Impulso
Castiel não tinha nenhuma noção de como ser humano. Era um fato com que Dean aprendeu a conviver e estava indo muito bem, obrigado.
_Dean. – disse rouco aparecendo a alguns centímetros de distancia.
Estava tudo bem até aí, afinal, mesmo falando mil vezes sobre seu espaço pessoal, era claro que o anjo nunca se afastaria, até mesmo tinha se acostumado com isso.
_Oi, Cas. – respondeu.
Castiel sorriu, algo que ele vinha fazendo ultimamente, algo que ainda deixava Dean um pouco desconfortável porque nunca conseguia desviar os olhos do sorriso do anjo.
_E então? – perguntou, começando achar a situação esquisita. – O que aconteceu?
_Ah... – e o anjo franziu a testa. – Nada, eu acho.
_Por que está aqui então? – perguntou, já que sabia que o anjo só aparecia quando tinha algum problema.
_Eu fiquei... Com saudade. – disse, sem se importar com o fato de ter deixado o caçador com as bochechas vermelhas.
_Oh, bem... – e desviou os olhos, não conseguindo encarar Castiel naquele instante.
_Senti a sua falta. – e abriu os braços, um claro sinal para Dean abraça-lo.
O caçador não pestanejou, apenas rodeou o anjo com os braços e o apertou de encontro a si, gostava de Castiel. Tudo bem que o anjo era guiado por impulsos, mas e daí? Dean gostava, pelo menos da maioria deles.
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