qualquer controle tudo a sua volta, sendo que a jovem salta, conseguindo ficar na cabeça, para depois pegar um dos itens que foi dado a ela e que se torna uma arma com o mineral mais duro conhecido pela raça dela.
A Guardiã concentra o seu chakra senjutsu, que passa a envolver a arma, enquanto desviava das caudas que se mexiam descontroladamente, para depois saltar para o alto, mirando a cabeça do ser, fazendo a arma ficar enorme, usando a enorme força e velocidade, assim como gravidade, para atingir a cabeça, próximo do olho, sendo que a arma tinha um dispositivo na ponta, próxima da base da ponta da lança imensa.
O item afunda na carne da besta que urra ainda mais em dor e após saltar do ser, a arma explode o dispositivo que a rodeava, provocando um corte imenso, aonde seria o pescoço dele, para depois ela concentrar seu poder em uma espada feita do mesmo material, sendo bem grande e que foi invocada de um dispositivo semelhante a lança.
Ela amplia o corte, separando a cabeça do pescoço, pelo menos, o que parecia ser um pescoço, para depois obliterar as partes da besta, individualmente, demorando várias horas, até desintegrar todos os resquícios dele.
Então, ela senta cansada na pedra e fala para o pai do corpo da menina:
- Com certeza, há mais por aí. Esse planeta está salvo. Mas, e os outros?
Ele suspira e olha para o céu, seguido pelos outros cientistas e membros do povo e do exército armado, sendo que um deles fala:
- Precisamos, urgentemente, enviar Guardiões pelo universo. Podemos colocar uma espécie de dispositivo para rastrear essa árvore e seres como aquele que está sendo mantido inconsciente.
O pai do corpo dela fala:
- Acreditamos que pertence a alguma raça que busca o poder e o controle total, usando os demais seres vivos como sacrifício para as árvores que cultivam. Você está certa.
Ele olha para ela e por mais que soubesse que não era mais a sua filha e sim, apenas a Guardiã, não conseguia, em seu ínfimo, olhar para ela, sem ser de um pai para uma filha.
- Agora que podemos respirar, aliviados, faremos mais testes nele, sendo que conseguimos reunir muitos dados do ser e notamos que em termos de genética, esse ser e a estranha árvore que virou besta, são demasiadamente parecidos.
- Isso é bom. Claro que precisaríamos descobrir o planeta natal deles. – ela fala pensativa.
- Bem, nós lançamos sondas pelo universo. Vamos esperar que elas consigam enviar mais informações e dados. – um deles fala esperançoso.
Algumas semanas depois, com o planeta se regenerando, gradativamente, auxiliado pelos cientistas, os mesmos ficam surpresos quando olham os dados enviados por algumas sondas.
Então, colocam o projeto Guardião na pauta a ser aprimorada, conseguindo com que lançassem pelo universo, sendo que eles sentiriam o poder semelhante ao Shinju e daquela raça e, portanto, os seguiria. Alguns brincaram que o ser devia ser chamado de Caçador e não de Guardião.
Isso também foi possível estudando a Guardiã, inclusive seu metabolismo e como foi feita a fusão. Eles estudavam vários gráficos, enquanto ela observava o céu do seu quarto, sendo que tinha um quarto próprio e podia passear pelo planeta.
Além disso, frequentava o colégio, tinha amigos e passeava. Levava uma vida normal como estudante e como se fosse uma garota simples.
A única exigência era morar no laboratório e ela não se incomodava, já que tinha total liberdade e desejava ajuda-los na pesquisa, visando salvar mais inocentes.
Inclusive, estava atualmente estudando, visando ser uma cientista no futuro, sendo que sempre treinava para ampliar seus poderes e mesmo com o pai sabendo que não era a sua filha e sim, a Guardiã, já que a sua filha teve morte cerebral, ele continuava vendo ela como a sua filha e a Guardiã fazia de tudo, para se assemelhar a jovem cujo corpo foi doado, já que ela conseguia ter acesso às recordações dela e eles se referiam a ela como a Primeira Guardiã.
Inclusive, a Primeira Guardiã e todos os demais Guardiões o viam como um pai, pois, ele foi o líder do projeto. Praticamente, foi ele quem os criou.
Portanto, era fácil para ela agir como se ele fosse seu pai, pois de certa forma era, já que ele foi um de seus criadores.
- O que houve? – o pai se aproxima.
- Penso em quantos planetas podem estar sofrendo com essa árvore maldita e essa raça bastarda. Só de imaginar, eu sinto um grande pesar e tristeza por eles.
- Nós também. Esperamos que os Guardiões que enviamos, conseguiam detê-los. Após detê-los, irão abandonar os corpos que tomaram para voltarem para cá como esferas de energia.
- Eu espero que eles consigam ter êxito. Podem ser a única esperança de um povo. – a Guardiã fala, sem deixar de olhar para o céu.
- Nós também esperamos.
- Quanto a Kiryo, ele está vivo?
- Sim. O mantemos em coma induzido. Nós nunca faríamos mal a uma vida.
- Eu sei. Bem, terminaram de estudar ele? Vão precisar dele?
- Não. Estávamos pensando em congelá-lo com um método semelhante a extinta criogenia.
- Entendo... Mas, vocês sabem que ele é perigoso demais para continuar vivo?
O pai suspira e fala:
- Sabemos. Mas, nunca tiraríamos uma vida.
Eles conversam mais um pouco, para depois ele dar um beijo paternal na testa dela que deita, com o pai a cobrindo com as cobertas, para depois afofá-las, antes de sair dali, desejando boa noite.
No dia seguinte, ela vai até o laboratório em que Kiryo estava e digita algo nos computadores, o retirando do coma e da espécie de tubo transparente, o arrastando pelos cabelos, com todos a olhando, até que ela o atira para o alto.
O membro do clã Ootsutsuki desperta, apenas a tempo de ver uma rajada de energia direcionada a ele que desintegra, instantaneamente, o seu corpo.
Então, ela fala, voltando ao laboratório, com os cientistas a olhando estupefatos:
- Ele era perigoso demais para continuar vivo. Se notarem nos dados do monitor, irão ver que ele estava criando resistência ao coma induzido e que iria despertar, antes que conseguissem coloca-lo na criogenia. Se ele despertasse, totalmente, provocaria a morte de vários cientistas. Eu senti um aumento do poder dele, evidenciando o seu despertar.
Eles ficam surpresos, sendo que correm até o monitor e observam a curvatura de atividade cerebral, demonstrando que ele despertaria em questão de minutos e que eles não iriam perceber, até que fosse tarde demais, pois, não colocaram dispositivos para avisá-los do aumento de atividade cerebral.
Então, ao constatarem o perigo que eles correram e que senão fosse à intervenção providencial dela, seriam mortos, eles ficam aliviados e agradecidos pela Guardiã ter salvado eles, com os cientistas e demais membros do laboratório, agradecendo a jovem por ela ter salvado a vida deles.
Conforme o esperado, eles ficam surpresos ao verem os vários planetas tomados pela árvore, sendo que em alguns, os Guardiões acabaram tomando alguma forma de vida, mesmo pequena, nem que fosse um inseto, para deter a Shinju, embora não conseguissem fazer mais nada por alguns planetas. As raças que habitavam o planeta já não existiam mais, assim como as plantas e água. Tudo o que havia restado era um planeta morto.
As visões enviadas pelas sondas eram desoladoras e quando alguns foram até o planeta, após os Guardiões eliminarem o membro da raça e da árvore, não havia restado nada, sendo que alguns deles eram planetas que eles já haviam visto e que tinham os dados antes. Eram belos e majestosos, com uma raça humanoide em desenvolvimento e nada mais restou, além de um planeta morto, sem qualquer vida.
Aquelas cenas desoladas, fizeram o coração deles se restringir, sendo que ficaram determinados a descobrir onde estava a raça e a árvore original que gerava as demais Shinjus.
No planeta de origem da Shinju (神樹), o ancião daquela raça, formada por poucos que só conheciam o desejo por poder, com o mal habitando o coração daquela raça, observava um objeto metálico, sendo que sentia que as partes das árvores espalhadas pelo universo, junto com os membros de seu clã, desapareciam gradativamente e imaginava se a culpa era daquele objeto.
Ele não sabia que o objeto usava um sistema de conexão com outras sondas que retransmitiam seu sinal e que o sistema de retransmissão fazia isso, até atingir algum posto avançado da raça que os criou.
Na sala, os cientistas observavam o ancião e a raça, sendo que um deles fala:
- Encontramos a raça culpada pela destruição! Olhem o tamanho daquela Shinju! Com certeza, é dela que surgem os brotos!
- Então, permita que eu e alguns Guardiões que voltaram de suas missões, lidemos com esses bastardos, após eles serem colocados em corpos de animais.
Eles olham para a jovem que entrava no local, sendo possível ver a sua face de raiva para a imagem da raça.
Os cientistas se entreolham e conversam com os líderes do planeta que concordam com uma intervenção.
Então, após meses, a raça do planeta de origem da Shinju se surpreende ao ver vários seres, liderados por uma de aparência humanoide, que os ataca.
Eram dezenas atacando eles, com os membros do clã ficando desesperados ao verem que a Shinju original, que se tornou um monstro colossal a fim de protegê-los, nada podia fazer contra os seres que a desintegravam, sumariamente.
Então, membros do clã tentaram fugir, mas, antes que conseguissem, foram retalhados e mortos, pois, os Guardiões estavam irados. Alguns morreram nos ataques, enquanto que a maioria sobreviveu, sendo que aceitaram pagar o preço para libertar o universo da ameaça daquele clã.
A primeira Guardiã havia percebido que um membro daquele povo havia partido. Seu sentido, sensível a aquela raça e a árvore Shinju, conseguiu sentir a saída desse ser, juntamente com um pequeno galho da árvore.
Rapidamente, comunica a sua descoberta a nave que estava rodeando o planeta, esperando para recolhê-los e eles mandam um Guardião em forma de luz no rastro de ambos, sendo que estes eram o broto da Shinju e uma sobrevivente da raça, chamada Kaguya, que partiu sem saber que a sua raça foi exterminada.
Porém, eles não viram que perante o fim da raça deles, eles enviaram outro broto da Shinju e alguém para zelar por esse broto, na mesma direção de Kaguya, sendo que chegariam um pouco depois dela, no planeta onde houvesse forma de vida abundante e antes que a Shinju original fosse erradicada, ela lançou uma semente dela que diferente dos brotos, geraria com o tempo uma Shinju em seu tamanho e poder total. Era a sua forma de ressurgir, sendo que eles não perceberam essa semente, que por não ser um broto, demoraria dezenas de anos para poder alcançar um poder considerável.
