Alliance
Disclaimer: O universo de Saint Seiya, não nos pertence; Masami Kurumada-san, TOEI Animation, Shueisha e outros detêm os direitos autorais da série. Nada do que for escrito aqui tem a intenção de infligir quaisquer direitos autorais. Tudo que for escrito aqui provêm de ideias originais, saídas da mente do autor que vos fala. Escrevo isso como forma de entretenimento, de vocês, leitores, e meu, devido ao meu amor à escrita, portanto, nada aqui será usado como forma de ganhar qualquer quantia de dinheiro.
Summary: Depois de uma Era, a paz no mundo e no Santuário de Atena está mais uma vez ameaçada. Sem contar com sua deusa nesta era e sem o contingente total de Cavaleiros de Ouro, será que as forças do Santuário conseguirão conter o mal?
N/A: Bom, antes de iniciar esse capítulo/prólogo, tem algumas coisas que eu gostaria de esclarecer.
- Ignorem total e completamente o filme Prólogo do Céu ou qualquer evento que tenha se passado em Next Dimension, que tenha algo a ver com a continuação da Saga original. Considerem que Saint Seiya acabou definitivamente no volume 48 do mangá.
- A história se passa 247 anos depois do fim da Saga de Hades. Como dito em Next Dimension, na primeira página do primeiro volume/capítulo, a Saga de Hades termina em 1990. Logo, a fic se passa em 2237. Como, obviamente, não há pistas ou maneiras de imaginar como será a vida na Terra daqui a quase duzentos e cinquenta anos, tomarei minha licença poética para descrever tudo como se fosse nos dias de hoje, ok?
- A princípio, usarei os golpes dos Cavaleiros no original japonês com a tradução ao lado entre parênteses. Abomino completamente o nome de alguns golpes do anime/2ª edição do mangá. Portanto, não esperem ler Ave Fênix, Golpe Fantasma de Fênix, Rosas Demoníacas Reais, Rendição Divina, Satã Imperial ou Destruição Máxima. Com toda a certeza, mesmo que for na tradução depois do golpe no original, vocês lerão Voo da Fênix, Ilusão da Fênix, Rosa Diabólica Real, Rendição do Rei das Trevas, Ilusão do Príncipe das Trevas e Máxima precaução.
- Não considero Hades, Thanatos e Hypnos mortos. No caso de Hades, ele simplesmente perdeu seu corpo, mesmo sendo o corpo imortal dele. A alma dele, de forma alguma foi "morta", digamos assim. A questão do Mundo dos Mortos e dos Elísios sendo destruídos pela "morte" de Hades é a mais ou menos mesma de quando o Santuário começa a se "consumir" quando Atena/Saori se mata na Fase Santuário da Saga de Hades. Assim como Hypnos e Thanatos perderam seus hospedeiros e fugiram, esperando o momento certo de renascer.
Por enquanto é só, qualquer coisa eu adiciono nos próximos capítulos. E vamos à fic!
Ano Terrestre, 2223, Monte Olimpo.
O Olimpo estava em caos nos últimos dias. Antecedendo o Renascimento de muitos dos deuses e deusas, como sempre fora convocada a reunião que acontecia a cada era. Apesar da atmosfera de paz que rodeava o planeta, o lar dos deuses estava mergulhado em discórdia. Discussões sobre domínios, sobre templos em posse, sobre guerras passadas e etc. Estavam presentes os 12 maiores: Zeus, Hera, Poseidon, Athena, Hermes, Apolo, Ártemis, Afrodite, Dionísio, Ares, Hefesto e Deméter, assim como deuses menores. Zeus e Poseidon discutiam como sempre, Hera estava planejando vingança contra uma mortal com quem Zeus andara se engraçando, Apolo e Ártemis estavam brigando também. Dionísio, Deméter, Hermes e Hefesto olhavam tudo com uma indiferença vigilante. Afrodite conversava em voz baixa com seu filho Eros, enquanto Ares olhava os ânimos exaltados com um sorriso no rosto e Athena apenas observava a tudo. Isso continuou por mais algum tempo, não se sabe quanto, se foram minutos, horas, dias ou meses, afinal, o que é o tempo para os grandes imortais?
Até que, todos sentem um cosmo negro se aproximando. Ao entrar na sala de reuniões, todos souberam se tratar de Hades, o Imperador do Mundo dos Mortos, que, na última Guerra Santa contra Athena, tivera seu corpo imortal destruído, acompanhado de seus dois servos mais fiéis, os deuses gêmeos Hypnos e Thanatos. Ele não possuía a aparência disforme que uma alma sem corpo geralmente apresenta, mas assumia a forma de seu último hospedeiro, Shun de Andrômeda, Cavaleiro de Bronze de Athena. Esta, assim, que o Imperador dos Mortos se revelou, levantou-se de seu lugar, à direita de Zeus, elevando seu cosmo. O deus, assim, que a viu, também elevou seu poderoso cosmo. Mas foram detidos pelo leve elevar do cosmo do deus dos deuses.
"Paz, filha, irmão. Tome assento, Hades, e diga a nós, teus irmãos, o que desejas, já que raramente deixa teu reino no Mundo dos Mortos." Disse Zeus.
"Irmão." Ele acenou com a cabeça, gesticulando e fazendo aparecer um trono negro. Ao sentar-se, continuou. "Como bem sabeis, meu imortal corpo foi destruídos por Palas Atena ao findar da última Guerra Santa que travamos. É claro, mesmo que meu corpo tenha morrido, sou um deus, e como tal, não morri, como podeis ver."
"Prossiga."
"Nos últimos anos, meus servos, Hypnos e Thanatos encontraram uma família no mundo humano, que poderia gerar o novo corpo do Imperador do Submundo. Porém, tendo nascido de humanos, a criança escolhida por eles não pode se tornar meu corpo imortal, por não possuir a essência divina. Com esse intuito, trouxe o menino aqui, hoje, para que vós, meus irmãos, irmãs, e sobrinhos e sobrinhas, possam consagrá-lo com vosso Ikhor. Hypnos, Thanatos?" Ele terminou, acenando para os deuses gêmeos, que abriram um portal para os Elísios, trazendo de lá, o corpo adormecido por Hypnos de uma criança, de apenas seis anos. O menino possuía uma face angelical e traços delicados, com cabelos loiros até os ombros. Os deuses colocaram a criança em cima da mesa de reuniões, enquanto os doze maiores discutiam entre si. Os deuses menores, nada podiam fazer, já que Hades poderia matá-los com um simples elevar de cosmo. Ao chegarem a uma conclusão, Zeus se pronunciou pelos outros onze.
"Irmão, decidimos atender teu pedido." Dito isso, os quase 30 deuses e deusas ali presentes fizeram um pequeno corte no pulso, deixando que seu sangue dourado, o Ikhor escorresse pelos braços, fazendo com que levitasse até o corpo do menino. Com isso, uma aura o cercou, indicando a divindade daquele novo ser que ali nascia. Fazendo-o levitar, Hades foi a seu encontro, sua alma entrando no corpo do menino. Depois de um tempo, uma forte luz preencheu o salão, e quando ela passou, a criança desceu levemente até o chão, seus cabelos se tornando avermelhados. Falou com uma voz angelical de criança.
"Agradeço. Hypnos, Thanatos, vamos." E desapareceram.
Ano Terrestre, 2231, Giudecca, Mundo dos Mortos.
Pandora tocava sua Harpa enquanto Hypnos e Thanatos tocavam a flauta e a lira, respectivamente. O jovem que era o corpo de Hades nessa Era, contava com 14 anos e se deixava levar pela suave música que seus súditos mais fiéis tiravam dos instrumentos. O menino que se tornara o corpo de Hades era excepcionalmente belo. Seus cabelos outrora loiros estavam até os ombros, levemente ondulados, seus olhos eram de um azul espetacular. Foi quando um imenso cosmo, que só poderia pertencer a um deus. Hypnos e Thanatos entraram em alerta, Pandora se posicionou na frente de Hades. Não, não podiam estar sendo atacados! Havia poucos Espectros vivos, as 108 Estrelas Malignas ainda não tinham despertado. O cosmo se aproximava cada vez mais de Giudecca, deixando Pandora e até mesmo os deuses gêmeos paralisados, apenas Hades conservou a expressão serena.
Com uma forte luz, as portas do palácio se abriram, revelando uma silhueta feminina.
"Não, não pode ser!" Pandora exclamou, tremendo. "Ela não pode ter vindo até aqui sozinha!"
Quando a luz passou, a figura revelou-se Athena, deusa da sabedoria e da guerra justa. Com um grandioso cosmo, fez com que os gêmeos se ajoelhassem perante ela, vendo que eles pretendiam atacá-la. Parando em frente a eles, ela deu um sorriso. "Pretendiam me atacar, Sono e Morte? Não receberam a punição devida por terem ousado atacar e aprisionar minha avatar 247 anos atrás. Deuses menores não devem desrespeitar dessa forma uma dos Doze." Com um aceno de mão, uma corrente elétrica passou a percorrer o corpo dos deuses. Ela os deixou sofrer por uns instantes e retirou seu poder. "Agora saiam, tenho um assunto a tratar com seu mestre." Eles a obedeceram, sumindo no ar. Voltando-se para a figura no trono, sorriu ao ver Pandora à frente de seu Imperador. Andou calmamente até lá, parando a alguns passos de Hades, tendo a garota a sua frente.
"Vadia, não se aproximará do Imperador Hades!" ergueu a mão para a deusa, como tantas vezes já fizera antes, sabendo que a divindade aguentaria calada, pois não era dada à violência. Porém o contrário aconteceu. Sua mão parou no ar, a centímetros do rosto da deusa.
"Eu não sou mais aquela menininha indefesa e frágil que odeia violência, Pandora. Eu nunca estive totalmente desperta, em nenhuma das eras. Continuo detestando a violência, mas assim como Hypnos e Thanatos, tu precisas ser colocada em teu devido lugar." Estendendo seu báculo, fez a mulher ser jogada longe, sendo acometida por uma corrente elétrica assim que tocou o chão. A dor era tão forte que só conseguia ficar de cócoras no chão, gritando de dor. "Ficará aí, até que eu termine de falar com teu senhor. Mas não te preocupes, controlei-me para que não fiques louca com a dor." Dando um sorriso singelo, dirigiu-se ao tio. "Tio... Quanto tempo não?"
"Athena. 247 anos, acredito. Tu me atravessaste com teu báculo."
"Hahaha, é verdade. Mas tu não és o tipo que guarda mágoas, eu o conheço." Ela riu delicadamente. "Pois bem. Vim aqui propor-te uma trégua. Uma trégua definitiva."
"Athena... Tu, a deusa da guerra, com quem eu batalho pelo domínio da Terra desde as eras mitológicas, me propondo uma trégua? Hahahahahahahaha! Que tipo de piada é esta? Você irá chamar meu irmão Poseidon para sua festa do chá também?" Hades riu gostosamente diante a proposta da deusa.
"Até onde eu sabia, Apolo era o deus das previsões, meu caro Hades e não tu, mas devo dizer, estou impressionada! Como adivinhaste que tenho um acordo com Poseidon também?" Athena sorriu.
"O quê? Não me faça de tolo, deusa da guerra, estás em meus domínios, tu que carregas Niké nas mãos! Explane-se!" exclamou o deus dos mortos.
"Não notaste, ó soberano dos mortos, o clima na Reunião Divina, oito anos atrás? Há dissensões entre os deuses. Temo que as velhas alianças estejam perdidas. Só o que nos resta, é fazer novas. O que me dizes, Hades, Imperador do Submundo?" A deusa falou, em tom sério. "Os deuses menores estão se juntando, logo eles ameaçaram a hegemonia do Olimpo. Hécate já não mais o serve, estou correta?"
"É verdade. Hécate desertou de seus serviços nos Campos Elísios já fazem cinco anos, só me restam Hypnos e Thanatos."
"Pois bem. Dionísio, Hermes, Afrodite e Ares já formam uma frente, com diversos outros deuses ao seu comando. Zeus, Hera, Hefesto e Hermes permanecem neutros. Por enquanto. Eu só tenho Poseidon e Niké ao meu lado. Meus Cavaleiros não estão prontos para Guerras ainda, e de alguma forma, fui impedida de reencarnar nesta era. Preciso de ti, dos gêmeos e das tuas Estrelas Malignas ao meu lado, Hades." Ela disse, com um tom pesaroso.
O deus a analisou por um momento. Lembrando-se da Reunião que invadira no Olimpo, sentira que o clima estava pesado, mesmo antes de sua chegada inoportuna, porém, preocupado mais com sua própria vida, não notara o clima de desconfiança e de quase guerra entre os deuses lá presentes.
"E o que ganharei com essa aliança, Athena? Por que deveria me postar ao seu lado, que feriu meu corpo imortal tantas vezes, chegando por fim a matá-lo? Tu que me humilhaste perante os outros deuses tantas e tantas vezes? Diga-me, por quê?"
"Teu poder não é mais tão grandioso, Imperador. Perdeste sua magnitude desde que os humanos deixaram de adorá-lo e teus templos na superfície roubados. Preciso de ti ao meu lado, o mais poderoso dos três filhos de Cronos e Réia. Terá tudo que te foste roubado, se não perecermos nesta guerra. E se perecermos... Assegurarei que tenhas o controle da Terra. Terá teu lugar no Olimpo, que te fora negado desde eras mitológicas."
"Interessante, Protetora da Terra. Aceito tua proposta. Agora, me conte. Pois sendo a deusa da sabedoria, sempre sabes mais do que contas. Vamos, diga-me. Quem é o causador dessa... discordância entre os deuses?" ele concluiu, depois de pensar por um instante. Atena retirou seu cosmo que ainda causava dor em Pandora, esta última caindo aliviada no chão.
"Essa pessoa é..."
Ano Terrestre, 2231, Salão do Grande Mestre, Santuário de Athena, Grécia.
A figura da deusa da guerra apareceu diante do homem que se sentava no trono, ao meio do Salão. Entregou o báculo a ele, que se ajoelhou perante a deusa.
"O que faremos agora, Athena-sama? A Guerra Santa se iniciará em dois anos, e temos apenas três Cavaleiros de Ouro com suas armaduras e a senhora não reencarnou. Receio que esta guerra esteja perdida." O Mestre falou, com certo pesar em sua voz.
"Meu amigo..." Ela sorriu. "Posso parecer diferente, mas você não precisa me tratar com tanto respeito. Esqueça esse senhora, há muito que somos amigos. E você se esqueceu? Não importa a quantidade, os Cavaleiros de Atena sempre vencerão qualquer inimigo, desde que não percam a esperança em seus corações. Além do mais, estou com vocês, em espírito. Estarei presente em seus corações e cosmos."
"Athena-sama..." Ele abaixou a cabeça, levemente envergonhado.
"E não se preocupe, eu fiz uma trégua com Hades, ele não irá nos atacar nessa era. Pode ficar tranquilo."
"Com Hades, mas a Senhora...?"
"Já disse, não se preocupe. Então, o que me diz? Como são os Cavaleiros dessa Era?" ela perguntou, sentando-se no trono que ali havia, acenando para que aparecesse outra cadeira para seu antigo amigo, assim como uma mesa e um bule de chá com duas xícaras.
"Com certeza são os mais fortes que já tivemos, minha senhora. Aquário tem um cosmo formidável, Peixes é um prodígio e Virgem... Bom, a senhora se lembra de meu mestre."
"Sim, de fato. E os outros, com certeza há alguns que ainda estão treinando, não?"
"Sim. Temos Gêmeos, Câncer, Escorpião e Touro. Para as outras armaduras, não encontrei ainda ninguém que seja qualificado. Pelo menos ninguém que esteja pronto para a Guerra."
"Entristece-me que jovens entrem em batalhas como essa. Como você, na última Guerra."
"Não fiz nada mais que o meu dever. Além de querer, realmente, que o mundo se tornasse um lugar melhor."
"Todos nós queremos isso, meu querido, todos nós. Temo dizer, mas eu devo ir. Meu poder é limitado sem estar encarnada, e aqui é o máximo que chegar. Mas não temas. Lembre-se, não perca as esperanças e eu sempre estarei contigo e com todos os cavaleiros. Adeus, velho amigo."
"Athena-sama." Ele se ajoelhou mais uma vez, beijando a mão da deusa, que se foi com um brilho forte.
Ano Terrestre, 2231, Algum lugar do Santuário de Athena, Grécia.
Uma pessoa encapuzada entra no Santuário, de madrugada. Ela está invisível a olhos humanos e escondendo seu cosmo, mas sua presença ainda pode ser sentido, como um aperto no coração, como uma brisa gelada trazendo um mau agouro. Ela subiu lentamente pelas Doze Casas, aproveitando que boa parte dela não possui guardiões, apenas duas delas, onde os ocupantes, em um sono leve, não notaram sua presença. Enfim, chegou ao seu destino, a 12ª Casa, Peixes. Entrando no recinto, dirigiu-se ao lugar usado pelo guardião como seu jardim de rosas. Lá, a pessoa misteriosa abaixou-se, colhendo uma simples, porém bela rosa azul. Aspirou o aroma da flor, aproximando-a de suas narinas.
"Doce..." por debaixo do capuz, pode-se ver que a figura sorria, desaparecendo logo em seguida.
Yo minna! O_O Quanto tempo que eu não escrevo uma fic, poutz! Hahaha, bom, se vier alguém aqui que me conhece de Angels of the Sea, please, não me matem. Tá, podem matar, por que me sinto frustrada por não conseguir continuá-la. Então, gomenasai. *Reverência*
E aí, essa fic tá ficando legal na minha cabeça. Sério. Hahahaha. Cheia dos barracos, furação de olho, gente saindo no tapa e até triângulo amoroso meio que yaoi+hentai. Pois é. TEENSO.
Enfim, quero apresentar pra vocês, meu best, Paulo C., que vai me ajudar nessa coisa amor que vai sair essa fic.
Paulo C.: Yo! o/
Well, people, é isso. Espero que curtam, tanto quanto nos estamos enquanto escrevemos. Hahaha
Melody: Kissus!
Paulo: Jaa ne!
