Título:
Biscoito da Sorte
Autoria: Andréia Martins (deiamcsi)
Categoria: GSR/ Romance/ Humor
Disclaimer: Os personagens CSI
não me pertencem.
Nota
1: Gostaria de agradecer a Janice que betou essa primeira parte,
Sanmya por algumas idéias e outras que no momento não
recordo o nome que me deram um apoio moral.
Nota 2: Ainda não
está concluída. Descobrir que funciono na base da
pressão. Vou fazer o máximo para não demorar
muito para terminar de escrevê-la.
Nota 3: Sei que já
existe um monte de fic desse estilo. Só que já era um
desejo que tinha para escrever uma assim. E que este tipo de história
dão as melhores fics. Espero que esta também se
enquadre nesse rol.
Nota 4: Aproveitem e qualquer dúvida
ou sugestão, que será muito bem vinda, por favor envie
por Mensagem Privada.
Ele
tinha tomado uma decisão. Depois do que aconteceu com Nick
vinha pensando muito na vida e sempre seus pensamentos acabavam nela.
Ultimamente a observava com mais intensidade. Cada mecha de cabelo
que ela vivia colocando atrás da orelha que teimava em não
permanecer no lugar, um sorriso, a troca de olhares que sempre
ocorreu entre eles ... tudo o vinha afetando cada vez mais. Isso
estava o deixando maluco, ela o tinha pego de jeito. Decidiu que
tinha que se deixar levar por esse sentimento que estava sendo mais
forte do que ele. O turno havia terminado. Como sempre ele ficaria
mais um tempo vendo os relatórios dos crimes resolvido naquele
dia. Mas, antecipou os relatórios, porque era hoje que se
abriria para ela. Foi para o vestuário pegar suas coisas.
Todos já tinham ido embora, menos ela. Ela como sempre, linda,
voltava a colocar a mecha de cabelo atrás da orelha e pegava
sua jaqueta no armário. Ao fechar assustou-se ao vê-lo a
observando com um sorriso nos lábios. "Ah...
Grissom! Está tudo bem?" Perguntou ela. Ele
permaneceu em silencio mais um pouco. Como de costume sua mão
esquerda estava fechada, em um sinal de nervosismo. "Sim! É
que eu não esperava te encontrar aqui!" "É
que eu estava terminando de processar umas provas. Você sabe
que eu odeio deixar trabalho." Sorriu. "Mas já estou indo
embora, boa noite Grissom!" Começou a caminhar para fora do
vestiário passando por ele. "Sara?" Ela se
virou para ele que estava atrás de si. E com uma expressão
de interrogação em seu rosto respondeu. "Sim?"
"Ah... Você quer jantar comigo?" Ela
permaneceu calada por um instante, mas logo sorriu e disse. "Não!"
Grissom não acreditou no que ouviu. Suas sobrancelhas
juntaram-se mais do que o normal e sua boca abriu. Não
entendia a rejeição. Ela ainda sorrindo disse-lhe.
"Agora estamos quites!" Virou-se e foi embora. Grissom
somente colocou suas mão em seu rosto e balançou a
cabeça negativamente pensando no pedido de jantar que ele
tinha recusado alguns anos atrás.
Sara
havia chegado em seu apartamento e se jogou na cama se lamentado com
o que tinha acabado de fazer. Em voz alta falou para si mesma. Ela
ligou a televisão e ficou trocando de canal compulsivamente e
resmungado em voz baixa. Ouviu baterem na porta. Saiu andando nervosa
pensando que se fosse a síndica para reclamar com ela por não
ter aparecido na reunião de condomínio, ela ia ouvir
muito. Sem olhar para o olho mágico, Sara abriu a porta. Ficou
pálida ao ver quem se encontrava em sua porta. "Grissom?"
"Eu não aceito "não" como resposta!"
Sorriu. "Posso entrar? Trouxe comida chinesa e uma garrafa de
vinho." Balançou a sacola em sua mão. Demorou
em responder, porque tentava entender o que estava acontecendo.
"É... Claro!" Ele entrou, deixou a sacola
com a comida chinesa e o vinho em cima da mesa dela e virou-se para
ela sorrindo. Grissom não podia negar para si mesmo quê
o que estava fazendo era uma loucura. Mas sua determinação
de tê-la o fez não temer seus antigos medos em se
envolver com ela. Os dois ficaram se olhando por alguns instantes até
que Sara voltou a si e visivelmente nervosa falou o que pensava.
"Grissom?... Eu não estou entendendo isso! Você..."
Não conseguiu formar uma frase. Ele vendo o nervosismo
dela disse: "Eu sei que é estranho o que eu estou fazendo,
mas eu... eu queria ter uma companhia essa noite." "Mas,
por quê eu? Porque não a Cath! Você dois são
tão amigos." "A Catherine passa quase o dia todo
sem ver a filha. Acho que não é justo ela jantar comigo
e deixar a filha de lado. Além do mais, era com você que
há tempos eu gostaria de jantar." Com um largo
sorriso ela falou: "Então espero que você tenha
acertado no meu jantar!"
"Sara
Sidle o quê você acabou de fazer? Ele te convidou para
jantar. E o que você faz? Diz não, tudo porque ele te
disse não aquela vez. Sua burra, idiota. Aí que
raivaaaaaa!" Gritou colocando o travesseiro em seu rosto.
Ele
fez um gesto com a mão pedindo que ela sentasse. Abriu a
sacola e tirou de dentro as caixinhas características de
comida chinesa e começou a dizer o que trouxe. "Bem...
Trouxe um yakisoba de vegetais e também rolinho primavera.
Então acertei?" "Com louvor! Acertou que eu sou
vegetariana. Por favor, Grissom sente-se que eu estou com fome."
"Antes você tem um saca rolha? Quero abrir a garrafa
E você também tem taças?" "Sim... ali
na primeira gaveta do armário tem o saca rolha, mas as taças
eu não tenho não! Desculpe só copos." "Não
tem problema!" Pegou os copos e o saca rolha e voltou para a mesa.
Sara observou a garrafa de vinho que Grissom trouxe. "Uau
vinho do Porto. Eu sei que é uns dos melhores do mundo."
"Sim!" Abriu o vinho e colocou nos copos. "Ganhei essa
garrafa de um antigo professor da minha faculdade. Eu o encontrei ano
passado em um seminário e ele me presenteou com essa garrafa,
mas achei que seria um pecado abri-la e beber sozinho. Aliás,
eu não ia conseguir beber tudo e jogar fora um vinho desse...
não! Achei melhor guardar para uma ocasião especial."
"Fico feliz em saber que eu sou uma ocasião
especial." "Mas, sempre foi!" Os dois trocaram
olhares e sorrisos e um silêncio dominou o lugar. Grissom
notando que o silêncio já se tornara um pouco
ensurdecedor. Quebrou-o. "Existe uma tradição
em Portugal feita com esse vinho..." Sentou-se. Sara
começou a comer seu yakisoba olhando fixamente para os olhos
de Grissom, esperando ele continuar. "...Os antigos quando
convidados para batizar uma criança, era de praxe presenteá-la
com uma garrafa de vinho do Porto do ano do nascimento da criança.
Ela ao completar dezoito anos além de saborear o Porto, teria
a única oportunidade de respirar o mesmo ar ali retido do ano
de seu nascimento." "Adoro quando você faz essas
citações. Sempre são interessantes." O
jantar ocorreu bem descontraído. Grissom estava se mostrando
uma companhia excelente. Sara nunca tinha visto Grissom daquela
maneira, tão sociável, o quê havia acontecido com
ele? Ele contava sobre sua adolescência de como era difícil
ser considerado nerd e atleta ao mesmo tempo. Ela estava se
divertindo com essas histórias que com certeza Grissom nunca
contou a ninguém, mas o vinho do Porto quem bebeu a mais foi
ele e já estava fazendo efeito. A comida e o vinho haviam
acabado, porém a conversa continuou e Sara resolveu pegar umas
duas latas de cerveja que havia na geladeira para continuar a
conversa.
A
noite ia passando e os dois continuavam conversando. Mudaram da mesa
para o sofá para ficarem mais confortáveis. Sara começa
a ri e Grissom que está um pouco tonto por causa das bebidas
pergunta o porquê. "Sara porquê você está
rindo?" "É que esta é a primeira vez que te
vejo bêbado! E você fica muito diferente!" Ele
solta uma gargalhada e diz: "Eu sei! Eu não sou forte com a
bebida. Mas sabe, esta é a minha... se eu não me
engano, terceira ou quarta vez que fico bêbado..." Sara o
interrompe rindo mais ainda. "Só isso? Eu já
perdi a conta de quantas vezes já fiquei bêbada!"
"Eu não sou de beber muito, mas hoje sei lá...
estou com uma companhia agradável, a conversa está
ótima e esta companhia me fez misturar vinho com cerveja! Você
queria o quê?" Diz rindo. "Desculpa, essa não
foi minha intenção. Só achei que como a
companhia e a conversa estavam agradáveis, podíamos
beber um pouquinho mais? Mas me conta essas suas três ou quatro
vezes que você ficou bêbado?" Grissom fez uma
pausa, respirou fundo e falou. "Para entender a minha
primeira vez que fiquei bêbado tem que voltar um pouquinho
antes da minha formatura do colégio. Eu não costumo
falar sobre isso, mas você vai ser a segunda pessoa que eu
conto. A primeira foi o Doc. Há algum tempo atrás ele
me fez um pergunta se alguma vez eu já quase casei..."
Sara olha para Grissom espantada e pensa ele já
quase casou? Com esse pensamento ela continuou a ouvir Grissom.
"... Eu respondi que sim! Ela estudava comigo no segundo
grau. Acho que foi meu primeiro amor. Por coincidência ela
também gostava de insetos..." Ele dá uma pequena
risada e continua. "... eu estava tão apaixonado por ela que
resolvi pedi-la em casamento. Então fui até o armário
da minha mãe e, em uma caixa que ela guardava coisas antigas,
peguei o anel que pertenceu a minha avó. Estava tão
nervoso quando no dia seguinte no final da aula eu a levei ao bosque
que costumávamos andar, procurar insetos e claro namorar! Eu
lembro que o sol estava se pondo e estava lindo, perfeito para aquele
momento! Então a pedi e ela aceitou..." Sara não
acreditava que estava ouvindo Grissom falar sobre sua vida e
novamente ela pensou, só bêbado mesmo para me dize
isso! Quando em sã consciência ele se abriria tanto
assim? E Sara parou de pensar e continuou a ouvir Grissom falar
sobre seu noivado. "...foram três dias de pura
felicidade. Até que eu fui contar para minha mãe.
Bem... minha mãe podia ser surda, mas sabia dar uma bronca,
mesmo em sinais. Ela ficou histérica ao saber a loucura que eu
estava fazendo. Disse-me que eu era muito jovem, na época
tinha 17 anos, e que não trabalhava e que ainda iria entrar na
faculdade. Como iria casar e sustentar uma mulher? Mas isso não
foi nada quando eu falei que dei o anel da mãe dela. Ela me
fez pegar novamente com a Jane, era esse o nome dela. Bem
envergonhado eu peguei e a Jane terminou comigo por causa disso!
Fiquei tão arrasado, deprimido. Algumas semanas depois eu vi a
Jane nos braços com outro. Fiquei pior ainda. Quando chegou
minha formatura, não queria ir. Minha mãe mandou eu
parar de pensar nela e continuar a vida. No fim, acabei indo à
festa de formatura. Foi tão sofrido ver ela com outro! Ah...
primeiro amor... e primeira desilusão amorosa! Para
esquecê-la(,) fui beber. No dia seguinte, a ressaca. Fiquei tão
mal, uma dor de cabeça horrível... Foi o meu primeiro
"porre". O outro foi na formatura da faculdade. Mas dessa vez não
foi por estar deprimido, mas sim por alegria." Grissom voltou a ri
e disse. "É! Esta é a minha terceira vez. Não
houve quarta!" Os dois começaram a ri
compulsivamente. Não conseguiam parar. Sara em meio das
risadas disse: "Se ela te amasse mesmo, não te
deixaria só por causa de um anel. Se eu estiveste no lugar
dela não te deixaria..." Grissom ao ouvir isso
parou de ri e olhou sério para Sara, continuou. "Porque
quem ama não faz isso. Fica junto em qualquer situação."
Os dois se olham profundamente. Grissom começa se
sentir mais tonto. A sala começa a girar, seus olhos não
conseguem ficar abertos. Sara se aproxima dele. Seus lábios
quase se tocam, mas Grissom vê sua visão escurecer e
desmaia. Sara se assusta com o quê aconteceu. Ele com sua
cabeça encostada no ombro dela parecia desmaiado. Sara
assustada diz: "Grissom... acorda!"
Grissom
acorda sentido o calor do sol sobre seu rosto. Ele abre os olhos, mas
a claridade o fez fechá-los de novo. Senta-se e sente sua
cabeça doer demais. Abre os olhos e tenta ajustar sua visão
com a claridade. Ele percebe que está sentado na poltrona de
Sara e olha para a cozinha e a vê cozinhando algo. Lembra da
noite anterior e não acredita no que aconteceu. "Grissom... você acordou!" Ele somente
balança a cabeça afirmativamente, mas a dor de cabeça
o fez fechar seus olhos. Sara percebendo que algo está errado
se preocupa. "Grissom?... Está tudo bem?" "Só
estou com dor de cabeça. Por favor, Sara pegue no bolso da
minha jaqueta o meu remédio para enxaqueca!" Sara
retirou a frigideira do fogo e foi até a jaqueta dele que
estava sobre uma cadeira. Ela pegou o remédio e junto com um
copo de água entregou a ele. Grissom tomou o remédio e
ela disse: "Grissom... levanta! Eu preparei nosso café
da manhã." "Sara...ah... antes eu tenho que falar
sobre ontem a noite. Eu..." Ela não o deixou
terminar de falar. "Esquece isso! Vem... vamos comer. Você
vai ver que depois que comer algo vai se sentir melhor!"
Sara está
fazendo um omelete para eles, quando olha em direção a
sala o vê que já acordou. Ela sorri e fala:
Os
dois tomaram o café em silêncio. Grissom ainda estava
envergonhado pela noite anterior. Ao terminar, Grissom pega os pratos
e Sara diz: "Grissom! Não precisa lavar... deixa
comigo!" "Não Sara! Você fez o café
da manhã, que por sinal estava maravilhoso e também é
mais do que justo eu limpar!" "Ok, mas eu enxugo a
louça!" "Combinado!" Disse Grissom lançando
um sorriso para ela. Terminaram de limpar tudo e Sara foi
pegar a sacola que Grissom trouxe a comida e percebeu que tinha algo
dentro dela. "Olha Grissom!" Ele olhou para ela e
a viu segurando dois pacotinhos. Sara continuou. "Nós
esquecemos de comer o biscoito da sorte!" "É... eu
nem me lembrava!" "Sabia que dá azar não
abrir eles?" "É mesmo?" "Pelo menos é
o que acho!" Ela sorriu. Sara entregou o biscoito para
Grissom e ficou com o outro. Ele disse: "Primeiro as
damas." Sara abriu o pacotinho e retirou o biscoito,
quebrou-o e pegou o papel de dentro. Ao ver a mensagem ela abriu um
largo sorriso e disse olhando para os olhos dele. "O
verdadeiro amor está onde você menos espera!" Os
dois se olharam por um certo momento até Sara falar. "É
sua vez Grissom!" Ele repetiu o mesmo gesto de Sara para
abrir o biscoito. Mas ao ver a mensagem tentou não
transparecer sua preocupação. Pensou: Não
acredito que veio essa mensagem. "Hoje é um belo dia para
apostar!" Não... Tenho que criar algo. Uma idéia
surgiu em sua cabeça, então sorrindo ele se aproximou
de Sara e deu um longo beijo, parou e disse ainda sentindo o calor do
rosto dela. "Ações falam mais alto que as
palavras!" Sara sentiu seu corpo todo estremecer. Não
esperou nenhum segundo para voltar a beijá-lo. A cada momento
que passava os dois ficavam mais excitados. Ela abriu a camiseta dele
e foi beijando o tórax. Mas interromperam as caricias ao
ouvirem alguém batendo na porta com insistência. Os dois
se olharam e Sara visivelmente brava falou. "Só pode
ser a megera da sindica!" Continuavam batendo na porta.
Enfurecida ela abriu a porta, mas a pessoa que estava batendo entrou
no apartamento dizendo. "Sara? Sabe há quanto tempo
eu estou ligando para você? Tive que vir aqui te buscar.
Esqueceu que temos audiência hoje no fórum?" Sara
estava em choque ao ver Catherine ali em sua sala. Grissom também
estava em choque. Catherine continuou. "Sara? Nós
temos uma hora para chegar lá. Vamos!" Catherine
percebeu que Sara estava assustada também que ela olha para
trás de si. Catherine virou-se e viu Grissom com a camiseta
aberta. E quem ficou em choque agora foi ela. Passando alguns
segundos Catherine retorna a si. "Ah... Eu... Desculpa!
Sara vou te esperar lá embaixo no carro. Ok? Ah... Tchau
Grissom!" Ela sai do apartamento. Grissom e Sara continuam
olhando perplexo um para o outro. Até que Sara dizer:
"Grissom... foi culpa minha! Eu devia ter visto que era
antes de abrir. Desculpa!" Grissom começa a fechar
sua camiseta e fala: "Tudo bem, Sara! Eu... acho que vou
embora! Te encontro mais tarde no laboratório. Tchau." Ele
pega seu casaco e vai embora.
Sara
se arrumou e foi para o carro de Catherine que estava estacionado em
frente ao prédio. Ela entrou e foi logo falando, em tom áspero
e sem olhar para Catherine. "Não quero ouvir uma
palavra se quer!" Catherine somente concordou e ligou o
carro. Mais tarde naquele dia, o turno começou. Sara foi
investigar um assalto na Strip com Greg e Grissom um assassinato
dentro de um hotel. Durante todo o turno os dois não se
encontraram e ao final dele Grissom estava em sua sala preenchendo
alguns relatórios quando Catherine entra. "Oi
Grissom!" Disse ela. Ele sem olhar para ela responde. "Oi!"
"Ah... Grissom? Eu vim aqui te pedir desculpas pelo o que
aconteceu lá no apartamento da Sara." Grissom
permaneceu em silêncio e preenchendo os relatórios.
Catherine fica o olhando esperando uma resposta. Percebendo que não
vai ter, diz: "Ok!... Você quer um conselho?"
Grissom olhou para ela e respondeu. "Conselho?" "Sim!
Faça o seguinte: volte lá no apartamento dela e termine
o que eu interrompi!" Disse isso e se foi. Grissom ficou
pensando nas palavras delas, mas a sua velha insegurança
voltou. Decidiu ir para casa. Ao chegar em seu apartamento ele deitou
no sofá marrom de dois lugares, retirou seus sapatos e fechou
os olhos. Não percebeu que alguém tinha entrado em sua
sala e que estava parado olhando-o. Essa pessoa disse e o assustou.
"Grissom você sempre deixa essa porta aberta?"
Ele olhou para aquela pessoa que estava no meio de sua sala.
Levantou e foi para perto dela. "Sara?... O quê faz
aqui?" Ela mostrou o seu sorriso maligno e se aproximou
mais dele. Sem tirar os olhos dele ela começou a abrir a
camisa dele. Sara fechou seus olhos e o beijou, no começo era
um beijo sutil, mas o desejo falou mais alto e o beijo se tornou mais
forte. Com a camisa dele aberta ela começou a beijar o tórax
dele e entre esses beijos ela disse: "Só vim aqui
terminar o que foi interrompido!" Grissom estranhou e
disse: "Sara por acaso você andou falando com a Catherine?"
"Han?" Disse ela sem interromper os beijos. "Esquece!
Continua!" Fim
