***RUMOR HAS IT***
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Título: Rumor Has It (Dizem por aí)
Autora:Sophie Queen
Beta:Pattitorres
Shipper: Bella & Edward
Personagens:Humanos
Gênero:Romance/Humor/Friendship
Classificação:M – maiores de idade (álcool, nudez, sexo, hentai/lemon, linguagem imprópria, heterossexualidade)
Banner: i52(PONTO)tinypic(PONTO)com/axhfn(PONTO)jpg
Sinopse:O que Ibiza e os Hamptons têm em comum além das praias paradisíacas, o dinheiro e o glamour? Uma inesperada e caliente coincidência na vida de dois jovens.
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RUMOR HAS IT
capítulo 1
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Ibiza, Ilhas Baleares, Espanha, 16 de julho de 2011.
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O verão no leste espanhol neste último ano estava insuportavelmente intenso. Os termômetros na paradisíaca ilha marcavam 40 graus. Algo extraordinário para aquele lugar com temperaturas amenas na estação. Era quase como o verão em algum país tropical abaixo da linha do equador. A ilha que é conhecida mundialmente por suas festas e boates estava abarrotada de turistas, vindos de todos os lugares do mundo, ansiosos para participarem da vida noturna da famosa Ibiza.
Hotéis, albergues, hospedarias, casas de visitantes, tudo estava lotado. O comércio da cidade funcionava em plena atividade, arrecadando provavelmente o maior índice para a temporada em 40 anos. A cidade era movida pelo turismo e naquela época não seria diferente.
Um jovem estudante de medicina da universidade de Princeton, EUA, era um destes turistas que haviam ido até a cidade para conhecer as famosas baladas, provar por si próprio o que tanto lê e ouve por aí. Acompanhado de seus primos Emmett e Eleazar, Edward, que havia chegado de Madrid na manhã daquele ensolarado sábado, estava mais do que ansioso para ir à famosa boate Amnesia aquela noite.
Sofrendo ainda com o fuso horário de Nova Jersey que era de seis horas a menos do que marcavam os relógios da ilha, e decidido a aproveitar os próximos dias ali com toda intensidade, o rapaz de cabelos de um singular tom de bronze, intensos olhos verdes e pele clara, optou em dormir por algumas horas para suportar a noite que estava programando.
Mesmo com o sol a pino do meio dia, nada parecia desanimar turistas que chegavam sem parar a ilha, que iam às espetaculares praias tomarem banho de sol e/ou de mar, aproveitar a companhia de amigos, preparando-se para a noite que prometia para todos ali.
Outra pessoa que havia chegado para aproveitar o ar do Mediterrâneo fora uma recém graduada em Literatura pela universidade de Sevilha. Isabella.
Como vivia na parte continental do país espanhol, a loira estava habituada com as altas temperaturas; para ela os cinco graus a menos que faziam na ilha era excepcionalmente prazeroso. Isto porque ela adorava o calor, o sol, contudo as altas temperaturas sempre eram incômodas para ela, por mais que a sua pele morena do sol provasse o quanto ela gostava de ficar sob ele se banhando.
Para aproveitar seus últimos meses na Europa, Isabella, na companhia das amigas Angela e Carmen, que haviam se formado com ela, optaram por fazer um mochilão por todo o continente. Ibiza era a sua primeira parada nesta aventura, para o desespero da jovem que não gostaria de ir à ilha paradisíaca, não só pelo fato de estar lotada de turistas, mas como também por ser um dos destinos mais caros de todo o velho oriente.
Mas as duas garotas – Angela de origem oriental e Carmen de origem espanhola – haviam conseguido mudar o pensamento da amiga, e por conta disto as três estavam pousando no final da manhã no aeroporto internacional de Ibiza.
Apesar de todas as hospedarias da cidade estarem lotadas, as três recém bacharéis em Literatura tinham lugar para ficar, a casa de uma prima de Carmen, Irina, que muitas vezes foi a Sevilha passar uns dias com as garotas.
A casa onde Irina vivia ficava próxima da praia de Cala Bassa, conhecida por ser o lugar que o topless era tão liberado quanto fazer sexo nas praças de Amsterdã após a meia noite. Ninguém se preocuparia por você estar com os seus seios à mostra. Isabella, assim como as suas colegas bacharéis, sabiam disso e nos cinco anos que passaram juntas em Sevilha, por vezes indo às praias espanholas, outras vezes francesas, ou ainda italianas, aderiram sem nenhum pudor a prática de banhar-se ao sol sem a parte de cima de seus biquínis, e elas gostavam de ver os seus seios sem marcas de suas peles brancas.
Desta maneira, assim que havia deixado suas coisas na casa de paredes de pedra, Isabella agilmente vestiu o seu biquíni azul marinho com estampas coloridas tomara que caia e seguiu para a praia, para poder se banhar ao sol quente e intenso da ilha espanhola. Escusa-se a dizer que a parte de cima da roupa de banho de Isabella ficou em seu corpo até o tempo de se acomodar sobre a sua cadeira para tomar sol, agindo como uma perfeita européia ao fazer topless.
Por mais que gostariam de estar em um albergue, Edward e seus primos infelizmente não haviam conseguido a reserva em um, já que se encontravam completamente lotados quando decidiram fazer a visita à ilha, e por conta disso estavam ficando em um luxuoso hotel em Port d'es Torrent, onde cada quarto era individual ou para casal, ressalvando o conforto paradisíaco da ilha com detalhes puramente eróticos em cada pequeno bangalô.
Emmett e Eleazar, que ao contrário do primo haviam decidido explorar o hotel e quem sabe já tirar uma vantagem sobre alguma hóspede, ao final da tarde seguiram para o bangalô de Edward para acordá-lo e colocar a par das novidades. Evidentemente que os dois estavam extremamente alcoolizados quando chegaram ao quarto do futuro pediatra, que mesmo tendo todos os motivos para ficar de mau humor, divertiu-se com os seus primos, bebendo todo o estoque de cervejas que havia em seu frigobar.
Uma hora antes do pôr do sol, às oito da noite, Isabella retornou a casa de Irina para junto de suas amigas começarem a se arrumar para a noite que iriam ter. Por mais que houvesse beliscado algumas bobeiras na praia, Isabella estava com fome, e depois do banho gelado que tomou, seguiu para a cozinha da pequena casa para fartar-se de saladas e frutas tropicais, como também de um delicioso prato de gaspacho para dar-lhe sustento para agüentar toda a noite que passaria insone.
Angela, Carmen, Irina e Isabella após o breve e leve jantar começaram-se arrumar para a noite inesquecível que teriam. Angela com sua beleza oriental foi a primeira a ficar pronta das três. Seu corpo magro e esguio era favorável para qualquer roupa que ela escolhesse. No caso, um vestido de paetês chumbo que batia no meio de suas coxas, sandálias negras e acessórios prateados. Seus cabelos negros estavam presos em um rabo de cavalo lateral, deixando à mostra todo o seu longo pescoço.
Carmen também não tardou a ficar pronta. Usando um vestido justo e extremamente decotado de estampa de leopardo, sandálias negras e acessórios bronzes. Sua pele negra realçava diante da estampa do vestido, que para arrematar o seu decote deixava bem evidenciado seus fartos seios. Seus cabelos crespos estavam ligeiramente domados e volumosos, e como muito ela não usava: soltos.
Abusando dos acessórios alaranjados, seja nos colares, nas pulseiras e na sandália altíssima, Irina vestia uma saia evasê salmão claro com pequenos detalhes champanhe, uma regata bege champanhe e um colete bege com detalhes brilhosos no mesmo padrão dos da saia. Seus cabelos loiros platinados mantinha o corte Chanel de bico extremamente modernizado, com a franja longa na lateral; sua pele clara, assim como a de Isabella e a de Angela, mantinha o bronze do sol, a deixando deslumbrante.
Relutando a ir à boate que iriam, Isabella fora a última a terminar de se arrumar. Apesar de viver durante cinco anos na Espanha, poucas vezes ela havia usado vermelho vivo; talvez somente em suas aulas e apresentações de flamenco. Contudo, naquele dia, a jovem americana de ascendência espanhola havia dado uma nova chance ao vermelho. Sua amiga de infância Alice, que viera visitá-la no início do mês de junho, havia lhe dado um conjunto na referida cor, e para aquela noite ela resolveu usar, por ser a cor da paixão.
Uma saia de pregas vermelhas com o cós negro e uma blusa do mesmo tom da saia com generosos decotes na parte da frente e na parte de trás. Como havia decidido usar as duas peças juntas, Isabella escolheu um belo sutiã de rendas negras, que ficavam perfeitos sobre os seus seios medianos e arredondados para exibir através dos decotes da roupa. Esquivando-se de ficar completamente vulgar, a bacharel em Literatura optou em colocar um colar de correntes douradas e miçangas negras disfarçando assim o longo decote e a renda de seu sutiã.
Seus pés estavam adornados por sandálias de saltos altos negros. Sua pele dourada do sol brilhava, assim como os seus cabelos castanhos claríssimos, devido a uma experiência recente de tornar-se loira morango. Contudo, Isabella gostava do tom peculiar que seus cabelos estavam, e se lastimava que antes de retornar aos EUA teria que voltá-los a sua cor natural: castanho profundo, quase avermelhado -, estes encontravam-se ondulados naturalmente, com sua franja presa para trás, deixando que seus olhos castanhos como chocolate derretido perfeitamente maquiados chamassem mais a atenção para o seu rosto suavemente moreno.
Habituadas com a vida noturna européia, as garotas conhecedoras de que as baladas somente abriam-se às duas da madrugada, seguiram para um albergue próximo a casa de Irina, abarrotado de turistas italianos e franceses para fazer uma pré-festa. Para a surpresa geral, a partir do segundo shot Isabella começou a se soltar e aceitar que provavelmente aquela noite seria especial.
Edward e seus primos também se divertiam em uma pré-balada no hotel em que estavam. O ruivo chamava a atenção das mulheres, e por seus primos ele já teria aproveitado pelo menos uma meia dúzia dessas que lhe deu bola. Mas o futuro pediatra estava determinado a aproveitar, paquerar durante toda a noite, e só na casa noturna que iriam ele decidiria quem seria a 'sua vítima', como Emmett brincava.
Quando o grupo que estava no albergue em Cala Bassa começaram a se organizar em vans que os levariam até as festas que os hóspedes haviam escolhido que Isabella descobriu algo que mudaria todo o rumo de sua noite.
- Onde você está indo Bella? – perguntou Angela a amiga ao vê-la se afastando para onde uma van branca com o símbolo de cerejas da Pacha estava.
- Nós não vamos à Pacha? Foi o que vocês me disseram Ang! – protestou Isabella, vendo suas amigas direcionando-se a van que estava destinada à Amnesia.
- Iríamos a Pacha se tivéssemos conseguido adquirir os convites Bella. – replicou Irina. – Aparentemente o fato de ter franquias da Pacha por todo o mundo, a original daqui de Ibiza ainda é a mais badalada. – explicou a loira com seu forte sotaque espanhol.
- E essa Amnesia não é aquela que em algum momento dá um banho de espuma em todos? – perguntou incerta a morena de cabelos aloirados, mordiscando com seus dentes seu lábio inferior, completamente incerta sobre a festa que iriam.
- Exatamente! – exclamou Carmen alegremente e com a voz alta, abraçando Isabella e a rebocando até a van onde as outras estavam prestes a entrar.
- Hum... Carmen... não sei não... tenho medo de escorregar na espuma, ou então me afogar... – tentou protestar a filha de Charles Swan e Renée Dwyer.
- Qual é Bella, você realmente acha que algum desses gatos irá deixar acontecer algo desse gênero com uma gostosa como você? – provocou Irina, falando em espanhol alto o suficiente para que todos os homens que estavam próximos a van olhassem desejosos para Isabella.
As bochechas morenas do sol de Isabella refletiram o tom da roupa que ela estava, ficando completamente rubras.
- Irina. – avisou com um olhar repressor, que a loira ignorou entrando e acomodando-se dentro da van.
- Bella, deixe de ser tão racional por uma noite sequer. Aproveite Ibiza! – pediu Carmen com um olhar que conseguiria convencer qualquer pessoa, inclusive a dançarina de flamenco.
- Ok, ok... vamos logo então para esta tal festa da espuma. – concordou por fim meio relutante a loira, acomodando-se na van ao lado de um grupo de irlandeses. Em 30 minutos de trajeto bebeu muitos copos de cerveja, para conseguir se soltar para o que iria acontecer.
Edward, Emmett e Eleazar, que também estavam em uma van que os levaria a casa noturna, bebiam e deixavam que um grupo de russas se esfregassem neles sem qualquer tipo de pudor. Por serem homens, os três jovens americanos estavam adorando que ali as mulheres pareciam decididas do que queriam; prontas para arrancar a roupa delas e de algum homem e começar a fazer sexo em qualquer lugar, de preferência em público.
Por mais que estivesse determinado a não cair em tentação, quando uma belíssima russa fez um lap dance em Edward, esfregando suas partes íntimas cobertas por um fino tecido de renda sobre o seu membro ereto, foi impossível não deixar que ela o levasse em sua boca assim que chegaram a seu destino. Ele mal havia tocado na garota, que também não fez questão de se apresentar, mas o ruivo estava se sentindo o todo poderoso por em menos de dez minutos naquele lugar já ter conseguido gozar na boca de uma belíssima européia.
Com a grande quantidade de álcool correndo em suas veias, Isabella estava se sentindo completamente livre, leve e até mesmo solta. Ela, que sempre temia andar em saltos altos por conta de seu equilíbrio falho, desfilava por entre a multidão de turistas como se estivesse caminhando sobre nuvens. A dançarina de flamenco estava se sentindo poderosa como nunca havia se sentido antes, exalando sexualidade por seus poros, pronta para levar quem ela elegesse como sua distração aquela noite à loucura.
Sempre munida de um copo com bebida alcoólica e dançando sensualmente com suas amigas, Isabella atraia a atenção de quem olhasse para ela e para as três mulheres juntas com ela. As quatro amigas deslizavam suas mãos femininas uma pelo corpo da outra, atraindo a atenção de toda a platéia masculina. Os movimentos dos quadris delas, sejam juntos ou não, fez com que um dos homens próximos a elas tentasse entrar no meio daquela brincadeira, mas as garotas estavam determinadas a somente provocar neste início.
Edward e Eleazar, que haviam se perdido de Emmett que pela última vez fora visto agarrando uma dupla de brasileiras, seguiram-se para o bar central da casa noturna, extremamente próximo onde Isabella e Carmen dançavam sensualmente uma com a outra. Assim que estavam com suas bebidas em mãos, ainda no bar, se voltaram para a multidão e logo os dois primos foram magneticamente atraídos para a bela loira e negra que dançavam de uma forma tão sensual que deixaria qualquer homem extremamente excitado.
Tomada por um pressentimento bom, mas diferente, Isabella sentiu um calor subir por seu corpo assim que vislumbrou um par de olhos verdes grudados em si. Tais olhos e seu dono pareciam hipnotizados pela sua pele dourada que brilhava pelas luzes da casa noturna. O vermelho de sua roupa era o que o chamava; assim como um touro se alvoroça ao ver um tecido rubro ou fúcsia agitando-se diante de si: impossível resistir à tentação de avançar para a forma.
Carmen, que também tinha conhecimento da beleza que possui e o quanto atrai olhares masculinos, também sentiu a sua pele queimando diante do olhar cobiçoso de um homem de cabelos castanhos escuros e olhos verdes claros no bar. Eleazar, assim como Edward, mal conseguia piscar de tão deslumbrado que estava pela pele azeitonada reluzente. A espanhola sentia isso, e com um olhar de 'vamos provocar' à amiga americana, as duas começaram a abusar o máximo que podiam da sensualidade natural que tinham, e da sexualidade que o álcool conseguia desinibir.
Suas mãos femininas deslizavam uma pelo corpo da outra, as suas peles – uma morena do sol e a outra da pigmentação natural – brilhavam diante do suor que era exalado de seus corpos, um lembrete genuíno de que elas desejavam ser desejadas por aqueles dois pares de olhos verdes como estavam.
Cada remexo de quadril, cada enlaçada de suas pernas nuas, cada aproximação de seus rostos a ponto de quase se beijarem, estava deixando Edward e Eleazar enlouquecidos de tesão. E as duas, sagazes como são, sabiam que os dois estavam chegando ao seu limite. Isabella ria sonoramente, jogando suas madeixas aloiradas para trás cada vez que Carmen lhe murmurava alguma frase cheia de segundas intenções sobre a dupla que as encarava sem pudor.
- Porra! – exclamou Edward ao seu primo. – Eu preciso dela! – declamou sem rodeios. Eleazar que estava literalmente de boca aberta ao ver a morena quase beijar a loira, foi tirado de sua hipnose diante da assertiva de seu primo.
- Dela quem? – questionou o economista ao ruivo, mas seguindo o olhar do primo e constatando que ele estava encarando sem piscar exatamente onde ele encarava há segundos atrás.
- Eu preciso tão mal dela. – contemplou mais uma vez Edward, vislumbrando a loira morango descer lentamente e sensualmente com suas costas apoiadas no tronco e coxas da morena, fazendo-o ficar completamente duro sob sua calça preta.
- Qual delas? – perguntou Eleazar ligeiramente alarmado. Tudo que ele não precisava no momento era ter que batalhar com Edward pela atenção de uma garota.
- A loira, oras. – replicou Edward ligeiramente ofendido, virando em um gole só a sua dose de vodka pura, sentindo queimando a sua traquéia enquanto esta descia. – Olha que corpo, que pele, que tesão. Ela é gostosa pra caralho. Eu preciso dela! – exclamou estonteado com a beleza e sexualidade da loira.
- Bem, meu primo, para a sua sorte eu quero a morena deliciosa que está com ela. Assim, o que você acha de um 'ataque duplo'? – ofereceu maliciosamente Eleazar ao futuro pediatra.
Edward sorriu torto para o primo, fazendo com que seus olhos verdes abarrotados de luxúria pela loira morango brilhassem com a potencial ideia de tê-la em seus braços, provavelmente nua.
- Um shot antes de ir? – ofereceu o ruivo, sabendo que se não sentisse o gosto de álcool em seus lábios provavelmente não conseguiria chegar próximo a loira. Eleazar que estava com o mesmo sentimento que o primo, confirmou com um aceno de cabeça. Tão ágeis como só o desejo poderia determinar, os dois viraram-se para o bar e pediram duas toses de tequila das quais viraram em um gole.
Isabella e Carmen notaram que os dois rapazes viraram em direção ao bar para consumir álcool antes de tomarem alguma atitude, mas mesmo não estando sob os olhares deles, as duas continuaram a sua sensual dança, atraindo olhares para ambas.
Como dois predadores famintos atrás de suas presas, Edward e Eleazar com um sinal masculino de boa sorte caminharam separados para onde as duas belíssimas mulheres estavam, e sem delongas cada um colocou suas mãos grandes e masculinas sobre as laterais dos quadris daquela que eles queriam conhecer melhor.
As duas mulheres trocaram um sorriso vitorioso, e com uma suave pisadela de concordância, deixaram-se levar pela bolha de desejo, luxúria e prazer que aqueles homens estavam planejando as colocarem.
Edward colou seu peitoral definido e firme por práticas diárias de musculação nas costas nuas e femininas de Isabella, e mesmo com o tecido de sua camisa sentia o calor ibérico que irradiava da pele feminina. Suas mãos, que se encontravam sobre os quadris dela, deslizavam poucos centímetros para cima e para baixo a cada movimento seu. As mãos femininas e audaciosas estavam grudadas firmemente na lateral das coxas masculina, transmitindo ondas de eletricidade e excitação ao corpo do futuro pediatra.
A bacharel em Literatura estava tão envolvida naquela dança sensual com aquele desconhecido que colou ainda mais o seu corpo junto ao dele, apoiando sua cabeça no ombro forte do ruivo, enquanto o seu quadril arredondado esfregava-se contra a ereção semi rígida do homem, que corria o seu nariz pela lateral do rosto da loira até o seu pescoço aspirando o seu perfume floral e feminino.
Palavras não necessitavam ser ditas; olhares não precisavam ser compartilhados, somente a presença um do outro, o calor de seus corpos naquela dança erótica bastava. Era até mesmo possível dizer que as pessoas que lotavam a boate e as luzes multicoloridas não existiam naquele momento. A única coisa que existia para aqueles dois, era o corpo um do outro, o calor voraz e feroz do desejo que os consumia como fogo em brasa.
O ruivo, não suportando mais aquela provocação, passou a correr seus lábios pela mandíbula e pescoço da loira, sugando suavemente, ou somente sentindo o gosto salgado e prazeroso de sua pele. Instintivamente o estudante de medicina segurou mais firme nos quadris femininos, colando mais seus corpos, fazendo com que Isabella sentisse e se derretesse diante da notável ereção que ele sustentava. Deliciada com aquela sensação, a dançarina de flamenco gemeu sufocado, atraindo a atenção do homem que urrou de desejo mordiscando o lóbulo de sua orelha.
- Você está me deixando louco de desejo. – murmurou com a voz rouca diante do tesão no ouvido de Isabella, que se arrepiou completamente com a ação, rebolando ainda mais contra o corpo esguio e forte do homem. – Porra! – exclamou extasiado Edward. – Te quiero. – sussurrou contra a pele do pescoço dela em um espanhol precário.
Foi inevitável Isabella não sorrir diante do uso da língua latina. Ela já havia percebido que o rapaz deveria ser americano, por seu jeito e sotaque, mas quando ele arriscou uma simples frase em espanhol ela teve certeza absoluta de sua origem.
- Eu nem sei o seu nome. – logrou-se Isabella, virando-se lentamente para que seus olhos castanhos como chocolate derretido encarassem os esmeraldinos.
- Tony. – balbuciou o ruivo completamente atordoado com a beleza angelical da loira em seus braços, mal notando que havia utilizado o seu nome do meio, coisa que só fazia quando sabia que seria impossível alguma garota lhe localizar no facebook ou alguma outra rede social, como também se mantendo decidido em seu plano que os próximos 12 meses ele iria se dedicar exclusivamente a sua residência, evitando pensar em rabos de saia.
- Marie. – apresentou-se Isabella usando-se da mesma desculpa que Edward ao utilizar o seu nome do meio. Contudo, antes que ele pudesse lhe dizer qualquer coisa, a jovem sugou de forma excepcionalmente sensual seu pomo de adão, fazendo com que todos os pensamentos coerentes dele fugissem e a sua única preocupação ficava na expectativa de satisfação de seu prazer.
Um gemido gutural saiu pelos lábios de Edward, mandando vibrações para todo o corpo de Isabella. Ela agilmente enlaçou seus dedos femininos entre os cabelos bagunçados e sedosos do ruivo, enquanto ele a apertava mais em seus braços, para que no segundo seguinte seus lábios se encontrassem em um beijo sôfrego, luxurioso, prazeroso, voluptuoso e abarrotado de desejo.
Os lábios eram urgentes uns contra os lábios do outro. Suas línguas se enlaçavam no espaço interno de suas bocas em um briga sem vencedores para dominância. Seus dentes, ansiosos para participar daquele ato íntimo, mordicavam suavemente os lábios um do outro a cada novo movimento. Isabella puxava com força os cabelos ruivos de Edward, tentando aproximá-lo mais do que já estavam. Edward deslizava suas mãos sem nenhum constrangimento pelas curvas voluptuosas e femininas de Isabella, conseguindo sentir através das várias camadas de roupas que seus seios eram ligeiramente fartos, que seu bumbum era firme e arredondado, e que suas coxas eram grossas, tipicamente espanholas.
O desejo pelo corpo do outro era palpável e inexplicável. Era uma atração tão cósmica, magnética que possivelmente poderia chamar a atenção de físicos para estudar a nova lei da atração. As finas camadas de roupas eram um empecilho incômodo e desnecessário, que ambos gostariam de despi-las de seus corpos, sentir o calor, o desejo abrasador e sufocante que o contato pele com pele proporcionaria a eles e a satisfação de seus prazeres.
Como um homem satisfeito com a sua masculinidade e seguro de si, Edward deslizou uma de suas mãos pela coxa de Isabella e mais uma vez, agindo sem qualquer tipo de constrangimento levou a mesma para debaixo do tecido rubro da saia, sentindo o calor puramente sexual que emanava de suas coxas grossas; entretanto, não era a pele ardente de suas coxas que o futuro pediatra gostaria de sentir ao fazer tal ação, e sua mão, praticamente criando vida, escorregou por entre as pernas femininas em direção ao ponto que pulsava e encontrava-se completamente molhado.
Suavemente seu dedo médio deslizou sobre seus grandes lábios cobertos pela calcinha de renda negra, fazendo com que Isabella quebrasse o beijo que davam para gemer totalmente agonizada para sentir mais daquele toque, que veio quase que instantaneamente quando Edward usando seus dedos médio e indicador beliscou a carne pulsante e desejosa.
A loira arfou completamente rendida com esse toque, que sem titubear Edward aprofundou-os em um novo beijo enquanto seus dedos ávidos exploravam suavemente sua intimidade sobre sua lingerie. O ruivo sentiu o seu membro duro enrijecer ainda mais quando sentiu o quão molhada a dançarina de flamenco estava, a ponto de quase explodir em suas calças.
- O que você acha de sairmos daqui? Não sei, ir para um lugar mais íntimo? – ofereceu Edward, no mesmo instante que a festa da espuma protagonizada pelas dançarinas da Amnesia em seus biquínis brancos começava a cair sobre os presentes.
- No timing perfeito, Tony. – balbuciou Isabella a Edward, roubando-lhe mais um beijo urgente, antes de se embrenharem em meio a montanhas de espuma em direção a saída do clube.
Edward, como um legítimo cavalheiro, ofereceu para pagar a conta do que Isabella havia consumido no clube, e quando ela começou a protestar o ruivo a pressionou contra uma parede lhe roubando um beijo sôfrego e urgente, no mesmo instante que conseguia tirar das mãos da loira o cartão com o que ela havia consumido.
Satisfeito com o seu golpe ao afanar a ficha de controle dela, e do olhar homicida que brilhava nas íris chocolates eclipsadas com o desejo sexual que compartilhavam, o médico deu o seu característico sorriso torto, não notando que o nome que apareceu no computador para efetuar o pagamento era o dele, Edward Cullen, e Isabella Swan, não Marie. Mas diante da expectativa do que eles estavam prestes a fazer, um detalhe tão minúsculo quanto o nome não fazia diferença para nenhum deles.
Felizmente, encontrar um taxi que os levasse até Port d'es Torrent, não foi tão demorado como normalmente seria. Para a ventura de ambos, um conterrâneo da ilha por uma quantidade generosa de euros concordou em levá-los do outro lado da ilha de Ibiza, onde ficava o hotel em que Edward estava hospedado.
Ávidos por sentirem a pele do outro, os beijos, os toques urgentes e abarrotados de luxúria, Tony e Marie, como haviam se apresentado, se agarravam de uma maneira tão sexual, que se não fosse pelas roupas poderia se dizer que estavam fazendo sexo no banco de trás do taxi. O taxista obviamente também achou isso, ou que então estavam prestes a começarem um ato sexual em sua presença, e com uma forte batida na parte de trás do banco do passageiro ele disse alto e arrastado em seu espanhol puramente catalão, que se falava nas 4 ilhas baleares e na cidade de Barcelona:
- Sem sexo no carro!
Edward, evidentemente que falava um espanhol básico e um francês rudimentar não entendeu o dialeto local. Mas Isabella que vivia naquele país há cinco anos conseguia reconhecer algumas palavras em catalão, que era uma mistura bizarra de espanhol, francês e português.
Corando intensamente por conta do comentário do senhor de idade que os levava para o hotel, Isabella saiu de cima do colo de Edward, evitando olhá-lo nos olhos, ou então ter um vislumbre do taxista que parecia realmente muito aborrecido com o que eles estavam fazendo em seu carro.
- O que ele disse? – perguntou Edward urgentemente a ela, confuso com suas ações e do taxista. – Você é espanhola, entende o que ele falou, certo? – emendou incerto. Ele poderia ter quase certeza de que a loira fosse espanhola, mas talvez ela não fosse apesar do ar ibérico estar bem claro em sua postura, corpo e olhar.
- Sim eu sou espanhola. – concordou Isabella com um aceno de cabeça, contando uma meia verdade, evitando explicar ao ruivo que a sua cidadania proveniente daquele país viera de sua avó materna, que muito cedo fugiu com o seu avô, um soldado americano, durante a guerra para o interior do estado de Washington, nos EUA.
- Certo... hum... o que ele disse? – inquiriu novamente, bagunçando seus cabelos bronzes com os seus dedos em um gesto nervoso. – Desculpa, sou péssimo em espanhol. – explicou com um sorriso torto, e a bacharel em Literatura imitou o gesto de seu iminente amante.
- Ele pediu para que parássemos de nos agarrar no taxi dele. – explicou timidamente dando de ombros. – E não se preocupe, ele não falou espanhol, falou catalão. Um dialeto das ilhas Baleares e da região da Catalunha. – esclareceu envergonhada.
- Wow... não sabia disso. – refletiu o ruivo. – Er... hum... Marie, de que região da Espanha você é? – interpelou o ruivo, tentando fazer assunto.
- Vivo em Sevilha, província de Andaluzia. – respondeu Isabella, tentando controlar a sua respiração para tornar encarar o rosto de Edward. – Você é americano, de que parte? – perguntou sem rodeios. Ele sorriu torto, diante do conhecimento dela de sua origem.
- Chicago, Illinois. – replicou sorrindo torto, antes de avançar novamente para os lábios voluptuosos de Isabella em um beijo sôfrego. Menos de um minuto do início do beijo, as mãos desejosas de Edward avançavam sobre a pele fervorosa da loira, sob a sua saia, indo em direção ao seu ponto pulsante e que mais desejava tê-lo. Um gemido agudo saiu pelos lábios dela, um urro gutural pelos dele quando sentiu as mãos femininas apertarem o seu membro através de sua calça preta.
- Sem sexo no carro! – exclamou pela segunda vez o taxista em um inglês carregado do seu sotaque catalão. – Ou ficam aqui! – explanou sem meias palavras.
Rindo cúmplices, os dois jovens adultos se separaram e tentaram arduamente permanecer os quinze minutos restantes até o hotel onde o ruivo estava hospedado sem trocar carícias mais íntimas, por mais que o desejo palpável que os inundava exigia que se tocassem.
Quando finalmente chegaram ao destino, o futuro pediatra pagou uma quantia altíssima ao taxista – mais do que haviam combinado -, rapidamente rebocando a loira para longe do carro. O casal de amantes seguiu abraçados, trocando beijos urgentes até o bangalô onde o ruivo estava hospedado. A caminhada até o quarto em que iriam consumar os seus desejos carnais foi feito com uma agilidade impressionante, e assim que a porta madeira rústica foi fechada, os braços e desejos ávidos do casal foram multiplicados, e uma pilha de peças de roupas femininas e masculinas, vermelhas e negras, faziam uma trilha tortuosa, contudo direto ao futon creme com diversas almofadas vermelhas e mostarda que serviam como cama e travesseiros, respectivamente, no bangalô.
Seus corpos nus caíram contra o tecido de linho praticamente juntos, com Isabella sobre Edward, evitando que assim ela se machucasse por causa do peso do corpo masculino. Seus olhos estavam grudados um no do outro. Verde e castanho. O desejo, a luxúria, a lasciva, a volúpia brilhavam nas íris dos dois, suas pupilas estavam dilatadas em expectativa. Ambos queriam aquilo, aquele momento íntimo, sexual, desde que seus olhos vislumbraram o outro, e sabendo que em breve saciariam seus desejos carnais, reservaram aquele breve momento para se admirarem nos olhos; nas janelas da alma.
Porém aquele momento que poderia até mesmo parecer romântico durou por breves minutos, pois com agilidade o futuro pediatra inverteu as posições ficando sobre a bacharel em Literatura, mas a intenção de beijá-la languidamente foi esquecida quando vislumbrou que os seios ligeiramente fartos e arredondados de Marie, assim como a sua pele eram de um tom dourado do sol.
- Oh... meu Deus. – exclamou o ruivo entre os dentes. – Porra! – balbuciou antes de seus lábios atacarem com fúria e necessidade os seios da loira, sugando-os, lambendo-os, mordendo-os levemente, saboreando a pele feminina. Isabella arqueava suas costas a cada toque suave da língua quente e úmida de Edward na pele sensível de seus mamilos intumescidos. Enquanto a boca do ruivo brincava com um seio, o outro recebia toda a atenção de suas mãos grandes com dedos longos e grossos.
As sensações que os lábios do futuro pediatra despertavam na bacharel de Literatura eram inarráveis, o corpo dela parecia estar sendo consumindo em brasa: lento e ardentemente. Os dedos finos e femininos se enlaçavam entre os cabelos bronzes dele, os puxando levemente diante do prazer. Quando ele abocanhou quase que totalmente a mama morena do sol da loira, um grito de desejo atravessou seus lábios, indicando que ela ansiava o seu toque mais do que poderia exprimir. Ela sentia a crescente umidade entre as suas coxas, literalmente escorrendo, exigindo a atenção masculina.
Não era só Isabella que estava absurdamente necessitada de um toque íntimo. Por mais que estivesse levando um tempo demasiadamente longo explorando as mamas da loira, Edward estava com o seu membro tão rígido que chegava a ser incômodo. Porém, por mais que seu desejo gritasse, ele iria controlá-lo e aproveitar aquele momento, fazer daquela noite a melhor lembrança que ele poderia guardar nas intermináveis horas que ficaria de plantão em sua residência.
- Oh... por favor. – lamuriou Marie quando Tony passou a explorar seu outro seio que até então só havia recebido atenção de suas mãos. O ruivo sorriu contra a pele morena dela diante de sua súplica gemida.
- Por favor, o quê? – perguntou ao mordiscar o mamilo eriçado, fazendo-a gemer e tremer diante da atitude.
- Me toque. – pediu arfante ao ruivo, que sorriu torto, levando o seu seio a boca e tocando pela primeira vez com seus dedos a carne desnuda de seu sexo, que estava inchado e completamente úmido.
- Gah! – exclamou Edward, quase se engasgando com a pele de Isabella em sua boca. Atordoado, afastou seus lábios do seio que atacava e procurou o rosto da estonteante mulher, que estava com seus lábios meio abertos, os dentes fincados em seu lábio inferior e seus olhos completamente eclipsados de prazer. – Você está tão molhada. – afirmou o ruivo para a loira.
- Para você. Só você. – balbuciou sensualmente Isabella, para o bel-prazer de Edward que tornou a urrar em cobiça voltando atacar com seus lábios, dentes e língua a pele sensível dos seios da loira, enquanto os seus dedos longos e grossos brincavam timidamente com o clitóris inchado e compadecido dela, fazendo com que a cada movimento languido de seus dedos em sua carne, ela arqueasse suas costas e gemesse audivelmente pedindo por mais.
Não suportando a tortura que eram os gemidos, lamúrias e súplicas de Marie, Tony soltou o seu seio do ataque de seus lábios, e sem desgrudar sua boca faminta da pele dourada do sol, traçou uma trilha de longos beijos pela barriga reta e lisa, mordiscando levemente os ossos de sua bacia que estavam expostos por conta do contorcionismo de desejo que fazia, seguindo para o topo de seu ventre, próximo a fenda inchada de seus grandes lábios.
Isabella sempre declarou as suas amigas que o que mais gostava durante o ato sexual é que fizessem sexo oral nela. Ela gostava de retribuir, é claro, mas só fazia tal ação se o cara antes tivesse descido nela, e quando ela sentiu a ponta da língua de Edward fazer um pequeno e sinuoso círculo sobre o seu sexo, ela soube internamente que estava para receber o melhor sexo oral de sua vida, e que ela por determinação iria retribuir para ser o melhor da vida dele também.
Começou com um beijo aberto, sobre seus grandes lábios, exatamente em cima de seu clitóris latejante, fazendo com que a loira abrisse mais as suas pernas, permitindo que o ruivo acomodasse mais confortavelmente entre elas para atacar sem nenhum embaraço, ou hesitação, a feminilidade pulsante e gotejante da dançarina de flamenco, que ansiava como um alcoólatra anseia pela bebida o toque suave de seus lábios, o calor úmido de sua língua, a rigidez de seus dentes, atacando o seu sexo, chupando o seu clitóris, penetrando com a sua língua alvoroçada, mordiscando seus lábios íntimos com suavidade. Isabella queria tudo o que Edward poderia lhe dar naquele momento, e ele como um bom realizador de pedidos iria lhe dar mais do que ela esperava.
Distribuindo beijos abertos, Edward explorou toda a extensão do sexo que ele ansiava experimentar, entretanto utilizando-se de uma calma estrangeira para si mesmo, continuou dando beijos languidos e abertos na virilha e na parte interna das coxas de Isabella, que tremia furiosamente a cada toque dos lábios fervorosos e masculinos em sua pele. Gemidos roucos e profundos saiam incertos por sua boca, sua pele arrepiava-se segundo em segundo, os seus músculos se contraiam e relaxavam em uma dança de tonificação erótica. Suas costas arqueavam-se em expectativa, palavras de súplica por mais dominavam o ambiente quente, não só da temperatura do verão, como do calor do momento.
- Oh... por favor... – suplicou a loira meio espanhola, meio americana, com a voz rouca e grave de completa ansiedade. O ruivo, que estava somente esperando por esta súplica, sorriu consigo mesmo antes de inesperadamente atacar com fome o seu clitóris inchado e pulsante, o sugando com voracidade, fazendo com que Marie gritasse completamente extasiada de prazer.
O seu rosto com uma rala barba por fazer estava entre as pernas de Isabella, seus lábios chupavam sofregamente o seu ponto pulsante, sua língua quente e úmida a penetrava com sabedoria, e mesmo no espaço limitado conseguia se mover, fazendo com que ela gemesse cada vez mais alto em puro deleite. Edward atacava como um canibal a carne sensível do sexo da loira, sugando o clitóris, penetrando sua língua por sua fenda, deslizando a mesma por toda aquela extensão e mordiscando seus grandes lábios com seus dentes com suavidade. O corpo feminino sob ele tremia a cada novo ataque, a pele quente dela ardia como arde a larva de um vulcão prestes a entrar em erupção.
Inesperadamente dois de seus grossos e longos dedos estavam a penetrando também, no mesmo instante que seus lábios sugavam e chupavam o seu clitóris que latejava caminhando para o seu ápice. A cada estocada dos dedos de Tony, Isabella arqueava as suas costas mais do que se poderia ser humanamente possível, suas lamúrias eram como música para os ouvidos masculino. Instintivamente ela começou a remexer os seus quadris em movimentos circulares, para não só a apreciação dela como a dele também, que aumentou a intensidade das estocadas de seus dedos e o ataque de seus lábios e língua ao ponto que era a chave do prazer sexual feminino.
A bacharel em Literatura logo sentiu o seu corpo praticamente entrar em combustão. Seus batimentos cardíacos que já estavam acelerados ficaram mais rápidos. Sua respiração arfante estava entrecortada e irregular. Seus músculos contraiam-se e relaxava-se em segundos, uma sensação de aperto alastrou por seu ventre, as paredes sedosas e quentes do seu sexo liso apertaram-se contra os dedos incisivos de Edward que continuavam a penetrá-la com agilidade.
A euforia do momento dominava toda a sua pele, os seus sentidos, o seu corpo. Gemidos altos, roucos, e de pura satisfação eram uma harmonia sedutora. O suor que escorria de sua nuca, fronte, de sua pele, era o aroma mais genuíno de prazer, contentamento, realização. A decida para o orgasmo era apenas um passo, que foi dado por uma nova penetração dos dedos do ruivo, alcançando o seu ponto-G, e ao ataque de seus lábios em seu clitóris que pulsava no mesmíssimo ritmo que seu coração.
O orgasmo de Isabella veio violentamente. O seu corpo estremeceu impetuosamente, sua pele arrepiou-se com o orgasmo, e todo o néctar resultante do ato que Edward havia realizado nela escorria por seu sexo, do qual ele extremamente faminto em prová-la saboreou tudo o que ela dava, sentindo em seu paladar o seu gosto feminino: floral e cítrico ao mesmo tempo. Retirando seus dedos lentamente dela, o ruivo sugou mais uma vez o clitóris feminino, para em seguida traçar uma linha tortuosa e cheia de desejo por seu corpo até seus lábios, dos quais ele tomou em um beijo urgente e cheio de luxuria, não só agradecendo a loira pelo que ela havia lhe dado, como também uma promessa de que aquilo fora somente o começo daquela noite que seria memorável.
Sentir o seu próprio gosto naqueles lábios voluptuosos e mágicos era arrebatador. Marie queria agradecer a Tony pelo que ele havia feito em sua intimidade com todas as suas forças, que para a sua surpresa estavam ausentes, diante do tão poderoso orgasmo que tivera. Contudo, com uma força hercúlea o abraçou com as suas pernas grossas, firmes e douradas do sol, fazendo com que o corpo masculino grudasse ao seu. E nesta ação, a ereção rígida e pulsante dele tocou o seu sexo que já o ansiava novamente, desta vez, porém, para recebê-lo em seu calor.
- Deus! – exclamou Edward completamente arfante e inebriado de desejo em ter aquela mulher que estava sob ele de todas as maneiras sexuais possíveis. – Você é gostosa demais. Ficaria fácil com você nesta cama para o resto dos meus dias, o seu sexo, seu gozo, seus gemidos que seria o meu alimento. – declarou com a voz completamente rouca no ouvido de Isabella o mordiscando em seguida.
A loira sorriu afetada, completamente atordoada pelas palavras do ruivo. E olhando profundamente em seus olhos esmeraldinos, completamente tomados pela luxúria, o beijou profundamente, sentindo mais uma vez o seu gosto nos lábios dele. Quando se separaram, ela agilmente – algo inédito para Isabella – inverteu as suas posições, pairando sobre Edward, que diante do ataque surpresa sorria torto completamente rendido ao que ela estava prestes a fazer com ele.
- Minha vez. – sussurrou Marie contra os lábios de Tony que sorria deliciado por sentir aquela escultural mulher sobre ele, prestes a lhe dar prazer, e pelo que parecia, com a sua boca.
Lentamente com os seus lábios quentes e femininos a dançarina de flamenco começou a depositar beijos lentos e abertos no pescoço, clavícula, peito, abdômen do futuro pediatra, que a cada toque sereno se contorcia e lamentava em deleite. Cada vez que ele fazia isto, Isabella sorria satisfeita consigo mesma. Ela sabia que era boa em dar prazer a um homem com a sua boca, mas depois do que ele havia feito com ela, a loira tinha quase que uma obrigação interna de mostrar ao ruivo que era tão boa quanto ele ao explorar o seu membro rígido.
Os músculos das coxas de Edward contraiam-se e relaxavam cada vez que ele sentia a suavidade da pele feminina entrando em contato com a sua. Ela ainda sequer o havia tocado com sua mão em seu membro e ele já estava tendo essas reações? Definitivamente ele precisaria segurar o máximo o seu orgasmo para não gozar assim que os lábios voluptuosos de Marie tocassem o seu sexo.
Com um toque que era quase reverência, as mãos pequenas, quentes e femininas dela seguraram com suavidade o membro completamente ereto de Tony, que quando sentiu a acalorada maciez, tremeu e urrou em genuína luxúria. Deslizando suavemente suas mãos pela extensão do grosso e avantajado membro, Isabella o masturbou timidamente, fazendo mais uma vez o ruivo urrar de prazer, enquanto rolava seus olhos para a nuca.
Decidida que era o momento de iniciar o seu ataque, Marie acomodou-se melhor entre as pernas de Edward, e lançando um olhar ao seu rosto que estava com lábios abertos, olhos fechados e cabeça jogada para trás, ela começou a sua deliciosa tortura. Sua língua quente e úmida deslizou de sua base a sua ponta, demorando-se em seu 'freio', tudo em um movimento tão lento e tão sensual que fez o futuro pediatra curvar-se de prazer e levantar sua cabeça para ver a bela mulher explorando o seu membro.
Lançando um olhar sobre seus cílios, Isabella circulou a glande do membro ereto com a sua língua, saboreando o pré-gozo que começava escorrer por este, levando Tony ao delírio visualizando-a fazendo aquilo. Foi inevitável que urros e palavras inteligíveis fossem exclamadas por ele, gerando na loira uma confiança de continuar seus trabalhos da maneira que estava habituada a fazer. A bacharel em Literatura deslizou mais uma vez sua língua fervorosa pela extensão do sexo, sempre mantendo o seus olhos castanhos no rosto torturado pelo prazer do médico, que mantinha a sua boca entreaberta entre um gemido e uma lamúria.
Com mais uma vez a sua língua circulando a ponta circuncidada, a dançarina de flamenco o levou em sua boca. Primeiramente ela lambeu e sugou vagarosamente, repetindo a ação diversas vezes, sem em nenhum momento tirar seus olhos castanhos das íris esmeraldinas que estavam eclipsadas do prazer que lhe era proporcionado. Com uma calma nauseante Marie começou a descer e subir seus lábios em torno da grossa virilidade masculina, sempre quando se aproximava da glande sugando-a sem modéstia a pele sensível e avermelhada, levando Edward ao paraíso e ao inferno de sua borda.
- Caralho. – balbuciou atordoado o ruivo, sentindo todo o seu corpo explodindo de excitação e deleite. As mãos masculinas embrenharam-se entre os fios loiros avermelhados de Isabella, em um gesto instintivo de indicação a ela sobre o que ele queria. Sagazmente ela gemeu com o membro em sua boca, fazendo que com vibrações espalhassem pela rigidez, deixando o seu dono mais uma vez em sua borda. – Você é magnífica. – elogiou Edward completamente atordoado com a mágica que a boca fazia em seu pau. – Porra, continua. – suplicou em reflexão, como se ela deixaria de fazer aquilo.
Seus lábios femininos em torno do voluptuoso membro subiam e desciam em um ritmo cadenciado, que inesperadamente foi alterado para movimentos rápidos e profundos. A cada lambida, a cada sugada, a cada chupada, Tony urrava completamente entregue ao prazer que Marie lhe proporcionava. Em determinado momento as mãos femininas agarraram-se a base de seu membro o massageando enquanto a sua boca e língua investiam em movimentos velozes na parte superior.
Lançando um olhar por seus cílios, novamente ela conseguiu vislumbrar o ruivo com a cabeça jogada para trás, gemendo, enquanto os seus quadris investiam minimamente contra a sua boca. Serenamente ela sugou a masculinidade que estava em sua boca, chegando mais uma vez em sua ponta, onde a sua língua a circulou. Afastando-se infimamente, as mãos ágeis e femininas tornaram a masturbar a suntuosa ereção, aproveitando-se da sua própria saliva que o revestia como lubrificante. Edward segurou com mais força os cabelos loiros, em um gesto de insistência para que ela continuasse a servi-lo da maneira que estava. E sem hesitar ou pensar duas vezes ele o fez, levando-o novamente em sua boca, relaxando a sua traquéia, enquanto a sua língua circulava a carne cheia de nervos que estava em sua boca, lhe dando uma garganta profunda.
- Oh... porra! – exclamou o ruivo, sentindo seu ápice aproximando-se. Isabella também notando isto se movimentou mais duas vezes sua boca por toda a extensão, antes de tirá-lo e deslizar sua língua em torno da rigidez, retardando o gozo que estava prestes a explodir. – Porra como você é gostosa! – balbuciou novamente o homem completamente atordoado com a perícia da loira em dar-lhe prazer com a sua boca.
Com sua língua descendo e subindo todo o comprimento, seu indicador e polegar divertiam-se com a sua ponta, enquanto sua outra mão iniciava uma massagem suave e sensual em suas bolas. Inesperadamente o prazer que o futuro pediatra estava sentindo foi multiplicado, leves arranhados lhe eram dados na parte interna de sua coxa, próximo a sua virilha, a boca quente e delicada da bacharel em Literatura sugavam, lambiam, chupavam seus testículos sensualmente, fazendo com que tremeliques estrangeiros dominassem o corpo de Edward, em sua subida tortuosa a tão esperada ejaculação.
O toque quente e úmido da língua de Marie deixou suas bolas e sem nenhum pudor passou a explorar sua virilha, seu períneo. Tony estava tão extasiado que não conseguia dizer nenhuma palavra, apenas brandir urros de satisfação pela a melhor felação que recebeu em toda a sua vida. Partindo da base dos sacos escrotais dele, a loira deslizou sua língua por toda a extensão da pele sensível, passando pela rigidez de sua ereção, seguindo por seu abdômen e peitoral, fazendo com que o membro deslizasse sobre o vão de seus seios, antes de chegar à boca do ruivo e a tomar em um beijo avassalador e urgente, fazendo com que a sua própria língua simulasse o que ela fazia a poucos minutos no sexo dele.
Ele gemeu alto em completo atordoamento. Mas antes que pudesse participar do beijo que ela dava, Isabella afastou seus lábios dos dele, voltando a atacar a rígida ereção que estava dolorosa, ansiosa para ejacular todo o prazer que ela estava lhe proporcionando. Com chupadas rápidas e fervorosas, Edward sentiu a pressão característica em seu baixo ventre e recebendo um olhar abarrotado de lascívia sobre os cílios longos e negros dela, ele deixou o seu orgasmo lhe tomar, expelindo todo o seu gozo na boca feminina que sem protesto o saboreou completamente.
Limpando todo o vestígio do néctar que ele havia lhe presenteado, a loira deu mais uma longa chupada antes de levar seus lábios com o gosto dele, aos lábios dele em um beijo sôfrego e urgente que ambos compartilharam sem nenhum embaraço, sentindo o gosto de seus prazeres misturando-se, envolvendo-se e elevando a aura sexual que já os inundava a borda.
- Você é... – começou completamente arfante Edward, atordoadamente encantado com o que Marie havia lhe feito.
- Shiu. – Isabella o censurou. – Eu preciso tê-lo dentro de mim, agora. – ordenou sensualmente contra os lábios de Tony.
Tão ágil quanto ela havia sido quando inverteu suas posições ele o fez novamente, pairando sobre ela. Seus olhos verdes brilhavam de desejo e admiração por aquela mulher, que acabara de levá-lo as nuvens apenas com a sua boca e língua; os olhos castanhos vibravam em antecipação, completamente tomados pela luxúria que emanava do corpo de sua dona. A ponta da rígida ereção tocou minimamente o clitóris inchado e pulsante da loira, fazendo com que os dois lamuriassem em expectativa.
Compartilhando mais um furioso beijo de preliminar, Tony revestiu o seu suntuoso membro com um preservativo, pairando-se logo após entre as coxas de Marie, pronto para enterrar-se dentro dela e saborear esse prazer que ela estava completamente disposta em dá-lo. Com uma troca de olhares cúmplices e de aceitação, o ruivo deslizou lentamente a sua ereção pela feminilidade da loira, sentindo o calor e a maciez de seu sexo o acolhendo como se tivesse chegado em casa, em seu porto seguro.
Edward ficou inerte quando finalmente estava completamente acolhido pelo calor abrasador de Isabella. Seus olhares diziam o que seus lábios pareciam incapacitados de expressar. Apesar de ele ser enorme, não incomodava a loira, que pela primeira vez se sentia completamente plena, realizada com um parceiro. O ruivo também sentia isso, e como era inapto naquele momento em dizer algo ele a beijou com toda a urgência e desejo que conseguia colocar no ato, começando finalmente a se mover dentro dela.
Seus movimentos eram cadenciados, assim como os gemidos, lamúrias, súplicas e urros que saíam dos lábios de ambos. Tony alternava investidas lentas e profundas, com rápidas e não tão profundas; as unhas de Marie ficavam-se na carne pálida dos ombros dele, os arranhando e apertando-os deliciada com o ato que executavam. As pernas grossas, lisas e douradas dela enroscavam-se com as pernas masculinas, por vezes abraçando-o com elas. Seus movimentos era uma dança incansável, profunda, prazerosa.
Aqueles dois jovens adultos eram encaixes perfeitos, mas ambos eram muito obtusos para perceber essa inesperada coincidência. Levando a acreditar que tamanha intimidade fosse por causa da atração inegável e do alto nível de álcool em seus sangues. Ledo engano.
O futuro pediatra procurando penetrá-la mais, elevou as pernas da bacharel em Literatura aos seus ombros, alavancando assim suas investidas, tornando-as mais profundas e intensas. A loira gemia alto com o prazer que aquele homem lhe dava, nunca havia se sentido tão completa durante o ato sexual, e por conta disto estava disposta a aproveitá-lo ao seu extremo, rebolando minimamente a cada entrada e saída de seu membro em seu sexo quente, pulsante e escorregadio.
Ambos sentiram a feminilidade de Isabella contrair-se aproximando do seu novo ápice, e em um ágil movimento Edward inverteu mais uma vez suas posições para que ela ficasse sobre ele, cavalgando-o em seu ritmo. A loira literalmente pulava sobre a ereção rígida e pulsante do ruivo, fazendo com que ele tocasse lugares que nunca antes foram sequer encostados. Suas pélvis batiam uma contra a outra, ecoando nas paredes de madeira do bangalô, assim como os gemidos e lamúrias. O ar quente de verão inebriava os sentidos de ambos, os suores de seus corpos escorriam e misturavam-se formando um aroma de desejo, que era misturado com o de sexo que tomava todo o lugar.
Os cabelos castanhos claríssimos caíam sobre os ombros de Marie assim como nos de Tony, que ela tentava beijar arduamente, sempre falhando por conta dos gemidos roucos e profundos que dava. As mãos grandes e masculinas apertavam lascivamente os quadris dela, deixando marcas de seus dedos em sua pele dourada, nas vezes que a ajudava em seus movimentos.
- Porra, eu não agüento mais. Vou gozar. – balbuciou o ruivo atordoado com os seus batimentos cardíacos acelerados, sua pulsação descompassada, sua respiração arfante, seus músculos contraídos, e a pressão que crescia, deixando o seu membro mais duro ao entrar e sair da fenda sexual feminina.
- Oh meu Deus! – gritou a loira sentindo seu orgasmo aproximando-se, arrastando todo o seu controle como uma tsunami arrasadora.
Edward intensificou suas investidas, batendo fundo e rápido em Isabella, que gemia altíssimo de prazer, completamente consumida pelo homem que a fodia como um animal. A loira levou seu dedo indicador ao seu clitóris e começou a massageá-lo com agilidade, para aproximar o seu orgasmo também. O ruivo ao ver tal cena, urrou de prazer, invertendo novamente suas posições, ficando sobre ela para penetrá-la no ritmo que desejava, como também ao vê-la se tocando tão intimamente.
- Isso. – apoiou o futuro pediatra juntando seu polegar ao dedo que ela usava na tarefa de massagear o clitóris e assim alcançar o seu prazer máximo. – Goza pra mim, Marie. – exigiu mordiscando o lóbulo de sua orelha enquanto seu membro investia contra ela furiosamente e seu dedo massageava o seu ponto pulsante com fervor.
- Oh Tony... eu... – balbuciou Isabella a Edward, jogando sua cabeça para trás dando um longo e agudo gemido, sentindo as suas paredes apertando-se em torno do membro rígido.
- Porra! – exclamou o médico, ao sentir o aperto sufocante em torno de si, não suportando a pressão e derramando todo o seu gozo dentro dela enquanto ambos tremiam com a chegada violenta do ápice.
As respirações de ambos estavam arfantes e erráticas, o corpo da mulher estava inerte e sem forças, o do homem ainda havia um resquício que ele usava para que seu peso não caísse sobre ela. Os batimentos cardíacos de ambos estavam rápidos e ruidosos, a temperatura alta do verão pela primeira vez era um incômodo. Lentamente Edward retirou o seu membro de dentro de Isabella, ouvindo-a lamuriar com a falta que lhe fazia aquela suntuosidade a preenchendo. Dando um sorriso torto a ela, ele a beijou calmamente em um agradecimento pelo prazer inarrável e inexplicável que havia lhe proporcionado.
- O que você acha de uma banheira? – perguntou Tony sensualmente a Marie, que sorriu com a proposta enlaçando seus dedos entre os cabelos bronzes.
- Soa perfeito. – respondeu com a voz rouca. O ruivo deu-lhe mais um beijo antes de deixar o futon creme e ir em direção ao banheiro do bangalô preparar um aconchegante e refrescante banho de banheira para ambos.
Edward não precisou ir ao quarto chamar Isabella, ela foi ao banheiro minutos depois que ele a deixou, segurando em suas mãos uma garrafa de champanhe e duas taças de cristal. Quando o ruivo a viu ali, com a sua pele dourada, seus cabelos loiros avermelhados, nua, entregue para ele, não conseguiu conter o sorriso satisfeito em seu rosto. Ela era mais que linda, ela era divina, espetacular, e seus instintos animalescos fizeram-no ir até ela, tirar os elementos de vidro e cristal de suas mãos e beijá-la com fervor, a prensando contra o balcão do banheiro. Sua ereção estava voltando a ficar novamente rígida, assim como a feminilidade dela estava outra vez encharcada.
- Você é um perigo. – assentiu Tony, agarrando as coxas de Marie e a segurando em seu colo enquanto seus lábios sedentos um do outro exploravam-se com uma luxúria e desejo inegável.
Tiveram uma quente provocação, mas tendo conhecimento que o corpo de ambos não conseguiria agüentar uma nova rodada por muito tempo, os jovens amantes acomodaram-se na água morna da banheira circular, aproveitando da garrafa de champanhe e da companhia do outro, sem a necessidade de palavras, perguntas ou qualquer coisa que pudesse quebrar a mágica e o encanto do momento.
Completamente esperado fora o segundo round de intenso prazer que compartilharam, desta vez na água morna da banheira. O calor do sol intenso da ilha penetrava pelas janelas e frestas do bangalô. A pele dourada de Isabella brilhava como ouro diante dos raios solares, enquanto a branca de Edward mantinha um brilho multicolorido como um diamante.
Exaustos e satisfeitos com o prazer inigualável que tiveram, Isabella e Edward, ou como haviam se apresentado, Marie e Tony, deitaram-se exaustos sobre o futon creme em um estranho e sensual enlaçamento de pernas e braços, e proximidade de seus corpos nus, adormecendo quase que imediatamente.
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O sol forte do meio da tarde queimava a pele das costas de Isabella, que mesmo exausta não conseguia dormir diante do incômodo calor. Com seus olhos nublados de sono, movimentou-se na cama, constatando que o seu corpo feminino estava embolado com o de um belíssimo espécime masculino que dormia profundamente, nem um pouco incomodado com os raios solares que batiam em seu rosto. Silenciosamente e calmamente, a loira conseguiu desvincular os seus membros sem acordá-lo, e quando estava prestes a sair do futon não só para bloquear os raios de sol, como também vestir-se para deixar aquele bangalô, ela se viu completamente hipnotizada pela beleza sufocante do homem com quem havia compartilhado o melhor sexo de toda a sua vida.
Na noite anterior, quando se conheceram na boate Amnesia, a dançarina de flamenco havia notado que ele era bonito, mas não querendo dar muito crédito ao seu julgamento devido ao seu estado alcoolizado. Contudo, vê-lo em toda a sua glória, relaxado e em paz, ela pode finalmente julgar a beleza mítica, angelical e sedutora que ele emanava.
O cabelo do tom singular e encantador de bronze, bagunçado não só pelo sono ou porque ela havia enterrado seus dedos ali, mas desorganizados de uma maneira natural. A pele pálida e suave, a pequena barba dourada que apontava sobre o seu rosto anguloso, com maxilar forte, queixo quadrado, nariz reto e minimamente comprido, os olhos – mesmo escondidos sobre suas pálpebras suaves – mostravam-se proeminentes sob pequenas bolsas. Longos cílios negros tocavam suas bochechas vermelhas por conta do calor. Seus ombros eram largos e fortes, sua postura esguia e masculina.
Tony, Isabella refletiu, era absurdamente lindo. Mais do que qualquer obra esculpida ou pintada durante o Renascentismo que tanto ela havia visto em museus da França como nos da Itália nos últimos cinco anos. Mesmo profundamente adormecido, ele tinha aquele sorriso incerto em seus lábios voluptuosos, fazendo com que todo o seu corpo arrepiasse somente de recordar-se do que eles haviam feito com ela.
Por mais que estivesse hipnotizada pela beleza de Edward, Marie deixou silenciosamente a cama onde haviam passado a noite, se movimentando silenciosamente pelo cômodo onde fechou as cortinas que estavam com pequenas frestas abertas bloqueando o sol de encostar-se àquela pele clara, e ainda evitando fazer qualquer tipo de barulho vestiu as roupas que usava na noite anterior para deixar aquele hotel e aquela ilha no começo da noite.
Apesar de desejar evitar qualquer ressentimento, ou até mesmo usar o seu primeiro nome, Isabella pegou uma folha de papel perdida sobre uma mesinha e uma caneta prateada que ela supôs pertencer ao ruivo, e agindo totalmente contra seus princípios e ideologias rabiscou um bilhete de agradecimento a Edward pela mágica e inesquecível noite que ele havia lhe proporcionado.
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Tony,
Obrigada pela noite, ela foi inesquecível.
Provavelmente nunca tornaremos a nos ver nessa vida, neste mundo imenso, mas nunca se sabe que peça o destino pode aprontar, pelo menos é o que 'dizem por aí'...
Bom retorno aos EUA.
Beijos,
Marie.
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Fora um bilhete escrito as pressas e sem nenhum sentido, mas com toda a certeza ele iria compreender o que ela quis dizer, constatou Isabella. Ela tinha conhecimento que provavelmente nunca mais veria a face serena e bela de Edward, porém ela não se importava. Ele fora uma doce, uma inesperada e surpreendente surpresa que Ibiza lhe deu para apaziguar seus temores pela ilha da perdição, como ela chamava internamente. E por causa disto manteria como tal: uma incrível e deliciosa lembrança da meia década que viveu naquele país ibérico, onde passou por altos e baixos, tristezas e alegrias.
Dando mais uma olhada no corpo nu e perfeito do futuro pediatra, a dançarina de flamenco, com seus sapatos em mãos, deixou o mais silenciosamente possível o bangalô em Port d'es Torrent e seguiu livre, leve e completamente solta pelas praias paradisíacas do arquipélago em direção a Cala Bassa, onde estava hospedada, para encontrar as suas amigas e deixarem aquele paraíso para explorarem o restante do continente europeu como haviam planejado.
Edward despertou do seu sono restaurador no final da tarde, quando uma brisa suave proveniente do mar Mediterrâneo adentrou o seu quarto levando o aroma da salinidade marinha. Ele sabia que provavelmente Marie não estaria mais ali, mas um fio de esperança residia dentro de si, e ele sequer conseguia compreender o porquê. Contudo, quando se movimentou sobre o futon creme não encontrou vestígio sequer da presença da espirituosa loira espanhola.
Uma lamúria de frustração saiu por seus lábios. Ele gostaria de fazer tantas perguntas para ela, passar mais algumas horas em sua companhia, e até mesmo dizer o seu primeiro nome, mas o momento se fora, e nunca mais poderia tomá-lo novamente. Irado consigo mesmo, Tony levantou-se da cama, e ao caminhar pelo quarto encontrou o bilhete escrito na caligrafia arredondada de Marie, que lhe agradecia pela noite formidável.
O ruivo riu de suas palavras confusas sobre o destino, mas ele tinha que concordar com ela: era completamente improvável que eles tornariam a se encontrar. Um raio não caía duas vezes no mesmo lugar, a não ser que fosse obra do destino.
Destino. Riu-se consigo mesmo ao considerar tal afirmativa. Isso era coisa de romance água com açúcar, filmes hollywoodianos. Destino não existia na vida de pessoas normais. Destino de pessoas como ele e Marie eram traçados por si mesmos, e ambos haviam feito a escolha na noite anterior de ignorá-lo.
Como dizem por aí, nada seria capaz de os colocarem frente a frente novamente. Nada.
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N/A: Ooooi! Depois de vocês lerem tudo isso aqui deve estar pensando: 1) o que significou tudo isso? Eles não irão encontrar-se novamente?; 2) essa menina é louca, mal consegue dar conta das outras fanfics e cria mais outra?; 3) hum... tédio de ler esse capítulo gigantesco. | Sendo breve respondo: 1) isso aqui ainda não acabou, tem mais uns 4 ou 6 capítulos; 2) sim, eu sou louca, tenho problemas, mas não consegui evitar escrever esta 'historinha'; 3) só este primeiro capítulo por causa da lemon/hentai ficou grande, juro. *HUAHUAHUA*
Bom, isso aqui vai ser uma short-fic de uma ideia, como todas as minhas, sem pé ou cabeça. Claro eu poderia não ter escrito, mas tudo estava tão intenso em minha cabeça que não consegui evitar, e eis o que saiu. A escolha por Ibiza não foi mera obra do destino, pois é um lugar que tenho planejado para conhecer em breve. Algumas situações que os dois irão passar no desenrolar desta história, acredito eu, já aconteceu com muitas pessoas, eu inclusive. Então, já imploro, sem julgamentos precipitados antes do final.
Espero do fundo do meu coração que vocês tenham gostado dessa primeira parte que realmente ficou mais longa do que eu esperava, e prometo que nos próximos capítulos tudo será mais curto e objetivo. Quero agradecer a Patti, essa linda, pela ajuda, pela paciência porque convenhamos, eu sou um porre quando encho o saco e eu enchi o dela essa semana inteira com essa fic.
Então, peço, suplico, rogo que vocês leiam e acompanhem o desfecho dessa short-fic e comentem o que acharam, como já disse o feedback de vocês é importantíssimo. Logo, extremamente logo eu venho com a segunda parte, ok?! Obrigada a todos pelo carinho e por sempre estarem comigo nestas desventuras. Amo vocês! Nos vemos em breve por aqui.
Hasta luego, chicas! ;D
Besos,
Carol.
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N/B: Será que apenas aqui que o clima esquentou? De repente subiu um calor, uma sensação de estranha de queima, uma súbita vontade de tirar a roupa e me jogar numa banheira de água gelada... haushuahsuhauhuahs
Mais uma fanfic da Carol que tenho o prazer de betar! E eu toda inocente lendo as idéias por e-mail achando que ela só queria compartilhar haushuahsuhaushas. Obrigada pelo convite. Coisa boa de ser ler assim é praticamente um crime recusar.
Assim como estou amando essa sensual, excitante, voluptuosa, caliente, e por que não louca história, espero que vocês tenham curtido. E quanto a isso eu pouco duvido. Afinal, o que a Carol põe a mão que não agrada?
Leiam, deliciem-se e não esqueçam de pôr os dedinhos no teclado e expor suas opiniões e expectativas!
Obrigada por lerem.
Patti xx
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GOSTOU OU NÃO, DEIXE-ME SABER.
REVIEWS SÃO O COMBUSTÍVEL PARA NOVOS CAPÍTULOS!
